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  • SENADO FEDERAL – Boa Vista é reconhecida como Capital Nacional da Paçoca de Carne com Farinha após aprovação de lei no Senado, valorizando a culinária roraimense.

    Boa Vista, a capital do estado de Roraima, está prestes a ser reconhecida como a Capital Nacional da Paçoca de Carne com Farinha. Essa transformação tem sua origem em um projeto de lei que foi recentemente aprovado por unanimidade pela Comissão de Agricultura do Senado. Agora, a proposta segue para sanção presidencial, o que garantirá formalmente o título à cidade.

    A iniciativa foi proposta pelo deputado Defensor Stélio Dener, do partido Republicanos, que enfatiza a importância cultural desse prato para a população roraimense. O senador Chico Rodrigues, relator da proposta, expressou seu apoio de maneira assertiva, ressaltando a relevância da paçoca de carne com farinha na tradição local. Rodrigues destacou ainda que a receita é um símbolo da cultura da Região Norte do Brasil, caracterizada pela combinação de carne seca, geralmente desfiada, e farinha de mandioca torrada, formando uma farofa úmida que é muitas vezes temperada com ingredientes típicos da região, como cebola e alho.

    O senador mencionou que a paçoca produzida em Boa Vista possui peculiaridades em relação a outras variedades do Brasil, especialmente no que diz respeito à carne utilizada. Na região, é comum o uso da carne de sol, que confere um sabor e uma textura distintos, resultado das condições locais de criação de gado. Adicionalmente, a farinha de mandioca pode variar em textura e sabor, e a inclusão de pimenta murupi proporciona um toque picante característico.

    Rodrigues também ressaltou que a paçoca de carne com farinha vai além de uma simples receita. Esse prato está profundamente enraizado na cultura e na história de Roraima, sendo um alimento essencial para viajantes e trabalhadores rurais, além de ser consumido pelas famílias ao longo do tempo. A transmissão da receita entre as gerações contribuiu para a construção da identidade gastronômica da região, tornando-a um verdadeiro patrimônio cultural imaterial.

    O deputado Defensor Stélio Dener, presente na reunião da Comissão, revelou que sua motivação para a proposta teve raízes familiares e históricas. Ele lembrou que, em tempos passados, a paçoca foi fundamental para a subsistência de muitas famílias, perdurando por dias ou até meses. Ele destaca que a trajetória de sua família em Roraima remonta a 1820, e que a paçoca de carne com farinha é um elemento central nessa história, refletindo as dificuldades enfrentadas em períodos de escassez de alimentos.

    Com essas aprovações, Boa Vista não apenas incrementa sua lista de atributos culturais, mas também reafirma seu papel fundamental no contexto gastronômico brasileiro.

  • Nova pesquisa revela hábitos de consumo: brasileiros priorizam sustentabilidade e produtos locais em meio à crise econômica

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  • Encontro Memorável: Ney Matogrosso e Zeca Pagodinho Compartilham Momentos Inesquecíveis em Sítio no Rio de Janeiro

    Na última semana, o cenário musical brasileiro foi agraciado por um encontro que uniu duas grandes vozes: Zeca Pagodinho e Ney Matogrosso. O local escolhido para esse momento especial foi o sítio do sambista em Xerém, no Rio de Janeiro, um espaço marcado por histórias e pelo acolhimento de importantes artistas do Brasil, como Maria Bethânia e Benito di Paula.

    Ney Matogrosso, atendendo a um convite já muito aguardado por Zeca, chegou ao sítio na última sexta-feira, onde foi recebido calorosamente. O clima descontraído e familiar do encontro pôde ser sentido, especialmente quando o cantor se deliciou com o cardápio preparado pela equipe do local. Entre os pratos servidos estavam uma saborosa sopa de legumes e carnes, além de um pernil que rendeu um saboroso “sanduíche enorme” que, com certeza, fez bem ao espírito e à alma do anfitrião e do convidado.

    As memórias desse encontro ficaram ainda mais especiais, já que tanto Ney quanto Zeca compartilharam os detalhes do que aconteceu por lá com a jornalista Maria Fortuna. As conversas e risadas trocadas entre os dois ícones da música brasileira refletiram a amizade e o respeito mútuo que se estabeleceram ao longo dos anos. O encontro não só celebrou a música, mas também a vida, a alegria e a simplicidade dos prazeres que podem ser partilhados à mesa.

    Além disso, o que torna esse momento ainda mais marcante é o reconhecimento de que, apesar das divergências estilísticas, ambos os artistas compartilham um amor profundo pela música e pelas tradições brasileiras. A amizade entre Zeca e Ney vai além da arte, sentimentalizando o sabor da convivência e do afeto humano.

    Dessa forma, a interação entre esses dois gigantes da música não só trouxe alegria aos presentes, mas também ressoou nas redes sociais, onde fotos e relatos do encontro rapidamente se espalharam, conquistando corações e reafirmando a força da música como elo entre as pessoas. O resgate de memórias e o fortalecimento de laços, envolvendo música, comida e amizade, foram os verdadeiros protagonistas desse emocionante dia.