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  • JUSTIÇA – Kairós Viagens é notificada pelo Procon após cancelar viagem de grupo de jovens católicos para Roma, com prejuízo de R$ 500 mil.

    A Kairós Viagens e Peregrinações, localizada em Franca, São Paulo, está envolvida em uma controversa situação após ser notificada pelo Procon sobre o cancelamento de uma viagem para Roma, Itália. Essa viagem, que havia sido organizada para um grupo de jovens católicos de Brasília, trouxe à tona preocupações acerca da transparência e do compromisso da empresa com seus clientes.

    De acordo com a notificação recebida, a Kairós tem um prazo de 48 horas, a partir de amanhã, para esclarecer como está gerenciando a comunicação com os viajantes afetados. A expectativa é que a empresa explique os procedimentos adotados para o ressarcimento dos valores pagos, que ultrapassam a marca de R$ 500 mil. Essa quantia corresponde ao total de pacotes vendidos, que incluíam passagens aéreas, hospedagem e visitas em um itinerário religioso, com custo estimado de R$ 18 mil por pessoa.

    A situação levanta questões sobre os direitos do consumidor, com o Procon-SP recomendando que todos os compradores dos pacotes procurem suspendam imediatamente qualquer cobrança relacionada ao parcelamento da viagem nas instituições financeiras que intermediaram as vendas. Essa orientação é fundamental para proteger os interesses dos viajantes enquanto a situação se desenrola.

    Embora a Kairós tenha sido contactada para comentar sobre a situação, até o momento, não foi possível localizar seus representantes. As últimas atualizações nas redes sociais indicam que a empresa se encontra com suas atividades suspensas, o que intensifica a incerteza para os clientes que já haviam efetivado seus pagamentos.

    Para aqueles que já haviam contratado outros pacotes que também passaram por cancelamento, o Procon-SP orienta que formalizem suas queixas diretamente no site do órgão. Além disso, consumidores de outros estados devem se dirigir aos Procons locais, mesmo que o fornecedor esteja baseado em São Paulo, assegurando assim que todas as reclamações sejam devidamente processadas e atendidas. A situação continua a evoluir, deixando muitos clientes em busca de soluções para suas frustrações e expectativas não atendidas.

  • ECONOMIA – Ataque cibernético desvaira R$ 400 milhões do Banco Central sem comprometer dados de clientes, revela C&M Software em novas diretrizes de segurança.

    Um ataque cibernético recentemente revelou falhas significativas na segurança do sistema financeiro brasileiro, ao desviar cerca de R$ 400 milhões que estavam depositados em contas mantidas por instituições financeiras no Banco Central. A empresa de tecnologia C&M Software, responsável por fornecer serviços homologados pela autoridade monetária, esclareceu que o incidente não envolveu o vazamento ou a extração de dados sensíveis de clientes ou instituições, mas foi uma simulação de transações fraudulentas utilizando credenciais legítimas de um banco.

    O ataque ocorreu na noite de terça-feira, quando hackers utilizaram logins de bancos para acessar reservas financeiras no Banco Central, com a finalidade de desviar recursos via transferências instantâneas, conhecidas como Pix, para corretoras de criptomoedas. Embora tenha sido um evento preocupante, os fundos de correntistas não foram afetados, pois apenas a estrutura tecnológica da C&M e as contas vinculadas ao BC foram impactadas.

    Em resposta ao incidente, a C&M anunciou uma revisão de suas políticas de acesso e protocolos de segurança. A empresa sedimentou a necessidade de padrões mais rigorosos para a homologação de clientes que utilizam seus sistemas e se comprometeu a intensificar as auditorias de segurança. Além disso, um protocolo adicional foi sugerido, abrangendo múltiplas instâncias de aprovação e controles rigorosos de acesso, tornando ainda mais difícil a ocorrência de incidentes semelhantes no futuro.

    Investigadores apontam que a falha mais relevante que possibilitou a invasão foi a inativação de protocolos de segurança por parte das instituições financeiras. Apesar de a C&M manter monitoramento em tempo real dos acessos e da operação de seus sistemas, a responsabilidade pelo uso das credenciais e pela implantação das funcionalidades de segurança disponíveis recai sobre cada banco.

    Após a análise do incidente, o Banco Central reestabeleceu as operações de Pix da C&M em um regime de “produção controlada”, o que permite seu funcionamento em horário restrito, desde que as instituições participantes do sistema concordem com os níveis de monitoramento de fraudes.

    Por fim, a C&M informou que já iniciou a devolução de parte dos valores desviados, por meio do Mecanismo Especial de Devolução (MED), criado para ressarcir vítimas de fraudes. A empresa segue colaborando com as investigações da Polícia Federal e outras autoridades competentes, reiterando que não movimenta recursos próprios, mas atua apenas como provedora de tecnologia conectando instituições financeiras ao Sistema de Pagamentos Brasileiro.

  • ECONOMIA – C&M Software Retoma Operações do PIX Após Ataque Hacker que Desviou Milhões de Reais de Contas do Banco Central

    Na manhã desta quinta-feira, a C&M Software anunciou a retomada de suas operações do PIX, após um grave ataque cibernético que comprometeu seus sistemas e resultou no desvio de milhões de reais de contas associadas ao Banco Central. A empresa, especializada em tecnologia para o setor financeiro, havia sido temporariamente obrigada a interromper seus serviços integralmente devido ao incidente.

    A mudança na determinação do Banco Central, que passou de uma suspensão total para uma suspensão parcial, ocorreu depois que a C&M apresentou evidências de que implementou medidas para mitigar novos riscos à segurança de seus sistemas. A partir de agora, as operações da empresa só poderão ser realizadas em dias úteis, entre 6h30 e 18h30, e sempre com a autorização expressa das instituições participantes do PIX. Além disso, o Banco Central exigiu que fossem fortalecidos os mecanismos de monitoramento de fraudes e os limites transacionais.

    Em comunicado, a C&M ressaltou que é uma vítima nesse episódio e que, desde o início, está colaborando com as autoridades, demonstrando confiança na imparcialidade das investigações. A empresa destacou que segue rigorosamente todas as diretrizes de segurança estabelecidas, incluindo a realização de auditorias independentes e uma comunicação transparente com os clientes afetados.

    O ataque foi registrado na última terça-feira, quando hackers utilizaram credenciais de acesso de clientes da C&M, como logins e senhas, para invadir seus sistemas. Diante da gravidade da situação, o Banco Central havia ordenado que o acesso das instituições financeiras ao sistema da empresa fosse imediatamente cortado.

    Vale lembrar que, apesar da natureza do ataque, até o momento não há indícios de que recursos tenham sido desviados diretamente do sistema de pagamentos instantâneos do PIX. Os hackers teriam, supostamente, acessado contas reservadas que armazenam recursos depositados pelas instituições financeiras no Banco Central, respeitando as exigências regulamentares da autoridade monetária.

    A C&M, que desempenha um papel crucial na intermediação de informações no Sistema de Pagamentos Brasileiro, agora busca não apenas restaurar a confiança de seus clientes, mas também reforçar suas defesas para evitar futuros incidentes. O cenário é um claro lembrete da importância da segurança cibernética em uma era cada vez mais digitalizada.