Tag: Educação

  • Ufal oferece auxílio de até R$ 600 para estudantes em vulnerabilidade comprarem óculos até 31 de outubro; iniciativa visa melhorar o desempenho acadêmico.

    A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) anunciou uma nova iniciativa destinada a apoiar estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, estabelecendo um auxílio financeiro para a compra de óculos. O programa, gerenciado pela Pró-reitoria Estudantil (Proest), visa melhorar as condições de estudo de alunos que precisam de recursos visuais adequados, um fator fundamental para o desempenho acadêmico.

    Os estudantes têm até o dia 31 de outubro para fazer a solicitação do benefício, que é limitado a 250 auxílios, cada um no valor máximo de R$ 600. A Ufal destinará um total de R$ 150 mil para essa ação em 2025, demonstrando um compromisso com a inclusão e acesso à educação de qualidade.

    Para se candidatar, os alunos devem estar matriculados em cursos de graduação presencial e apresentar o Índice de Vulnerabilidade Socioeconômica (IVS) ou um extrato do Cadastro Único (CadÚnico) que comprove uma renda per capita familiar de até um salário mínimo. A documentação necessária inclui uma receita médica em nome do estudante, emitida em um prazo de até 180 dias antes da solicitação, além de três orçamentos de empresas que forneçam o serviço, devidamente registradas com CNPJ.

    Os alunos devem digitalizar todos os documentos requisitados no edital e organizá-los em um único arquivo em formato PDF. Após a análise das solicitações, o pagamento dos auxílios aprovados será realizado em parcela única, no valor correspondente ao orçamento mais baixo apresentado, lembrando que eventuais custos que excederem R$ 600 estarão sob responsabilidade do aluno.

    Essa iniciativa é um passo importante na busca por condições mais equitativas para todos os estudantes da Ufal, almejando não apenas a permanência no ambiente acadêmico, mas também o sucesso de cada um deles em seus estudos. Para mais informações, os interessados podem consultar os detalhes do edital disponível no portal da universidade.

  • Diplomas Físicos de Ensino Superior Perdem Validade e Abrem Caminho para Documentos Digitais Reconhecidos pelo MEC

    A partir de 1º de julho, uma nova portaria do Ministério da Educação (MEC) altera a validação de diplomas emitidos por instituições de ensino superior no Brasil. A medida determina que os diplomas físicos, impressos após essa data, não terão validade legal. Com isso, o MEC implanta uma nova norma que exige que as instituições de ensino superior, tanto públicas quanto privadas, emitam apenas diplomas digitais, os quais passam a ter valor jurídico reconhecido para a comprovação da formação acadêmica dos graduados.

    O objetivo principal dessa mudança é tornar o processo de emissão e validação de diplomas mais eficiente e seguro. De acordo com o ministério, a digitalização deve também contribuir para a redução de custos operacionais enfrentados pelas instituições de ensino. A adoção do diploma digital é uma resposta moderna às exigências do mercado de trabalho e à terceira revolução industrial, que demanda uma maior eficiência dos serviços prestados.

    Para que o diploma digital seja considerado válido, ele deve respeitar uma série de requisitos técnicos estabelecidos pelo MEC. Entre essas exigências estão a integração de uma assinatura digital com certificação válida, um carimbo que registre a data e hora de geração ou assinatura do documento, e a inclusão de um QR Code que possibilite a validação das informações. Esses recursos tecnológicos visam garantir a autenticidade e a integridade dos dados, trazendo maior segurança ao sistema.

    Essa mudança representa uma significativa evolução na forma como a educação superior é reconhecida formalmente no Brasil, sendo uma iniciativa que apoia a modernização dos processos educacionais. O diploma digital não apenas atende às demandas atuais de segurança, mas também se alinha com tendências globais de transformação digital na educação. A transição para um sistema mais digital, eficiente e seguro é um passo importante para a modernização das práticas educacionais no país e para a formação de profissionais mais adaptados às novas exigências do mercado.

  • Ministro da Educação anuncia plano para universalizar programa Pé-de-Meia a estudantes do ensino médio público, com investimento de R$ 5 bilhões a partir de 2026.

    Na última sexta-feira, o ministro da Educação, Camilo Santana, manifestou sua intenção de expandir o Programa Pé-de-Meia para todos os estudantes do ensino médio da rede pública a partir de 2026. Essa declaração ocorreu durante o anúncio dos dados do Indicador da Criança Alfabetizada no Brasil, referente ao ano de 2024, em um evento que reuniu especialistas e jornalistas.

    Para a implementação dessa universalização, o Ministério da Educação (MEC) prevê um investimento adicional de aproximadamente R$ 5 bilhões, o que exigirá articulações políticas no Congresso Nacional. Camilo Santana tem mantido diálogos com líderes das duas Casas Legislativas e com a Comissão de Educação, enfatizando a importância de alocar recursos no orçamento do próximo ano para viabilizar a expansão do programa.

    O Pé-de-Meia, lançado em janeiro de 2024, inicialmente visava apenas os beneficiários do Bolsa Família. Entretanto, no segundo semestre do mesmo ano, o programa foi ampliado para todos os estudantes da rede pública que estão regularmente inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do governo federal, o CadÚnico. Essa mudança resultou em um aumento significativo no número de beneficiários, subindo de 2,5 milhões para mais de 4 milhões de jovens do ensino médio em apenas um ano.

    Atualmente, o critério para a elegibilidade ao Pé-de-Meia envolve a renda familiar por pessoa, o que limita, em certa medida, o acesso às parcelas do benefício. Cada estudante pode chegar a receber até R$ 9,2 mil ao longo dos três anos do ensino médio. Camilo Santana destacou que, muitas vezes, a diferença na renda per capita entre estudantes é mínima, tornando injusto que alguns fiquem de fora do programa simplesmente por essa questão.

    O objetivo principal do Pé-de-Meia é promover a permanência e a conclusão escolar dos jovens no ensino médio público, promovendo a democratização do acesso à educação e contribuindo para a redução das desigualdades sociais no Brasil. O ministro reafirma seu compromisso em garantir que todos os estudantes tenham as mesmas oportunidades de sucesso acadêmico e profissional.

  • MACEIÓ – CEU das Artes de Alagoas: Novo Espaço Oferece Cultura e Esporte a Estudantes e Comunidade aos Sábados

    No bairro de Benedito Bentes, em Maceió, surge o primeiro CEU das Artes de Alagoas, também conhecido como Parque Biblioteca. Este complexo é um espaço multifuncional que proporciona educação, esporte, arte e lazer para estudantes de cinco escolas públicas da região. Durante a semana, de segunda a sexta-feira, o local opera no contraturno escolar, oferecendo diversas atividades para os alunos. A grande novidade, entretanto, acontecerá aos sábados, a partir do dia 19, quando o espaço será aberto para a comunidade em geral, permitindo que qualquer pessoa interessada participe das atividades gratuitas oferecidas.

    Alcicleide Alexandre, coordenadora do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), detalha como os interessados podem se inscrever nas oficinas semanais. Todas as segundas-feiras, a Rede Areté, responsável pela gestão do complexo, divulgará em seu perfil do Instagram (@redearete) a programação das oficinas das semanas seguintes. As inscrições estarão abertas de terça a quinta-feira, com confirmação na sexta-feira, dependendo do número mínimo de inscritos.

    Embora as inscrições sejam feitas online, Alcicleide enfatiza que há suporte presencial para aqueles que enfrentam dificuldades tecnológicas. A equipe do CEU está disponível para auxiliar nos processos de inscrição, assegurando que todos tenham a chance de participar.

    No contraturno escolar, o CEU funcionará das 7h às 11h e das 13h às 17h, oferecendo atividades educativas, culturais e esportivas. Os estudantes que frequentam a escola pela manhã participam das atividades do CEU à tarde e vice-versa.

    Esta iniciativa é uma colaboração entre a Prefeitura de Maceió e o Ministério da Cultura, sendo gerida pela Rede Areté e supervisionada pelo município. O centro atenderá diretamente mais de mil crianças, com uma ampla gama de atividades que incluem música, teatro, robótica, esportes, e ensino bilíngue, entre outras.

    Este novo espaço representa uma importante conquista para a região, unindo esforços de várias entidades para proporcionar um ambiente de crescimento e aprendizado integral para jovens estudantes.

  • EDUCAÇÃO – São Paulo Reserva Vagas em Universidades para Pessoas com Deficiência Segundo Nova Lei de Inclusão Educacional

    A recente promulgação da Lei 18.167/2025, pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, marca um passo significativo na inclusão de estudantes com deficiência nas instituições de ensino ao exigir reservas de vagas em cursos técnicos e universidades estaduais. Publicada no Diário Oficial, a legislação determina que as instituições de educação superior e de ensino técnico devem oferecer, no mínimo, uma quantidade de vagas equivalente ao percentual de pessoas com deficiência na população do estado, conforme apontado pelo último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Conforme dados do IBGE, a taxa de pessoas com algum tipo de deficiência é de 7,9% em São Paulo, enquanto no Brasil esse percentual atinge 8,9%. Especificamente entre jovens de 10 a 19 anos, esse número cai para 3,3%, mas cresce significativamente na faixa etária acima de 50 anos, onde mais de 12% da população apresenta alguma deficiência. A nova lei não deixa claro se o critério etário será aplicado, gerando expectativa e discussões sobre a forma como as instituições irão gerenciar a reserva de vagas.

    Além disso, a realidade educacional das pessoas com deficiência no Brasil ainda é desafiadora. Em 2022, a taxa de analfabetismo entre esse grupo atingia 21,3% para aqueles com 15 anos ou mais, um índice quase quatro vezes superior ao de pessoas sem deficiência, cuja taxa era de 5,2%. Esses dados ressaltam a urgência e a relevância da inclusão educacional, evidenciando as barreiras que ainda precisam ser superadas para garantir igualdade de oportunidades no desencadeamento do potencial acadêmico e profissional dessa parcela da população.

    A legislação concede um prazo de dois anos para que as instituições cumpram integralmente suas obrigações quanto à reserva de vagas, o que representa uma oportunidade valiosa para que as universidades e centros de ensino técnico se preparem e adaptem suas estruturas para acolher e proporcionar igualdade nas oportunidades educacionais. Essa iniciativa, além de promover a equidade, poderá alterar positivamente os cenários sociais e profissionais, contribuindo para um ambiente mais inclusivo e acessível.

  • Taiobeiras Recebe Escola da Moda com Investimento de R$ 6,5 Milhões para Impulsionar Desenvolvimento da Indústria Têxtil na Região Norte de Minas Gerais

    Taiobeiras se prepara para uma Revolução na Moda com a Escola da Moda

    O município de Taiobeiras, localizado no norte de Minas Gerais, está prestes a viver um momento transformador em sua trajetória econômica e social com a implementação do Quarteirão da Moda. Essa iniciativa, que abriga a nova Escola da Moda, faz parte de um projeto mais amplo da Rota da Moda, vinculada às Rotas de Integração Nacional. Com um investimento de R$ 6,5 milhões, proveniente do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Codevasf, a escola tem como objetivo elevar a capacitação profissional na área da moda e impulsionar a cadeia produtiva têxtil na região.

    Com capacidade para atender mais de 300 alunos anualmente, a Escola da Moda se dedicará a oferecer cursos de confecção e design de moda. Essa ação visa não apenas qualificar a mão de obra local, mas também criar novas oportunidades de emprego e fontes de renda para a comunidade. Além dos recursos destinados à construção da escola, também foram investidos R$ 400 mil em equipamentos, resultado de uma colaboração entre a Receita Federal, a Associação Moda Íntima e Praia de Taiobeiras, a Codevasf e o MIDR.

    O impacto da Escola da Moda vai além da formação de profissionais. De acordo com a consultora do MIDR, Viviane Ribeiro, a iniciativa representa uma estratégia crucial para fortalecer o arranjo produtivo local no setor têxtil. Concentrar infraestrutura, capacitação e estímulo ao empreendedorismo em um único espaço favorece a criação de empregos e a valorização da produção local, além de facilitar o acesso a novos mercados, especialmente para pequenos e médios empreendedores.

    Desde sua criação em 2021, a Rota da Moda já recebeu um total de R$ 2,9 milhões em investimentos do MIDR, com foco na estruturação da cadeia produtiva em mais de 27 municípios dos estados do Ceará, Minas Gerais e Rio Grande do Norte. A rota conta com cinco polos de atuação, sendo dois em Goiás e um em cada um dos outros estados, e tem se empenhado em promover inovação e inclusão produtiva nas comunidades.

    A implementação da Escola da Moda e do Quarteirão da Moda posiciona Taiobeiras como um novo centro de referência no cenário da moda regional. Essa iniciativa não só amplia o acesso a cursos profissionalizantes, mas também contribui para o fortalecimento de cooperativas e pequenos negócios, integrando a produção local a mercados nacionais e internacionais.

    Dessa maneira, a entrega da Escola da Moda transcende a mera construção de uma nova estrutura. Representa um compromisso firme em promover um desenvolvimento regional mais integrado, inclusivo e sustentável, que valoriza as potencialidades do território e busca transformar a vivência socioeconômica de seus habitantes.

  • EDUCAÇÃO – Brasil registra 59,2% de crianças alfabetizadas até o 2º ano do ensino fundamental, mas não atinge meta de 60% estabelecida para 2024.

    O Brasil enfrenta desafios significativos em sua trajetória de alfabetização infantil, conforme os dados mais recentes apresentados pelo Ministério da Educação (MEC). A taxa de crianças alfabetizadas até o final do 2º ano do ensino fundamental na rede pública ficou em 59,2%. Essa cifra, embora expressiva, não alcançou a meta proposta pelo governo federal, que visava uma taxa de pelo menos 60% até 2024. A análise dos resultados provém de avaliações aplicadas durante o último trimestre do ano passado em diversas instituições de ensino.

    O ministro da Educação, Camilo Santana, explicou que as recentes chuvas intensas no Rio Grande do Sul impactaram negativamente o desempenho das crianças no estado, o que se refletiu na média nacional. Ele destacou que, se a taxa de alfabetização no Rio Grande do Sul tivesse se mantido em níveis anteriores, o Brasil teria alcançado uma média de 60,2%. A queda abrupta, que fez com que o estado registrasse uma alfabetização de apenas 44,7% — um declínio em relação aos 63,4% de 2023 — foi atribuída a condições de calamidade que afastaram as crianças das salas de aula.

    Para a alfabetização, conforme definido pelo Inep, considera-se que a criança está alfabetizada quando consegue ler textos simples e compreender informações básicas, além de redigir pequenos textos. As avaliações envolveram 2 milhões de estudantes distribuídos em 42 mil escolas, em 5.450 municípios.

    Entre os 5.312 municípios que apresentaram comparações dos dados de 2023 e 2024, 58% registraram aumento na taxa de alfabetização, e 53% atingiram a meta estabelecida. O Ceará destacou-se com um índice de 85,3%, superando a meta de 80% para 2030. No entanto, em contrapartida, oito estados ainda apresentam menos da metade de suas crianças alfabetizadas, destacando a necessidade urgente de ações focadas nessas áreas.

    O MEC tem voltado sua atenção para as regiões que apresentam os piores índices de alfabetização, desenvolvendo estratégias específicas para reverter esse quadro. A secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Schweickardt, enfatiza que a diversidade de contextos nos estados deve ser monitorada atentamente para otimizar a alfabetização. Há um compromisso nacional que visa aumentar gradualmente a alfabetização nas escolas, com metas intermediárias estabelecidas até 2030, e o apoio do governo tem sido crucial para reverter os efeitos das perdas educacionais ocasionadas pela pandemia.

    O ministro Camilo Santana chamou a atenção para a importância de tratar a educação como uma política de estado, que deve transcender políticas partidárias, ressaltando que a educação é um pilar fundamental para o desenvolvimento do país. Com essas iniciativas e um olhar atento para as dificuldades regionais, a esperança é que se possam construir bases sólidas para um futuro educacional mais promissor no Brasil.

  • Alagoas não aparece no ranking das 50 melhores escolas do Enem 2024, com Ceará dominando a lista de alto desempenho.

    Em um panorama recente do desempenho educacional no Brasil, Alagoas ficou de fora do seleto grupo das 50 escolas com os melhores resultados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024. O levantamento,apresentado pelo Ministério da Educação (MEC), revelou uma predominância significativa de instituições de ensino do Ceará, em especial de Fortaleza, que se destacou ao colocar quatro de suas escolas entre as cinco primeiras do ranking.

    Ao se analisar o quadro, percebe-se que a maioria das instituições que se destacaram pertence à rede privada, com 47 escolas no total, enquanto apenas três são de administrações públicas — todas elas vinculadas a processos seletivos de instituições federais. Esse cenário acentua a desigualdade educacional no país, levantando questões sobre as oportunidades de acesso ao ensino de qualidade para os estudantes alagoanos.

    O Colégio de Aplicação Farias Brito, localizado em Fortaleza, ficou em primeiro lugar na lista, seguido de perto por outras instituições de alto nível, como o Colégio Christus e o Colégio Classe A, este último situado em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. A lista ainda inclui colégios de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Piauí e outros estados, revelando uma competição acirrada e um padrão de excelência educacional em algumas regiões do Brasil.

    Especialistas apontam que a estratégia de reunir alunos em unidades específicas para a preparação acadêmica é um fator que contribui significativamente para o elevado desempenho dessas escolas. Esse modelo tem sido observado em muitas instituições que buscam maximizar os resultados nas avaliações, e pode ser uma das razões pela qual tantos colégios cearenses se destacam em um cenário tão desafiador.

    A ausência de Alagoas neste ranking ressalta a necessidade urgente de uma reavaliação das políticas educacionais no estado, visando melhorar a qualidade do ensino e proporcionar uma melhor preparação para os estudantes. Essa ausência de resultados expressivos não apenas contrasta com o sucesso de outras regiões, mas também destaca um risco maior de exclusão educacional, exigindo um esforço conjunto para que o cenário da educação em Alagoas possa evoluir e se equiparar a outras partes do país.

    Com isso, a educação emergiu como um campo vital de discussão e ação, colocando em evidência a importância de um investimento adequado e a implementação de estratégias eficazes que realmente façam a diferença na formação acadêmica de jovens estudantes, criando oportunidades mais equitativas em todo o Brasil.

  • Escola Estadual de Murici é vice-campeã da Copa Nordeste de Foguetes em evento que inspira jovens a se interessarem pela ciência e engenharia aeroespacial.

    A Escola Estadual Benedita Maria Rufino de Chagas Coelho, localizada em Murici, alcançou um feito notável ao conquistar o vice-campeonato da Copa Nordeste de Foguetes, um evento realizado no Campus A.C Simões da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), promovido pela Estelar Educacional. Essa competição, que envolveu 62 equipes de diversas partes da região, consistiu no lançamento de foguetes feitos com garrafas PET, proporcionando uma oportunidade única para o fomento ao interesse pela ciência e engenharia aeroespacial de forma interativa.

    As equipes Biu Cosmos A e B, formadas por estudantes da escola, foram responsáveis pela conquista em apenas dois meses de existência, durante os quais já acumulam impressionantes 15 medalhas em diversas competições de foguetes. O surgimento desses grupos foi impulsionado pela introdução de uma disciplina eletiva de física na escola, sob a orientação do professor Antonio Barbosa dos Santos Jr, que expressou grande entusiasmo por essa nova fase educacional.

    “Desde que entrei na escola em 2021, meu sonho era montar uma equipe para o lançamento de foguetes, e esse objetivo finalmente tornou-se realidade com a introdução da eletiva neste ano”, afirmou o educador. Ele destacou a felicidade com o desempenho da equipe, que, mesmo com uma trajetória tão curta, conseguiu conquistar o vice-campeonato.

    Fabíola Loureiro, diretora-geral da escola, também celebrou a conquista, elogiando a dedicação dos alunos e do professor. “Um resultado impressionante considerando a nossa participação em uma competição com 62 representantes de todo o Nordeste. Nossos alunos se dedicaram intensamente e estudaram a aerodinâmica para essa conquista”, disse Fabíola, parabenizando todos os envolvidos.

    Os alunos participantes também compartilharam suas vivências, destacando a importância do trabalho em equipe e o aprendizado adquirido durante o evento. Alice Alessandra Martins expressou seu desejo de participar de mais competições, reconhecendo que isso poderia abrir portas no futuro. Frank Henrique Bonfim destacou a superação de medos e a motivação que sentiram durante os lançamentos, enquanto Kenisson Wesley da Silva mencionou a riqueza de aprendizado e desafios enfrentados na competição.

    Após o êxito na Copa Nordeste, a equipe recebeu um convite para participar da Jornada da Olimpíada Brasileira de Foguetes (OBAFOG) em Barra do Piraí (RJ), onde terão a oportunidade de participar de oficinas, palestras e novos lançamentos de foguetes. O professor Antonio também revelou que o grupo foi convidado para outras competições em São Paulo, Mato Grosso do Sul e na fronteira com o Paraguai, evidenciando a expansão das oportunidades para esses jovens talentos.

  • EDUCAÇÃO – Inscrições para o Fies 2025 começam na próxima segunda-feira e oferecem mais de 112 mil vagas para financiamento estudantil em universidades privadas.

    Está se aproximando a data para a inscrição no processo seletivo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) deste semestre. As inscrições estão programadas para iniciar na próxima segunda-feira, 14 de julho, e irão se estender até às 23h59 do dia 18, no horário de Brasília. Os candidatos interessados devem realizar suas inscrições exclusivamente pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior, sem qualquer taxa associada.

    O Fies, um programa federal que visa promover a inclusão educacional, vem permitindo o financiamento de cursos de graduação em instituições privadas desde 2001. Os critérios de elegibilidade requerem que os candidatos tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir de 2010. Para serem aptos, é necessário que tenham uma média de pelo menos 450 pontos nas cinco provas e que não tenham zerado a redação. Além disso, a renda bruta familiar mensal deve ser de até três salários mínimos.

    Neste ano, o Ministério da Educação (MEC) disponibiliza um total de 112.168 vagas para o Fies, sendo 67.301 delas destinadas ao primeiro semestre e 44.867 ao segundo. Uma novidade importante é a reserva de 50% das vagas para o Fies Social. Essa modalidade, introduzida em 2024, é voltada para candidatos com inscrição ativa no Cadastro Único (CadÚnico) e cuja renda familiar mensal por pessoa não ultrapasse meio salário mínimo.

    A classificação dos candidatos será feita em ordem decrescente, baseada nas notas obtidas no Enem, considerando o tipo de vaga e a modalidade de concorrência. A prioridade será dada a aqueles que ainda não concluíram o ensino superior e a quem já realizou o financiamento, mas ainda não o quitou.

    Os resultados da chamada única serão divulgados no dia 29 de julho, e os estudantes que não forem pré-selecionados terão a chance de entrar na lista de espera, que será organizada de acordo com a ordem de classificação. As pré-seleções da lista de espera ocorrerão entre 5 de agosto e 19 de setembro, oferecendo mais uma oportunidade para aqueles que buscam acesso ao ensino superior por meio do Fies.