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  • MACEIÓ – Maceió Expande Iluminação em Parque Esportivo do Benedito Bentes com 109 Novas Luminárias LED e Segurança Aprimorada

    A Autarquia de Iluminação Pública de Maceió, conhecida como Ilumina, deu início às obras de modernização do sistema de iluminação na expansão do Parque Esportivo do Benedito Bentes. A iniciativa busca proporcionar maior eficiência energética e segurança para os moradores e frequentadores da área.

    Com a instalação de 109 luminárias em LED, variando entre 70W e 105W, e 40 projetores de 250W, o novo sistema promete transformar a experiência noturna do parque. Esses dispositivos não apenas oferecem uma iluminação mais potente e econômica, como também destacam áreas de maior circulação. Além disso, a infraestrutura foi reforçada com 83 postes metálicos de diferentes alturas (7 m, 9 m e 11 m), adaptando-se às condições do terreno e às diversas atividades esportivas que ocorrem no local.

    Para garantir a durabilidade e a segurança do sistema, o projeto inclui a implementação de 86 hastes de aterramento, 18 caixas de passagem em concreto e mais de 5 mil metros de cabos elétricos. Sistemas automatizados de comando, conforme os padrões exigidos pela concessionária de energia, também foram incorporados, assegurando um gerenciamento inteligente da rede.

    Gutenberg de Melo, diretor-presidente da Ilumina Maceió, ressaltou a importância desse investimento para a valorização dos espaços públicos e o bem-estar da população local. Ele destacou a sinergia entre Ilumina e outras entidades governamentais, como a Seminfra, sublinhando o apoio do vice-prefeito e secretário Rodrigo Cunha. “Com essa obra, entregamos não apenas iluminação, mas também segurança, lazer e cidadania aos moradores do Benedito Bentes”, afirmou Melo.

    A execução desse projeto é uma continuação do esforço inicial que já havia introduzido 49 postes e várias luminárias LED ao parque, consolidando o compromisso da atual gestão com a melhora contínua do espaço urbanístico da cidade.

  • INTERNACIONAL – Putin Em Apresentação Virtual Enaltece Brics e Desafia Domínio Unipolar dos EUA em Importante Reunião no Rio de Janeiro

    Na 17ª Reunião de Cúpula do Brics, realizada no Rio de Janeiro, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, enviou uma mensagem em vídeo destacando a relevância crescente do bloco de países emergentes no cenário global. Para Putin, o Brics se tornou uma organização crucial, com vasto potencial político, econômico e tecnológico. Ele ressaltou que a autoridade do grupo está em ascensão e que sua influência no âmbito internacional é cada vez mais significativa.

    O presidente russo também fez críticas ao que chamou de “mundo unipolar”, dominado pelos Estados Unidos, sugere que este modelo está se tornando obsoleto. Segundo ele, um mundo multipolar mais justo está se configurando, com a centralidade econômica se deslocando para mercados em desenvolvimento, apoiando o crescimento no interior do Brics. Este crescimento parece refletir uma mudança na dinâmica global, em que a cooperação entre os países do bloco se torna mais vital.

    Nos últimos dois anos, o Brics ampliou sua composição, passando de cinco para 11 membros permanentes, e incluindo dez novos parceiros. Putin agradeceu ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva pelo “trabalho ativo” na presidência do grupo e pela implementação de iniciativas discutidas anteriormente. O líder russo enfatizou a importância da cooperação entre os membros, citando a inclusão de países relevantes de diferentes regiões, como Eurásia, África, Oriente Médio e América Latina, afirmando que possuem um potencial humano e econômico considerável.

    No entanto, a ausência de Putin no evento tem um contexto mais sério: um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional, relacionado a crimes de guerra na Ucrânia, levanta preocupações sobre sua segurança ao viajar ao Brasil.

    Durante a cúpula, Putin defendeu a necessidade de avançar na desdolarização do comércio entre os países do Brics, sugerindo o uso crescente de moedas locais nas transações financeiras. Ele argumentou que isso tornará as transações mais eficientes e seguras. A proposta de um sistema independente de liquidação e depósito foi um ponto central em sua fala, reforçando a intenção de reduzir a dependência do dólar.

    Analistas veem o Brics como uma tentativa de equilibrar o poder global em face das potências ocidentais, especialmente à luz da crescente influência da Rússia. Especialistas em Relações Internacionais alertam que, embora o bloco tenha a capacidade de influenciar a economia global, as instituições políticas internacionais, como o FMI e a ONU, ainda são dominadas por poucos países, refletindo uma desigualdade que persiste.

    Atualmente, o Brics é composto por 11 países membros permanentes e diversos parceiros, abrangendo 39% da economia mundial e 48,5% da população global. O bloco emerge como uma força crescente em um mundo em transformação, buscando reequilibrar a arquitetura de poder internacional.

  • INTERNACIONAL –

    Cúpula do Brics no Rio Enfrenta Desafios Geopolíticos em Meio à Tensão Global e Expansão do Bloco

    A relação entre Israel e Estados Unidos (EUA) e a tensão com o Irã, um dos novos membros permanentes do Brics, representa um desafio significativo para o bloco que busca se fortalecer institucionalmente na Cúpula do Rio de Janeiro, marcada para os dias 6 e 7 de outubro. Nos últimos dois anos, o Brics cresceu de cinco para 11 integrantes permanentes e agora conta com dez novos membros parceiros. A presidência do Brasil enfrenta a difícil tarefa de gerenciar essa expansão, com o objetivo de transformar o mecanismo de cooperação multilateral e modificar a atual configuração do poder global.

    O clima de incerteza já era presente antes do conflito com o Irã, exacerbado pela guerra comercial iniciada pelo ex-presidente Donald Trump e as medidas contra países que tentam substituir o dólar em transações comerciais. Essa discussão já estava em pauta na Cúpula de Kazan, na Rússia, em 2024, à medida que as nações buscam alternativas à moeda americana, especialmente em um cenário de cerco econômico e financeiro contra a Rússia, engajada na guerra na Ucrânia.

    Dentre os temas em destaque estão Inteligência Artificial, mudanças climáticas, questões relacionadas ao Irã e à Palestina, e debates sobre saúde global e segurança. Especialistas em Brics apontam que a agenda ambiciosa proposta pela Rússia em 2022 foi moderada no Brasil, com o intuito de não provocar ainda mais a principal potência do Ocidente. A professora Ana Garcia, especialista em relações internacionais, observa que essa redução de ambição é uma estratégia para evitar tensões desnecessárias.

    A ideia de criar uma bolsa de grãos para estabilizar os preços internacionais e a ênfase na desdolarização são pautas importantes. Contudo, a cautela é evidente entre os países do Brics, que buscam um equilíbrio em um cenário global tenso. Na prática, eles evitam uma postura que possa antagonizar os EUA diretamente.

    A criação de um sistema de pagamento utilizando moedas locais, que poderia reduzir a dependência do dólar, é um dos pontos mais controversos da agenda do Brics. Essa proposta enfrenta resistência, especialmente dos EUA, que veem a perda do poder do dólar como uma ameaça. Contudo, para muitos dos países membros, essa transição gradual é necessária, mesmo que repleta de desafios.

    Além disso, a Cúpula poderá apresentar avanços em relação à institucionalização do bloco. Há a necessidade urgente de definir regras e procedimentos claros para a tomada de decisões, já que atualmente esse processo é informal e depende de consenso. A formalização deste diálogo entre os membros pode dar ao Brics uma sustentação mais robusta frente a pressões externas.

    A situação geopolítica, marcada por uma crescente polarização, exige que os membros do Brics naveguem com cautela. Enquanto a Rússia e o Irã mantêm uma postura mais assertiva, demais nações como Índia e Brasil procuram evitar proselitismos que poderiam complicar suas relações internacionais. Essa busca por uma agenda neutra, centrada no Sul Global, pode ser o caminho para um futuro mais coeso e harmonioso dentro do bloco.

    O Brics, que agora inclui 11 países – Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Indonésia – e uma lista de dez países parceiros, representa uma expressiva fatia da economia global. Com 39% do PIB mundial, 48,5% da população e 23% do comércio internacional, o Brics se posiciona como um ator relevante no cenário econômico e político mundial. Para os próximos anos, a interdependência econômica entre os membros promete crescer, refletindo a importância do agrupamento em um mundo cada vez mais multipolar.