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Drones FPV Transformam Táticas de Guerra no Conflito Russo-Ucraniano, Paralisando Avanços nas Frentes de Batalha Modernas.
O conflito entre Rússia e Ucrânia tem demonstrado uma transformação significativa nos métodos de combate, especialmente com a crescente presença de drones no campo de batalha. Nos últimos tempos, o uso de drones de visão em primeira pessoa (FPV) emergiu como um dos fatores mais impactantes da guerra, desconstruindo defesas e dificultando os avanços militares. O que antes era um território de combate convencional está se tornando dominado por tecnologia avançada, onde a eficácia dos drones FPV se destaca.Desde 2024, houve um aumento drástico das operações com drones, de ambos os lados do conflito. Atualmente, centenas de drones estão constantemente em ação, realizando missões de reconhecimento e ataque ao longo da linha de frente. Essa saturação aéreas resulta em um ambiente onde praticamente qualquer coisa em um raio de 20 quilômetros da linha de contato pode se tornar um alvo para esses pequenos, mas letais, dispositivos.
Os drones FPV são frequentemente descritos como “bombistas suicidas baratos”, uma vez que sua construção compacta e sua velocidade elevada tornam difícil a interceptação por sistemas de defesa convencionais. Como resultado, os exércitos buscam soluções alternativas, como sistemas de supressão eletrônica que visam interromper a comunicação entre o drone e seu operador. No entanto, a eficácia desses sistemas ainda é questionável, dada a agilidade com que os drones operam.
A introdução desses drones no cenário de combate começou em 2022, mas foi apenas no inverno de 2023 que as Forças Armadas da Ucrânia começaram a utilizá-los em larga escala. A escassez de munição de artilharia forçou o exército a buscar alternativas mais econômicas e, com isso, os drones FPV se tornaram uma solução viável, sendo facilmente produzíveis internamente.
Paralelamente, indústrias russas também intensificaram a produção de drones, criando o que muitos já chamam de uma “frota mortal”. Com isso, a batalha se intensifica, e o uso estratégico desses dispositivos aéreos promete continuar a moldar o panorama do conflito. À medida que ambos os lados se adaptam e desenvolvem suas capacidades tecnológicas, o que se vislumbra é um prolongamento das hostilidades, com os drones FPV se estabelecendo como uma nova norma no campo de batalha moderno.
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ALAGOAS – Alagoas Avança no Cooperativismo: Ano Histórico de Inovação e Inclusão Econômica Solidária em 2025
Neste Dia Internacional do Cooperativismo, celebrado em 5 de julho, Alagoas se destaca no cenário global em 2025, ano que a ONU definiu como o Ano Internacional das Cooperativas com o lema “Cooperativas constroem um mundo melhor”. Sob essa bandeira, o governo alagoano, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Sedics), vem promovendo significativos avanços no setor, posicionando o estado como referência em iniciativas de economia solidária.A Secretaria Executiva do Cooperativismo, Associativismo e Economia Solidária se dedica intensamente a fomentar um ambiente que valoriza a produção local, gera renda e transforma a realidade das comunidades. Um dos passos marcantes deste ano foi a inauguração de um novo espaço do Armazém Alagoas + Cooperativa em Arapiraca, multiplicando a visibilidade dos produtos oriundos da agricultura familiar e do artesanato alagoano.
Um evento inédito uniu cooperativas ao trade turístico do estado, criando alianças valiosas com redes de hotéis e restaurantes. Outro momento de destaque foi o encontro “Inovação para o Cooperativismo”, que conectou cooperativas a startups, ampliando a transformação digital no setor.
No cenário nacional, Alagoas reafirma sua presença através da IV Conferência Estadual de Economia Solidária, onde foram eleitos 16 delegados para representar o estado em debates nacionais. Feiras regionais em Arapiraca e Penedo também ganharam destaque, abrindo espaço para mais de 30 grupos de cooperativas e associações mostrarem seu potencial.
Estratégias de 2025 incluem a organização de chamadas públicas para aquisição de produtos da agricultura familiar, refletindo o compromisso com um modelo econômico mais inclusivo e sustentável. Para o secretário executivo do setor, Benedito Júnior, as conquistas deste ano simbolizam o amadurecimento e potencial do cooperativismo em Alagoas.
Neste cenário otimista, Alagoas se compromete com o cooperativismo como vetor de desenvolvimento econômico e inclusão social, demonstrando que parcerias sólidas e estratégias inovadoras constroem um futuro mais justo e sustentável.
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MUNICIPIOS – Gestores Municipais Debatem Saneamento no 53º Congresso da Assemae e Apontam Caminhos para Transformar Desafios em Oportunidades Sustentáveis na Gestão Pública
Na manhã do dia 24 de junho, o 53º Congresso Nacional de Saneamento da Assemae teve início com um painel que abordou os desafios e oportunidades da gestão pública municipal, realizado no Centro de Convenções DiRoma, em Caldas Novas. O evento reuniu prefeitos e gestores de diversas partes do Brasil, que compartilharam suas experiências e soluções para questões frequentemente enfrentadas nas suas cidades, como saneamento básico, abastecimento de água, esgoto e drenagem urbana.Sob a coordenação de Alexandre Motta, presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), o painel enfatizou a fundamental importância de políticas públicas no setor de saneamento, considerando-as essenciais para o desenvolvimento social. Motta alertou que muitos municípios ainda lidam com graves problemas relacionados ao esgotamento sanitário, que exigem investimentos substanciais e um planejamento efetivo a longo prazo.
Entre as iniciativas apresentadas, o vice-prefeito de Caxias do Sul, Edson Néspolo, destacou um empenho de aproximadamente R$ 300 milhões em tecnologia para modernizar os serviços públicos. Com 96% da área urbanizada, sua cidade beneficia praticamente toda a população com o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae), que já trata mais de 80% do esgoto gerado.
O prefeito de Passos, Diego Oliveira, por sua vez, falou sobre a evolução no sistema de esgoto da cidade, que avança rumo à universalização com o apoio do programa SAAE Sustentável. Em contrastes, o prefeito de Barbacena, Carlos Soares, revelou que a cidade passou de índices nulos a 33% de esgoto tratado, com expectativas de alcançar 70% nos próximos anos.
Outras importantes iniciativas foram apresentadas, como o investimento de R$ 30 milhões em Nova Era, destinado à construção de uma nova estação de tratamento, e o reconhecimento do prefeito de Ivoti, Valdir Ludwig, sobre a necessidade de melhorar o tratamento de esgoto, que atualmente atinge apenas 35%.
Apesar das dificuldades inerentes à gestão pública, os prefeitos mostraram-se dispostos a buscar soluções inovadoras e sustentáveis, reafirmando a importância de aumentar a autonomia dos municípios, capacitar os gestores e fortalecer parcerias, transformando desafios em reais oportunidades de avanço social.