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  • Descoberta de antiga cidade no Peru revela comércio próspero há 3.000 anos e conecta Andes à costa do Pacífico. Importância arqueológica fascinante é desvendada.

    Recentemente, uma equipe de arqueólogos fez uma descoberta impressionante no Peru: uma cidade antiga que remonta a mais de 3.000 anos, localizada na província de Huaura, ao norte de Lima. Esta cidade, denominada Peñico, foi revelada ao público após extensas escavações e trabalhos de conservação que duraram oito anos. Os especialistas acreditam que este sítio arqueológico, fundado por volta de 1800 a.C., desempenhava um papel fundamental como um centro urbano de comércio, ligando várias comunidades entre a costa do Oceano Pacífico e o interior da Amazônia e dos Andes.

    Peñico se destaca por sua localização estratégica, situada a 600 metros acima do nível do mar. Seu impacto histórico está atrelado à tradição cultural de Caral, uma das civilizações mais antigas da América do Sul. Na abertura oficial ao público, Ruth Shady, a pesquisadora principal do projeto, enfatizou a importância de Peñico como um hub que conectava comunidades diversas, incluindo populações litorâneas e andinas.

    Até o momento, cerca de 18 estruturas foram identificadas em Peñico, incluindo edifícios públicos e residenciais, que atestam o desenvolvimento urbano sofisticado da época. Essa descoberta não apenas aguça o interesse dos estudiosos, mas também propicia uma rica fonte de conhecimento sobre as dinâmicas sociais e econômicas das civilizações antigas que habitaram a região. O ministério da Cultura do Peru destacou que a cidade pode oferecer novos insights sobre as interações entre as diferentes culturas que habitavam a extensa área andina.

    À medida que mais pesquisas são realizadas, Peñico promete enriquecer nossa compreensão sobre as sociedades passadas e como elas se organizaram em um mundo que, embora distante, apresenta paralelos com as complexidades da vida moderna. Essa nova revelação ergue um véu sobre um período que muitas vezes é ignorado, situando as civilizações pré-colombianas no palco mais amplo da história humana. Os especialistas e visitantes já estão ansiosos para explorar as nuances dessa antiga cidade, que, conforme se observa, foi muito mais do que um simples assentamento; foi um elo vital em uma rede de comércio e cultura que moldou a região.

  • Junho de 2025 é o terceiro mais quente da história; Europa registra temperaturas recordes e oceanos enfrentam calor extremo, intensificando ciclo das mudanças climáticas.

    Em junho de 2025, as temperaturas globais atingiram níveis alarmantes, configurando-se como o terceiro mês de junho mais quente já registrado, atrás apenas dos anos 2023 e 2024, de acordo com análise do serviço europeu de monitoramento climático. A média de temperatura foi de 16,46°C, o que representa um aumento de 0,47°C em comparação à média verificada entre 1991 e 2020 e de 1,30°C em relação ao período pré-industrial, que compreende os anos de 1850 a 1900.

    Este junho foi notável por ser apenas o terceiro mês nos últimos dois anos em que a temperatura média global permaneceu abaixo do limite de 1,5°C em relação à referência pré-industrial. Este limite é um dos principais marcos estabelecidos pelo Acordo de Paris para limitar o aquecimento global. A vice-diretora do Copernicus, Samantha Burgess, alertou para a preocupação crescente com ondas de calor, afirmando que em um mundo em aquecimento, esses fenômenos se tornarão mais frequentes e intensos, impactando grandemente a população da Europa.

    Na Europa Ocidental, esse junho foi o mais quente da história, com uma média de 20,49°C, superando o recorde anterior de 2003. Portugal, em particular, passou por condições extremas, com registros de temperaturas próximas aos 48°C, caracterizando estresse térmico extremo. Entretanto, o mês não foi homogêneo em termos climáticos. Regiões como a Argentina, Chile e partes da Antártida Ocidental enfrentaram ondas de frio intensas, contrastando com o calor que predominava em outras partes do mundo, como América do Norte e Ásia Central.

    O Mar Mediterrâneo também apresentou calma preocupante. A temperatura da superfície do Mediterrâneo Ocidental atingiu 27°C em 30 de junho, um recorde histórico e uma anomalia de 3,7°C em relação à média normal. Esse aumento das temperaturas oceânicas não é mero detalhe; ele contribui para intensificar as ondas de calor em terra, gerando um ciclo de retroalimentação que agrava ainda mais o aquecimento global.

    Os dados climáticos são obtidos através de bilhões de medições coletadas por satélites, estações meteorológicas e outras ferramentas de monitoramento. As conclusões tiradas a partir dos dados de junho reforçam a necessidade urgente de ações concretas para combater as mudanças climáticas e suas consequências devastadoras, que já estão sendo sentidas em diversas partes do globo. O clima que estamos observando traz preocupações para o futuro, exigindo uma mobilização global em busca de soluções efetivas.

  • Brasil e mais quatro países da América Latina ganham isenção de visto para viagens à China por um ano, facilitando turismo e negócios.

    A partir de 1º de junho, brasileiros ganharam uma nova oportunidade para explorar a China, uma vez que o país aboliu a exigência de visto para estadias de até 30 dias. Esta mudança se estende por um ano e também abrange cidadãos de Argentina, Chile, Peru e Uruguai, em uma estratégia do governo chinês voltada para o fortalecimento dos laços com a América Latina.

    A nova política visa facilitar a circulação de turistas e pessoas em viagem de negócios, bem como aqueles que desejam participar de intercâmbios, visitar familiares ou fazer apenas uma conexão em solo chinês. Antes desta alteração, a obtenção de um visto representava um investimento significativo, custando cerca de R$ 475 para os brasileiros. Essa é a primeira vez que a China implementa uma isenção de visto para cidadãos de países latino-americanos e caribenhos, o que representa um marco nas relações diplomáticas e comerciais entre as regiões.

    Com essa iniciativa, o Brasil se junta a um seleto grupo de países que gozam de um acesso facilitado à China, que inclui Japão, Coreia do Sul, Singapura, além de várias nações europeias. Essa abertura é vista como uma maneira de não apenas fomentar o turismo, mas também de estreitar os laços econômicos e culturais entre o Brasil e a China, que já colaboram em diversas áreas, como comércio e investimentos.

    As autoridades veem com otimismo essa nova fase nas relações entre os países, acreditando que a isenção de visto pode gerar um aumento significativo no número de brasileiros visitando a China. Para o setor de turismo, essa movimentação é considerada uma oportunidade ímpar, onde tanto o Brasil quanto a China podem se beneficiar de um intercâmbio mais robusto. A expectativa é que essa ação não apenas promova o turismo, mas também facilite a troca cultural e o entendimento mútuo, essencial para uma convivência harmônica entre as nações.

  • Ex-diretora de presídio em Eunápolis mantinha romance com faccionado e autorizava entrada irregular de itens para criminosos, revela investigação.

    Em um escândalo que balança as estruturas do sistema penitenciário da Bahia, a ex-diretora do presídio de Eunápolis, Joneuma Silva Neres, tem sua imagem manchada por revelações de relações amorosas com Ednaldo Pereira Souza, mais conhecido como Dadá, líder do Primeiro Comando de Eunápolis (PCE). As ligações entre Joneuma e o detento foram confirmadas por depoimentos de prisioneiros que estavam na unidade, onde no dia 12 de dezembro de 2024, 16 detentos conseguiram escapar em um audacioso plano de fuga.

    As investigações em torno da administração do presídio revelaram um cenário alarmante. Joneuma foi acusada de facilitar a entrada de diversos itens proibidos na unidade, como freezers, sanduicheiras e até roupas, que beneficiavam os membros de facções criminosas. Um ex-coordenador do presídio, Wellington Oliveira, que também foi preso sob suspeita de conivência com a ex-diretora, alega que Joneuma permitiu a entrada da esposa de Dadá no local, sem a realização de qualquer tipo de revista ou inspeção, o que levanta preocupações sobre a segurança e a integridade da instituição.

    A situação se agrava ao considerar a extensão da corrupção e o comprometimento das autoridades responsáveis pela manutenção da ordem dentro da prisão. A fuga em massa dos detentos evidencia não só falhas nos protocolos de segurança, mas também uma rede mais complexa de conivência que envolve agentes públicos. As denúncias sobre as regalias concedidas aos presos que pertencem a facções criminosas revelam um panorama em que a lei parece ser desrespeitada, enquanto a ordem pública é colocada em risco.

    A comunidade local e as autoridades estão em alerta, buscando medidas para abordar essa crise, que não só questiona a eficácia do sistema penitenciário como também a moralidade dos que ocupam cargos de confiança com a responsabilidade de garantir a segurança da sociedade. Desdobramentos futuros prometem um acompanhamento rígido das investigações e um exame profundo do sistema de gerenciamento prisional da Bahia.

  • DIREITOS HUMANOS – Encontrado o neto 140 de família desaparecida durante a ditadura argentina, reforçando a luta por justiça das Avós da Praça de Maio.

    Na última segunda-feira, a emblemática organização Avós da Praça de Maio fez um anúncio significativo em Buenos Aires: a descoberta do neto número 140 que havia sido sequestrado durante a cruel ditadura argentina, que dominou o país entre 1976 e 1983. A nova revelação traz à tona não apenas a esperança de muitas famílias, mas também a necessidade de relembrar o legado sombrio daquele período.

    O homem reencontrado nasceu em 17 de abril de 1977, em um dos muitos centros clandestinos que marcaram a repressão na Argentina, especificamente em La Escuelita, localizado na cidade de Bahía Blanca, a aproximadamente 630 quilômetros da capital. Ele é filho de Graciela Alicia Romero e Raúl Eugenio Metz, dois militantes que até hoje permanecem desaparecidos. O reencontro é um marco importante na luta contínua de uma geração que busca justiça e a restauração da dignidade de suas famílias.

    A presidente da organização, Estela de Carlotto, de 94 anos, participou de uma coletiva de imprensa onde enfatizou a importância dessa restituição. Carlotto afirmou que este evento não é apenas uma vitória para os familiares, mas uma validação do esforço de 47 anos por justiça. As Avós destacaram que a sociedade continua a desempenhar um papel vital nessa busca, oferecendo informações e apoio a aqueles que têm dúvidas sobre suas origens.

    A busca por este neto começou assim que os pais do homem, Graciela e Raúl, foram sequestrados. Desde então, a luta por justiça se estendeu por várias gerações, com a complicidade de uma rede de apoio formada por familiares e ativistas. A partir de uma pista anônima, as Avós da Praça de Maio, em parceria com a Comissão Nacional pelo Direito à Identidade (CoNaDI) e a Unidade Especializada para Casos de Apropriação de Crianças durante o Terrorismo de Estado (UFICANTE), deram início a uma investigação que culminou na confirmação da identidade do neto.

    Em abril deste ano, após a coleta de dados e a verificação de informações, o homem foi convidado a realizar um teste de DNA no Banco Nacional de Dados Genéticos (BNDG), que confirmou sua herança familiar. A confirmação do parentesco trouxe uma onda de emoção, evidenciando a agonia e a luta de muitas famílias ainda em busca de seus entes queridos.

    É fundamental lembrar que a ditadura argentina, uma das mais severas da América Latina, perpetuou um regime de terror que resultou no desaparecimento de mais de 30 mil pessoas. Dentre as muitas atrocidades cometidas, se destaca a prática de sequestrar os filhos de militanes, que eram frequentemente adotados ilegalmente por famílias de militares. A Avós da Praça de Maio estima que ainda existam cerca de 300 casos não resolvidos de crianças sequestradas. Esses movimentos de mães e avós são testemunhos vivos da luta por verdade e justiça, eternamente comprometidos em assegurar que as memórias das vítimas não sejam esquecidas.

  • SENADO FEDERAL – Comissão do Senado celebra 200 anos da Confederação do Equador e destaca pesquisas sobre a Revolução Pernambucana contra D. Pedro I.

    Na última segunda-feira, dia 7, uma sessão especial em comemoração aos 200 anos da Confederação do Equador trouxe à tona o significativo movimento revolucionário que teve início em Pernambuco, em 1824. O evento teve como foco a luta contra o autoritarismo do imperador D. Pedro I, um episódio fundamental da história brasileira que ainda ressoa na atualidade.

    A cerimônia, promovida por uma Comissão do Senado dedicada a celebrar o bicentenário, destacou a relevância de pesquisas que ampliam a compreensão histórica do Movimento da Confederação. Esses novos estudos vão além da historiografia tradicional, dando espaço a vozes e narrativas que muitas vezes foram marginalizadas. Uma das principais falas da sessão foi da presidente da comissão, a senadora Teresa Leitão, que ressaltou a importância de revisitar essa página da história para que a sociedade possa refletir sobre os conflitos e as conquistas do passado.

    Durante o evento, a senadora anunciou que em breve será lançado um site que servirá como repositório para todo o material coletado e produzido pela Comissão. Essa plataforma digital pretende tornar acessível ao público geral informações, documentos e estudos sobre a Confederação do Equador, favorecendo um debate mais aprofundado sobre o tema. A criação desse repositório é uma iniciativa que certamente contribuirá para a formação de uma memória coletiva mais rica e diversificada.

    Além disso, o que se destacou na sessão foi o reconhecimento da importância de eventos históricos como a Confederação do Equador para a construção da identidade nacional. Numa época em que o debate sobre democracia e autoritarismo é extremamente pertinente, resgatar a luta dos cidadãos de Pernambuco é fundamental para inspirar as futuras gerações. O movimento da Confederação não só representou uma resistência ao governo central, mas também foi um marco na busca por direitos e liberdades que ainda hoje são discutidos e reivindicados.

    Diante do contexto atual, a celebração dos 200 anos do episódio reveste-se de um significado ainda mais profundo, uma vez que relembra a importância da luta pela democracia e pela valorização da história e da cultura local.

  • Tragédia Aérea: Como um Erro Militar dos EUA Abateu Voo Irani e Agravou Relações Bilaterais em 1988

    Em um dos episódios mais trágicos da história recente do Irã, a derrubada do voo Iran Air 655 por um navio de guerra dos Estados Unidos, em julho de 1988, destaca-se como um evento que impactou profundamente as relações entre as duas nações. Naquela fatídica manhã, 290 pessoas, incluindo 254 iranianos e 65 crianças, perderam suas vidas em decorrência de uma série de erros culminantes em um ataque militar equivocado.

    Desde então, o Irã rememora essa tragédia anualmente, com familiares das vítimas se reunindo no mar para jogar flores em homenagem aos que partiram. O luto permeia a memória coletiva irânica, um símbolo da dor infligida por um incidente que poderia ter sido evitado. O Irã ainda busca justiça, tendo levado o caso ao Tribunal de Haia e recebido uma compensação de US$ 61,8 milhões em 1996, embora os Estados Unidos nunca tenham se desculpado publicamente.

    O incidente ocorreu em meio à Guerra Irã-Iraque, um conflito marcado por tensões intensas e a luta pelo controle das rotas marítimas no Golfo Pérsico. O cruzador USS Vincennes, que estava em patrulha na região, estava disposto a responder a qualquer ameaça percebida. Sob o comando do capitão William Rogers, o Vincennes recebeu ordens para investigar movimentações suspeitas de barcos pertencentes à Guarda Revolucionária Iraniana. No entanto, um helicóptero enviado para verificar a situação reportou um ataque, levando o comandante a assumir que o navio estava sob fogo inimigo.

    As regras de engajamento, alteradas após o ataque ao USS Stark em 1987, permitiram que o Vincennes realizasse um contra-ataque mesmo sem ter sofrido um ataque direto. A confusão e a falta de informações precisas resultaram na decisão de disparar mísseis contra o Airbus A300, que estava em voo civil, confundido com uma ameaça militar.

    A repercussão do episódio vai muito além das fronteiras do Irã, refletindo a complexidade das relações internacionais, a fragilidade das operações militares sob tensão e as consequências irreparáveis de um erro humano. Quase 40 anos depois, o luto persiste, e o incidente permanece um marco das relações entre os Estados Unidos e o Irã, simbolizando os riscos envolvidos em conflitos armados e o impacto devastador que decisões erradas podem ter sobre vidas inocentes.

  • Descoberta Histórica: Agulhas de Acupuntura de Aço com Mais de 2.000 Anos São Encontradas na China

    Arqueólogos na China realizaram uma descoberta histórica ao encontrarem as agulhas de acupuntura de aço mais antigas já registradas, datadas de mais de 2.000 anos. Esses artefatos foram desenterrados durante escavações no túmulo do Marquês de Haihun, localizado na província de Jiangxi. A importância dessa descoberta não reside apenas na sua antiguidade, mas também no que ela implica sobre o desenvolvimento da medicina tradicional chinesa durante a Dinastia Han Ocidental.

    As agulhas de acupuntura foram encontradas cuidadosamente guardadas em um tubo de jade, dentro de uma caixa lacada dourada, próximo aos restos mortais de Liu He, um antigo imperador chinês. Apesar da corrosão que afetou os artefatos ao longo dos séculos, cinco fragmentos foram recuperados e analisados por especialistas. Os estudos revelaram que esses instrumentos médicos eram feitos de aço, produzido através de um avançado processo metalúrgico chamado “fritura”. Esse método envolvia aquecer o ferro a altas temperaturas e adicionar oxigênio de forma controlada, o que, por sua vez, remove impurezas e aumenta o teor de carbono, resultando em aço de alta qualidade.

    Uma etiqueta de madeira encontrada junto às agulhas, inscrita com os caracteres “Nove Agulhas Completas”, fornece evidências adicionais de que esses instrumentos eram utilizados para fins médicos. Essa inscrição estabelece um vínculo direto com textos clássicos da medicina chinesa que descrevem nove tipos diferentes de agulhas empregadas na acupuntura, refletindo um conhecimento consolidado e uma prática médica já bem estabelecida na época.

    A utilização do aço, ao contrário de outros metais como ferro, ouro ou prata, permitiu a confecção de agulhas finas e resistentes, semelhantes às que são empregadas na acupuntura moderna. Isso também minimizou os riscos de infecções, mostrando que os médicos da Dinastia Han já possuíam um entendimento profundo tanto da metalurgia quanto da saúde.

    O túmulo do Marquês de Haihun, descoberto em 2011, é considerado um dos mais significativos sítios arqueológicos da China. Até o momento, mais de 10.000 artefatos foram recuperados do local, incluindo moedas, textos em bambu, armas e até armaduras raras, todos evidenciando a riqueza cultural e científica da época. Essa nova descoberta não apenas realça a importância da acupuntura na medicina tradicional chinesa, mas também reafirma o papel crucial da Dinastia Han no desenvolvimento do conhecimento médico e tecnológico ao longo da história. A conexão entre avanços metalúrgicos e práticas médicas já era uma realidade, preparando o caminho para o que viria a ser uma das tradições de cura mais duradouras do mundo.

  • Golpe do Bilhão: O Maior Ataque Cibernético do Setor Financeiro Brasileiro Expõe Vulnerabilidades e Alerta Usuários sobre Segurança Digital.

    Na semana passada, o Brasil se viu novamente no epicentro de um grave ataque cibernético que afetou diversas instituições financeiras, impactando diretamente a operação do sistema de pagamentos instantâneos, o Pix. Este recente incidente destaca-se como um dos maiores golpes financeiros já registrados no país, evidenciando falhas significativas na segurança do setor bancário.

    Os ataques cibernéticos são uma preocupação crescente em um mundo cada vez mais digital. Essa situação revela a vulnerabilidade de grandes instituições que investem milhões em sistemas de segurança. Quando até mesmo essas organizações são alvos de fraudes, fica claro o desafio enfrentado pelo cidadão comum, que muitas vezes não possui os mesmos recursos para proteção digital. O que se questiona agora é até que ponto nossos dados e finanças estão seguros em meio a esse panorama preocupante.

    O modus operandi dos atacantes foi sofisticado. Usando técnicas de engenharia social e credenciais vazadas, os criminosos conseguiram acessar os sistemas de forma furtiva. De acordo com relatos, o ataque se deu na forma de suborno a um funcionário que, involuntariamente, tornou-se um “insider”, facilitando o acesso aos sistemas com informações privilegiadas. Através desse método, os criminosos conseguiram elevar seus privilégios no sistema e realizar transações que resultaram em perdas milionárias.

    Em resposta a esse golpe, as instituições financeiras acionaram seus protocolos de segurança, o que resultou na temporária indisponibilidade de alguns serviços para proteger dados e sistemas. Essa ação, embora massiva e talvez incômoda para os usuários, foi crucial, pois evitou danos ainda maiores. A rápida comunicação entre as instituições envolvidas também foi um ponto positivo, mostrando um nível de maturidade na gestão de crises.

    Porém, a situação levanta importantes questões sobre a responsabilidade das instituições financeiras e a necessidade de uma maior transparência, especialmente por parte do Banco Central, que deve liderar esforços para atualizar políticas e estratégias de segurança. A colaboração mútua também é essencial para mitigar os danos e aprender com as falhas.

    Para o cidadão, a conscientização sobre segurança digital é vital. Os ataques de engenharia social continuam a ser a principal ameaça e adotar boas práticas de segurança é crucial para proteger dados pessoais. Medidas simples, como manter sistemas atualizados e estar atento a comunicações suspeitas, podem fazer toda a diferença.

    Diante dessa realidade, é evidente que a segurança cibernética não é apenas uma responsabilidade das entidades financeiras, mas um esforço coletivo que envolve tecnologia, processos e uma cultura de segurança em todas as esferas da sociedade. O futuro exige vigilância constante e aprendizado contínuo para evitar que situações como essa se repitam. A proteção do nosso dinheiro e dados depende de cada um de nós.

  • Arqueólogos Descobrem Poço Romano de Vime com Estrutura Intacta e Possíveis Relíquias no Reino Unido

    Recentes escavações realizadas pela Oxford Archaeology no Reino Unido revelaram um intrigante poço romano, cuja estrutura é feita de vime e apresenta o que parecem ser os restos de uma escada. Esta descoberta ocorre em um grande assentamento agrário romano, onde vários poços têm sido encontrados, mas este se destaca pela notável preservação.

    Os arqueólogos explicam que o poço foi construído por meio de uma perfuração até a linha de água, seguida da montagem de uma estrutura de vime, formando uma espécie de grande cesta sem fundo. Este método de construção não apenas é interessante do ponto de vista arquitetônico, mas também exemplifica técnicas antigas que eram utilizadas para a criação de poços naquela época.

    O vime, ideal para o ambiente úmido do poço, foi complementado com grandes pedaços de madeira, que os especialistas acreditam serem resíduos de construção. Esse preenchimento entre o vime e a parede do poço preservou os materiais orgânicos, o que é crucial para a pesquisa arqueológica, pois as condições anaeróbias do ambiente encharcado desempenham um papel fundamental na conservação de artefatos antigos.

    Atualmente, a escavação continua e os arqueólogos têm esperanças de descobrir diversos itens valiosos no fundo do poço. Histórias de objetos enterrados, que podem ir desde artefatos cerâmicos até restos orgânicos e, em casos mais sombrios, vestígios de tragédias, como vítimas de crimes, costumam surgir de escavações desse tipo. O que está escondido no fundo ainda é um mistério a ser desvendado, mas a expectativa em torno das descobertas é alta.

    Este tipo de achado não apenas enriquece nosso entendimento sobre a vida cotidiana durante o Império Romano, mas também ressalta a importância das técnicas de preservação e escavação na arqueologia moderna. À medida que os cientistas e historiadores se aprofundam na análise dos achados, a janela para o passado continua a se expandir, revelando histórias que moldaram a sociedade em que vivemos hoje.