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  • MACEIÓ – Moradores de Maceió Participam Ativamente na Construção do Plano Plurianual 2026-2029

    A capital alagoana tem sido palco de intensos debates e participação popular na formulação do Plano Plurianual (PPA) para 2026/2029. A Secretaria Municipal de Fazenda de Maceió promoveu audiências públicas nas últimas semanas para engajar moradores de diversas regiões na definição das prioridades de investimento para os próximos quatro anos. Bairros como Ouro Preto, Canaã, Farol, Gruta, entre outros, foram contemplados nessas discussões que reuniram lideranças comunitárias, associações de bairros, população e técnicos do Município.

    Durante as audiências, que atenderam às regiões administrativas 3 e 4, os moradores tiveram a oportunidade de expressar suas preocupações e sugerir políticas públicas prioritárias. A participação ativa da comunidade tem sido um dos pilares do processo, como demonstrado por Maria Glória da Conceição, moradora do Canaã, que destacou a importância de melhorias no setor de saúde e no transporte estudantil gratuito, uma iniciativa vital para sua regularidade nas aulas do Educação de Jovens e Adultos (EJA).

    José Isaac, residente em Rio Novo, também participou pela primeira vez e enfatizou a relevância do diálogo entre o poder público e a comunidade. Ele propôs melhorias na infraestrutura, como a revitalização das vias e a manutenção dos espaços urbanos.

    Os encontros não são apenas um canal para ouvir a população, mas também uma forma de esclarecer dúvidas sobre a viabilidade das ações propostas. Servidores municipais, como Claudiane Oliveira, destacam a qualidade das contribuições locais, que proporcionam um entendimento mais claro das necessidades urgentes de cada área.

    Além das audiências, os moradores podem contribuir através do site Participa Maceió, ampliando suas sugestões online sobre quais ações são essenciais para suas regiões. José Antônio, morador de Petrópolis, frisou a importância da participação contínua nos conselhos municipais, destacando questões de mobilidade e acessibilidade.

    A versão final do PPA será consolidada pela Secretaria Municipal de Fazenda e enviada à Câmara Municipal até 30 de setembro, após avaliar a viabilidade das propostas segundo prazos e valores estipulados. A iniciativa reafirma o compromisso de Maceió em integrar a comunidade nas decisões de planejamento urbano.

  • MACEIÓ – Encontro em Maceió fortalece cooperação fiscal entre secretarias de Fazenda de Maceió e Natal

    Na tarde de sexta-feira, dia 11, a Secretaria Municipal de Fazenda de Maceió foi palco de um encontro significativo entre os responsáveis pelas finanças de duas capitais nordestinas. João Felipe Borges, secretário de Fazenda de Maceió, recebeu Marcelo Augusto Oliveira, secretário de Finanças de Natal, Rio Grande do Norte. A reunião ocorreu na sede da Fazenda Municipal, situada no Centro de Maceió, e marcou um importante momento de cooperação técnica entre as cidades.

    A visita teve como principal objetivo promover a troca de experiências e conhecimentos no âmbito da gestão fiscal. Ambos os secretários discutiram os avanços e as estratégias implementadas nos últimos anos, buscando otimizar a administração financeira de suas respectivas prefeituras. Essa interação reflete um desejo contínuo de aprimoramento na eficiência dos serviços públicos oferecidos aos cidadãos.

    O encontro não se restringiu apenas aos dois secretários. Estiveram presentes também membros importantes da administração de Maceió. Fabricio Fernandes, subsecretário do Tesouro Municipal, Bruno Áreas, subsecretário de Desenvolvimento Econômico, e Alexandre Lopes, subsecretário da Receita Municipal, contribuíram para enriquecer o diálogo com suas perspectivas e experiências.

    Esse tipo de intercâmbio é essencial para fortalecer a gestão fiscal das capitais, permitindo que boas práticas sejam compartilhadas e adaptadas às realidades locais. A iniciativa demonstra um comprometimento coletivo em aprimorar a gestão financeira pública, sempre em busca de soluções inovadoras e eficazes que beneficiem a população.

  • Ministério da Fazenda e Câmara adiariam reforma do Imposto de Renda devido a clima tenso entre governo e Congresso, visando ambiente político mais favorável.

    O Ministério da Fazenda e a presidência da Câmara dos Deputados, liderada por Arthur Lira, chegaram a um entendimento que resultou no adiamento da apresentação do relatório referente à reforma do Imposto de Renda. A decisão foi tomada após uma série de conversas discretas entre Lira e representantes do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Durante essas negociações, ficou evidente que o cenário político atual não favorecia a continuidade dos debates sobre essa temática tão relevante.

    O principal elemento que levou a essa decisão foi a crescente tensão entre o governo federal e o Congresso Nacional, uma situação que se agravou nas últimas semanas. Parlamentares têm expressado descontentamento em relação à maneira como o Executivo tem conduzido suas pautas, especialmente após a recente rejeição de um decreto que modificava as regras do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Essa deterioração nas relações institucionais tem gerado uma resistência significativa a qualquer proposta de reestruturação tributária em curto prazo.

    Além desse embate institucional, a dinâmica da agenda política em Brasília está bastante reduzida. Uma parcela substancial dos parlamentares e membros do Judiciário se encontra em Lisboa para participar de um evento jurídico promovido pelo Instituto do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. A ausência de líderes políticos e o consequente esvaziamento das atividades legislativas também ajudaram a moldar a escolha de Lira e Haddad por postergar a discussão sobre a reforma.

    Arthur Lira, que também desempenha a função de relator da proposta de reforma do Imposto de Renda, afirmou que planeja retomar a análise do texto assim que houver um consenso e um ambiente político mais propício para prosseguir com a tramitação da proposta. Essa estratégia visa garantir que a discussão ocorra em um momento em que as possibilidades de aprovação sejam mais concretas, evitando desgastes adicionais nas relações entre os poderes. A expectativa é que, com o retorno de lideranças e a estabilização do ambiente político, a matéria possa voltar à pauta com mais chances de sucesso.