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  • Corpo de homem desaparecido ao tentar atravessar rio é encontrado em Igaci após intensas buscas familiares e testemunho de pescadores.

    Na tarde desta quinta-feira, 3 de outubro, o corpo de Mauro Ferro da Silva, de 47 anos, foi descoberto por pescadores na zona rural de Igaci, uma cidade localizada na Zona da Mata de Alagoas. A ocorrência é trágica, pois Mauro estava desaparecido desde a última terça-feira, 1° de outubro, quando tentou atravessar um rio e foi arrastado pela correnteza forte.

    De acordo com relatos de familiares, Mauro havia saído de casa na manhã de terça-feira, não retornando para seu lar, o que gerou preocupação entre seus parentes. A família, ao perceber a demora, iniciou buscas pelo homem, mas, infelizmente, os esforços se mostraram infrutíferos durante os primeiros dias. Somente na tarde desta quinta-feira, o corpo foi encontrado em uma área já conhecida por pescadores da localidade.

    Cícero, irmão da vítima, compartilhou detalhes sobre a situação e revelou que Mauro enfrentava problemas de saúde que podem ter contribuído para a tragédia. Ele expressou a dor da família ao relatar que “a água estava muito forte e levou ele”. Essa confirmação sobre a força da correnteza ajuda a compreender a dificuldade que Mauro pode ter enfrentado ao tentar atravessar o rio.

    O corpo foi encontrado em estado avançado de decomposição, por isso foi prontamente liberado para sepultamento, que deverá ocorrer ainda na mesma data. A família, em meio ao desespero e à tristeza pela perda, se prepara para dar o último adeus a Mauro, que deixa um vazio em todos que o conheceram.

    O acidente serve como um triste lembrete sobre os perigos que os rios podem apresentar, especialmente em dias de chuvas intensas, quando a força da água pode aumentar significativamente. As autoridades locais e a comunidade de Igaci lamentam a perda e se solidarizam com a família no momento de dor.

  • Justiça Eleitoral anula sentença e reabre investigação sobre fraudes na cota de gênero em eleições, com risco de cassação de mandatos em Igaci.

    Na terça-feira, dia 1, a Justiça Eleitoral da 45ª Zona tomou uma decisão significativa ao anular a sentença que havia arquivado uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE). Essa ação questionava a existência de fraudes relacionadas à cota de gênero nas eleições de 2024. O juiz eleitoral Evaldo da Cunha Machado acolheu parcialmente os embargos de declaração apresentados pela parte que solicitou a investigação, reconhecendo problemas processuais sérios, como a nulidade em decorrência de falhas na intimação da sentença e a ausência de prazo para que as partes apresentassem alegações finais.

    Além desses problemas, a Justiça identificou omissões importantes na avaliação das provas documentais e testemunhais. Essas evidências podem ser cruciais para comprovar a possibilidade de candidaturas femininas fraudulentas, o que levanta preocupações sobre a integridade do processo eleitoral. A nova decisão implica que o processo retornará à sua etapa anterior, permitindo que as partes envolvidas se manifestem novamente, o que significa que a análise do mérito da ação será reavaliada em detalhe.

    Os principais investigados são os vereadores Nary Jane Cristina Cavalcante da Silva e Altair Torres de Lima Pianco, ambos eleitos pelo partido União Brasil. Acusações contra eles indicam que suas candidaturas podem ter sido influenciadas por uma manobra para assegurar o preenchimento artificial da cota mínima de 30% de candidaturas femininas, conforme estipulado pela legislação eleitoral.

    Caso a Justiça reconheça a ocorrência de fraudes relacionadas à cota de gênero, os votos conquistados pelo grupo eleitoral pode ser anulados. Essa eventualidade não apenas resultaria na cassação dos mandatos dos vereadores citados, mas também na redistribuição das vagas dentro da Câmara Municipal.

    A decisão do juiz Machado alinha-se com a postura rigorosa do Tribunal Superior Eleitoral, que tem adotado medidas severas contra tentativas de manipulação da cota de gênero, uma prática frequentemente referida como uso de “candidaturas laranjas”. Com a reabertura do processo e a nova análise das provas, a população acompanha atentamente as próximas etapas dessa investigação, que poderá reconfigurar substancialmente o Legislativo Municipal de Igaci.