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  • Greve de Controladores Aéreo na França Causa Atrasos e Cancelamentos de Voos em Meio ao Verão Europeu; 1.500 Voo Interrompidos e 300 mil Passageiros Afetados.

    O verão europeu, uma estação caracterizada por seu agito e movimento intenso, acabou de começar e já enfrenta um cenário desafiador. Com as férias escolares em pleno andamento, muitas famílias francesas e turistas de diversas nacionalidades, incluindo brasileiros, visitam a região em busca de descanso e diversão. No entanto, a expectativa de um merecido lazer se transformou em um verdadeiro pesadelo para muitos viajantes.

    Logo na primeira semana do recesso, os turistas se depararam com um significativo contratempo: a combinação de temperaturas escaldantes e a paralisação de voos, causada por uma greve de controladores de tráfego aéreo na França. Essa mobilização, que já chega ao seu segundo dia, vem gerando transtornos em grande escala. Os aeroportos de Paris, como o Charles de Gaulle, enfrentam uma drástica diminuição nas operações.

    A Direção Geral da Aviação Civil (DGAC) alertou as companhias aéreas sobre a necessidade de cancelar aproximadamente 40% dos voos programados, em resposta à greve que, segundo os controladores, é motivada pela escassez de profissionais qualificados e a inadequação de equipamentos utilizados nas operações diárias. Em declarações ao público, o ministro dos Transportes francês, Philippe Tabarot, expressou sua indignação, considerando a atitude dos controladores “inaceitável” e uma tentativa de causar o maior desconforto possível aos passageiros.

    As consequências dessa paralisação foram evidentes logo no primeiro dia do protesto, onde mais de 1.500 voos foram cancelados, afetando cerca de 300 mil passageiros. Esse caos logístico interrompeu os planos de viagem de turistas e moradores, complicando ainda mais a situação em um período já marcado por um fluxo intenso de viajantes.

    À medida que a greve persiste, fica claro que o setor aéreo francês enfrentará desafios significativos nos próximos dias, colocando à prova a paciência e a resiliência de muitos que esperavam momentos de lazer sob o sol europeu. A preocupação com a escalabilidade de serviços essenciais como o transporte aéreo continua a ser um tema central, especialmente em épocas de alta demanda.

  • Greve na Educação em Alagoas: Professores exigem reajuste salarial de 10% após proposta de 4,83% do governo ser considerada insuficiente. Mobilização ganha força.

    Greve da Educação em Alagoas: Professores Demandam Reajuste Maior em meio a Insatisfação

    Na última terça-feira, 1º de outubro, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal) comunicou que a rede estadual de ensino entrou em greve. A decisão foi tomada após o recesso escolar e surge da insatisfação generalizada entre os profissionais da educação com a proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo do estado. O aumento de 4,83% foi considerado insuficiente pela categoria, que reivindica um percentual de 10%.

    Izael Ribeiro, presidente do Sinteal, criticou a postura irredutível do governo de Paulo Dantas durante as negociações. Segundo ele, existem recursos destinados à educação que poderiam possibilitar um reajuste maior do que o proposto. “Sabemos que existem recursos na Educação que possibilitam um salto maior nesse percentual”, afirmou Ribeiro, enfatizando a necessidade de um investimento mais significativo no setor.

    A mobilização dos trabalhadores da educação começou na semana anterior e culminou em um ato de protesto na Praça do Centenário, em Maceió. O evento, que ocorreu às 9h desta segunda-feira, atraiu a atenção de diversos segmentos da sociedade, evidenciando a luta dos educadores por condições de trabalho e remuneração mais dignas.

    Ribeiro acrescentou que a luta deste ano se concentra na busca por um reajuste de 10%, além de garantir que os pontos acordados em campanhas anteriores sejam cumpridos. “Temos mantido a cobrança constante com a Seduc, pressionando pelo cumprimento dos acordos que ainda não foram honrados pelo Estado”, ressaltou o líder sindical, ressaltando que, apesar das vitórias passadas advindas da mobilização, ainda resta muito a ser conquistado.

    A questão salarial é uma das principais preocupações da categoria, especialmente em relação ao piso salarial dos profissionais de nível superior, que tem cometido um achatamento nas carreiras. O Sinteal está determinado a levar a demanda de 10% para os debates da data-base, em maio, onde as reivindicações serão apresentadas novamente, buscando assegurar uma valorização adequada aos educadores alagoanos.