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  • Casal é condenado por expor demais fotos do filho nas redes sociais em decisão inédita no Acre

    No Acre, uma decisão judicial recente chamou a atenção para a prática de “sharenting”, que se refere à exposição excessiva de crianças nas redes sociais pelos pais. O Tribunal de Justiça do Estado do Acre, sob a liderança da juíza Maha Manasfi, da 3ª Vara da Família de Rio Branco, condenou um casal por publicar imagens e vídeos do filho de maneira desproporcional. A juíza determinou que os pais estão proibidos de divulgar nas redes sociais qualquer conteúdo que ultrapasse o limite considerado aceitável.

    Essa condenação levanta importantes questões sobre a privacidade e a proteção das crianças na era digital. Com o advento das redes sociais, muitos pais compartilham momentos do cotidiano familiar com a intenção de registrar e compartilhar memórias. No entanto, essa prática pode acabar expondo as crianças a riscos desnecessários, como o bullying, a exploração e até mesmo o crime na internet. A decisão do tribunal, portanto, busca não apenas proteger a imagem da criança, mas também conscientizar os pais sobre as consequências da superexposição.

    É permitido, segundo a decisão, que os pais compartilhem fotos e vídeos durante datas comemorativas e em momentos que fazem parte da vida familiar, desde que não sejam excessivos ou invasivos. A regulamentação do uso de imagens e informações pessoais de crianças é uma discussão que vem ganhando espaço em várias partes do mundo, refletindo a necessidade de um equilíbrio entre o compartilhamento de experiências familiares e a proteção da privacidade infantil.

    A prática do “sharenting” é comum em diversos lares, com muitos pais utilizando as redes sociais como uma plataforma para se conectar com amigos e familiares, mas a falta de limites pode ter consequências graves. Com o crescente interesse de autoridades e profissionais em questões de proteção à criança, essa decisão judicial serve como um alerta para todos: é fundamental refletir sobre o que compartilhamos nas redes e garantir que a presença digital de nossas crianças seja gerida com responsabilidade e segurança.

  • SENADO FEDERAL – Exposição destaca arte feita com cinzas do Pantanal e clama pela conservação das áreas úmidas durante a COP 30 no Senado.

    De 15 a 18 de julho, o Espaço Cultural Ivandro Cunha Lima, localizado no Senado, se tornará o palco de uma importante exposição dedicada à temática da conservação ambiental. Intitulada “Cinzas da Floresta – Bioma Pantanal: um chamado para a conservação das áreas úmidas à luz da COP 30”, a mostra reunirá um conjunto de 30 obras artísticas criadas por reconhecidos artistas de rua. Essas obras são particularmente significativas, pois utilizam tintas formuladas a partir de cinzas resultantes dos incêndios que devastaram o Pantanal entre os anos de 2020 e 2024.

    O Pantanal, uma das mais ricas áreas úmidas do planeta, tem sido severamente afetado por incêndios catastróficos, os quais não apenas destruíram grandes porções de vegetação nativa, mas também impactaram a fauna local e as comunidades que dependem desses ecossistemas para sua sobrevivência. A exposição surge como uma oportunidade crucial para sensibilizar o público sobre a fragilidade desse bioma e a importância de sua preservação.

    Os artistas envolvidos no projeto utilizaram as cinzas, um material que simboliza tanto a destruição quanto a possibilidade de renascimento, para criar peças que evocam a profundidade e complexidade do Pantanal. Cada obra é não apenas uma expressão estética, mas também um grito por socorro, retratando as consequências dos incêndios e a urgência de ações efetivas voltadas à proteção da biodiversidade.

    Durante os quatro dias de evento, o visitante poderá contemplar essas criações, que oferecem uma reflexão sobre os desafios enfrentados por este ecossistema e a necessidade de um compromisso coletivo em prol de sua conservação. A iniciativa também se alinha com os objetivos da próxima edição da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP 30, que têm o intuito de promover diálogos e soluções para a crise climática.

    Assim, a exposição se configura como uma plataforma não apenas para a arte, mas também para a educação ambiental, incentivando ações que possam contribuir para a proteção e recuperação do Pantanal, um dos patrimônios naturais mais importantes do Brasil e do mundo.

  • ARAPIRACA – Exposição de Mosaicos em Arapiraca Revela a Arte Ancestral de Eliane Rocha e Sua Transformação em Narrativas Visuais Impactantes

    Mosaicos e Narrativas: A Arte de Eliane Rocha em Arapiraca

    A arte do mosaico, que remonta à antiga Mesopotâmia, é reconhecida por sua capacidade de combinar pequenas peças coloridas em formações impressionantes, criando imagens que variam entre o abstrato e o geométrico. Essa técnica milenar exige, acima de tudo, paciência, destreza e uma boa dose de criatividade. Em Arapiraca, a artista Eliane Rocha está a levar essa tradição ao público por meio de uma exposição cativante no Museu Zezito Guedes, localizado na Praça Luís Pereira Lima.

    Eliane começou a mergulhar no mundo dos mosaicos em 2011 e, desde então, essa forma de arte se tornou um elemento central de sua vida. Ao longo dos anos, sua obra ganhou reconhecimento em importantes centros culturais, incluindo uma exposição no Centro de Criatividade de Curitiba, além de uma significativa mostra no Memorial da Mulher Deputada Ceci Cunha, localizado em sua cidade natal.

    A exposição que acontece no Museu Zezito Guedes é uma oportunidade única para os apreciadores de arte e curiosos em geral conhecerem de perto não apenas a técnica, mas também a história que cada peça carrega. Por meio de suas criações, Eliane Rocha transcende a mera execução técnica, transformando fragmentos de cerâmica em narrativas visuais repletas de beleza e significado. Seu trabalho reflete não apenas sua sensibilidade artística, mas também um profundo respeito pela ancestralidade que permeia essa forma de expressão.

    Os visitantes podem admirar as obras de Eliane de segunda a sexta-feira, em horários convenientes que vão das 8h às 12h e das 14h às 17h, além de um período noturno das 18h às 22h. Essa é uma oportunidade imperdível para os apaixonados por arte que desejam se familiarizar com essa técnica rica e histórica.

    Através de seus mosaicos, Eliane convida o público a um diálogo que mistura cultura, tradição e inovação, unindo passado e presente em cada uma de suas peças. Essa exposição é mais do que uma simples mostra, é uma verdadeira celebração da arte em um espaço que valoriza e promove a cultura local.