Tag: fala

  • Seguradora se Pronuncia Sobre Divisão de Valores Após Tragédia com Marília Mendonça e Causa Polêmica Entre Famílias de Vítimas

    A recente tragédia aérea que resultou na morte da famosa cantora Marília Mendonça e de outras quatro pessoas em novembro de 2021 continua a ser assunto de controvérsias, especialmente em relação à divisão do seguro do acidente. A seguradora responsável, MAPFRE, divulgou uma nota reafirmando que o acordo realizado entre as famílias envolvidas foi fruto de um entendimento mútuo, baseado em critérios técnicos e homologado judicialmente.

    A nota, enviada na última terça-feira, destacou que a MAPFRE cumpriu integralmente com o acordado, embora a divisão dos valores tenha suscitado descontentamento entre os familiares das demais vítimas. Reports indicam que cerca de metade do montante foi destinado à família de Marília, o que provocou críticas, especialmente após os pronunciamentos de alguns parentes de outros envolvidos na tragédia.

    Dona Ruth, mãe de Marília, se manifestou sobre a questão em uma entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo. Ela esclareceu que não teve contato com os familiares das outras vítimas e que a decisão sobre a divisão se deu a partir de uma avaliação judicial que atribuiu à família da cantora a maior parte dos valores. “Foi uma decisão do juiz”, afirmou ela, destacando que não fez acordos pessoais com os parentes dos outros falecidos.

    A insatisfação se intensificou com os depoimentos de George Freitas e Vitória Drummond Medeiros, filhos de vítimas que criticaram abertamente a distribuição monetária. Fernanda Costa, ex-companheira de Henrique Bahia e mãe de seu filho, relatou ter buscado um diálogo direto com Dona Ruth para propor uma divisão mais justa, mas foi aconselhada a procurar o advogado da outra parte.

    George Freitas, ao justificar a aceitação do acordo, mencionou as dificuldades de prolongar a disputa judicial, que poderia levar anos para ser resolvida. Ele expôs que a pressão por uma resolução rápida era uma preocupação comum entre os afetados. Esta situação acentua o dilema emocional enfrentado por várias famílias ao tentarem lidar com a dor da perda e a complexidade dos trâmites legais.

    Diante da situação, a seguradora limitou-se a declarar que não comentaria mais detalhes sobre o caso, encerrando assim um capítulo ainda turbulento em um episódio que, por muito tempo, será lembrado pela tragédia e pela dor deixada.

  • Dona Ruth Moreira revela lutando contra o luto duplo e polêmica sobre seguro da filha Marília Mendonça durante entrevista ao Fantástico.

    Neste domingo, durante uma entrevista ao programa Fantástico, Dona Ruth Moreira, mãe da cantora Marília Mendonça, manifestou-se em relação à controvérsia que envolve a divisão do seguro do avião no qual a artista e outras quatro pessoas faleceram em 2021. Emocionada, ela relatou o impacto devastador que o acidente causou em sua vida, lembrando que não perdeu apenas a filha, mas também o irmão, o que a fez viver um luto intenso e duplo.

    “Foi um momento muito doloroso. O povo parece esquecer que eu também perdi um irmão naquele dia. Foram duas perdas inestimáveis para mim”, desabafou Dona Ruth, evidenciando a luta para lidar com a dor e a saudade. A entrevista teve como objetivo tentar esclarecer uma série de especulações e julgamentos públicos que cercaram a família em relação ao seguro. Dona Ruth afirmou que não teve contato direto com outros familiares das vítimas antes de decisões serem tomadas, reforçando que a orientação que recebeu de seu advogado foi a de que o juiz havia determinado que Marília deveria ser a maior beneficiária.

    O advogado Robson Cunha apoiou as declarações da mãe, confirmando que Dona Ruth não esteve envolvida nas tratativas com a seguradora ou as outras partes envolvidas. Ele explicou que todo o processo foi mediado legalmente pelos advogados e que o valor total do seguro já havia sido depositado em juízo, conforme a minuta apresentada pela empresa de táxi aéreo. O advogado ressaltou ainda que Léo, o filho de Marília, é o único beneficiário da apólice.

    A situação tornou-se ainda mais complexa após surgirem alegações de que Dona Ruth teria feito uma solicitação prematura de US$ 500 mil, equivalentes à metade do valor total da apólice. No entanto, Cunha desmentiu essas acusações, afirmando que as alegações são parte de uma campanha para desacreditar Dona Ruth em meio à disputa judicial pela guarda do neto.

    A resposta da comunidade foi intensa, refletindo a tensão em torno do caso. Dona Ruth, que tem enfrentado ataques nas redes sociais, continuou a enfatizar a necessidade de compreensão e respeito ao falar sobre sua família. Essa situação destaca não apenas a dor da perda, mas as complicações judiciais que podem surgir em momentos de tragédia, envolvendo questões familiares delicadas e a busca por direitos.

  • Advogada de Goiânia é condenada a 7 anos de prisão por declarações contra promotor em meio a polêmica sobre disputa de guarda de boneca reborn.

    A recente condenação da advogada goiana Silvana Ferreira da Silva, que resultou em uma pena de 7 anos e 4 meses de prisão, gerou vasto debate nas redes sociais e na comunidade jurídica. Silvana, que se tornou conhecida por sua atuação em casos de bebês reborn — bonecas hiper-realistas que despertam grande interesse entre colecionadores —, viu sua vida tomar um rumo inesperado após a condenação por injúria racial, calúnia e difamação contra o promotor de Justiça Milton Marcolino dos Santos Júnior.

    A trajetória de Silvana Ferreira ganhou notoriedade em maio, quando ela usou suas redes sociais para explicar um curioso caso jurídico. Uma cliente solicitou que a advogada entrasse com uma ação de guarda compartilhada de uma boneca reborn, mas Silvana prontamente se posicionou contra, argumentando que, como se tratava de um objeto inanimado, não se poderia reivindicar juridicamente a guarda. Contudo, ela aceitou lidar com questões relacionadas às redes sociais do bebê reborn, que se tornaram uma fonte de renda para o casal envolvido na disputa.

    Em um vídeo, Silvana expressou sua preocupação com o aumento do interesse por essas bonecas, prevendo que isso poderia gerar uma “enxurrada de problemas” para o Judiciário e, consequentemente, impactar a própria profissão. O que parecia ser um campo inusitado e excêntrico da advocacia logo teria ramificações mais sérias.

    A condenação de Silvana surgiu a partir de declarações que fez em um podcast em 2021, nas quais descreveu um incidente de assédio sexual ocorrido durante uma audiência. Embora não tenha mencionado o promotor diretamente, as autoridades entenderam que as declarações implicavam claramente Milton Marcolino, que era o único promotor na área de crimes contra a vida na comarca. O Ministério Público destacou que, mesmo sem citar nomes, era fácil identificar o alvo das críticas, dada a descrição feita pela advogada.

    Após a sentença, que inclui uma indenização de R$ 30 mil e um regime semiaberto, Silvana demonstrou descontentamento e se pronunciou nas redes sociais, afirmando prever um julgamento mais justo em um recurso fora da comarca onde o promotor atua. Ela expressou a crença de que a decisão inicial foi influenciada por preconceitos e pela proximidade do promotor em questão.

    Posicionando-se como uma defensora da igualdade e da justiça, Silvana espera que seu recurso traga uma nova perspectiva e que injustiças como a que ela alega ter sofrido não sejam toleradas no sistema judiciário. A expectativa é que este caso traga à tona discussões não apenas sobre a liberdade de expressão, mas também sobre as dinâmicas de poder na relação entre advogados e promotores.