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  • Motorista de aplicativo é sequestrada e estuprada, mas consegue escapar e denunciar agressor em São José do Rio Preto. Segurança encontra suspeito horas depois.

    Na madrugada do último sábado, uma mulher de 34 anos, motorista de aplicativo, passou por uma experiência traumática ao ser sequestrada e estuprada em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. O crime foi perpetuado por um falso passageiro, que se disfarçou de cliente ao solicitar uma corrida.

    De acordo com informações da vítima, ela estava em atividade profissional quando recebeu uma chamada para a região do bairro da Lealdade. Ao chegar ao local, um homem entrou no veículo e se apresentou como o passageiro que tinha feito a solicitação. Durante a corrida, o agressor logo demonstrou suas intenções violentas. Ele a ameaçou, colocando um objeto na cintura da motorista e dizendo que poderia matá-la, forçando-a a ir para uma estrada de terra. Durante aproximadamente três horas, a mulher foi mantida sob ameaças e foi violentada sexualmente no banco de trás do carro.

    A situação drástica teve uma reviravolta quando a vítima conseguiu persuadir o criminoso a parar em um bar e, subsequentemente, em um posto de combustível. Esse foi o momento crucial para sua fuga. Enquanto ele abastecia o carro, a mulher conseguiu sair do veículo e pedir ajuda ao frentista do local. O homem, percebendo a ação dela, também abandonou o automóvel e fugiu.

    Após conseguir se libertar, a vítima se dirigiu à delegacia, onde registrou o boletim de ocorrência. Apesar de o agressor ter escapado no momento da fuga, as autoridades não demoraram a agir. A delegada da Delegacia de Defesa da Mulher solicitou a prisão preventiva do autor, um pedido que foi rapidamente deferido pelo Plantão Judiciário. Com o auxílio das imagens das câmeras de segurança do posto e da Polícia Militar, o suspeito foi localizado e preso horas após o crime. O delegado seccional de Rio Preto, Everson Contelli, destacou que a ação da polícia foi rápida, com o mandado de prisão sendo emitido e disseminado rapidamente entre as forças de segurança.

    Esse caso revela a vulnerabilidade enfrentada por motoristas de aplicativo e ressalta a urgença de medidas de segurança para garantir a proteção desses profissionais que atendem à demanda de transporte urbano.

  • ALAGOAS – Polícia Investiga Morte de Jovem no Clima Bom; Suspeitos Escapam e Carro é Localizado

    A Polícia Civil de Alagoas está investigando o brutal assassinato de uma jovem de 21 anos, identificada como Raniely Santos de Moura, mais conhecida como “Pérola”. O crime ocorreu na última quinta-feira (10), no Conjunto Rosane Collor, localizado no bairro Clima Bom, em Maceió.

    As investigações estão sob a responsabilidade da Unidade de Atendimento de Local de Crime 1, liderada pelo delegado Daniel Aquino, e contam com o apoio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo informações preliminares, Raniely foi abordada por dois homens em um Chevrolet Ônix branco enquanto se encontrava na Travessa Nascente. Um dos suspeitos saiu do veículo e efetuou os disparos, enquanto o outro, que conduzia o veículo, permaneceu no carro para a fuga.

    Raniely tentou buscar refúgio na casa de uma amiga, onde havia passado a noite após um desentendimento familiar, mas infelizmente foi alvejada antes de conseguir se proteger. Testemunhas relataram que a jovem não possuía laços de parentesco com as pessoas na casa, embora fosse conhecida por frequentar o bairro em ocasiões sociais.

    A perícia no local revelou a presença de três projéteis e um estojo de munição calibre 9mm, confirmando perfurações na região torácica da vítima, compatíveis com a mesma munição. O carro utilizado no crime foi posteriormente encontrado abandonado nas proximidades do bairro, e já está sob custódia da DHPP, na esperança de avançar nas investigações e capturar os responsáveis por esse ato violento. A comunidade local está em alerta e aguardando por respostas sobre esse trágico incidente que abalou a região.

  • Ex-diretora de presídio em Eunápolis mantinha romance com faccionado e autorizava entrada irregular de itens para criminosos, revela investigação.

    Em um escândalo que balança as estruturas do sistema penitenciário da Bahia, a ex-diretora do presídio de Eunápolis, Joneuma Silva Neres, tem sua imagem manchada por revelações de relações amorosas com Ednaldo Pereira Souza, mais conhecido como Dadá, líder do Primeiro Comando de Eunápolis (PCE). As ligações entre Joneuma e o detento foram confirmadas por depoimentos de prisioneiros que estavam na unidade, onde no dia 12 de dezembro de 2024, 16 detentos conseguiram escapar em um audacioso plano de fuga.

    As investigações em torno da administração do presídio revelaram um cenário alarmante. Joneuma foi acusada de facilitar a entrada de diversos itens proibidos na unidade, como freezers, sanduicheiras e até roupas, que beneficiavam os membros de facções criminosas. Um ex-coordenador do presídio, Wellington Oliveira, que também foi preso sob suspeita de conivência com a ex-diretora, alega que Joneuma permitiu a entrada da esposa de Dadá no local, sem a realização de qualquer tipo de revista ou inspeção, o que levanta preocupações sobre a segurança e a integridade da instituição.

    A situação se agrava ao considerar a extensão da corrupção e o comprometimento das autoridades responsáveis pela manutenção da ordem dentro da prisão. A fuga em massa dos detentos evidencia não só falhas nos protocolos de segurança, mas também uma rede mais complexa de conivência que envolve agentes públicos. As denúncias sobre as regalias concedidas aos presos que pertencem a facções criminosas revelam um panorama em que a lei parece ser desrespeitada, enquanto a ordem pública é colocada em risco.

    A comunidade local e as autoridades estão em alerta, buscando medidas para abordar essa crise, que não só questiona a eficácia do sistema penitenciário como também a moralidade dos que ocupam cargos de confiança com a responsabilidade de garantir a segurança da sociedade. Desdobramentos futuros prometem um acompanhamento rígido das investigações e um exame profundo do sistema de gerenciamento prisional da Bahia.

  • Bandidos armados baleiam homem e atropelam motociclista durante fuga em Maceió; vítimas seguem hospitalizadas enquanto polícia intensifica buscas pelas dupla criminosa.

    Na manhã desta sexta-feira (4), um violento incidente abalou a tranquilidade do bairro Poço, em Maceió, quando dois indivíduos armados realizaram um ataque a um homem, disparando múltiplos tiros antes de fugir em alta velocidade. A ocorrência se desenrolou na Rua 26 de Abril, onde as ações dos criminosos tomaram um rumo ainda mais trágico ao atingirem um motociclista em um cruzamento movimentado da região. A vítima foi arrastada por vários metros, gerando alarde entre os moradores.

    Após o atropelamento, os suspeitos abandonaram o veículo que utilizavam e, em um ato desesperado, renderam uma motorista que passava pelo local, levando seu Ford Ka prata. Em seguida, os criminosos se evadiram em direção ao SENAI, deixando um rastro de destruição e medo na comunidade.

    O motociclista envolvido na colisão sofreu ferimentos graves, e sua situação clínica é um ponto de séria preocupação para os serviços de emergência que rapidamente chegaram ao local. As autoridades locais, cientes do clima de insegurança que eventos como este promovem, mobilizaram as equipes da Força Tática do 1° Batalhão e do Batalhão de Choque, que iniciaram uma operação imediata em busca dos suspeitos.

    Além disso, agentes do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte (DMTT) foram acionados para controlar a movimentação de veículos na área, garantindo a fluidez do tráfego e evitando novos acidentes enquanto as investigações prosseguem. Este episódio ressalta a necessidade urgente de medidas eficazes de segurança pública, já que a sensação de impunidade entre os criminosos parece crescer diante de acontecimentos cada vez mais frequentes e audaciosos nas ruas da capital alagoana.

    O clima de apreensão persiste na vizinhança, que se vê em alerta diante da escalada de violência, clamando por intervenções mais incisivas das autoridades para proteger a população e restaurar a sensação de segurança nas comunidades afetadas.