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  • ECONOMIA – Brasil tem medidas comerciais contra EUA que não afetam a inflação, afirma ministro da Fazenda Fernando Haddad. Diplomacia segue aberta para resolver impasse.

    Na quinta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, abordou as possibilidades de retaliação comercial do Brasil em resposta às sanções impostas pelos Estados Unidos, enfatizando que tais medidas não impactariam a inflação interna. Haddad destacou a Lei de Reciprocidade Econômica, que foi aprovada recentemente pelo Congresso, como um mecanismo que permite ao Brasil adotar ações não tarifárias e aumentos de tarifas que não afetam os preços aos consumidores nacionais.

    O ministro explicou que o governo está avaliando uma série de opções para responder às novas tarifas de 50% sobre produtos brasileiros exportados para os EUA, anunciadas pelo presidente Donald Trump. Ele ressaltou que as medidas brasileiras estão sendo cuidadosamente estudadas por um grupo de trabalho, e que o foco não está em criar pressões inflacionárias, mas sim em desenvolver estratégias de retaliação justas e ponderadas.

    Haddad também mencionou que os canais de diálogo entre Brasil e Estados Unidos permanecem abertos, reafirmando a intenção de buscar um entendimento que evite uma escalada de tensões comerciais. “Estamos comprometidos em encontrar soluções através da diplomacia”, afirmou. A lei, segundo ele, recebeu apoio significativo no Congresso, incluindo votos de setores da oposição, o que indica um consenso amplo sobre a importância da soberania nacional nas relações comerciais.

    Em suas declarações, o ministro não hesitou em criticar a postura dos Estados Unidos, classificando as tarifas como “irracionais” e sem justificativa econômica plausível. Ele lembrou que, nos últimos 15 anos, os Estados Unidos mantiveram um superávit em sua balança comercial com o Brasil, o que levanta questões sobre a necessidade de tais medidas protecionistas. Haddad reforçou que o Brasil não busca adotar posturas de proteção comercial, mas sim assegurar um comércio justo e equilibrado.

    Além das discussões comerciais, Haddad também comentou rapidamente sobre a audiência de conciliação relacionada ao decreto que eleva o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), reiterando a posição da Fazenda de que o ato é constitucional. Essa posição indica que o governo está se preparando para possíveis desafios legais, enquanto tenta equilibrar a agenda fiscal do país com as necessidades do comércio exterior.

  • Marluce Caldas é nomeada por Lula como a nova ministra do STJ e faz história na justiça brasileira com sua vasta experiência e trajetória.

    Maria Marluce Caldas Bezerra, uma jurista respeitada e natural da cidade de Ibateguara, em Alagoas, foi oficialmente nomeada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como nova ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A escolha ocorreu no dia 10 de outubro, em uma edição especial do Diário Oficial da União. Marluce faz parte de uma lista tríplice enviada ao presidente em outubro de 2024, na qual também estavam Sammy Barbosa Lopes, do Ministério Público do Acre, e Carlos Frederico Santos, do Ministério Público Federal. A vaga agora ocupada por Marluce foi aberta após a aposentadoria da ministra Laurita Vaz, de Goiás.

    Com uma carreira jurídica de aproximadamente 40 anos, Marluce Caldas construiu uma trajetória marcada pela dedicação em diversas áreas do Direito, principalmente no campo criminal e em defesa dos direitos humanos. Sua carreira começou no Ministério Público Estadual de Alagoas, onde ingressou através de concurso em 1986. Desde então, atuou em comarcas de destaque, incluindo Maceió e cidades do interior como União dos Palmares, Maravilha e Flexeiras. A nova ministra é notável também por ter sido a primeira mulher a atuar como promotora em um júri popular na capital alagoana.

    Além de sua experiência prática no judiciário, Marluce Caldas tem uma sólida formação acadêmica, contando com pós-graduação em Direito Constitucional e Direito Processual pelo Centro de Estudos Superiores de Maceió (Cesmac). Antes de se dedicar integralmente ao campo jurídico, também exerceu a docência, contribuindo para a formação de futuras gerações de profissionais do Direito.

    Marluce é também tia do atual prefeito de Maceió, JHC, uma relação familiar que destaca suas conexões na política local. A nomeação de Marluce para o STJ representa um importante marco para a representação feminina em altos cargos da justiça brasileira e promete trazer uma nova perspectiva às decisões do tribunal, considerando sua vasta experiência e dedicação ao Direito.

  • Bolsonaro se Encontra com Tarcísio em Meio a Críticas de Trump e Mensagem Indireta ao STF e Governo Lula

    Em um encontro que atraiu a atenção da mídia e dos cidadãos, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se reuniram na última quinta-feira, em uma churrascaria situada em Vicente Pires, no Distrito Federal. Esta foi a primeira agenda pública de Bolsonaro desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou medidas protecionistas que impõem tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.

    Durante esse intervalo entre as atividades do ex-presidente e o anúncio de Trump, o clima político no Brasil se intensificou, especialmente após uma carta escrita pelo presidente americano ao atual mandatario brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na correspondência, Trump não poupou críticas, considerando “vergonhoso” o tratamento que Bolsonaro vem recebendo, especialmente à luz dos recentes julgamentos do ex-presidente, que o acusam de tentativa de golpe. A carta incluiu uma crítica direta ao Supremo Tribunal Federal (STF), um significativo braço do Judiciário brasileiro que tem sido alvo de constantes descontentamentos por parte de Bolsonaro e seus apoiadores.

    Diante deste cenário repleto de simbolismos e tensões, o ex-presidente Bolsonaro escolheu usar suas redes sociais para se manifestar. Em uma publicação, ele compartilhou um versículo bíblico: “Quando os justos governam, o povo se alegra. Mas quando os perversos estão no poder, o povo geme – Provérbios 29:2”. Essa citação foi amplamente interpretada como uma crítica velada tanto ao governo Lula quanto ao sistema judiciário que o processa, evidenciando a estratégia de Bolsonaro em se posicionar como um defensor da moralidade e da justiça em oposição às forças que considera opressivas.

    O encontro entre Bolsonaro e Tarcísio de Freitas não apenas destaca o fortalecimento das relações políticas entre figuras conservadoras em um momento de crise, como também sublinha o papel da retórica e das redes sociais na construção de narrativas que refletem um embate ideológico profundo no país. Em um ambiente onde a polarização continua a crescer, as trocas de apoio entre esses líderes têm o potencial de impactar a dinâmica política brasileira de forma significativa nos próximos meses.

  • Lula Nomeia Primeira Procuradora do Ministério Público de Alagoas para o Superior Tribunal de Justiça em Nova Etapa da Corte

    Na última quinta-feira, dia 10, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializou a nomeação da procuradora Marluce Caldas, do Ministério Público de Alagoas (MPAL), para integrar o Superior Tribunal de Justiça (STJ). A informação foi divulgada com exclusividade e traz à tona uma etapa significativa na trajetória da procuradora, que se destaca não apenas por sua competência, mas também por fazer história como a primeira representante do MPAL a ocuparem uma vaga no STJ.

    A seleção foi feita com base nas listas apresentadas pela instituição no dia 15 de outubro de 2023, que identificam os candidatos qualificados para as duas vagas disponíveis no tribunal. Essas vagas foram abertas em decorrência das aposentadorias das ministras Laurita Vaz e Assusete Magalhães, que deixaram o STJ entre outubro de 2023 e janeiro de 2024. O processo de escolha renova a composição do tribunal e reflete as mudanças constantes na esfera judiciária brasileira.

    No rol do Ministério Público, além de Marluce Caldas, estavam também Sammy Barbosa Lopes, do MP do Acre, e Carlos Frederico Santos, do Ministério Público Federal (MPF). A escolha de Caldas, que se destaca pela sua experiência e dedicação, é um passo importantíssimo para a representatividade do Ministério Público no cenário judicial nacional. Sua trajetória no MPAL é marcada por uma série de ações relevantes e contribuições significativas, que a colocam como uma das principais figuras da justiça alagoana.

    Com a posse de Marluce Caldas, o STJ verá a entrada de uma profissional que traz consigo não apenas um histórico de compromisso com a justiça, mas também uma visão inovadora sobre o papel do Ministério Público nas questões legais do país. Sua nomeação pode ser um indicativo de uma nova fase, onde a diversidade e a representatividade ganham espaço em um dos mais importantes tribunais do Brasil, refletindo as transformações sociais e políticas atuais.

    Essa movimentação no Judiciário é um sinal de que novas vozes estão sendo ouvidas e, com isso, espera-se que o fortalecimento das instituições se reverta em benefícios para a sociedade. A expectativa agora gira em torno de como Marluce Caldas utilizará sua experiência e conhecimento para enfrentar os desafios que lhe aguardam no STJ.

  • Marluce Caldas é nomeada ministra do STJ, e Humberto Martins destaca conquista histórica para mulheres e Alagoas em sua indicação.

    O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, expressou sua aprovação em relação à nomeação de Marluce Caldas como nova ministra do tribunal. A oficialização da escolha ocorreu na última quinta-feira, 10 de outubro, quando o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou a indicação.

    Martins destacou que essa nomeação representa um marco tanto para as mulheres quanto para o estado de Alagoas, enfatizando a importância da trajetória de Caldas no Ministério Público de Alagoas. Ele disse que sua atuação é uma conquista simbólica, refletindo o empenho e a competência da nova ministra. O ministro ressaltou ainda: “Ganha o Brasil e Alagoas com a sua investidura no STJ, o tribunal da cidadania! A vitória é de todos nós de Alagoas, com mais um alagoano no STJ, da terra de Pontes de Miranda! De mãos dadas com a cidadania!”.

    A recepção da notícia também foi positiva entre diversos setores da política alagoana. O vice-prefeito de Maceió, Rodrigo Cunha, caracterizou a nomeação de Caldas como um “marco”, ressaltando que a presença de uma mulher, nordestina e alagoana no STJ enriquece o debate jurídico. “É um passo importante que reafirma o compromisso com a igualdade de gênero no Poder Judiciário”, afirmou.

    A Câmara Municipal de Maceió também se manifestou, parabenizando Marluce por sua nomeação e reconhecendo suas três décadas de serviço no Ministério Público. Em nota, a Casa Legislativa reconheceu que a nova ministra representará a força e o compromisso da Justiça em Alagoas em nível nacional.

    O vereador Kelman Vieira complementou a opinião, afirmando que a indicação de Marluce Caldas é mais do que merecida e que sua trajetória de integridade e profissionalismo fortalece as instituições brasileiras.

    Vale ressaltar que a nova ministra, que é tia do atual prefeito de Maceió, JHC, havia constado na lista tríplice enviada ao presidente Lula para essa vaga, que se tornou disponível após a aposentadoria de Laurita Vaz. Esta nomeação ocorre em um cenário no qual a representatividade e diversidade no Judiciário se tornam cada vez mais relevantes no debate público.

  • Vereador de Maceió Culpabiliza Lula por Nova Tarifa dos EUA e Aponta Afastamento de Investimentos Estrangeiros como Consequência das Políticas do Governo Federal

    O vereador de Maceió, Leonardo Dias, do PL, gerou polêmica em suas redes sociais ao criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em um vídeo publicado na quinta-feira, 10 de agosto, Dias atribui a Lula a responsabilidade por uma nova taxa que os Estados Unidos estão considerando implementar sobre produtos brasileiros. Segundo o vereador, declarações do governo federal e ações internas têm contribuído para afastar investimentos estrangeiros do Brasil, em um cenário já delicado para o comércio internacional.

    Dias não hesitou em apontar o dedo, afirmando que a decisão do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros está diretamente ligada à postura do atual governo. Ele argumenta que, desde que Lula assumiu o cargo, tem havido uma aproximação com líderes considerados autoritários, ao mesmo tempo em que se desconsidera a importância de manter relações sólidas com países que são parceiros estratégicos, como os Estados Unidos.

    A crítica vem à tona após o presidente Trump anunciar, na quarta-feira (9), a intenção de implementar essa tarifa a partir de 1º de agosto, destacando uma escalada nas tensões comerciais entre os dois países. O vereador, ao expressar sua indignação, ressaltou a importância das relações diplomáticas na atração de investimentos. Ele acredita que a postura de Lula, ao focar em alianças com regimes considerados menos democráticos, teria prejudicado a imagem do Brasil no cenário internacional e, consequentemente, afetado seu potencial econômico.

    A declaração de Leonardo Dias ecoa um sentimento mais amplo entre alguns setores políticos no Brasil, que temem que as ações e decisões do governo federal possam estar influindo negativamente na economia. A questão dos investimentos estrangeiros é crucial em um momento em que o país busca se reerguer após períodos de crise e incerteza econômica. A discussão sobre as relações exteriores e suas implicações para a economia nacional segue aquecida, com o vereador chamando a atenção para os desafios que o Brasil enfrenta em um ambiente global competitivo e muitas vezes hostil.

  • Brasil Busca Novos Mercados na Ásia e Oriente Médio Para Minimizar Impacto de Tarifas Americanas de 50% sobre Exportações Agrícolas

    Diante da recente imposição de uma tarifa de importação de 50% sobre produtos brasileiros pelos Estados Unidos, o Brasil está se reestruturando para mitigar os impactos negativos dessa medida. O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), sob a liderança do ministro Carlos Fávaro, anunciou que o foco das exportações brasileiras será realocado para o Oriente Médio, o Sul Asiático e outros parceiros do Sul Global, que apresentam um vasto potencial no consumo de produtos agropecuários.

    Essa estratégia surge como uma resposta direta ao governo dos Estados Unidos, liderado pelo ex-presidente Donald Trump, que, em uma carta endereçada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, justificou a tarifa alegando que as relações comerciais entre os dois países eram “muito injustas”. A medida, prevista para entrar em vigor em agosto, afetará diretamente setores como suco de laranja, café e carne bovina, levando a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) a expressar preocupação, afirmando que a nova tarifa poderá inviabilizar a exportação desses produtos para o mercado americano.

    O ministro Fávaro destacou a importância de diversificar os mercados para compensar a perda no comércio com os EUA. Ele enfatizou que o Brasil tem realizado um esforço contínuo para ampliar suas ações diplomáticas, visando reduzir barreiras comerciais e criar oportunidades de crescimento para seu agronegócio. Os novos rumos visam não apenas manter a competitividade dos produtos brasileiros, mas também estabelecer relações comerciais mais equilibradas com outras nações.

    Embora a balança comercial entre Brasil e Estados Unidos tenha sido favorável ao país norte-americano nos últimos 16 anos, a justificativa de Trump para a imposição da tarifa foi a existência de tarifas e barreiras tarifárias que, segundo ele, configuram um tratamento injusto ao comércio bilateral. A política de trade americana sob sua administração tem sido notoriamente protecionista, e o Brasil se vê agora diante do desafio de buscar novos mercados para seus produtos em um contexto global cada vez mais dinâmico e competitivo.

  • JUSTIÇA – Erika Hilton pede bloqueio de contas de Eduardo Bolsonaro e critica suposta interferência do filho do ex-presidente no governo dos EUA.

    Nesta quinta-feira, a deputada Erika Hilton, do PSOL de São Paulo, protocolou um pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), visando o bloqueio das contas bancárias do licenciado deputado federal Eduardo Bolsonaro, do PL de São Paulo. Hilton também requisitou a restrição de investimentos financeiros, imóveis e doações em dinheiro realizadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, pai de Eduardo, para custear a estadia do filho nos Estados Unidos.

    Eduardo Bolsonaro se licenciou do mandato parlamentar em março deste ano, alegando ser alvo de perseguição política, e desde então reside nos Estados Unidos. Ele está sendo investigado pelo STF por sua suposta tentativa de incitar o governo norte-americano a adotar medidas contra o Brasil e a corte suprema. A deputada Erika Hilton fundamentou seu pedido na crítica de que a atuação do deputado licenciado não só prejudica a soberania nacional, como também compromete a economia do país em favor de interesses pessoais.

    Esse pedido de Hilton emergiu em um contexto político tenso, especialmente após o recente anúncio do ex-presidente Donald Trump, que informou a imposição de uma taxação de 50% sobre produtos brasileiros a partir de agosto. Trump também expressou descontentamento em relação ao STF e ao julgamento envolvendo Jair Bolsonaro em um processo que investiga uma suposta trama golpista.

    A deputada argumentou que as ações de Eduardo Bolsonaro, ao buscar alianças com figuras políticas estrangeiras e articular medidas que podem enfraquecer a posição do Brasil em negociações internacionais, vão de encontro aos compromissos assumidos pelo país na Organização Mundial do Comércio (OMC). Ela destacou que essa conduta ofende preceitos fundamentais, como os princípios da nação mais favorecida e da boa-fé nas relações multilaterais.

    Além disso, a investigação que envolve Eduardo Bolsonaro foi recentemente prorrogada por mais 60 dias, conforme decisão de Alexandre de Moraes. O ministro justificou a extensão alegando que o deputado continua a interferir nas investigações. Moraes apontou que Eduardo tem realizado ações que visam embaraçar o andamento regular do processo.

    Esse desenvolvimento traz à tona questões sobre a delicada relação entre a política brasileira e as influências externas, bem como ressalta a tensão existente dentro do cenário político atual, onde figuras proeminentes se veem envolvidas em investigações que podem ter repercussões significativas tanto a nível nacional quanto internacional.

  • ESPORTE – Brasil vence França em emocionante duelo de Vôlei, mas sofre com lesão de Ana Cristina antes do próximo desafio na Liga das Nações.

    Na madrugada desta quinta-feira, a seleção brasileira feminina de vôlei conquistou uma emocionante vitória sobre a França, em um duelo marcado pela intensidade e técnica, no âmbito da Liga das Nações de Vôlei (VNL) 2023. Com parciais de 23/25, 25/21, 17/25, 25/21 e 15/11, o Brasil assegurou sua classificação antecipada para a fase final do torneio, realizado em Chiba, Japão. Essa foi a segunda vitória da equipe na última semana da fase inicial da competição, que tem sido marcada por um desempenho consistente e vigoroso.

    O destaque da partida foi a meio de rede Julia Kudiess, que teve uma atuação impressionante, marcando 17 pontos, sendo 11 deles provenientes de ataques e os restantes seis de bloqueios. Kudiess demonstrou grande habilidade e presença em quadra, contribuindo significativamente para o resultado positivo da equipe. Sua atuação exemplificou a qualidade do jogo brasileiro, que tem mostrado altos níveis de competitividade nas últimas rodadas.

    Entretanto, nem tudo foi positivo para o Brasil. A equipe enfrentou uma notícia preocupante durante a partida: a lesão da ponta Ana Cristina. A jogadora, que vinha se destacando na competição, sofreu uma lesão no joelho esquerdo durante o segundo set. Após a partida, exames de ressonância magnética confirmaram uma lesão no menisco medial, resultado que a afastará do restante da etapa no Japão. Essa ausência representa um desafio adicional para o técnico José Roberto Guimarães, que terá que ajustar sua estratégia em função da perda de um de seus principais talentos.

    Agora, os olhos da equipe se voltam para o próximo desafio: na próxima sexta-feira, o Brasil enfrenta a seleção da Polônia, a partir das 7h20 (horário de Brasília). Essa partida será crucial para manter o bom desempenho na competição e garantir uma posição de destaque na reta final. Com nove vitórias em dez jogos até o momento, a expectativa é alta para que a equipe continue avançando, superando adversidades e lutando pelo título na Liga das Nações.

  • Nomeação Histórica: Marluce Caldas se Tornará Primeira Mulher Alagoana no Superior Tribunal de Justiça Brasileiro

    Na noite desta quinta-feira, o grupo de apoio Por Mulheres Brasil fez questão de celebrar a histórica nomeação de Maria Marluce Caldas Bezerra para o cargo de Ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Com essa conquista, Marluce se torna a primeira mulher alagoana a ingressar na mais alta instância da Justiça Federal no Brasil, um feito que representa um marco significativo na luta por igualdade de gênero nos espaços de poder.

    O movimento, que tem se mostrado ativo e engajado ao longo do processo de candidatura de Marluce, ressaltou a importância dessa nomeação não apenas como uma vitória pessoal, mas também como uma afirmação do compromisso por uma representação mais justa e equitativa em um dos pilares do sistema judiciário brasileiro.

    Andreia Feitosa, fundadora do Por Mulheres Brasil, comentou sobre a relevância da conquista. “Essa nomeação representa muito mais do que uma simples promoção; é um símbolo da luta por equidade e pela paridade no Judiciário, em especial nos cargos mais altos”, destacou. Essa afirmação reflete um desejo coletivo de promover um ambiente jurídico mais diverso e inclusivo, desafiando o tradicional domínio masculino que historicamente prevaleceu em instituições de grande importância.

    Ao longo de sua trajetória, o movimento Por Mulheres Brasil mobilizou diversas forças sociais em torno da candidatura de Marluce, mostrando que a união em prol de um objetivo comum pode trazer resultados transformadores, não apenas para as mulheres, mas para toda a sociedade. A vitória de Marluce é vista como um avanço institucional considerável, simbolizando não apenas a representatividade feminina, mas também o fortalecimento da democracia no país.

    Conforme a nota divulgada pelo movimento, há um compromisso contínuo em apoiar e promover ainda mais mulheres em posições de liderança. “A chegada de Marluce ao STJ é um sinal de que estamos progredindo, e seguiremos firmes na luta por mais mulheres em cargos de decisão”, conclui o comunicado. Ao destacar a importância dessa nomeação, o grupo reafirma seu papel como agente de mudança e inspiração para futuras gerações.