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  • Israel Mantém Silêncio Sobre Ataques Iranians a Alvos Militares Durante Conflito Recentemente Acontecido

    Em um cenário de crescente tensão no Oriente Médio, Israel optou por não divulgar informações sobre os danos causados pelos mísseis iranianos em alvos militares durante um recente conflito que se estendeu por 12 dias. Essa decisão ocorre em meio a um contexto de censura militar rígida, que restringe a divulgação de dados sobre operações e suas consequências. Fontes sugerem que mísseis iranianos atingiram diretamente pelo menos cinco instalações militares israelenses.

    O conflito começou em 13 de junho de 2025, quando Israel lançou uma ofensiva contra o Irã, alegando que o país estava desenvolvendo um programa clandestino de armas nucleares. A operação incluiu bombardeios aéreos e ataques direcionados a locais estratégicos, como instalações nucleares e residências de altos oficiais militares iranianos, instigando uma resposta armada por parte de Teerã.

    A troca de ataques entre Israel e Irã não demorou a ocorrer. Em retaliação, o Irã iniciou uma série de ataques, enquanto os Estados Unidos também se envolveram no conflito, realizando um ataque aéreo contra as instalações nucleares iranianas na noite de 22 de junho. Apenas no dia seguinte, o Irã lançou mísseis contra a base estadounidense de Al-Udeid, no Catar, afirmando que não queria escalar ainda mais a situação.

    A escolha de Israel de manter sigilo sobre os resultados dos ataques iranianos pode ser interpretada como uma estratégia para preservar a segurança e a imagem do país, em um momento em que a região está em alvoroço. Ao ocultar esses dados, as autoridades israelenses buscam controlar a narrativa em relação ao impacto do conflito, apesar da pressão internacional para transparência em situações de guerra.

    Esses eventos ressaltam um ciclo de hostilidades que continua a desafiar a estabilidade na região, onde a desconfiança entre as nações persiste e o futuro permanece incerto. O cenário geopolítico é complexo, e a tensão entre Israel e Irã reflete uma batalha mais ampla envolvendo potências globais e regionais que buscam influência sobre o Oriente Médio.

  • ECONOMIA – Ataque cibernético desvaira R$ 400 milhões do Banco Central sem comprometer dados de clientes, revela C&M Software em novas diretrizes de segurança.

    Um ataque cibernético recentemente revelou falhas significativas na segurança do sistema financeiro brasileiro, ao desviar cerca de R$ 400 milhões que estavam depositados em contas mantidas por instituições financeiras no Banco Central. A empresa de tecnologia C&M Software, responsável por fornecer serviços homologados pela autoridade monetária, esclareceu que o incidente não envolveu o vazamento ou a extração de dados sensíveis de clientes ou instituições, mas foi uma simulação de transações fraudulentas utilizando credenciais legítimas de um banco.

    O ataque ocorreu na noite de terça-feira, quando hackers utilizaram logins de bancos para acessar reservas financeiras no Banco Central, com a finalidade de desviar recursos via transferências instantâneas, conhecidas como Pix, para corretoras de criptomoedas. Embora tenha sido um evento preocupante, os fundos de correntistas não foram afetados, pois apenas a estrutura tecnológica da C&M e as contas vinculadas ao BC foram impactadas.

    Em resposta ao incidente, a C&M anunciou uma revisão de suas políticas de acesso e protocolos de segurança. A empresa sedimentou a necessidade de padrões mais rigorosos para a homologação de clientes que utilizam seus sistemas e se comprometeu a intensificar as auditorias de segurança. Além disso, um protocolo adicional foi sugerido, abrangendo múltiplas instâncias de aprovação e controles rigorosos de acesso, tornando ainda mais difícil a ocorrência de incidentes semelhantes no futuro.

    Investigadores apontam que a falha mais relevante que possibilitou a invasão foi a inativação de protocolos de segurança por parte das instituições financeiras. Apesar de a C&M manter monitoramento em tempo real dos acessos e da operação de seus sistemas, a responsabilidade pelo uso das credenciais e pela implantação das funcionalidades de segurança disponíveis recai sobre cada banco.

    Após a análise do incidente, o Banco Central reestabeleceu as operações de Pix da C&M em um regime de “produção controlada”, o que permite seu funcionamento em horário restrito, desde que as instituições participantes do sistema concordem com os níveis de monitoramento de fraudes.

    Por fim, a C&M informou que já iniciou a devolução de parte dos valores desviados, por meio do Mecanismo Especial de Devolução (MED), criado para ressarcir vítimas de fraudes. A empresa segue colaborando com as investigações da Polícia Federal e outras autoridades competentes, reiterando que não movimenta recursos próprios, mas atua apenas como provedora de tecnologia conectando instituições financeiras ao Sistema de Pagamentos Brasileiro.