Tag: Empregos

  • ECONOMIA – Setor de Serviços Já Representa 57% dos Empregos Formais no Brasil, Atraindo Crescimento e Rendimento Superior à Média da Economia

    Uma recente pesquisa da Confederação Nacional de Serviços (CNS) revelou que o setor de serviços formal é um pilar crucial da economia brasileira, atualmente respondendo por 57% dos empregos formais em todo o país. Segundo os dados coletados em maio deste ano, o segmento é responsável pela criação de 31,686 milhões dos 55,6 milhões de empregos formais registrados no Brasil.

    Com base em informações obtidas por meio do sistema RAIS-CAGED, que compila dados do Ministério do Trabalho e Emprego, e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o levantamento destacou que o setor de serviços privados não financeiros contabilizou 15,7 milhões de postos de trabalho. Mais impressionante ainda é o fato de que, entre janeiro e maio de 2025, esse segmento abriu 682 mil novas vagas em comparação ao mesmo período do ano anterior.

    No âmbito das contratações neste ano, os dados mostram que foram criados 333 mil empregos novos nas empresas, enquanto os serviços voltados às famílias geraram 118 mil novas oportunidades. Além disso, o setor de serviços de transportes se destacou ao adicionar mais de 107 mil novos postos neste ano em relação a 2024. Igualmente, os serviços de informação contribuíram com cerca de 31 mil novas vagas neste mesmo intervalo.

    Em relação à remuneração, o primeiro trimestre de 2025 trouxe à tona informações positivas. O rendimento médio do setor de serviços atingiu R$ 4.153,78, um crescimento de 14,9% acima da média salarial da economia e 18,9% superior aos salários da indústria de transformação. Esses números colocam o setor de serviços em uma posição robusta não apenas em termos de geração de empregos, mas também no aspecto da remuneração.

    O faturamento do setor também apresenta um desempenho promissor. Nos primeiros meses de 2025, até março, o faturamento cresceu 7,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Este cenário indica que o setor de serviços não apenas está se expandindo em termos de número de empregos, mas também está evoluindo em sua capacidade de gerar receita, consolidando sua importância no panorama econômico nacional.

  • ECONOMIA –

    Petrobras Luta para Preencher Vagas em Meio à Escassez de Mão de Obra Especializada e Anuncia Investimentos de R$ 33 Bilhões

    A Petrobras enfrenta um desafio crescente para preencher suas vagas de trabalho, especialmente nas operações que dependem de empresas terceirizadas. Em uma estratégia para contornar essa dificuldade, a companhia tem buscado parcerias com instituições que possam ajudar a qualificar a mão de obra e está também empenhada em reatrair profissionais que deixaram o setor, muitos dos quais foram forçados a mudar para ocupações informais, como motoristas de aplicativos.

    Durante uma apresentação recente a jornalistas, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, juntamente com diretores da empresa, destacou que a condição do mercado de trabalho está se aproximando de um estado de pleno emprego. Esse cenário caracteriza-se pela existência de oportunidades para todos aqueles que desejam e estão aptos a trabalhar. Medidas de incentivo à contratação foram integradas ao anúncio de um robusto plano de investimentos, que inclui R$ 33 bilhões destinados ao refino e à indústria petroquímica no Rio de Janeiro até 2029. Estima-se que essa iniciativa poderá gerar cerca de 38 mil empregos diretos e indiretos, além de mais de 100 mil postos de trabalho relacionados à manutenção.

    Entretanto, essa escassez de mão de obra qualificada não se restringe apenas ao Rio de Janeiro; ela está sendo sentida também em outras regiões do Brasil. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), a taxa de desemprego no país caiu para 6,2%, o menor índice desde 2012, refletindo um ambiente onde muitos profissionais já não estão mais à procura de emprego.

    Renata Baruzzi, diretora-executiva de Engenharia, Tecnologia e Inovação, considerou a dificuldade de contratação como uma “dificuldade boa”, uma vez que indica que o país está em um estado de pleno emprego. Ela ressaltou a importância de trazer profissionais qualificados de volta ao setor, citando o exemplo de motoristas de aplicativos que anteriormente trabalhavam no mercado construtivo, como os casos de motoristas do Uber.

    Para mitigar a escassez de mão de obra, a Petrobras tem promovido iniciativas como o Programa Autonomia e Renda, que visa capacitar beneficiários do Bolsa Família, numa parceria com a Firjan, com a intenção de integrá-los ao mercado de trabalho nas obras e operações da empresa. Além disso, a política de contratação da Petrobras inclui benefícios como planos de saúde, evidenciando as vantagens do emprego formal.

    Os salários oferecidos nas contratações giram em torno de R$ 6 mil a mais de R$ 30 mil, dependendo da especialização e da demanda por profissionais. Para cargos como inspetores de solda e planejamento, a faixa salarial pode variar substancialmente, com ofertas que chegam a valores consideráveis, refletindo a necessidade de habilidades específicas e conhecimentos técnicos.

    Portanto, a Petrobras não apenas investe em novas oportunidades de emprego, mas também enfrenta o desafio crítico de adaptar seu quadro de funcionários às exigências do mercado atual, numa tentativa de digitalizar e modernizar seus processos operacionais.