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  • Ministra Marina Silva defende ações contra queimadas, mas enfrenta críticas de opositores na Câmara dos Deputados; tensão aumenta em meio à discussão ambiental.

    Na última quarta-feira, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, compareceu à Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. Durante sua participação, ela abordou o aumento das queimadas no Brasil, atribuindo-o a fatores como a seca extrema e incêndios criminosos. No entanto, sua apresentação foi marcada por uma série de contestações e críticas por parte de parlamentares da oposição, que usaram a ocasião para disparar ataques diretos à sua postura e declarações.

    O deputado Zé Trovão, do PL de Santa Catarina, foi um dos mais vocais contra a ministra. Ele sugeriu que Marina teria um comportamento decepcionante, insinuando que ela estaria mentindo em suas declarações sobre a questão das queimadas e questionou sua disposição para o trabalho. Além disso, Trovão acusou-a de omitir informações relevantes e utilizar uma retórica manipulativa, com o intuito de influenciar a opinião pública a seu favor. Essa dinâmica de confronto intensificou o clima da sessão, evidenciando as divisões políticas em torno da pauta ambiental.

    Marina Silva, em reposta aos ataques, defendeu-se de maneira firme. Em um momento de sua fala, questionou por que, durante o governo anterior, não foram tomadas medidas preventivas para evitar a situação atual. Ela criticou a concessão de licenças para atividades potencialmente danosas ao meio ambiente, enfatizando que essas decisões tardias apenas complicaram ainda mais a realidade. “Agora, estão criando bodes expiatórios para culpar o Ministério do Meio Ambiente, a mim, e a outros. Tenho tranquilidade quanto à minha consciência e em relação à defesa do meio ambiente”, afirmou ela, em referência à construção da BR-319, um projeto que gera controvérsia entre ambientalistas, mas que possui respaldo do governo atual.

    As manifestações de Marina Silva ressaltam a complexidade das questões relacionadas ao meio ambiente no Brasil, mostrando que, enquanto algumas políticas buscam desenvolvimento, o desafio de preservar ecossistemas frágeis se torna crescente. Com esse embate no Congresso, a interação entre desenvolvimento econômico e responsabilidade ambiental continuará a ser um tema central nas discussões do cenário político atual.

  • SENADO FEDERAL – “Rogério Marinho Critica Governo Federal e Defende Princípios da Direita em Pronunciamento no Senado”

    No último dia 1º de outubro, o senador Rogério Marinho, do PL do Rio Grande do Norte, proferiu um contundente pronunciamento que trouxe à tona as diretrizes da direita e criticou abertamente a gestão econômica do governo federal. Em sua fala, Marinho destacou a importância da liberdade econômica, da redução da carga tributária, da responsabilidade fiscal, da desburocratização e da proteção da propriedade privada como pilares fundamentais da ideologia que representa.

    O senador sublinhou que a direita busca um “Estado necessário”, um governo que atue em prol da população, contrastando com o que chamou de um “Estado leviatã”, caracterizado por um excessivo número de ministérios e apadrinhamentos, lamentando a transformação de 23 ministérios em quase 40 sob a égide do Partido dos Trabalhadores. Marinho enfatizou que a defesa do mérito deve prevalecer, permitindo que aqueles que têm capacidade produtiva colham os frutos de seus esforços. Ele se mostrou crítico em relação à atual política de aumento de tributos, afirmando que a redução da carga tributária é uma necessidade, em oposição às práticas do governo atual.

    Ele ainda apontou o aumento dos subsídios como uma contradição própria da administração vigente, afirmando que esses recursos muitas vezes favorecem os mais ricos. O senador trouxe à tona dados que refletem o crescimento dos lucros dos bancos, ao mesmo tempo que se utilizam os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para custos de financiamento elevados, medidas que, segundo ele, comprometem a dívida pública e afetam desproporcionalmente a população de baixa renda.

    A fala de Marinho também tocou em questões fiscais, onde a crescente arrecadação e o aumento de gastos superando o crescimento da receita foram criticados. Ele mencionou que o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), por exemplo, penaliza, especialmente, os mais humildes e comparou a situação atual com os tempos da gestão de Dilma Rousseff, apontando a repetição de erros do passado.

    Marinho ainda se referiu à nota de insatisfação diante da derrubada do decreto do IOF pelo Congresso Nacional, considerando que a reação do governo, que recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) contestando essa decisão, representa uma tentativa de deslegitimar o Parlamento. O senador concluiu sua argumentação reiterando a importância do controle legislativo sobre decretos governamentais, justificando que a derrubada de tais normativas é uma prerrogativa constitucional que deve ser exercida em prol da transparência e responsabilidade fiscal.

  • Candidatos do PT alertam sobre ataques da direita e pedem mobilização contra ações que ameaçam o governo Lula em carta à militância.

    Em um clima de tensão política, os candidatos à presidência do Partido dos Trabalhadores (PT) – Rui Falcão, Valter Pomar e Romênio Pereira – divulgaram uma carta conjunta dirigida à militância, onde expressam preocupações relativas às manobras do Congresso Nacional. O documento, que veio à tona neste domingo, 30, ocorre a apenas uma semana do primeiro turno das eleições internas do partido, programadas para o dia 6 de julho.

    Entre os quatro concorrentes à presidência, o ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva, foi o único que não assinou a carta. A ausência tem levantado questionamentos, e a assessoria de Edinho ainda não se manifestou sobre os motivos de sua não participação no manifesto.

    Na carta, os candidatos criticam a recente derrubada do decreto que promovia o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Para eles, essa decisão representa “a gota d’água” de uma série de ações prejudiciais que começaram após o golpe que destituiu a então presidenta Dilma Rousseff em 2016. O tom do texto é claro ao afirmar que “os parlamentares de direita buscam governar o Brasil”, tentando esvaziar as prerrogativas que a população concedeu a Lula, o atual presidente.

    Os candidatos também fazem um chamado à mobilização popular contra as estratégias da direita e criticam a política de juros altos promovida pelo Banco Central, que, segundo afirmam, está atrapalhando a governabilidade de Lula. Além disso, propõem a substituição de ministros que se aliam a partidos de direita e que, conforme afirmam, tentam preparar o terreno para uma candidatura bolsonarista nas próximas eleições.

    O manifesto ainda aponta a necessidade de que o governo recorra ao Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à derrubada do decreto e demanda o fim de subsídios direcionados aos “super-ricos”. Os autores das cartas destacam que as propostas visam enfrentar um cerco político que busca constranger o governo, forçando um ajuste fiscal severo que prejudicaria a reeleição de Lula em 2026.

    “A direita está em campanha, e nós responderemos com força e organização”, concluem os candidatos, reforçando a importância da participação dos militantes nas eleições do partido. O atual presidente interino do PT, Humberto Costa, assumiu a liderança do partido em março de 2025, e as novas eleições do PT ocorrerão através do Processo de Eleição Direta (PED) em julho de 2025, com um potencial segundo turno previsto para o dia 20 do mesmo mês.