Tag: Cuidados

  • Labirintite: Alimentos a Evitar para Controlar Sintomas e Melhorar o Equilíbrio

    A labirintite é uma condição que afeta o labirinto, uma parte do ouvido interno essencial para o equilíbrio. Aqueles que sofrem com esta condição devem estar atentos não apenas ao tratamento médico, mas também à sua alimentação. O que se consome no dia a dia pode ter um impacto significativo sobre a gravidade e a frequência dos sintomas, que incluem tontura, vertigem e zumbido.

    Um dos aspectos mais importantes a ser considerado por quem convive com a labirintite é a exclusão de certos alimentos que podem agravar a situação, especialmente aqueles que estimulem o sistema nervoso central ou que gerem inflamação. Bebidas como café, chá preto, refrigerantes com cafeína e energéticos estão entre os principais vilões. Estes produtos podem alterar o equilíbrio dos fluidos no ouvido interno, exacerbando a intensidade das crises e, consequentemente, o sofrimento do portador.

    Além disso, a ingestão excessiva de açúcar, bem como o consumo regular de doces e carboidratos refinados, deve ser evitada. Esses alimentos têm o potencial de provocar flutuações nos níveis de glicose no sangue, impactando negativamente a estabilidade do labirinto e intensificando sintomatologias como náuseas e a sensação de falta de equilíbrio. Para indivíduos que enfrentam a labirintite, pequenas mudanças na dieta podem fazer uma grande diferença na qualidade de vida.

    Outra recomendação é a busca por uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes e com um bom teor de vitaminas e minerais, especialmente aqueles que favorecem a saúde auditiva e o sistema nervoso. Frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras são aliados valiosos nessa luta para combater as crises.

    Portanto, a vigilância alimentar é uma estratégia essencial para aqueles que lidam com a labirintite. Com uma atenção cuidadosa ao que se coloca no prato, é possível minimizar emergências e viver de forma mais tranquila. Um estilo de vida saudável, por sua vez, pode auxiliar no manejo da condição e promover um bem-estar geral, contribuindo para o controle adequado dos sintomas e melhorando a qualidade de vida.

  • Cílios em Risco: Queimaduras Oculares em Usuárias de Sérum da Wepink Geram Alerta e Preocupação entre Consumidores e Médicos Especialistas.

    Recentemente, uma série de relatos preocupantes surgiu em torno de um sérum para cílios e sobrancelhas da marca Wepink, desenvolvida pela influenciadora digital Virgínia Fonseca. O produto, que promete potencializar o crescimento dos fios, tem recebido críticas severas de usuárias que apresentaram reações adversas, especialmente queimaduras nas córneas.

    Vários depoimentos em plataformas de reclamações evidenciam a gravidade da situação. Entre as afetadas, Lidiane Herculano, de 45 anos, compartilhou sua experiência angustiante. A usuária narrou que, após aplicar o sérum à noite — uma prática que, vale ressaltar, não é contraindicada nas instruções do produto —, ela começou a sentir ardência nos olhos, que rapidamente evoluiu para uma visão embaçada e acinzentada. O diagnóstico médico confirmou queimaduras oculares, elevando a preocupação sobre a segurança do cosmético.

    As reações adversas não são exclusivas de Lidiane, pois ao menos dezenas de outras consumidoras relataram problemas similares, levantando sérias questões sobre a eficácia e a segurança do produto. Especialistas em oftalmologia enfatizam a importância de testes rigorosos para itens que são aplicados tão próximos aos olhos. Apesar de o serum ter passado por testes dermatológicos, a ausência de análises oftalmológicas é alarmante, tornando a aplicação do produto arriscada para os usuários. Profissionais de saúde alertam que qualquer sinal de irritação ocular deve ser tratado com seriedade e recomenda a consulta imediata a um médico.

    Até o momento, a Wepink não emitiu uma declaração oficial sobre esses relatos de complicações, o que gera ainda mais apreensão entre consumidores e especialistas. A situação ressalta a necessidade de maior vigilância e regulamentação sobre produtos de beleza, especialmente aqueles que prometem resultados rápidos e efetivos, mas que podem esconder riscos à saúde ocular das usuárias. As autoridades de saúde e defesa do consumidor devem considerar investigar a situação e garantir que os produtos no mercado passem por avaliações adequadas de segurança.

  • Inverno pode agravar sintomas de varizes: especialistas alertam sobre cuidados essenciais para manter a saúde das pernas durante a estação fria

    O inverno, muitas vezes, é visto como um alívio temporário para os que sofrem com varizes, uma vez que a redução nas temperaturas favorece a contração dos vasos sanguíneos e um retorno venoso mais eficiente. Contudo, essa impressão pode ser enganosa. Nos últimos anos, é comum notar que várias regiões do Brasil enfrentam dias quentes e secos mesmo durante os meses frios, um fenômeno climático que tem repercussões diretas na saúde vascular.

    Segundo especialistas, a ideia de que o inverno é uma época menos difícil para quem tem varizes pode levar a um relaxamento nos cuidados. As flutuações de temperatura, em especial os dias de calor intenso e a baixa umidade, podem potencializar sintomas como dor, inchaço e a sensação de peso nas pernas. A cirurgiã vascular Camila Kill, que é CEO da Vascularte, alerta que essa falta de cuidado pode agravar o quadro de quem já possui a condição.

    Para mitigar os sintomas das varizes, é essencial manter alguns cuidados ao longo da estação. Um dos principais é o uso regular de meias de compressão. Apesar da aparente diminuição do desconforto nos dias frios, esses acessórios continuam sendo aliados na prevenção e controle da insuficiência venosa. As meias ajudam a garantir um retorno venoso adequado, mesmo quando a dor e o inchaço não estão tão evidentes.

    A hidratação, por sua vez, deve ser uma prioridade mesmo durante o inverno. A sensação de sede muitas vezes diminui, levando as pessoas a ingerirem menos água, o que pode comprometer a elasticidade dos vasos sanguíneos e agravar os sintomas. O ar seco, que predomina na estação, pode aumentar a perda de líquidos pelo corpo, tornando o sangue mais viscoso e dificultando sua circulação.

    Portanto, mesmo nos meses mais frios, é crucial manter uma rotina de cuidados com a saúde das pernas. Os dias de calor e seco, que podem surgir a qualquer momento, também exigem atenção constante. Seguir conselhos de especialistas pode ser a chave para uma melhor qualidade de vida para quem enfrenta essa condição.

  • SAÚDE – Raiva em Morcegos no DF: Saúde Alerta para Risco e Intensifica Vigilância Sanitária

    A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (DF) confirmou recentemente a ocorrência de dois casos de raiva em morcegos, alertando a população sobre os riscos associados ao vírus. Em um comunicado oficial, a pasta informou que, no dia 5 deste mês, um laudo laboratorial atestou a presença do vírus em um morcego da espécie Artibeus lituratus, conhecido popularmente como morcego-da-cara-branca, que foi encontrado na região administrativa de Sobradinho. Três dias antes, outro laudo indicou resultado positivo em um espécime da mesma espécie recolhido em Planaltina.

    Os morcegos em questão tiveram contato apenas com cães e não houve registro de exposição humana, segundo a secretaria. Contudo, a detecção do vírus na população de morcegos do DF representa um importante alerta de saúde pública, dado o caráter altamente fatal da raiva, que possui uma taxa de letalidade de aproximadamente 100%. A Secretaria de Saúde enfatizou a necessidade de intensificar as ações de prevenção, vigilância e controle da doença.

    Em resposta ao cenário epidemiológico, a vigilância sanitária planeja a instalação de armadilhas para a captura de morcegos, a fim de realizar estudos adicionais sobre a situação. A população é orientada a relatar imediatamente qualquer contato com morcegos ou avistamentos de animais em áreas comuns ou residenciais.

    As recomendações da Secretaria incluem acionar a equipe de zoonoses através dos números disponibilizados, evitar o contato direto com animais silvestres e assegurar a vacinação anual de cães e gatos. Além disso, os agripecuaristas devem manter a imunização de seus rebanhos sob supervisão da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.

    Em caso de acidentes com morcegos ou animais desconhecidos, é vital higienizar a ferida com água e sabão e procurar uma unidade de saúde para avaliação da necessidade de profilaxia vacinal. Informações adicionais sobre a raiva e orientações para vacinação e manejo de animais podem ser obtidas por meio dos canais de comunicação da secretaria.

    A raiva, ressaltou a secretaria, é uma doença viral que causa encefalite progressiva e é potencialmente fatal em mamíferos, incluindo humanos. O vírus se transmite principalmente por mordidas, arranhaduras ou lambeduras de animais contaminados, sendo vital a realização de esquemas de profilaxia vacinal para o controle da doença em seres humanos.

  • SENADO FEDERAL – “Projeto de Lei Propõe Semana Nacional de Conscientização sobre Cuidados com Gestantes e Mães para Agosto, Coincidindo com Dia Mundial da Gestante”

    Nesta terça-feira, 8 de agosto, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realizou um debate importante em torno do projeto de lei que propõe a criação da Semana Nacional da Conscientização sobre os Cuidados com as Gestantes e as Mães. A iniciativa, identificada pelo número PL 853/2019, visa promover uma série de atividades e campanhas educativas em prol da saúde e do bem-estar de gestantes e suas famílias.

    O projeto sugere que a semana de conscientização ocorra em agosto, de forma a acompanhar as celebrações do Dia Mundial da Gestante, celebrado no dia 15 do mesmo mês. A ideia é conscientizar a sociedade sobre a importância do cuidados adequados durante a gestação e na maternidade, além de fornecer informações essenciais que visem melhorar a qualidade de vida das mães e seus bebês.

    Durante o debate, os participantes enfatizaram a relevância da proposta, destacando que a conscientização é fundamental para a formação de um ambiente sadio e seguro para as gestantes. Especialistas em saúde pública, representantes de organizações não governamentais e membros de associações de mães participaram da discussão, reforçando a necessidade de um apoio mais robusto para as mulheres durante esse período tão delicado.

    Entre os principais pontos levantados, foi ressaltada a importância de uma abordagem multidisciplinar que envolva não apenas profissionais da saúde, mas também educadores e a comunidade em geral. A ideia é que todos se unam em torno da causa, contribuindo para a formação de uma rede de apoio que ajude a lidar com os desafios enfrentados por gestantes e mães.

    A proposta ainda deve passar por outras etapas legislativas antes de sua possível aprovação, mas os defensores do projeto acreditam que a criação da Semana Nacional da Conscientização trará impactos positivos significativos, não apenas na vida das mães, mas também na sociedade como um todo, promovendo maior empatia e entendimento sobre as questões que envolvem a maternidade em nossa sociedade contemporânea.

  • Covid-19 Perde Protagonismo e Outras Doenças Respiratórias Ganham Destaque no Inverno de 2025

    À medida que o inverno se aproxima, as preocupações com as doenças respiratórias ganham destaque. No entanto, ao contrário do cenário observado nos últimos anos, em 2025 a Covid-19 não é mais a principal ameaça entre os vírus que assolam a população. De acordo com especialistas, a prevalência e o impacto do coronavírus diminuíram consideravelmente.

    Gustavo Dittmar, infectologista e coordenador da Infectologia do Hospital Albert Sabin, destaca que, apesar da circulação do coronavírus ainda ser notada, a sua relevância em termos de saúde pública já não é a mesma. “O vírus da Covid-19 está longe de ser, em 2025, um problema de saúde pública. Ele nem figura entre os três principais causadores de doenças respiratórias neste momento”, explica o médico. Essa mudança é um reflexo de uma nova fase da pandemia, onde a gestão das doenças respiratórias se redesenha.

    Ao observar o atual cenário de saúde, os principais vilões das doenças respiratórias são, atualmente, o vírus sincicial respiratório, o vírus da influenza e o rinovírus. Esses patógenos têm se mostrado mais relevantes em relação a complicações respiratórias e hospitalizações, alertando a comunidade médica sobre a necessidade de atenção redobrada durante os meses mais frios.

    A queda na incidência da Covid-19 também abre espaço para discussões importantes sobre medidas de prevenção e tratamento de outras doenças respiratórias que, para muitos, podem ser igualmente perigosas. É crucial que a população esteja ciente das orientações de saúde pública, especialmente em um período onde as infecções respiratórias tendem a aumentar.

    Num contexto mais amplo, a gestão da saúde coletiva deverá se adaptar a esta nova realidade, redirecionando esforços e recursos para o combate eficaz das doenças que agora assumem a liderança em complicações respiratórias. Portanto, é vital que a população continue informada e atenta às recomendações de saúde, garantindo assim um inverno mais seguro e saudável para todos.

  • SENADO FEDERAL – “Senado Debate Projeto de Lei para Instituir Semana Nacional de Conscientização sobre Cuidados com Gestantes e Mães”

    Nesta terça-feira, dia 8, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realizará um importante debate sobre o projeto de lei que propõe a criação da Semana Nacional de Conscientização sobre os Cuidados com as Gestantes e as Mães. O evento está agendado para as 14 horas e pretende estabelecer um período anual em agosto dedicado à promoção dos direitos e ao cuidado da saúde de gestantes, mães e bebês.

    O projeto, conhecido como PL 853/2019, visa não apenas aumentar a conscientização em torno dos cuidados gestacionais, mas também assegurar que direitos fundamentais sejam divulgados e respeitados. Entre os temas abordados durante essa semana estarão a assistência à mulher em todas as fases da maternidade: da preparação para a gestação ao puerpério, incluindo o pré-parto e o parto.

    Particular atenção será dada à conscientização sobre as necessidades e direitos específicos de gestantes e mães de crianças com deficiência, assim como de gestantes e mães pertencentes a comunidades tradicionais, adolescentes e aquelas que se encontram em situações de vulnerabilidade social.

    A relatoria do projeto é da senadora Jussara Lima (PSD-PI), que contou com o apoio da senadora Dra. Eudócia (PL-AL) para a realização da audiência. Vale ressaltar que esse texto já recebeu aprovação na Câmara dos Deputados, sendo uma iniciativa da deputada Sâmia Bonfim (Psol-SP).

    O debate contará com a presença de especialistas e representantes de diversas instituições envolvidas na saúde materno-infantil. Estão confirmados, entre outros, Lia Cruz Vaz da Costa Damasio, diretora da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); Camila Carloni Gasparro, coordenadora de Enfrentamento à Mortalidade Materna do Ministério da Saúde; e Tatiana Lopes Coelho, diretora executiva do Hospital Sofia Feldman. Além deles, o evento ainda aguarda a confirmação de representantes de entidades como a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e o Conselho Federal de Medicina (CFM).

    Os cidadãos interessados em participar do debate poderão interagir enviando perguntas e comentários por meio da Ouvidoria do Senado ou pelo Portal e-Cidadania. O evento terá um caráter interativo, permitindo que as contribuições do público sejam lidas e respondidas ao vivo. Adicionalmente, o Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser utilizada como hora de atividade complementar em cursos universitários. A iniciativa busca não apenas fomentar o diálogo sobre a saúde materno-infantil, mas também incluir a voz da população nas discussões legislativas.

  • ALAGOAS – Cuidados Redobrados: Especialista Alerta para Proteção das Crianças no Inverno Alagoano

    Com o advento do inverno, que oficialmente começou em 20 de junho no Brasil, intensificam-se as preocupações acerca dos cuidados necessários para proteger as crianças dos riscos de saúde associados à estação. As baixas temperaturas e o aumento das chuvas contribuem para maior aglomeração em espaços fechados, criando um ambiente propício para a propagação de vírus e bactérias. Diante desse cenário, as crianças configuram um dos grupos mais vulneráveis, requerendo atenção especial.

    A pneumologista Ana Cláudia Dowsley, do Hospital da Criança de Alagoas, em Maceió, destaca a necessidade de medidas preventivas para assegurar a saúde dos pequenos durante esta época do ano. A especialista sublinha a importância de manter a caderneta de vacinação atualizada, enfatizando que campanhas anuais de vacinação contra a influenza são essenciais, mas atualmente enfrentam baixa adesão.

    Além da vacinação, Dowsley recomenda manter uma alimentação equilibrada e incentivar a prática de atividades físicas para fortalecer a imunidade das crianças, mesmo durante dias chuvosos. A hidratação também é um fator crucial para a saúde dos pequenos, complementando o papel das vacinas e do exercício físico na prevenção de doenças.

    A atenção e o cuidado durante o inverno são fundamentais para garantir que crianças permaneçam saudáveis e ativas. Assim, pais e responsáveis precisam estar atentos às recomendações médicas e adotar hábitos que promovam o bem-estar dos mais jovens, reduzindo riscos e prevenindo complicações associadas a doenças respiratórias e infecciosas nesta estação.