Tag: clientes

  • Bar em Maceió passa por susto após fogo atingir teto, mas incidentes são controlados sem feridos e clima de tensão se espalha nas redes sociais.

    No último fim de semana, um incidente alarmante ocorreu em um bar no bairro do Jaraguá, em Maceió, provocando pânico entre os frequentadores. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o momento em que uma parte do teto do estabelecimento começou a pegar fogo. Funcionários rapidamente reagiram à situação, utilizando extintores para controlar as chamas que ameaçavam se espalhar.

    Apesar do susto generalizado e da imediata associação com a tragédia da Boate Kiss, que ocorreu em 2013 em Santa Maria (RS), felizmente não houve registro de feridos. Nas redes sociais, a tensão foi palpável, com muitos internautas expressando alívio por nenhum dano físico ter ocorrido. Comentários como “Meu Deus, se eu estivesse lá eu ia pensar na Boate Kiss” e “Parece um déjà vu, ficaram todos bem?” refletiram a preocupação dos usuários com a segurança em estabelecimentos desse tipo.

    Uma testemunha do incidente compartilhou que a rápida ação dos funcionários foi fundamental para evitar uma tragédia maior. A equipe do bar, que incluiu uma bombeira civil, atuou com agilidade para extirpar o foco de incêndio, o qual se originou no motor do telhado retrátil do local. Em resposta à emergência, a administração do bar optou por encerrar a festa, mesmo com a situação sob controle.

    A direção do bar emitiu uma nota oficial esclarecendo os detalhes do ocorrido. No comunicado, foi informado que o princípio de incêndio foi combatido em menos de três minutos, graças ao treinamento contínuo da equipe e à presença de materiais antichamas na estrutura. Além de agradecer aos clientes pela compreensão, o bar reiterou seu compromisso com a segurança, destacando que segue rigorosamente as normas de segurança exigidas pelos corpos de bombeiros.

    Este incidente, embora resolvido sem problemas sérios, reitera a importância das medidas de segurança em locais de grande aglomeração. A rapidez na resposta e o preparo das equipes podem ser determinantes em situações de risco, como demonstrado durante o episódio no Jaraguá. O episódio serve de alerta para toda a indústria de eventos e entretenimento, reforçando a necessidade de manter protocolos de segurança atualizados e eficazes.

  • ECONOMIA – Ataque cibernético desvaira R$ 400 milhões do Banco Central sem comprometer dados de clientes, revela C&M Software em novas diretrizes de segurança.

    Um ataque cibernético recentemente revelou falhas significativas na segurança do sistema financeiro brasileiro, ao desviar cerca de R$ 400 milhões que estavam depositados em contas mantidas por instituições financeiras no Banco Central. A empresa de tecnologia C&M Software, responsável por fornecer serviços homologados pela autoridade monetária, esclareceu que o incidente não envolveu o vazamento ou a extração de dados sensíveis de clientes ou instituições, mas foi uma simulação de transações fraudulentas utilizando credenciais legítimas de um banco.

    O ataque ocorreu na noite de terça-feira, quando hackers utilizaram logins de bancos para acessar reservas financeiras no Banco Central, com a finalidade de desviar recursos via transferências instantâneas, conhecidas como Pix, para corretoras de criptomoedas. Embora tenha sido um evento preocupante, os fundos de correntistas não foram afetados, pois apenas a estrutura tecnológica da C&M e as contas vinculadas ao BC foram impactadas.

    Em resposta ao incidente, a C&M anunciou uma revisão de suas políticas de acesso e protocolos de segurança. A empresa sedimentou a necessidade de padrões mais rigorosos para a homologação de clientes que utilizam seus sistemas e se comprometeu a intensificar as auditorias de segurança. Além disso, um protocolo adicional foi sugerido, abrangendo múltiplas instâncias de aprovação e controles rigorosos de acesso, tornando ainda mais difícil a ocorrência de incidentes semelhantes no futuro.

    Investigadores apontam que a falha mais relevante que possibilitou a invasão foi a inativação de protocolos de segurança por parte das instituições financeiras. Apesar de a C&M manter monitoramento em tempo real dos acessos e da operação de seus sistemas, a responsabilidade pelo uso das credenciais e pela implantação das funcionalidades de segurança disponíveis recai sobre cada banco.

    Após a análise do incidente, o Banco Central reestabeleceu as operações de Pix da C&M em um regime de “produção controlada”, o que permite seu funcionamento em horário restrito, desde que as instituições participantes do sistema concordem com os níveis de monitoramento de fraudes.

    Por fim, a C&M informou que já iniciou a devolução de parte dos valores desviados, por meio do Mecanismo Especial de Devolução (MED), criado para ressarcir vítimas de fraudes. A empresa segue colaborando com as investigações da Polícia Federal e outras autoridades competentes, reiterando que não movimenta recursos próprios, mas atua apenas como provedora de tecnologia conectando instituições financeiras ao Sistema de Pagamentos Brasileiro.