Tag: Audiência Pública

  • ALAGOAS – Audiência do TJAL e Seris Aborda Plano Pena Justa para Melhorar Sistema Prisional

    Na próxima terça-feira, 15 de julho de 2025, Maceió receberá uma audiência pública significativa, que discutirá o Plano Pena Justa. Este evento é uma iniciativa conjunta do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da União, destinada a melhorar as condições do sistema prisional brasileiro. Com o apoio do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) e da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris), o encontro acontecerá no Plenário Antônio Nunes, na sede do TJAL, e contará com transmissão ao vivo pelo canal do YouTube do Poder Judiciário de Alagoas.

    O secretário de Ressocialização e Inclusão Social, Diogo Teixeira, destacou a importância deste plano como uma resposta firme do Estado à crítica situação das unidades prisionais no país. “No Governo de Alagoas, acreditamos que segurança pública se constrói com justiça e dignidade”, afirmou Teixeira, enfatizando o compromisso com a reintegração social e a dignidade das pessoas privadas de liberdade.

    A proposta, que será tema central do encontro, foi elaborada em colaboração com o Governo do Estado e visa enfrentar desafios como a superlotação, além de promover melhorias na infraestrutura prisional. O plano também busca garantir acesso a serviços essenciais, como saúde e higiene, e fomentar a inclusão social para aqueles que já cumpriram suas penas.

    A audiência pública, aberta ao público, permitirá a participação presencial de 60 pessoas, com inscrições sendo realizadas no local por ordem de chegada. Cada participante terá até três minutos para se manifestar. Este evento é visto como um passo importante para integrar os princípios de transparência, participação social e controle democrático nas políticas públicas relacionadas ao sistema prisional.

  • MACEIÓ – Prefeitura de Maceió Inicia Audiências Públicas do Plano Plurianual 2026-2029 com Participação Popular em Foco

    A Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Fazenda (Sefaz), dará início ao processo de discussão sobre o Plano Plurianual (PPA) para o período de 2026-2029. O primeiro passo dessa jornada será uma audiência pública, marcada para esta quinta-feira, às 19h, na Escola Municipal Professora Maria José Carrascosa, no bairro Poço. Essa iniciativa visa o envolvimento da população na determinação das prioridades de investimentos públicos para os próximos quatro anos.

    A série de audiências ocorrerá em todas as oito Regiões Administrativas da capital alagoana, abrangendo cada bairro. A primeira audiência, especificamente, focará nas demandas dos bairros abrangidos pela RA 1, incluindo Poço, Jaraguá, Ponta da Terra, Pajuçara, entre outros.

    Durante essas reuniões, a Prefeitura de Maceió apresentará as diretrizes gerais e as propostas iniciais do PPA. Esse é um convite aberto à sociedade civil para que compartilhe suas perspectivas e sugestões. Com isso, moradores poderão expressar o que consideram prioritário nas ações propostas, contribuindo para uma gestão mais alinhada às necessidades locais. Após a análise por órgãos competentes, as propostas poderão integrar a versão final do PPA, que será encaminhada à Câmara Municipal até o final de setembro.

    Para aqueles que não puderem comparecer presencialmente, há a opção de enviar sugestões através do portal Participa Maceió, facilitando a inclusão digital no processo participativo.

    As audiências estão programadas para ocorrer em dias específicos, sempre às quintas-feiras e sábados, com horários variados. Essa iniciativa destaca o compromisso da Prefeitura em promover uma gestão inclusiva e transparente, permitindo que a população participe ativamente das decisões que impactam o futuro da cidade.

  • JUSTIÇA – Audiência Pública sobre Pejotização será realizada pelo STF para discutir vínculos trabalhistas e regulamentação na contratação de prestadores de serviço como pessoa jurídica.

    O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), anunciou a convocação de uma audiência pública para discutir a prática da pejotização nas relações de trabalho, marcada para o dia 10 de setembro. A pejotização refere-se ao processo pelo qual empresas contratam prestadores de serviço na condição de pessoas jurídicas (PJs) com o intuito de evitar a formalização do vínculo empregatício tradicional. Essa prática tem se tornado cada vez mais comum nos diversos setores da economia.

    Gilmar Mendes, que atua como relator de um processo relacionado à pejotização no STF, suspendeu, em abril deste ano, todas as ações em andamento no Brasil acerca desse tema. A decisão foi uma tentativa de criar um ambiente propício para o debate das complexidades envolvidas e buscar um entendimento mais claro sobre as normas que devem reger a contratação de trabalhadores autônomos e pessoas jurídicas.

    O ministro destacou que, no contexto atual, as empresas frequentemente utilizam modelos de contratação que não reconhecem o vínculo empregatício, tanto em relação a autônomos quanto a PJs. Essa situação levanta preocupações sobre os direitos trabalhistas e a proteção social dos trabalhadores, cuja situação muitas vezes se torna vulnerável em face dessa modalidade de contratação.

    A audiência também contará com a participação de diversos especialistas, além de representantes de órgãos como a Câmara dos Deputados, o Senado Federal, os ministérios do Trabalho e da Previdência, e o Tribunal Superior do Trabalho (TST). Esse amplo leque de participantes visa garantir um debate abrangente e fundamentado, que possa esclarecer os desafios e as implicações da pejotização na legislação trabalhista brasileira.

    “Pejotização” é um conceito que começou a ganhar destaque a partir de 2017, quando a reforma trabalhista permitiu a terceirização das atividades-fim das empresas. Desde então, milhares de trabalhadores que foram contratados sob essa modalidade têm buscado na Justiça do Trabalho o reconhecimento de seus direitos, resultando em um volume significativo de processos judiciais. De acordo com o Ministério Público do Trabalho, de 2020 até março de 2025, foram registradas 1,21 milhão de reclamações trabalhistas relacionadas ao tema.

    Nesse cenário, a audiência pública se apresenta como uma oportunidade valiosa para a discussão de políticas públicas que equilibram a flexibilidade das contratações e a proteção dos direitos dos trabalhadores, considerando as demandas de um mercado de trabalho em constante transformação.