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  • BRICS reafirma soberania do Brasil e aliados em cúpula no Rio de Janeiro, desafiando pressões externas dos EUA e promovendo uma agenda de desenvolvimento global.

    Cúpula do BRICS: Reafirmação de Soberania e a Contextualização Global

    A 17ª Cúpula do BRICS, realizada no Rio de Janeiro, foi marcada por uma significativa participação de líderes das nações que compõem o grupo, além de convidados. Com a participação de novos membros, 126 pontos foram acordados na declaração final, evidenciando a importância do multilateralismo em tempos de crescente polarização geopolítica.

    Os dirigentes, incluindo o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o chanceler russo Sergei Lavrov, destacaram a necessidade de reformar instituições internacionais. Esse apelo não é uma novidade, visto que a questão da governança global já foi abordada em encontros anteriores, desde a primeira cúpula, em 2009. Especialistas, como o professor Gabriel Rached, ressaltam que essa busca por reformas é um dos alicerces do BRICS, reunindo países que compartilham visões comuns sobre a dinâmica internacional.

    O papel do Brasil, sob a presidência de Lula, foi central para conduzir discussões em torno de temas cruciais como saúde global, tecnologia, inteligência artificial e mudanças climáticas. A estratégia foi criar uma plataforma que favorecesse a interação entre nações do Sul Global, buscando uma abordagem mais inclusiva e sustentável. A pesquisadora Rafaela Mello Rodrigues de Sá menciona que o objetivo foi entender os interesses convergentes entre os países participantes, facilitando a construção de consensos nas várias pautas discutidas.

    Embora a cúpula tenha ocorrido na ausência dos presidentes da China e da Rússia, Xi Jinping e Vladimir Putin, analistas consideram que os objetivos inicialmente propostos foram alcançados. Rodrigues de Sá destaca que a presidência brasileira no BRICS é parte de um esforço mais amplo de reinserção do país nas discussões internacionais, pautando temas que visam o desenvolvimento inclusivo e um maior compromisso com o combate às mudanças climáticas.

    Em contraste com o espírito da cúpula, as tensões internacionais foram exacerbadas pelas declarações do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, que ameaçou taxar países que se alinharem com políticas do BRICS. Lula respondeu criticamente, enfatizando que o mundo mudou, e que aspirações soberanas não devem ser ameaçadas por potências externas.

    Este ambiente acirrado sugere que o sistema internacional atual, moldado pós-Segunda Guerra Mundial, está se mostrando cada vez menos eficaz. Após a pandemia, instituições tradicionais perderam credibilidade, resultando em um cenário onde a busca por novas alianças e fórmulas de governança é não apenas bem-vinda, mas necessária. O crescente interesse de cerca de 40 países em se integrar ao BRICS ilustra essa tendência, refletindo a busca por uma ordem mundial que ofereça maior representatividade e eficácia em tempos de incerteza.

    Ao fim, a cúpula do BRICS reafirma a soberania dos países-membros, colocando em destaque a necessidade de descartar ingerências externas e propondo um caminho para um futuro mais cooperativo e justo nas relações internacionais.

  • INTERNACIONAL – Ponto Facultativo em Órgãos Federais do RJ Durante Cúpula do Brics: Serviços Essenciais Mantêm Funcionamento Normal

    Nesta segunda-feira, 7 de agosto, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) declarou ponto facultativo para os órgãos públicos federais localizados no Rio de Janeiro. A medida foi adotada em decorrência da Cúpula do Brics, que ocorreu no último domingo e nesta segunda, na cidade, reunindo líderes dos países integrantes do bloco.

    A cúpula teve como destaque a reunião de chefes de Estado e governo das nações que compõem o Brics, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além dos novos membros, como Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. O grupo serve como uma plataforma estratégica de articulação político-diplomática entre as nações do Sul Global, visando a cooperação em áreas diversas, desde comércio até segurança.

    Importante salientar que esse ponto facultativo não se estende aos serviços públicos considerados essenciais. Estes serviços, que abrangem setores como saúde e segurança, devem continuar operando normalmente, assegurando que a população tenha acesso a serviços fundamentais mesmo durante um dia de atividade reduzida em outros setores.

    A decisão foi oficializada por meio da Portaria nº 5.405/2025, que foi divulgada em uma edição extra do Diário Oficial da União na última sexta-feira, 4 de agosto. O gesto reflete a importância da Cúpula do Brics para a agenda internacional e para as relações diplomáticas do Brasil, que desde 1º de janeiro deste ano ocupa a presidência rotativa do grupo, sob o lema “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”. O mandato brasileiro no Brics terá duração de um ano e se encerrará em 31 de dezembro de 2025.

    Com o aumento da relevância do Brics no cenário global, eventos dessa natureza não apenas promovem diálogos entre líderes mundiais, mas também influenciam diretamente a política interna, como é o caso das decisões de gestão pública relacionadas ao evento. A expectativa é que a cúpula resulte em avanços significativos nas relações entre os países membros e nas áreas de interesse mutual.

  • BRICS: Cúpula no Rio Define Temas Centrais sobre ONU e Conflitos no Oriente Médio

    A Cúpula do BRICS, que ocorrerá no Rio de Janeiro nos dias 6 e 7 de julho de 2025, promete ser um marco importante para as relações internacionais. Este encontro ocorre no contexto da expansão do grupo, que agora inclui novos países parceiros, aumentando a relevância das discussões que serão realizadas. De acordo com informações obtidas, a declaração final da cúpula abordará temas delicados e críticos, com destaque para a reforma do Conselho de Segurança da ONU e os conflitos em regiões como Palestina e Irã.

    Ainda em processo de finalização, a declaração não contará com um consenso claro sobre como o tema do conflito israelense será tratado, refletindo as complexidades diplomáticas entre as nações participantes. O Brasil, que exerce a presidência do BRICS, está em diálogo com países africanos que buscam assentos permanentes no Conselho de Segurança, numa tentativa de encontrar um equilíbrio nas reivindicações de todas as partes envolvidas.

    Além dos pontos mencionados, a cúpula deve trazer à tona discussões sobre financiamento climático, parcerias na área da saúde para combate a doenças socialmente determinadas, e Inteligência Artificial (IA). A presidência brasileira está focada em garantir resultados concretos a partir dos debates, similar ao que ocorreu com o programa Aliança Global contra a Fome, lançado no G20, que recebeu elogios por seus avanços.

    Outro aspecto relevante da declaração final será uma posição contrária a tarifas unilaterais que vêm sendo impostas por líderes globais, como Donald Trump, embora os EUA não sejam especificamente mencionados no texto. A abordagem será mais ampla, criticando práticas que prejudicam as economias dos países em desenvolvimento.

    Seis anos após a última cúpula realizada no Brasil, o encontro deste ano terá a participação de 11 membros do BRICS e mais dez países parceiros, com fatores externos como as crises no Oriente Médio e na Ucrânia influenciando as discussões em pauta. O evento é visto como uma oportunidade para reconfigurar alianças e explorar novas formas de cooperação entre nações que anseiam por um mundo multipolar.

  • Cúpula do BRICS no Rio: reforma do Conselho de Segurança e conflitos no Oriente Médio em foco de declarações conjuntas.

    A cúpula do BRICS, que ocorrerá entre os dias 6 e 7 de julho no Rio de Janeiro, promete ser um evento marcante, especialmente após a recente ampliação do bloco com a entrada de novos países. As questões centrais a serem abordadas incluem a reforma do Conselho de Segurança da ONU e os conflitos que envolvem a Palestina e o Irã. Essas temáticas, de grande relevância internacional, estão sendo cuidadosamente discutidas pelas nações participantes, conforme informações obtidas de fontes próximas às negociações.

    Este será o segundo encontro do grupo desde a ampliação, que traz um novo dinamismo à relação entre os países membros, que esperam alcançar uma declaração conjunta que reflita suas preocupações e posicionamentos sobre as crises atuais. No entanto, ainda existe um desafio significativo: o consenso sobre como Israel será mencionado. Essa questão delicada revela a complexidade das relações geopolíticas presentes no bloco. Simultaneamente, o Brasil tem buscado articular os interesses dos países africanos que reivindicam um assento permanente no Conselho de Segurança, através da União Africana.

    Além da declaração principal, o encontro no Rio também contará com três declarações adicionais, focadas em áreas estratégicas como financiamento climático, parcerias na saúde para combater doenças socialmente determinadas e Inteligência Artificial. A presidência brasileira orientou-se para a criação de documentos que gerem resultados concretos, inspirando-se em iniciativas anteriores, como a Aliança Global contra a Fome, que obteve amplo reconhecimento durante a cúpula do G20.

    Embora haja planos de direcionar críticas às tarifas unilaterais impostas pelo governo norte-americano, a estratégia é evitar menções diretas, criando uma crítica mais ampla sem citar os Estados Unidos especificamente. Esse enfoque busca manter a unidade do bloco enquanto aborda questões sensíveis.

    Seis anos após o último encontro de líderes em Brasília, o Brasil reafirma seu papel como anfitrião de uma cúpula sob um cenário global repleto de desafios, incluindo as crises no Oriente Médio e a guerra na Ucrânia. A expectativa é que a cúpula sirva não apenas como um espaço de diálogo, mas também como um catalisador para ações efetivas entre os membros do BRICS.

  • INTERNACIONAL – Rio de Janeiro Mobiliza 17 Mil Policiais para Garantir Segurança na 17ª Cúpula do Brics com Ação do Esquadrão Antibomba e Tecnologia Avançada

    A preparação para a 17ª Cúpula do Brics no Rio de Janeiro está em pleno andamento, com o Esquadrão Antibomba da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) realizando varreduras nas instalações que receberão as comitivas dos países participantes. O evento está agendado para os dias 6 e 7 de julho e, para garantir a segurança dos líderes e das delegações, uma mobilização sem precedentes foi montada pelo governo estadual. Ao todo, cerca de 17 mil profissionais, incluindo policiais civis, militares e agentes do Programa Segurança Presente, foram convocados para o que promete ser um importante encontro internacional.

    O governador do estado, Cláudio Castro, destacou a importância do planejamento integrado entre as diversas forças de segurança. “O Esquadrão Antibomba é crucial para a proteção de grandes eventos, contando com uma equipe altamente qualificada e experiente. A união de tecnologia e inteligência é fundamental nesta operação, garantindo mais uma vez que o estado do Rio de Janeiro realize um evento de destaque”, afirmou. O Museu de Arte Moderna (MAM), localizado no Aterro do Flamengo, será o palco principal dos encontros, e a equipe do Esquadrão estará atuando em colaboração com a Polícia Federal na segurança de toda a área.

    As equipes do Esquadrão Antibomba são compostas por especialistas em explosivos, além de contar com cães de faro e equipamentos sofisticados para a detecção de ameaças. A operação preventiva dos policiais continuará nas semanas que antecedem o evento, assegurando que qualquer eventualidade seja prontamente atendida.

    Durante os dois dias do encontro, aproximadamente 15,5 mil policiais militares estarão distribuídos pelas ruas e áreas ao redor do MAM e dos hotéis que receberão os visitantes ilustres. Além disso, um Centro Integrado de Comando e Controle Móvel será instalado nas proximidades do museu. A Polícia Civil também estará presente com um contingente de 1.400 agentes, reforçando a segurança em pontos estratégicos.

    Entre os recursos disponíveis, um local específico para atendimentos policiais, conhecido como Central de Flagrantes extraordinária, funcionará na Cidade da Polícia. Policiais treinados em idiomas e especialistas em inteligência estarão monitorando redes sociais, enquanto agentes da perícia técnico-científica estarão preparados para atuar, garantindo a segurança no evento. Delegacias ao longo do trajeto das autoridades estrangeiras estarão prontas para servir como pontos de refúgio, aumentando ainda mais a proteção durante a Cúpula do Brics.

  • SAÚDE – Hospitais e UPAs do Rio funcionam normalmente em feriados devido à Cúpula do Brics; serviços de saúde permanecem ativos na cidade durante o evento.

    Na próxima sexta-feira, 4 de outubro, e no feriado de segunda-feira, 7, os hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) seguirão operando normalmente. Essas atividades acontecem em um contexto especial, já que a capital fluminense sedia a Cúpula do Brics, um importante encontro que reunirá líderes dos países membros do grupo, que inclui Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul. O evento está programado para ocorrer no Museu de Arte Moderna (MAM), localizado no centro do Rio, e as delegações estarão hospedadas na rede hoteleira, predominantemente na zona sul da cidade.

    O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), que é gerido pela Secretaria de Saúde do Estado, manterá sua operação em regime de 24 horas durante o período do evento. Essa continuidade é essencial, especialmente em um momento em que a cidade espera um aumento no fluxo de pessoas.

    Outra informação relevante é que o Hemorio, situado na Rua Frei Caneca, 8, no centro, estará aberto diariamente, garantindo a coleta de sangue entre 7h e 18h. O Rio Imagem, uma unidade de diagnóstico localizada na Avenida Presidente Vargas, também funcionará neste feriado, oferecendo apenas exames de ressonância magnética, tomografia computadorizada, raio-X e mamografia. A partir da terça-feira, 8, a unidade voltará a disponibilizar a gama completa de exames, incluindo biópsias, ultrassonografias e ecocardiogramas.

    Entretanto, o Ambulatório Médico de Especialidades Susana Naspolini, em Ipanema, não abrirá suas portas durante esta sexta-feira nem na segunda-feira. As atividades desse ambulatório estão previstas para retornar ao normal na terça-feira, 8 de outubro.

    A Cúpula do Brics, que teve seu início em 2009 com a união de Brasil, Rússia, Índia e China, passou a contar com a África do Sul em 2011, ampliando sua importância no cenário global. Recentemente, o grupo se expandiu, com a admissão de novos membros como Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Etiópia e Irã, a partir de janeiro de 2024, além da Indonésia, que se juntou em janeiro de 2025. Essa evolução reflete a crescente influência do bloco nos debates sobre desenvolvimento econômico e cooperação internacional.

  • Marinha inicia segurança rigorosa na Cúpula do BRICS no Rio de Janeiro com ações contra ameaças nucleares e explosivos.

    A Marinha do Brasil deu início, na última quinta-feira (3), a uma vasta operação de segurança para a Cúpula do BRICS, que ocorrerá no Rio de Janeiro até o próximo dia 7 de julho. A ação inclui uma série de medidas estratégicas para garantir a proteção dos líderes e delegações que participam deste importante evento internacional.

    Em uma simulação realizada a bordo do Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) Apa, a Marinha demonstrou a capacidade de neutralização de possíveis invasões. A operação conta com diversas embarcações, incluindo fragatas, lanchas blindadas e viaturas especializadas, que foram posicionadas em pontos estratégicos ao longo da baía de Guanabara, além das orlas dos bairros de Ipanema, Leblon e São Conrado. Essas áreas concentram os principais hotéis que servirão de base para as delegações.

    Os preparativos para o evento não se restringem apenas à proteção física das instalações, mas envolvem também a contenção de ameaças mais sofisticadas. Para isso, foram mobilizados grupos-tarefa preparados para lidar com situações envolvendo agentes nucleares, biológicos, químicos e radiológicos (NBQR). Cães farejadores, treinados para detectar explosivos, e equipes de desativação de artefatos também estão à disposição como parte do plano de segurança.

    Além disso, motociclistas militares das três Forças Armadas foram destacados para realizar a escolta das comitivas. O capitão de mar e guerra Elinton Coutinho, comandante do Grupo-Tarefa Marítimo, destacou a importância das interdições na Marina da Glória e outras áreas críticas, que entrarão em regime de controle rígido durante a cúpula.

    O comandante Leonel, à frente do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, detalhou que cada delegação terá um nível específico de proteção, levando em conta suas particularidades e riscos potenciais. Ele ressaltou que todas as delegações estão sob vigilância especial, garantindo que a segurança não seja minimizada, pois isso também reflete na imagem do Brasil como anfitrião internacional.

    Com essas diretrizes em prática, a Marinha e as demais forças de segurança se preparam para proporcionar um ambiente seguro, visando não apenas a proteção dos dignitários, mas também a tranquilidade da população durante este evento de grande relevância global.