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  • ECONOMIA – Possibilidade de Queda nos Preços da Gasolina e Diesel é Afirmada pelo Ministro de Minas e Energia Durante Cúpula do Brics no Rio de Janeiro

    O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que há uma perspectiva positiva para a redução dos preços da gasolina e do diesel nas próximas semanas, desde que os valores do petróleo no mercado internacional permaneçam estáveis. A declaração foi feita durante sua participação na reunião de cúpula do Brics, realizada no Rio de Janeiro.

    Em sua entrevista, Silveira expressou preocupação com a tensão política decorrente do conflito entre Israel e Irã, afirmando que a diminuição dessa tensão ajudou a gerar otimismo. “Nós estávamos muito apreensivos com essa guerra, mas agora a situação parece estar mais controlada. Esperamos que esse conflito encontre uma resolução”, disse o ministro.

    Além disso, o ministro destacou os esforços do governo para evitar aumentos abusivos nos preços dos combustíveis. Ele ressaltou a determinação do presidente Lula em garantir que as reduções aplicadas pela Petrobras sejam refletidas nos preços cobrados ao consumidor final. “Estamos intensificando a fiscalização para assegurar que os preços na bomba de combustível sejam justos, permitindo que o resultado das políticas públicas se concretize em justiça tarifária para o país”, acrescentou Silveira.

    Durante a cúpula do Brics, o ministro também abordou a importância da sustentabilidade, enfatizando o papel do grupo como um fórum crucial para articular o financiamento da transição energética. Ele mencionou a atuação do Banco do Brics nesse contexto, onde os países membros podem colaborar para um desenvolvimento mais sustentável. “O Brics é essencial, principalmente para promover o financiamento necessário para a transição energética”, destacou.

    Silveira mencionou ainda que o Brasil e outros integrantes do Brics possuem reservas significativas de minerais críticos, importantes para essa transição. No entanto, ele alertou sobre a necessidade de um equilíbrio entre a exploração econômica desses recursos e a conformidade com a legislação ambiental. A busca por esse equilíbrio deve guiar as ações futuras, visando não apenas o crescimento econômico, mas também a proteção ambiental e a sustentabilidade.

  • ECONOMIA – Bolsa atinge recorde próximo a 141 mil pontos, enquanto dólar cai para menos de R$ 5,40, o menor valor em mais de um ano.

    Em um dia marcado pela euforia no mercado financeiro, a bolsa de valores brasileira alcançou um feito notável ao se aproximar da marca de 141 mil pontos, encerrando a jornada em seu nível mais alto da história. O índice Ibovespa, que representa a B3, fechou em 140.928 pontos, apresentando uma alta de 1,35%. Essa valorização foi impulsionada por um desempenho robusto das ações bancárias e pelo otimismo observado nos mercados internacionais, onde as bolsas de Nova York também registraram recordes históricos.

    O ambiente favorável na bolsa se refletiu no mercado de câmbio, onde a moeda americana encerrou o dia cotada a R$ 5,405, apresentando uma desvalorização de R$ 0,016, ou um recuo de 0,29%. Curiosamente, o dólar chegou a operar próximo a R$ 5,44 antes da abertura dos mercados nos Estados Unidos, mas acabou se fortalecendo até a hora final de negociação, quando caiu para o mínimo do dia. Assim, o dólar se posiciona no menor valor visto nos últimos 12 meses, um reflexo da queda acumulada de 1,42% somente nesta semana e 12,53% em 2025.

    O dia de alta não foi atribuído a um cenário econômico interno, uma vez que não ocorreram notícias relevantes que pudessem impactar o mercado. Em vez disso, a atenção dos investidores foi voltada para acontecimentos internacionais. A divulgação de que os Estados Unidos superaram as expectativas ao criar postos de trabalho em junho gerou incertezas sobre a possibilidade de cortes nas taxas de juros por parte do Federal Reserve (Fed) em um futuro próximo. Embora essa notícia geralmente tenha o potencial de valorizar o dólar globalmente, o cenário se inverteu com a expectativa de novos acordos comerciais que possam ser firmados nos próximos dias.

    Os países emergentes, incluindo o Brasil, também foram beneficiados pela valorização das commodities, impulsionadas por indicadores de desempenho positivo da economia chinesa, que continua a ser a maior consumidora de matérias-primas do mundo. Essa confluência de fatores otimizou o clima de negócios, gerando expectativas favoráveis entre os investidores e aquecendo o mercado local.