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  • Eduardo Bolsonaro Intensifica Lobby nos EUA com Apoio de Trump em Busca de Candidatura à Presidência e Enfrentamento a Concorrentes nas Pesquisas de Opinião.

    A recente postagem de Donald Trump nas redes sociais foi interpretada como um grande avanço na estratégia de Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Eduardo, que tem atuado como o principal elo da família Bolsonaro com movimentos de direita nos Estados Unidos, tem se dedicado intensamente a fortalecer sua influência no país, especialmente após sua mudança para lá. Ele está engajado em um trabalho de lobby no contexto do inquérito que envolve seu pai, acusado de participar de um golpe de Estado.

    A mensagem emitida por Trump demonstra um apoio público à narrativa que Eduardo e sua equipe têm promovido, de que Jair Bolsonaro é uma vítima de uma perseguição política. O deputado tem se reunido com diversos parlamentares que orbitam o ex-presidente americano, buscando convencê-los sobre essa visão. Parte dessa estratégia inclui o apoio do influenciador Paulo Figueiredo, também réu no mesmo processo, que tem sido uma peça chave na articulação de Eduardo.

    Enquanto Eduardo trabalha para viabilizar sua candidatura à presidência, as pesquisas de intenção de voto o colocam em desvantagem em relação a outras figuras políticas, como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Atualmente, a configuração mais temida nos corredores do poder é uma chapa composta por Tarcísio e Michelle. A ex-primeira-dama traz consigo vantagens estratégicas, como ser mulher, evangélica e possuir índices de rejeição mais baixos em comparação com outros potenciais candidatos.

    Apesar disso, a relação entre Michelle e os filhos de Bolsonaro não é a mais harmoniosa, e a preferência dentro da família é que ela concorra a uma vaga no Senado, deixando em aberto os rumos de sua candidatura presidencial. Em um cenário político polarizado, a atuação de Eduardo Bolsonaro e as dinâmicas entre os membros da família estarão sob constante observação, à medida que se aproxima o período eleitoral, onde alianças e estratégias serão fundamentais para a definição de lideranças no Brasil.

  • Valdemar Costa Neto defende a direita e critica campanha de grupos de esquerda contra o Congresso após aumento do IOF ser derrubado.

    Neste sábado, 5 de agosto, o presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, manifestou sua indignação diante da recente campanha impulsionada por grupos de esquerda nas redes sociais, que visam criticar a atuação do Congresso Nacional. O movimento se intensificou após a decisão do legislativo em derrubar um decreto que pretendia aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). As declarações de Costa Neto foram proferidas durante um evento do PL Mulher, sob a liderança da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, realizado em Guarulhos, São Paulo.

    Valdemar enfatizou que, apesar dos esforços promovidos nas plataformas digitais, a direita brasileira não cederá às pressões e tentativas de deslegitimação. “Eles estão travando uma guerra na internet para tentar desmantelar a direita, mas isso nunca vai acontecer. A direita está em ascensão em todo o mundo, e não apenas no Brasil”, declarou, demonstrando confiança na força e no crescimento de sua esfera política.

    A campanha contra o Congresso inclui inúmeras publicações que utilizam vídeos de inteligência artificial para acusar os parlamentares de representarem interesses elitistas, além de direcionar críticas ao presidente da Câmara, Hugo Motta. Recentemente, uma pesquisa da Quaest, divulgada na sexta-feira anterior, posicionou Motta como um símbolo do que é apelidado de “Congresso da Mamata”, uma expressão que reflete a insatisfação popular em relação aos gastos públicos e privilégios de políticos.

    Perfis nas redes sociais têm explorado contradições no discurso de Hugo Motta, particularmente no que se refere à sua posição sobre cortes de gastos, evidenciando os altos custos associados ao seu gabinete. Essa situação cria um ambiente onde a desconfiança em relação à classe política se intensifica, principalmente entre eleitores que buscam maior transparência e responsabilidade fiscal.

    A polarização política no Brasil, acentuada pelas eleições recentes, continua a alimentar debates acalorados, com a esquerda e a direita se confrontando em um ambiente digital cada vez mais hostil. As declarações de Valdemar Costa Neto, assim, não apenas refletem um esforço para manter a coesão da base aliada, mas também revelam a preocupação com a imagem do PL em meio a um cenário de críticas contundentes e crescentes.

  • SENADO FEDERAL – Senador Eduardo Girão Denuncia Perseguição Política a Parlamentares de Direita em Ações no STF e Defende Liberdade de Expressão na Tribuna do Parlamento

    Na última quarta-feira, o senador Eduardo Girão, do partido Novo, expressou preocupações sobre o que considera uma perseguição política a deputados de direita durante sua fala no Plenário. Durante a sua intervenção, Girão trouxe à tona dados de uma pesquisa realizada por membros da Oposição sobre ações judiciais no Supremo Tribunal Federal (STF) que envolvem deputados federais. O levantamento revelou que, atualmente, existem 61 inquéritos, petições e ações penais em andamento, dos quais impressionantes 64% estão direcionados a representantes do Partido Liberal (PL).

    Ao analisar essas informações, o senador enfatizou a desproporcionalidade dos processos. Ele destacou que, em comparação aos membros do PT, que enfrentam apenas um caso, o Partido Novo conta com apenas três processos. Para Girão, essa discrepância não é apenas alarmante, mas também um indício evidente de uma “perseguição” sistemática e uma tentativa de silenciar aqueles que expressam opiniões divergentes no cenário político. Segundo o senador, essa situação serve como um alerta para órgãos e instituições internacionais que promovem a defesa da liberdade e dos direitos humanos.

    Girão também criticou a natureza dos processos, muitos dos quais, segundo ele, são baseados unicamente em manifestações de opinião expressas nas redes sociais e discursos. De acordo com sua análise, 41 dos 61 casos em questão estão relacionados a opiniões e não a ações criminosas ou ilegais. Ele argumentou que essa abordagem ameaça garantias fundamentais, como o direito à liberdade de expressão e a inviolabilidade do parlamentar. Em sua fala, ele fez uma defesa enfática do espaço da tribuna parlamentar como um bastião da liberdade de expressão, afirmando que a manutenção dessas liberdades é crucial em uma democracia.

    A mensagem final do senador ressoou como um forte apelo à preservação dos direitos constitucionais. Ele se posicionou contra ações que, em sua visão, se aproximam de práticas autoritárias, destacando a importância de respeitar a integridade das vozes que, por sua coragem, se levantam em defesa da verdade. O discurso deixou claro que, para Girão, a luta pela liberdade de expressão entre os parlamentares é também uma luta pela democracia e pela justiça em um país que se diz livre.