Tag: Clima

  • Buraco na Rua do Triunfo prejudica tráfego e saúde pública em Maceió, enquanto moradores aguardam solução definitiva da BRK Ambiental e da Prefeitura.

    Um buraco que se formou na Rua do Triunfo, localizada no bairro do Jacintinho, em Maceió, vem gerando preocupação e indignação entre os moradores e transeuntes da área. Esse problema, que se intensificou nos últimos quatro meses, não apenas dificulta o tráfego, mas também levanta questões sérias sobre a segurança e a saúde pública.

    Os residentes afirmam que a origem da cratera está ligada a falhas no sistema de esgotamento sanitário da região. Embora múltiplos chamados tenham sido feitos à BRK Ambiental, empresa responsável pela gestão do esgoto na capital alagoana, os moradores se mostram céticos quanto à possibilidade de uma solução definitiva em breve. Segundo uma moradora que preferiu manter a identidade em anonimato, “a Prefeitura já enviou equipes para tapar o buraco, mas ele sempre volta a abrir em poucos dias. Acreditamos que seja o esgoto vazando por baixo, pois o chão continua afundando”.

    Além dos desafios relacionados ao tráfego, comerciantes e residentes reportam prejuízos, citando queda no movimento das lojas e o surgimento de um mau cheiro na área. A situação se torna ainda mais crítica durante a noite e em dias chuvosos, quando o risco de acidentes aumenta consideravelmente.

    A Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra) tem realizado intervenções temporárias na cratera, mas os moradores expressam que essas ações são insuficientes. Eles acreditam que para que os reparos sejam eficazes, é imprescindível que a BRK Ambiental atue com mais urgência. A Seminfra, em nota, confirmou que uma equipe já esteve no local para avaliar a situação e que o reparo da cratera foi incluído em sua programação de ações prioritárias.

    Nossa reportagem tentou contatar a BRK Ambiental em busca de um pronunciamento oficial sobre a situação, mas, até o fechamento deste artigo, nenhuma resposta havia sido recebida. A comunidade continua em alerta, esperando que a concessionária tome medidas concretas para resolver um problema que já se arrasta há meses e que impacta diretamente a qualidade de vida na região.

  • Inundações Crescentes: Desafios na Previsão de Desastres Naturais Aumentam Globalmente, Deixando Comunidades Vulneráveis e em Risco.

    As inundações, fenômeno desafiador de prever, estão se intensificando globalmente, ressaltando a fragilidade das sociedades diante das calamidades climáticas. Recentemente, o tragédia no Texas, que resultou na morte de pelo menos 121 pessoas, trouxe à tona questões cruciais sobre a eficácia dos sistemas de alerta e monitoramento de desastres. As autoridades locais falharam em investir em um sistema de medições que poderia ter salvado vidas durante a enchente do rio Guadalupe. No entanto, a realidade é que, mesmo com tecnologia avançada, a precisão no aviso dessas catástrofes ainda é insatisfatória.

    Pesquisadores, como Erin Coughlan de Pérez da Universidade Tufts, apontam que inundações repentinas são particularmente difíceis de prever, levando à emissão de um número elevado de alarmes falsos que minam a credibilidade dos sistemas existentes. Essa situação é vista em diversas regiões, como na Espanha, onde inundações em Valência causaram 200 mortes, apesar de um sistema de alerta em funcionamento que foi acionado tarde demais.

    O Japão, reconhecido por sua experiência em gerenciar desastres naturais, investiu consideravelmente em tecnologia para prever desastres. O sistema J-Alert, por exemplo, remete avisos a cidadãos sobre riscos iminentes. Contudo, as falhas na evacuação, como demonstrado por uma tragédia em Kyushu, evidenciam que até os melhores sistemas têm suas limitações. Muitos moradores ignoram os alertas, levando a uma situação alarmante em que somente 10% obedecem às instruções de evacuação.

    Outros países, como a Índia, também enfrentam desafios semelhantes. Embora consigam prever inundações com dias de antecedência, as pessoas frequentemente desconsideram os alertas devido à alta frequência de alarmes imprecisos. Em regiões como Uganda e Nepal, inovações em monitoramento por satélite estão sendo implementadas para criar sistemas mais confiáveis, mas o caminho para a eficácia ainda é longo.

    Essas dificuldades destacam uma realidade global: enquanto o aquecimento climático e as mudanças nos padrões climáticos exacerbam a frequência e a gravidade das inundações, as sociedades ainda carecem das estratégias adequadas para enfrentar esse desafio. É essencial que as autoridades priorizem o investimento em tecnologia e sistemas de alerta, ao mesmo tempo em que educam a população sobre a importância de levar a sério as orientações emitidas em situações de emergência. O futuro das comunidades vulneráveis depende não apenas da previsão, mas também da preparação e da resposta eficaz a essas calamidades cada vez mais comuns.

  • Junho de 2025 é o terceiro mais quente da história; Europa registra temperaturas recordes e oceanos enfrentam calor extremo, intensificando ciclo das mudanças climáticas.

    Em junho de 2025, as temperaturas globais atingiram níveis alarmantes, configurando-se como o terceiro mês de junho mais quente já registrado, atrás apenas dos anos 2023 e 2024, de acordo com análise do serviço europeu de monitoramento climático. A média de temperatura foi de 16,46°C, o que representa um aumento de 0,47°C em comparação à média verificada entre 1991 e 2020 e de 1,30°C em relação ao período pré-industrial, que compreende os anos de 1850 a 1900.

    Este junho foi notável por ser apenas o terceiro mês nos últimos dois anos em que a temperatura média global permaneceu abaixo do limite de 1,5°C em relação à referência pré-industrial. Este limite é um dos principais marcos estabelecidos pelo Acordo de Paris para limitar o aquecimento global. A vice-diretora do Copernicus, Samantha Burgess, alertou para a preocupação crescente com ondas de calor, afirmando que em um mundo em aquecimento, esses fenômenos se tornarão mais frequentes e intensos, impactando grandemente a população da Europa.

    Na Europa Ocidental, esse junho foi o mais quente da história, com uma média de 20,49°C, superando o recorde anterior de 2003. Portugal, em particular, passou por condições extremas, com registros de temperaturas próximas aos 48°C, caracterizando estresse térmico extremo. Entretanto, o mês não foi homogêneo em termos climáticos. Regiões como a Argentina, Chile e partes da Antártida Ocidental enfrentaram ondas de frio intensas, contrastando com o calor que predominava em outras partes do mundo, como América do Norte e Ásia Central.

    O Mar Mediterrâneo também apresentou calma preocupante. A temperatura da superfície do Mediterrâneo Ocidental atingiu 27°C em 30 de junho, um recorde histórico e uma anomalia de 3,7°C em relação à média normal. Esse aumento das temperaturas oceânicas não é mero detalhe; ele contribui para intensificar as ondas de calor em terra, gerando um ciclo de retroalimentação que agrava ainda mais o aquecimento global.

    Os dados climáticos são obtidos através de bilhões de medições coletadas por satélites, estações meteorológicas e outras ferramentas de monitoramento. As conclusões tiradas a partir dos dados de junho reforçam a necessidade urgente de ações concretas para combater as mudanças climáticas e suas consequências devastadoras, que já estão sendo sentidas em diversas partes do globo. O clima que estamos observando traz preocupações para o futuro, exigindo uma mobilização global em busca de soluções efetivas.

  • São Paulo deve enfrentar temperaturas abaixo dos 5°C nesta madrugada; Defesa Civil alerta para risco de geadas e intensificação do frio.

    As previsões climáticas para o estado de São Paulo indicam uma queda acentuada nas temperaturas, especialmente durante a madrugada e o início da manhã. De acordo com informações da Defesa Civil, os termômetros poderão registrar mínimas que se aproximam ou até ficam abaixo dos 5°C em algumas áreas isoladas. Este fenômeno deve impactar significativamente a rotina dos paulistanos e dos moradores de diversas regiões do estado, que já experimentaram temperaturas baixas e nevoeiro nos últimos dias.

    A queda drástica nas temperaturas é atribuída à presença de uma massa de ar frio e seco, que também contribui para um tempo estável e uma sensação de frio em todo o território paulista. O cenário atual aponta ainda para um aumento do risco de formação de geadas em pontos isolados, especialmente na Serra da Mantiqueira e em Itapeva, onde as condições climáticas favoráveis poderão acentuar o fenômeno. À medida que o sol nasce, é esperado o surgimento de nevoeiros, que devem afetar principalmente a faixa leste e a região do litoral, incluindo a metropolitana de São Paulo.

    Nessas regiões, as temperaturas mínimas devem se manter em torno de 10°C, garantindo uma persistente sensação de frio. É importante destacar que, diante de temperaturas tão baixas, a atenção deve ser redobrada em relação aos grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas que vivem em situação de rua. A Defesa Civil alerta para a necessidade de cuidados especiais nesse período, afinal, essas populações são mais suscetíveis aos efeitos adversos do frio intenso.

    Portanto, a população deve se preparar adequadamente para enfrentar as temperaturas mais baixas que estão por vir, utilizando roupas adequadas, garantindo fontes de calor e, sempre que possível, verificando as condições dos mais vulneráveis. A conscientização e a ação comunitária podem fazer a diferença em um período de clima tão severo.

  • Ministra Marina Silva alerta para tragédias climáticas e enfatiza urgência de financiamento e recursos na cúpula do Brics após desastres nos EUA e Brasil.

    Neste domingo (6), a ministra do Meio Ambiente do Brasil, Marina Silva, utilizou sua plataforma durante a cúpula do Brics para emitir um alerta preocupante sobre o aumento das tragédias provocadas por eventos climáticos extremos. Ao abordar este tema, a ministra fez referência à devastadora enchente que atingiu o Texas, nos Estados Unidos, resultando em mais de 50 mortes. Marina comparou essa catástrofe com a crise enfrentada pelo Rio Grande do Sul no ano anterior, evidenciando a gravidade da situação climática global.

    Marina destacou a recorrência de desastres naturais, enfatizando que eventos similares ocorreram em diversas regiões do planeta, como incêndios florestais e ondas de calor que têm se intensificado a cada ano. “Estamos presenciando a perda de mais de 500 mil vidas anualmente devido a ondas de calor e outras contingências climáticas”, afirmou a ministra, sublinhando a urgência em tratar dessas questões.

    Um ponto central em seu discurso foi a necessidade de recursos adequados, sejam eles tecnológicos, humanos, científicos ou financeiros, para enfrentar as mudanças climáticas. A presidenta brasileira destacou que essa temática é uma das prioridades durante a presidência do Brasil no Brics, um bloco que reúne potências emergentes. A cúpula concluiu com a expectativa de que os países participantes divulguem uma declaração conjunta reforçando a necessidade de impulsionar o financiamento climático.

    “Todos os países em desenvolvimento estão de acordo que é imperativo buscarmos recursos financeiros e tecnológicos para combater essa realidade tão alarmante”, reiterou a ministra, celebrando a unidade entre as nações emergentes em torno da causa ambiental. Assim, a cúpula do Brics não apenas tratou de questões econômicas, mas também se firmou como um espaço crucial na luta contra os efeitos das mudanças climáticas, reforçando a clamorosa necessidade de cooperação global para a mitigação de crises futuras.

  • INTERNACIONAL – Brics Propõe Responsabilidade Climática aos Países Desenvolvidos e Reforça Compromisso com Acordo de Paris em Nova Declaração sobre Mudanças Climáticas.

    Na tarde do último domingo, os líderes dos países que compõem o Brics apresentaram uma declaração significativa, abordando 21 tópicos dedicados às mudanças climáticas. De acordo com o documento, os 11 países que integram esse grupo internacional concordam que o financiamento climático deve ser primariamente responsabilidade das nações mais desenvolvidas. A declaração enfatiza a importância de prover aos países em desenvolvimento recursos financeiros acessíveis e sustentáveis, destacando a urgência dessa ação para garantir transições justas que combinem esforços para combater as mudanças climáticas com o desenvolvimento sustentável.

    Os líderes, em mensagem oficial conhecida como Declaração do Rio, destacam que a mobilização de recursos financeiros deve ser alinhada com as diretrizes estabelecidas pela Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) e pelo Acordo de Paris. Nesse contexto, a declaração apela para que todos os países honrem os compromissos assumidos e intensifiquem suas ações para enfrentar os desafios climáticos.

    Além da necessidade de um sistema financeiro global mais justo, o documento ressalta a urgência de reformar a governança do Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF), pleading for uma representação mais equilibrada dos países em desenvolvimento. Em relação à preservação florestal, os líderes do Brics incentivam doadores a contribuírem com valores ambiciosos para o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), que será lançado durante a COP30.

    A transição energética é outro ponto focal da declaração. Embora integrantes como Brasil, Rússia, China, Arábia Saudita, Irã e Emirados Árabes sejam grandes produtores de petróleo, o Brics reafirma seu compromisso com uma transição energética justa e inclusiva, respeitando as especificidades de cada nação. O acesso universal a fontes de energia confiáveis, sustentáveis e a preços acessíveis é considerado crucial, com ênfase em combustíveis de aviação sustentáveis e de baixo carbono.

    A declaração também aborda preocupações específicas, como desertificação, degradação do solo, seca e poluição plástica, evidenciando a necessidade de ações concretas. Além disso, os líderes do Brics introduzem iniciativas, como os Princípios do Brics para Contabilidade de Carbono Justa, e expressam oposição a práticas protecionistas que, sob a justificativa de preocupações ambientais, possam prejudicar o comércio internacional.

    Por fim, o grupo destaca a importância da cooperação na exploração espacial com fins pacíficos, sugerindo que agências espaciais possam contribuir para apoiar os esforços da COP30. A cúpula do Brics no Rio de Janeiro afirmou que a declaração constitui um importante ponto de partida para a arrecadação de recursos destinados ao combate às mudanças climáticas, prometendo um futuro mais forte e justo para todos os países envolvidos.

  • INTERNACIONAL – Brasil Expressa Solidariedade aos EUA Após Tragédia em Texas: 32 Mortos e Desaparecidos em Enchentes Devastadoras

    Neste sábado, 5 de outubro, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou uma nota à imprensa expressando condolências às vítimas das fortes chuvas e enchentes que devastaram a região central do Texas na sexta-feira. As inundações, que resultaram em pelo menos 32 mortes confirmadas, deixaram inúmeras pessoas desaparecidas e centenas sem abrigo.

    A mensagem do governo brasileiro não apenas lamenta a tragédia, mas também aborda uma preocupação crescente relacionada às mudanças climáticas, ressaltando que esses eventos extremos estão se tornando mais frequentes. A nota assinala que a comunidade internacional deve adotar medidas urgentes e colaborativas para enfrentar os desafios impostos por essas catástrofes naturais. O Ministério enfatiza que a alteração do clima intensifica desastres como os que afetaram recentemente a região texana.

    Até o momento, o governo brasileiro não registrou nenhuma vítima entre a comunidade nacional nos Estados Unidos, embora tenha oferecido apoio àqueles que possam precisar de assistência. O Consulado-Geral em Houston colocou à disposição um serviço de plantão para a comunidade brasileira, permitindo que os residentes locais se comuniquem em situações de emergência pelo telefone indicado.

    Informações adicionais sobre a devastação indicam que, de acordo com fontes locais, pelo menos 23 adolescentes do acampamento cristão de verão, o Camp Mystic, estão desaparecidas, a maioria sendo meninas. As águas do Rio Guadalupe subiram rapidamente, atingindo quase nove metros em algumas áreas próximas ao acampamento. O Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA declarou que a emergência de inundação repentina impactou severamente o condado de Kerr, que se tornou o epicentro da tragédia.

    Além das manifestacoes de solidariedade do governo brasileiro, o presidente dos Estados Unidos também se pronunciou lamentando as perdas e assegurou que o governo federal estará disponível para prestar apoio ao Texas na recuperação dos danos causados pelas enchentes. A situação continua a ser monitorada enquanto os esforços de resgate e assistência humanitária estão em andamento.

  • ECONOMIA – Cúpula do Brics no Rio de Janeiro: Negociações avançam em saúde, IA e clima visando erradicação da pobreza e segurança alimentar.

    Os negociadores dos 11 países que compõem o Brics finalizaram, na última sexta-feira (4), os diálogos preparatórios para a cúpula que ocorrerá neste domingo (6) e na segunda-feira (7) no Rio de Janeiro. O encontro, marcado pela busca de um pacto em torno de temas prioritários, culminou em progressos significativos em três áreas chave: promoção de saúde pública visando a erradicação de doenças socialmente determinadas, desenvolvimento de inteligência artificial e ações contra a mudança climática.

    Os resultados dessas negociações, conduzidas pelos “sherpas” – representantes designados de cada país – serão apresentados às lideranças políticas do grupo, com a expectativa de que se traduzam em declarações concretas. O Brasil, anfitrião do evento, pretende acabar com a predominância de agendas geopolíticas para priorizar questões como erradicação da pobreza, segurança alimentar e fortalecimento dos sistemas de saúde. “Este é um esforço para reposicionar esses assuntos no centro da agenda do Brics. Temos essa oportunidade na presidência, assim como fizemos no G20, ao lançar iniciativas para o combate à fome e à pobreza”, destacou o embaixador Maurício Lyrio, sherpa brasileiro responsável por coordenar as discussões.

    Além dos tópicos já mencionados, a reunião também tratou de questões como a institucionalização do grupo, a nova estrutura de presidência rotativa e a inclusão de países parceiros. Com a recente adesão do Vietnã, o Brics agora conta com dez países nessa nova categoria.

    As deliberações sobre mudanças climáticas incluíram um foco notável no financiamento destinado a políticas ambientais. Os países do Sul Global, representados no Brics, enfatizaram que as nações mais ricas, responsáveis pela maior parte das emissões de gases de efeito estufa, devem colaborar facilitando recursos para que os estados em desenvolvimento possam realizar sua transição rumo à sustentabilidade. Para o Brasil, ações robustas contra a mudança climática são especialmente urgentes, tendo em vista que será o país-sede da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), programada para novembro em Belém.

    A reunião dos sherpas nesta semana marca o encerramento de um ciclo de negociações que já se estendeu ao longo do primeiro semestre, incluindo encontros em fevereiro e abril, onde foram tratados outros temas relevantes, incluindo uma Parceria Estratégica na Área Econômica e a proposta de que o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) desempenhe um papel central no financiamento da industrialização do Sul Global.

  • Onda de Frio em Santa Catarina Tem Data Para Enfraquecer e Alerta Laranja é Encerrado

    A onda de frio que se instalou em Santa Catarina tem gerado dias de temperaturas extremamente baixas, com manhãs congelantes que se estendem para tardes igualmente gélidas. Este fenômeno climático é resultado do ingresso de uma massa de ar frio de origem polar, que tem impactado a região e intensificado as baixas temperaturas. No entanto, uma boa notícia se aproxima: de acordo com a Defesa Civil, as temperaturas começam a aquecer gradualmente a partir da tarde desta quinta-feira, 3 de julho.

    Esse dia também marca o fim do alerta laranja emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) às 8 horas da manhã. A previsão é que, com o afastamento da massa de ar frio, a população possa finalmente sentir uma melhora no clima, trazendo alívio após dias de frio intenso. É importante ressaltar que essa é a quarta massa de ar frio a afetar o Sul do Brasil neste ano e a segunda desde o início do inverno.

    As temperaturas congelantes têm exigido cuidadosa atenção dos moradores, que precisaram se adaptar ao rigor do clima, utilizando roupas adequadas e adotando medidas de proteção contra as baixas temperaturas. O aumento significativo na demanda por aquecimento em residências e estabelecimentos comerciais é um reflexo desse frio intenso, e muitos serviços e atividades cotidianas foram alterados para minimizar o impacto da onda de frio.

    Enquanto a população aguarda a mudança nas condições climáticas, é fundamental seguir as orientações das autoridades sobre cuidados em dias de frio extremo, especialmente em relação à saúde e à prevenção de acidentes. Academicamente, a compreensão dos fenômenos meteorológicos traz benefícios para um planejamento mais eficaz em situações futuras, garantido que a sociedade esteja sempre preparada para lidar com as adversidades climáticas.

    Com o término do alerta e a expectativa de temperaturas mais amenas, o dia 3 de julho promete trazer um respiro para os catarinenses, que finalmente poderão desfrutar de uma sensação de aconchego após dias de temperaturas extremas.

  • Marechal Deodoro Se Recupera Após Chuvas: Famílias Retornam para Casa e Nível da Lagoa Abaixo da Cota de Transbordamento

    Marechal Deodoro Retoma a Normalidade Após Fortes Chuvas

    O município de Marechal Deodoro, localizado em Alagoas, começou a experimentar uma significativa normalização das condições locais nesta quarta-feira, 2 de agosto, após dias de intensas chuvas. Com a atuação do Comitê de Prevenção às Enchentes, conhecido como Programa Prevenir, houve uma redução considerável na quantidade de chuva, o que propiciou a diminuição do nível das águas em áreas que estavam anteriormente alagadas.

    Conforme as informações divulgadas, as localidades mais afetadas pela inundação começaram a secar, e não há mais registros de transbordamentos em nenhuma das regiões da cidade. As famílias que estavam desabrigadas, aquelas que se encontram em situação de vulnerabilidade, já puderam retornar para suas residências, enquanto as que estavam desalojadas por conta da situação temporariamente se hospedando com parentes também foram aconselhadas a voltar para suas casas com segurança.

    O nível da Lagoa Manguaba, uma dos principais corpos d’água da região, foi monitorado em dois pontos estratégicos, apresentando índices que também estão abaixo das cotas de transbordamento. No povoado Auxiliadora, a medição foi de 2,58 metros, considerado seguro em relação à cota de 2,70 metros. De maneira similar, na Orla Lagunar, o nível registrado também foi de 2,58 metros, abaixo da marca de 2,84 metros.

    Apesar da melhora das condições climáticas e do retorno da normalidade, as equipes do Programa Prevenir permanecem em campo. As operações incluem a desobstrução de vias, a instalação de bombas para drenagem, além da limpeza das galerias pluviais e a fiscalização de áreas consideradas de risco. Essa ação visa garantir a segurança e o bem-estar da população na eventualidade de novas chuvas.

    A Secretaria Municipal de Assistência Social, em colaboração com a Secretaria da Mulher, Cidadania e Desenvolvimento Habitacional, tem trabalhado incansavelmente para facilitar o retorno seguro das famílias afetadas. A Defesa Civil de Marechal Deodoro continua em estado de alerta e disponibiliza uma linha direta para emergências, podendo ser contatada pelo número (82) 99419-8942. As medidas de monitoramento e prevenção seguem ativas nos próximos dias, reforçando o compromisso das autoridades locais com a segurança da população.