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  • SENADO FEDERAL – “Senadora Propõe Projeto para Tornar Acesso a Ambientes Digitais Seguros um Direito Fundamental para Crianças e Adolescentes”

    Em um movimento significativo para garantir a proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital, a senadora Augusta Brito (PT-CE) apresentou um projeto de lei que visa assegurar o acesso a plataformas online seguras como um direito fundamental. O projeto, intitulado PL 3.034/2025, propõe alterações no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) com o objetivo de mitigar os riscos associados à exposição excessiva a telas e promover atividades que não dependem da tecnologia.

    Dentre os principais pontos abordados, a iniciativa incentiva práticas como brincadeiras livres, leitura e trabalhos manuais, todas consideradas essenciais para o desenvolvimento físico, emocional, social e cognitivo dos jovens. Segundo Augusta Brito, essa proposta reflete a necessidade urgente de responder aos desafios contemporâneos que levam à crescente influência da tecnologia na vida cotidiana das novas gerações.

    A senadora observa com preocupação o aumento da utilização de dispositivos móveis entre crianças e adolescentes, frequentemente sem a devida supervisão. Essa realidade vai de encontro aos alertas da Organização Mundial da Saúde (OMS), que já destacou os riscos envolvidos na alta exposição de jovens às telas. O projeto, portanto, busca implementar medidas concretas para garantir que o uso da tecnologia seja feito de maneira segura e responsável.

    Entre os direitos fundamentais propostos para proteção dos jovens no ambiente digital, destacam-se a limitação do tempo de uso de telas com base nas orientações de órgãos de saúde e educação, além da proteção contra conteúdos inadequados e coleta indevida de dados pessoais. Também é enfatizada a importância da privacidade e a necessidade de ambientes digitais que favoreçam o desenvolvimento saudável.

    A colaboração entre família e escola é um aspecto central da proposta. Ambas as instituições seriam responsáveis pela orientação no uso das tecnologias e pela promoção de interações interpessoais. Ademais, o projeto prevê que o poder público realize campanhas educativas para informar a sociedade sobre os impactos e riscos do uso excessivo de tecnologias, assim como as alternativas não digitais disponíveis para o lazer e desenvolvimento das crianças.

    Por fim, as escolas seriam incentivadas a incorporar diretrizes que priorizem o contato humano e a redução do tempo de uso de telas em seus currículos, alinhando-se assim a um desenvolvimento integral dos alunos. Neste momento, a proposta aguarda a distribuição para análise das comissões competentes, além de suscitar um debate importante sobre o papel da tecnologia na infância e adolescência.

  • Professor agride aluno após deboche em aula; cena gera polêmica e divide opiniões entre pais e educadores.

    Em um episódio controverso no Centro Educacional 2 do Guará, um professor entrou em conflito com um aluno, resultando em uma agressão física. O incidente ocorreu durante uma aula, quando o jovem, supostamente como forma de ironizar a crença do docente, começou a debochar da figura do professor, que se identifica como ateu.

    As testemunhas relataram que, durante a aula, o aluno e alguns colegas decidiram fazer uma oração em grupo como provocação. Essa atitude desbocada gerou uma forte reação do educador, que não conseguiu manter a calma diante da situação. Após a escalada da tensão, o professor se dirigiu até o jovem e desferiu um tapa em sua cabeça.

    Um vídeo gravado durante a ocorrência mostra a cena, onde o aluno é cercado pelo educador. Após o golpe, enquanto o professor exalta sua indignação, o estudante responde de forma sarcástica, perguntando: “Oxe, você vai me bater?”. Essa troca de palavras revela um ambiente carregado de desrespeito e falta de controle emocional por parte do educador, além de um comportamento provocador por parte do aluno.

    Este incidente levanta questões importantes sobre a relação entre alunos e professores e os limites do respeito mútuo no ambiente escolar. Em vez de um espaço de aprendizado e diálogo, a sala de aula transformou-se em um palco de hostilidade, onde a comunicação se rompeu. Especialistas em educação destacam que casos como esse podem ser reflexo de problemas maiores dentro do sistema educacional, como a falta de suporte para os professores lidarem com comportamentos inadequados de alunos, além de possíveis falhas na disciplina e gestão da sala de aula.

    A repercussão deste episódio pode gerar discussões sobre a necessidade de programas de formação para educadores, abordando questões de gerenciamento de conflitos e técnicas de mediação. É essencial que tanto alunos quanto professores tenham um espaço seguro e respeitoso para se expressar, reforçando a importância da comunicação eficaz e do respeito mútuo. O incidente será analisado pelas autoridades educacionais, que buscarão medidas para evitar futuras ocorrências desse tipo nas escolas.