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  • Arquidiocese de Maceió Solicita Auditoria Judicial para Investigar Uso de R$ 3,1 Milhões em Projeto Social e Possíveis Irregularidades na Gestão Anterior

    A Arquidiocese de Maceió está enfrentando uma situação delicada e potencialmente controversa, tendo ajuizado uma ação judicial em abril deste ano para exigir a prestação de contas da gestão anterior do projeto social Recriar. A entidade religiosa alega que a administração anterior, liderada pelo ex-tesoureiro, padre Walfran Fonseca dos Santos, e o ex-conselheiro fiscal, Ronnie Rayner Teixeira Mota, falhou em esclarecer o uso de aproximadamente R$ 3,1 milhões.

    De acordo com a Arquidiocese, esses recursos deveriam ter sido integralmente investidos em ações sociais, mas a gestão anterior não apresentou a documentação necessária para comprovar como esse valor foi empregado. A falta de clareza levou à solicitação de uma auditoria judicial, com o objetivo de investigar possíveis irregularidades e esclarecer a destinação dos fundos.

    As alegações e investigações abrangem um período que se estende de 2018 a 2024, levantando questões sobre a administração financeira de projetos que deveriam ter beneficiado a comunidade local. Além disso, o padre Walfran está implicado em outro processo, que se relaciona a uma movimentação financeira de quase R$ 14 milhões por uma associação que operava na Igreja de Santo Antônio, localizada no Bebedouro, uma área que foi indenizada pela Braskem.

    A Arquidiocese não deixou de enfatizar seu compromisso com a transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos recebidos. Em nota oficial, a instituição afirmou que está seguindo as diretrizes da Santa Sé e reafirmou seu zelo pelo correto manejo de verbas. Até o momento, os mencionados na ação não foram localizados para comentar a situação, mas o espaço para seu posicionamento permanece aberto.

    Em resposta, o padre Walfran se defendeu, afirmando que todos os convênios sob sua responsabilidade foram submetidos ao Sistema Federal de Operação dos Convênios (SINCOV), que é obrigatório para a gestão de verbas discricionárias através do sistema transfereregov.br. Ele sustentou que sua conduta permanece dentro da legalidade e negou qualquer irregularidade em relação à prestação de contas ou ao desvio de recursos destinados a projetos sociais da Arquidiocese. A situação, evidentemente, coloca em destaque a importância da transparência nos projetos sociais e na gestão de recursos financeiros em instituições religiosas.

  • Pastor Elizeu Rodrigues desmente acusações de Jacques Balbino sobre participação em evento e afirma: “Nunca recebi oferta antecipada de nenhuma igreja.”

    Na última terça-feira, o pastor Elizeu Rodrigues utilizou suas redes sociais para se defender de acusações feitas por Jacques Balbino, um destacado pastor alagoano e presidente da Convenção Nacional das Assembleias de Deus (Conamad) em Alagoas. As declarações de Balbino suscitaram bastante discussão, uma vez que ele alegou que Elizeu teria aceitado um convite para participar de um congresso da Igreja Assembleia de Deus Brás, programado para ocorrer entre os dias 6 e 12 de julho, e após receber os fundos para as passagens aéreas, teria cancelado sua participação.

    Durante um culto, Balbino elevou a tensão ao projetar no telão supostas evidências do compromisso de Elizeu, incluindo prints de conversas, comprovantes de passagens e reconhecimentos de presença. O pastor, além disso, denunciou que, após o cancelamento, solicitou o reembolso das passagens, mas não obteve resposta rápida por parte da equipe de Elizeu.

    Contrapondo essas alegações, Elizeu afirmou categoricamente que nunca aceitou ofertas da igreja em questão. Ele revelou que, mesmo após recusar o convite, sua participação continuou sendo divulgada como confirmada. O pastor ressaltou ainda que a conta para reembolso das passagens só foi enviada para o seu e-mail na noite da última segunda-feira, 7, surpreendendo-o pela falta de comunicação.

    Em seu desabafo, Elizeu explicou que não havia controle sobre o envio das informações sobre passagens, que foram geridas pela própria igreja. Além disso, ao tentar interrogá-lo sobre sua presença com um de seus familiares, Jacques recebeu a informação de que Elizeu não poderia participar, uma vez que o Ministério da Missão, com o qual ele está associado, poderia alterar outros compromissos em virtude de sua presença no evento.

    Para concluir sua manifestação, Elizeu reiterou que nunca aceitou, e que não aceita, qualquer oferta antecipada de igrejas, deixando claro seu compromisso com a transparência nas relações ministeriais. O desenrolar dessa situação instigou debates acalorados entre os membros da comunidade religiosa, refletindo as complexidades e tensões que podem surgir nos âmbitos eclesiais.