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  • Oficina em Maceió promete capacitar empresários em marketing e vendas com ferramentas de inteligência artificial para impulsionar negócios locais em 21 de julho.

    No dia 21 de julho, a Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (FIEA), localizada no bairro do Farol, em Maceió, será palco da “Oficina de Crescimento: Marketing e Vendas + IA”. Este evento, promovido pela Eleve Mais Educação, visa capacitar empresários e gestores da região a aprimorarem suas estratégias de marketing e vendas com o uso da inteligência artificial. Serão oito horas de imersão intensiva, onde os participantes poderão adquirir ferramentas práticas voltadas para o crescimento de seus negócios.

    A oficina abordará diversos temas fundamentais, desde conceitos tradicionais como o funil de vendas e técnicas consultivas, até o que os organizadores chamam de “4 Es do Marketing” — que incluem Entrega, Estudo, Experiência e Exposição — além dos “3 Rs do Crescimento”, que são Retenção, Receita e Recomendações. A proposta é oferecer um aprendizado acessível que permita a aplicação imediata das técnicas discutidas.

    Os participantes terão a oportunidade de aprender a usar a inteligência artificial de maneira prática, auxiliando na geração de dados e na personalização das experiências dos clientes. Uma das grandes promessas do evento é que, ao final da imersão, cada um sairá com um plano de ação individualizado, pronto para ser colocado em prática.

    Alex Geraldo, especialista na intersecção entre vendas e inteligência artificial, enfatiza a necessidade de os negócios se adaptarem à nova tecnologia, enfatizando que ela não deve ser vista como um obstáculo, mas como uma aliada. “A inteligência artificial não é o futuro, é o agora. O nosso objetivo é demonstrar como pode ser aplicada de forma prática, mesmo por aqueles que não possuem um conhecimento técnico profundo”, explica.

    Igor Mêda, que também participará como especialista em marketing, complementa a abordagem, ressaltando a importância de unir estratégia e execução. “Muitas empresas têm boas ideias, mas se perdem na estruturação de ações que integrem sus objetivos de marketing e vendas. Nesta oficina, queremos mostrar que é possível crescer de forma metódica e inteligente, mesmo diante de ciclos desafiadores”, afirma.

    As vagas para o evento são limitadas, e os interessados podem realizar suas inscrições através do link disponibilizado. O investimento para participar da oficina é de R$ 397,00, e o público-alvo abrange empresários, sócios-proprietários, diretores e gestores de pequenas e médias empresas dos setores de indústria, comércio e serviços, tanto B2B quanto B2C.

    Serviço:

    • Evento: Oficina de Crescimento: Marketing e Vendas + IA
    • Data: 21 de julho de 2025
    • Horário/Local: 8h às 17h, na FIEA
    • Público-alvo: Empresários, sócios-proprietários, diretores e gestores de pequenas e médias empresas
    • Investimento: R$ 397,00
    • Apoio: SINDIVEST e FIEA
  • Inteligência Artificial Revolucionando a Publicidade: Criatividade e Tecnologia Caminhando Juntas em Novas Campanhas e Processos Criativos

    A inteligência artificial (IA) já se consolidou como um elemento essencial no cotidiano da publicidade, transcendido a mera promessa ou tendência efêmera e, agora, alterando profundamente o modo como as campanhas publicitárias são idealizadas e desenvolvidas. Seu impacto se reflete não apenas na otimização de processos, mas também na expansão das possibilidades criativas.

    Atualmente, as agências de publicidade têm integrado a IA como uma colaboradora frequente, utilizando-a nas etapas iniciais, como o briefing. Essa tecnologia agiliza a coleta de informações, oferece sugestões e impulsiona o brainstorming, tornando o processo mais eficiente. O que antes era pregado como uma experiência pontual evoluiu para um padrão coletivo, onde as primeiras ideias frequentemente emergem da própria máquina. Isso não só acelera a geração de conceitos, mas também instiga os profissionais a explorar direções criativas que talvez não viessem à tona de forma tão rápida.

    Na fase de execução, a IA aí se destaca ao reconfigurar o design e a identidade visual das campanhas. De imagens a texturas, a tecnologia substitui, com eficácia, bancos de imagens tradicionais, permitindo a criação de cenários completos que dispensam produções extensas. Muitas campanhas já utilizam elementos inteiramente gerados por IA, promovendo visuais impressionantes com economias consideráveis de tempo e recursos financeiros. Algumas marcas têm adaptado essa inovação discretamente, enquanto outras, como a famosa campanha da Kombi feita pela AlmapBBDO, utilizam a IA como um ponto focal.

    Entretanto, a implementação de IA na publicidade traz à tona um debate relevante: a tecnologia, mesmo avançada, não é capaz de substituir o senso crítico e a emoção humana. A habilidade de interpretar e infundir um toque pessoal em ideias que tornam as campanhas verdadeiramente memoráveis ainda é uma tarefa exclusivamente humana. Assim, o papel do publicitário se assemelha ao de um curador, que filtra e adapta propostas geradas pela IA, assegurando que as campanhas mantenham um caráter único e original.

    O crescente uso de IA nesse contexto foi reconhecido em festivais de premiação, onde as agências agora são instadas a declarar se utilizaram essa tecnologia em seus processos criativos. Essa prática visa proporcionar ao júri uma perspectiva mais aprofundada sobre os trabalhos analisados, além de promover uma maior transparência no setor. O festival Cannes Lions, por exemplo, introduziu um campo obrigatório para que as agências indiquem a utilização de IA em suas criações.

    Por outro lado, a ascensão da IA na publicidade levanta preocupações sobre a padronização criativa. Há o risco de que, ao se utilizar modelos e ferramentas semelhantes, as campanhas possam acabar se tornando homogêneas e pouco originais. Além disso, o viés algorítmico, que se baseia em dados pré-existentes, pode reforçar estereótipos e limitar a diversidade no que se refere à criatividade.

    Dessa forma, é imprescindível que os profissionais de marketing operem como curadores da tecnologia, utilizando-a como uma ferramenta para enriquecer a criatividade, e não para restringi-la. No final das contas, a IA não se propõe a substituir a criatividade humana, mas sim a amplificá-la. O equilíbrio entre tecnologia e intuição criativa vai definir as direções futuras da publicidade, e aqueles que conseguirem integrar essas duas esferas têm potencial para desenvolver campanhas ainda mais impactantes e inovadoras.

  • Impostor usa inteligência artificial para se passar por Marco Rubio e contatar autoridades de alto escalão nos EUA, levanta suspeitas de manipulação.

    Impostor Utiliza Inteligência Artificial para Se Passar por Marco Rubio em Tentativa de Manipulação de Autoridades

    Em um incidente alarmante que destaca os perigos crescentes da tecnologia de inteligência artificial, um impostor se passou recentemente pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio. O indivíduo utilizou sofisticadas ferramentas de IA para imitar a voz e o estilo de comunicação de Rubio, contatando autoridades de diversos níveis do governo americano e de outros países.

    De acordo com informações divulgadas, o impostor estabeleceu comunicação com ministros das Relações Exteriores de três nações não identificadas, além de um governador de um estado dos EUA e um membro do Congresso. As mensagens foram enviadas através do aplicativo Signal, uma plataforma amplamente utilizada por funcionários do governo, especialmente durante a administração Trump.

    A criação de uma conta falsa intitulada “Marco.Rubio@state.gov” permitiu ao impostor realizar suas manobras, levando as autoridades a permanecerem perplexas quanto às intenções e à identidade do golpista. Embora os motivos por trás das mensagens permaneçam obscuros, suspeita-se que a ação tenha como objetivo obter acesso a informações sensíveis ou contas de alto nível.

    O Departamento de Estado dos EUA não divulgou detalhes sobre o conteúdo das comunicações ou os alvos específicos do impostor, mas a situação reavivou preocupações sobre a segurança das comunicações governamentais, especialmente em um mundo cada vez mais dominado por tecnologias emergentes. A habilidade do impostor em manipular a comunicação sugere a necessidade urgente de mecanismos mais robustos de verificação de identidade para proteger as interações oficiais.

    A exploração de plataformas digitais neste tipo de fraude não é inédita, mas a utilização de inteligência artificial adiciona uma nova camada de complexidade e perigo. Este episódio reforça a necessidade de um diálogo contínuo sobre segurança cibernética e as implicações éticas e práticas do uso de IA em contextos de alta responsabilidade.

    Por meio desta situação, fica claro que os riscos associados à tecnologia não são meras especulações, mas uma realidade que demanda atenção imediata das autoridades e de toda a sociedade. O caso destaca a crescente necessidade de vigilância e inovação em estratégias de segurança para prevenir que tais abusos se tornem uma prática comum.

  • INTERNACIONAL – Brics aposta em colaboração global e governança da ONU para impulsionar desenvolvimento ético da Inteligência Artificial e minimizar riscos sociais e ambientais.

    Na noite deste domingo, o Brics divulgou uma declaração conjunta que ressalta a importância do desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA) em código aberto, promovendo o compartilhamento global de tecnologias e conhecimentos. Este documento é o primeiro de três planejados para a Cúpula de Líderes, que acontece no Rio de Janeiro, e estabelece diretrizes focadas em um acesso equitativo a essas tecnologias emergentes. Outros dois comunicados, abordando financiamento climático e saúde, estão previstos para serem lançados nesta segunda-feira.

    Essas diretrizes visam unificar as abordagens do grupo em fóruns internacionais, especialmente nas interações com nações mais ricas, que atualmente lideram o avanço tecnológico em IA. Um dos trechos do documento destaca que a cooperação internacional é essencial para garantir que países de baixa e média renda tenham acesso a recursos financeiros e conhecimentos necessários para pesquisa e inovação na área. O Brics enfatiza, portanto, a importância de derrubar barreiras que dificultam o acesso a tecnologias críticas.

    Outro aspecto abordado na declaração é a questão da propriedade intelectual, especialmente em relação aos direitos autorais. O grupo manifestou preocupações sobre o uso de conteúdos não autorizados gerados por meio da tecnologia, destacando a necessidade de um equilíbrio entre direitos de propriedade, transparência e responsabilidade para proteger o interesse público e facilitar a transferência de tecnologia.

    Em consonância com a temática da cúpula, os líderes do Brics defendem que o multilateralismo deve guiar a utilização da IA. O grupo propõe esforços para a criação de uma governança global centrada na Organização das Nações Unidas (ONU), com a intenção de mitigar riscos e garantir um acesso mais inclusivo às novas tecnologias. Isso possibilitaria uma troca mais eficaz de políticas e diálogos sobre IA, além de fomentar a inovação e o crescimento econômico.

    A declaração também destaca a regulação da IA, afirmando que a economia digital deve proteger os direitos e deveres dos Estados, empresas e cidadãos, em conformidade com legislações nacionais e acordos internacionais.

    Além disso, o documento aborda preocupações com os impactos ambientais e sociais do uso da IA. Embora reconheça o potencial da tecnologia para impulsionar produtividade e inovação, o Brics alerta sobre desafios relacionados ao mercado de trabalho, como o deslocamento de empregos e a dignidade dos trabalhadores. A declaração também destaca os riscos associados a vieses algorítmicos, que podem resultar em discriminação e exclusão de grupos vulneráveis.

    A ética na utilização da IA é outro ponto crucial, com menção às ameaças representadas pela manipulação de informações e pela disseminação de conteúdos falsos. O Brics sugere que a educação midiática e a promoção da alfabetização digital sejam centrais nas estratégias para combater a desinformação. Dessa forma, o grupo procura estabelecer um quadro de referência que não apenas promova o avanço tecnológico, mas que também proteja os valores sociais e éticos fundamentais.

  • INTERNACIONAL –

    China Propõe Cooperação entre Membros do Brics para Avançar em Inteligência Artificial e Energia Sustentável

    Especialistas chineses estão enfatizando a importância da colaboração entre os membros do BRICS, um bloco composto por países emergentes, para avançar em áreas cruciais como inteligência artificial (IA) e energia sustentável. A China, que tem feito progressos significativos nessas tecnologias, é vista como um ator-chave nesse processo. A crescente competitividade da China nesse campo foi evidenciada no início deste ano, com o lançamento da IA DeepSeek, uma ferramenta que alcançou um número de acessos superior ao famoso ChatGPT, desenvolvido pela OpenAI, dos Estados Unidos. O objetivo da China é se tornar líder global em IA até 2030, uma meta ambiciosa que sinaliza sua determinação de dominar o setor.

    O professor Xiao Youdan, especialista em estratégias tecnológicas da Academia Chinesa de Ciências, argumenta que a cooperação entre os países do Sul Global é essencial. Ele destaca a necessidade de criar parcerias que incluam transferência de tecnologia e recursos, ressaltando a importância de uma troca de ideias que ajude a integrar as inovações tecnológicas de forma mais ampla. Durante um seminário em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e o Beijing Club for International Dialogue, o professor destacou que os países desenvolvidos, como os Estados Unidos, concentram o controle sobre as ferramentas tecnológicas, o que limita o desenvolvimento potencial dos países em desenvolvimento e acentua a disparidade digital entre nações ricas e pobres.

    Essa desigualdade é uma preocupação compartilhada por Thelela Ngcetane-Vika, pesquisadora na África do Sul, que observou que a exclusão digital é um desafio significativo na região. A falta de infraestrutura tecnológica em áreas isoladas impacta a capacidade de utilizar e desenvolver novas tecnologias, levando a um ciclo de desigualdade que perpetua os desafios socioeconômicos.

    Além da tecnologia, o seminário também abordou a transição para fontes de energia mais limpas entre os países do BRICS. A professora Maria Elena Rodriguez, da PUC-Rio, enfatizou que, embora os países do bloco tenham um papel vital nessa transição, eles partem de realidades muito diferentes. Juntos, eles representam uma significativa parcela do consumo de carbono e produção de petróleo no mundo, com alguns países como a China e a Arábia Saudita ainda altamente dependentes de combustíveis fósseis.

    A transição energética, portanto, deve considerar as especificidades históricas e geopolíticas de cada país-membro, para que os acordos sejam justos e equilibrados. Rodriguez defende uma política de cooperação que não se limite apenas a financiamento, mas que também inclua transferência de conhecimento e tecnologia, evitando a reprodução de desigualdades já existentes.

    No contexto mais amplo do BRICS, que inclui um total de 11 países-membros permanentes e outros parceiros, a conversação sobre como proceder em conjunto é mais necessária do que nunca, principalmente em uma era onde a interdependência global se torna cada vez mais evidente.