Tag: Cirurgias

  • MPF Reúne-se com Hospital Universitário de Alagoas para Discutir Cirurgias Oftalmológicas e Denúncias de Morosidade no Atendimento a Pacientes Oncológicos.

    Na tarde desta quarta-feira, 9 de agosto, o Ministério Público Federal (MPF) em Alagoas convocou uma reunião com representantes do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA) e da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió (SMS) para discutir preocupações levantadas acerca das cirurgias oftalmológicas em pacientes com suspeita de neoplasias malignas. A reunião se deu após graves denúncias sobre a interrupção e a lentidão destes procedimentos, que são cruciais para a saúde dos pacientes.

    Durante o encontro, conduzido pela procuradora da República Júlia Cadete, ficou evidente que o HUPAA reconheceu as falhas na execução dos serviços entre 2021 e 2023. O hospital atribuiu essa situação a ter apenas um profissional designado para realizar a orbitotomia com osteotomia, uma cirurgia necessária no tratamento de neoplasias oculares. Este cenário preocupante afetou a capacidade de atendimento a esses pacientes e gerou fendas significativas nos cronogramas cirúrgicos.

    Entretanto, com a recente substituição do cirurgião, a administração do hospital relatou uma reestruturação significativa no serviço. Desde então, as cirurgias passaram a ser realizadas por cirurgiões especializados na área de cabeça e pescoço, aumentando a eficiência no tratamento. O hospital afirmou ainda que, apesar da ausência de um contrato formal para esses procedimentos com a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), a realização das orbitotomias foi retomada com regularidade. Atualmente, não há fila de espera para este tipo de cirurgia, o que traz alívio e esperança aos pacientes.

    Como resultado da reunião, o MPF solicitou ao HUPAA que envie dados referentes às cirurgias oculares realizadas nos anos de 2024 e 2025, com o intuito de monitorar a normalização do serviço. O HUPAA se posiciona como o único hospital no estado de Alagoas com banco de olhos e um programa de residência médica em oftalmologia, destacando-se como referência no tratamento de casos complexos na área.

    Apesar dos avanços relatados, o MPF continua vigilante, comprometendo-se a acompanhar a situação para garantir que todos os pacientes tenham pleno acesso aos tratamentos oncológicos oftalmológicos por meio do SUS. “Nosso objetivo é garantir que o atendimento à população seja contínuo, ético e responsável. A interrupção de serviços essenciais, especialmente em oncologia, pode resultar em riscos severos à vida dos pacientes. Continuaremos a monitorar até termos confiança na estabilidade e eficácia do atendimento”, ressaltou a procuradora Júlia Cadete.

  • Mutirão Nacional Realiza Mais de 1.100 Cirurgias e 10.000 Procedimentos para Reduzir Filas no SUS em Todo o Brasil

    Mutirão Nacional de Saúde Realiza Mais de 1,1 Mil Cirurgias em Todo o Brasil

    No último sábado, dia 5, foi realizado um significativo mutirão de saúde, intitulado “Agora Tem Especialistas Dia-E”. Esta iniciativa, abrangendo 24 estados brasileiros, resultou na realização de mais de 1,1 mil cirurgias, além de 10 mil consultas e exames especializados. As atividades ocorreram em 45 hospitais universitários federais, geridos pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), em uma colaboração que envolve os ministérios da Saúde e da Educação.

    O principal objetivo deste mutirão é expandir a capacidade de atendimento da rede pública, almejando reduzir o tempo de espera por serviços médicos especializados, algo que tem se tornado uma preocupação crescente no país. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a magnitude do evento ao declarar que este é o maior e mais diversificado mutirão já realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) até agora.

    Durante sua visita ao Centro Cirúrgico do Hospital Gaffrée e Guinle, localizado no Rio de Janeiro, Padilha enfatizou que cabe aos hospitais universitários continuar essa ação, estendendo atendimentos para além do horário tradicional, incluindo turnos noturnos. “Essa iniciativa é fundamental para agilizar o atendimento às cirurgias e exames eletivos, reduzindo assim a espera em nosso sistema de saúde”, afirmou.

    Um ponto crucial abordado pelo ministro foi a prioridade no atendimento a pacientes oncológicos. Ele ressaltou que no tratamento do câncer, o tempo pode ser decisivo entre a vida e a morte, e por isso a rapidez nos diagnósticos e intervenções cirúrgicas é vital.

    Ainda conforme Padilha, o programa também visa atender a outras demandas com longos períodos de espera, como ginecologia, oftalmologia e ortopedia. Ele compartilhou um preocupante exemplo de um paciente no Rio de Janeiro que aguardava há uma década por um procedimento cirúrgico, evidenciando a urgência em normalizar esses atendimentos.

    Arthur Chioro, presidente da Ebserh, declarou que o mutirão pode ser o ponto de partida para que os atendimentos sejam ainda mais rápidos, iniciando-se com consultas médicas reorganizadas para evitar filas e melhorar o acesso aos serviços de saúde. Ele mencionou que, desde março, cerca de 89 mil cirurgias já foram realizadas e que outros dois mutirões estão previstos até o final do ano.

    Além disso, a secretária de saúde do Rio, Cláudia Mello, falou sobre a importância da parceria entre os ministérios, que possibilitou um avanço significativo no tratamento de pacientes. “Estamos reduzindo filas, permitindo que novos pacientes tenham acesso ao sistema de saúde. Isso é o SUS avançando todos os dias”, destacou.

    Antes de encerrar sua visita, Padilha ainda esteve em unidades dedicadas à saúde da mulher, onde anunciou novas iniciativas de reforço. A colaboração entre as diversas esferas de governo mostra um compromisso contínuo de melhorar a vida dos cidadãos e promover um acesso mais eficiente à saúde pública no Brasil.

  • SAÚDE –

    Mutirão de Saúde Realiza Mais de 1,1 Mil Cirurgias em 24 Estados; Prioridade é o Câncer e Demais Especialidades

    Em um esforço conjunto liderado pelos ministérios da Saúde e da Educação, o mutirão “Agora tem Especialistas Dia-E” se destacou neste sábado, 5, ao realizar mais de 1.100 cirurgias e 10 mil procedimentos, consultas e exames especializados em 45 hospitais universitários federais em 24 estados do Brasil. O evento, que marca um momento significativo na saúde pública, teve como objetivo principal ampliar a capacidade de atendimento da rede pública, reduzindo assim os longos tempos de espera por serviços médicos especializados.

    O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, enfatizou a magnitude deste mutirão, destacando que se trata do maior evento desse tipo realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país. “Já houve outras iniciativas focadas em apenas um tipo de cirurgia, mas hoje estamos abrangendo uma diversidade imensa de procedimentos em todos os cantos do Brasil”, afirmou Padilha. Ele visitou o Hospital Gaffrée e Guinle, no Rio de Janeiro, onde os atendimentos se concentraram em pacientes que aguardavam por cirurgias eletivas.

    Entre os pacientes atendidos, a prioridade foi dada aos casos oncológicos. O ministro alertou que, no âmbito do câncer, “tempo é vida”. O objetivo é oferecer diagnósticos e intervenções cirúrgicas rapidamente para aumentar as chances de recuperação dos pacientes. Padilha também mencionou outras áreas prioritárias, como ginecologia, oftalmologia, ortopedia e otorrinolaringologia, todos setores que enfrentam grandes desafios referentes ao tempo de espera.

    Arthur Chioro, presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), anunciou que o programa começará suas ações com consultas médicas, promovendo um fluxo que facilite o acesso à cirurgia. Desde março, já foram realizadas 89 mil cirurgias, e dois novos mutirões estão programados para ocorrer até dezembro deste ano.

    A parceria entre os ministérios e as instituições de saúde públicas é celebrada pelos gestores estaduais, como a secretária de Saúde do Rio de Janeiro, Claudia Mello, que destacou a importância de acelerar o atendimento e dar acesso aos novos pacientes, avançando assim na redução das filas de espera.

    Em uma visita a diferentes hospitais, incluindo o Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, o ministro e outros líderes governamentais também anunciaram medidas específicas para reforçar a saúde da mulher, reiterando o empenho do governo em melhorar as condições de atendimento e fortalecer o SUS. Assim, o mutirão se reafirma como uma ação significativa na luta pela saúde pública no Brasil.