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  • Denúncia em Maceió: Adolescente sofre racismo e se afirma com orgulho da sua identidade negra após ataque verbal em ponto de ônibus.

    Em um episódio triste e alarmante, uma adolescente de Maceió, chamada Ianna Vitória, de apenas 14 anos, experiênciou um caso de racismo enquanto aguardava um ônibus com sua mãe, Gil Oliveira. O fato, que aconteceu no dia 11 de julho, ocorreu no bairro Clima Bom, quando um homem conhecido da família se aproximou da jovem e começou a fazer comentários desrespeitosos sobre seu cabelo. O homem, em tom de ataque, sugeriu que Ianna deveria mudar ou amarrar os cabelos, insinuando que sua aparência não era adequada.

    Gil Oliveira relatou que o agressor insistiu em suas observações, destacando que o cabelo da filha não deveria ser usado daquela forma e que o dela, o da mãe, era “melhor”. A mãe, visivelmente abalada, expressou que as palavras do homem foram um ataque racista e que, na hora, não pôde impedir que a filha ouvisse as ofensas. Essa experiência deixou a adolescente profundamente tocada, levando-a a refletir sobre sua identidade e a mensagem que estavam sendo transmitidas.

    Em uma declaração poderosa, Ianna afirmou: “Eu me identifico como uma pessoa negra e me sinto muito feliz por ser quem eu sou.” A jovem revelou que nunca cogitou alisar o cabelo, enfatizando seu amor pela sua própria identidade e pelos penteados que realiza. Embora inicialmente não tenha reagido na hora, a garota revelou que a situação a deixou insegura e triste após o episódio.

    O relato de Gil Oliveira destaca não apenas o aspecto pessoal do caso, mas também a necessidade urgente de promover a conscientização e o suporte em situações de racismo. A mãe decidiu tornar o caso público, utilizando as redes sociais como plataforma para sensibilizar outros pais sobre como abordar o tema com seus filhos. Ela enfatizou a importância de ter conversas abertas sobre racismo, um tema frequentemente negligenciado na educação familiar.

    Além disso, a família tomou providências legais, registrando um boletim de ocorrência e decidindo que não permaneceriam em silêncio sobre a situação. “Quando você é mãe, você vira um leão”, declarou Gil, reforçando sua determinação em lutar para proteger sua filha e combater preconceitos.

    Esse episódio ressalta a importância de discutir e enfrentar o racismo de maneira aberta, visando uma sociedade mais justa e respeitosa com as diversidades. A história de Ianna Vitória e sua mãe revela não apenas a dor da discriminação, mas também a força emergente em meio à adversidade.

  • Por Mulheres Brasil Celebra Nomeação de Maria Marluce Caldas Bezerra como Primeira Ministra do STJ de Alagoas em Marco Histórico para a Justiça

    A startup Por Mulheres Brasil expressou seu entusiasmo e congratulações à procuradora Maria Marluce Caldas Bezerra pela recente nomeação ao cargo de Ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Nascida em Alagoas, Marluce faz história ao se tornar a primeira mulher alagoana a integrar o mais alto nível da Justiça Federal no Brasil. Essa conquista é celebrada com grande fervor pela organização, que sempre apoiou sua trajetória.

    A fundadora do Por Mulheres Brasil, Andreia Feitosa, ressalta que essa nomeação vai além de um êxito pessoal. Para ela, representa uma forte reafirmação da luta pela equidade e pela presença feminina em posições de poder, especialmente no Judiciário. A conquista de Marluce não é apenas um marco para a individualidade da procuradora; é um sinal de avanço na luta por paridade nas esferas de decisão.

    Durante todo o processo de nomeação, a organização esteve engajada em mobilizar e articular esforços para fortalecer a candidatura de Marluce Caldas. A pauta defendida é considerada urgente e inegociável: garantir uma maior presença de mulheres em espaços de decisão estratégicos. A estratégia de mobilização do Por Mulheres Brasil reflete um compromisso com a justiça de gênero, que busca não apenas suporte para um nome, mas uma transformação que reverbere em todo o sistema judicial.

    A chegada de Marluce ao STJ é apontada como um marco de justiça e representatividade, uma vez que sua nomeação simboliza também o fortalecimento da democracia no país. A presença de mulheres em altos cargos de votação e decisão é um passo significativo rumo à equidade no Judiciário. Ao finalizar sua declaração, a organização reafirma seu compromisso: “Seguiremos firmes, por mais mulheres, por todas nós”. Esta frase ressoa não apenas como um desejo, mas como uma promessa de luta contínua pela representatividade e pela inclusão em esferas tradicionalmente dominadas por homens.

  • Teca Nelma apresenta balanço de seis meses de mandato em Maceió, destacando avanços em trabalho, saúde, educação e cultura para a população.

    Ao completar seis meses de seu segundo mandato como vereadora por Maceió, Teca Nelma (PT) divulga um extenso balanço de suas atividades e ações legislativas. Durante esse período, a parlamentar se destacou por apresentar uma série de projetos que visam a valorização do trabalho, a inclusão social, a saúde pública, a educação e a cultura, buscando sempre atender às demandas da população.

    Na área trabalhista, Teca propôs um projeto que assegura a inclusão de faltas justificadas para pais e responsáveis nos contratos da Prefeitura com empresas. Este é um passo importante para promover a conciliação entre vida profissionais e responsabilidades familiares. Além disso, ela sugeriu um adicional de insalubridade para servidores que atuam nas cozinhas das escolas e unidades de alimentação, reconhecendo as condições adversas em que esses profissionais têm que trabalhar. Outra de suas iniciativas oferece isenção parcial do Imposto sobre Serviços (ISS) para empresas que implementem escalas de trabalho reduzidas, como 4×3 ou 5×2, garantindo que isso não represente uma perda financeira para os trabalhadores.

    No campo da saúde, uma de suas propostas mais relevantes é a criação do Programa Municipal de Cannabis Medicinal, que permitirá um acesso seguro e regulamentado ao tratamento com a cannabis. Para atender especialmente pessoas com diabetes tipo 1, Teca propõe a distribuição gratuita de sensores contínuos de glicemia e um programa de diagnóstico e acompanhamento precoce nas escolas públicas.

    Em relação à educação, a vereadora defende a oferta de fraldas descartáveis para crianças em situação de vulnerabilidade nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). Ela também sugere que sejam criadas salas de acolhimento sensorial nas escolas, promovendo a inclusão de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

    Na área cultural, Teca é responsável pela lei que reconhece a Festa de Xangô Rezado Alto como Patrimônio Cultural Imaterial de Maceió, uma ação que visa preservar e valorizar as tradições afro-brasileiras e combater o apagamento de manifestações populares.

    Teca também organizou audiências públicas sobre diversos assuntos, envolvendo a população e especialistas para discutir temas como condições de trabalho dos merendeiros, políticas para mulheres, distribuição de cannabis medicinal e direitos dos entregadores de aplicativo. Isso demonstra seu compromisso em valorizar a escuta popular e o diálogo.

    Ainda no âmbito nacional, a vereadora participou do Festival Mulheres em Luta em São Paulo, onde discutiu a questão da Justiça Climática, trazendo à tona a problemática da mineração da Braskem em Maceió.

    Durante a greve dos servidores da educação, que durou 33 dias, Teca se mostrou solidária, apoiando a categoria nas mobilizações. Ela reforçou sua atuação em prol de melhores condições de trabalho e reajuste salarial, demonstrando um forte engajamento em questões educacionais.

    Ao encerrar seu balanço, Teca Nelma enfatiza seu compromisso com a escuta da população e a defesa dos direitos sociais, reafirmando sua intenção de intensificar as ações legislativas no próximo semestre, sempre com o objetivo de garantir dignidade e inclusão para todos os maceioenses.

  • Cotas em Universidades e Concursos: Proposta Inova para Apoiar Mães e Tutoras de Pessoas com Deficiência e Autismo

    Uma proposta inovadora está ganhando força no debate sobre inclusão e equidade nas universidades públicas e concursos federais. A iniciativa propõe a criação de cotas para mães, avós e tutoras que atuam como cuidadoras primárias de pessoas com deficiência ou autismo. Para que essa ideia se transforme em uma sugestão legislativa, é necessário reunir 20 mil assinaturas.

    O contexto dessa proposta é relevante e urgente. Muitas mulheres que desempenham o papel de cuidadoras dedicam suas vidas a apoiar e cuidar de seus filhos, netos ou tutelados, vivendo em uma realidade marcada pela falta de suporte e rede de apoio. Esse sacrifício pessoal frequentemente resulta na exclusão dessas mulheres do acesso à educação superior e ao mercado de trabalho, criando um ciclo de dependência que limita suas oportunidades e direitos. A ausência dessas cuidadoras no âmbito acadêmico e profissional não apenas compromete seu desenvolvimento pessoal, mas também a qualidade de vida daqueles que dependem de seus cuidados.

    A aprovação dessa medida poderia gerar uma mudança significativa na vida de muitas famílias que enfrentam diariamente a realidade de cuidar de pessoas com deficiência ou autismo. Ao criar cotas específicas, a proposta não apenas busca reparar uma desigualdade preexistente, mas também almeja promover justiça social e fomentar a autonomia dessas mulheres. Além disso, essa ação pode resultar em um ambiente universitário e público mais inclusivo, refletindo a diversidade da sociedade.

    Essa possibilidade de inclusão representa um passo importante para que as cuidadoras sejam reconhecidas e valorizadas por seu papel essencial. As implicações positivas de tal proposta vão além das cotas, pois podem ajudar a estabelecer um caminho para o empoderamento dessas mulheres, permitindo que elas se insiram em contextos que historicamente têm sido inacessíveis a elas. Com isso, a proposta se configura como uma luz no fim do túnel, oferecendo esperança a milhares de famílias e contribuindo para uma sociedade mais justa e igualitária.