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  • ECONOMIA – C&M Software Retoma Operações do PIX Após Ataque Hacker que Desviou Milhões de Reais de Contas do Banco Central

    Na manhã desta quinta-feira, a C&M Software anunciou a retomada de suas operações do PIX, após um grave ataque cibernético que comprometeu seus sistemas e resultou no desvio de milhões de reais de contas associadas ao Banco Central. A empresa, especializada em tecnologia para o setor financeiro, havia sido temporariamente obrigada a interromper seus serviços integralmente devido ao incidente.

    A mudança na determinação do Banco Central, que passou de uma suspensão total para uma suspensão parcial, ocorreu depois que a C&M apresentou evidências de que implementou medidas para mitigar novos riscos à segurança de seus sistemas. A partir de agora, as operações da empresa só poderão ser realizadas em dias úteis, entre 6h30 e 18h30, e sempre com a autorização expressa das instituições participantes do PIX. Além disso, o Banco Central exigiu que fossem fortalecidos os mecanismos de monitoramento de fraudes e os limites transacionais.

    Em comunicado, a C&M ressaltou que é uma vítima nesse episódio e que, desde o início, está colaborando com as autoridades, demonstrando confiança na imparcialidade das investigações. A empresa destacou que segue rigorosamente todas as diretrizes de segurança estabelecidas, incluindo a realização de auditorias independentes e uma comunicação transparente com os clientes afetados.

    O ataque foi registrado na última terça-feira, quando hackers utilizaram credenciais de acesso de clientes da C&M, como logins e senhas, para invadir seus sistemas. Diante da gravidade da situação, o Banco Central havia ordenado que o acesso das instituições financeiras ao sistema da empresa fosse imediatamente cortado.

    Vale lembrar que, apesar da natureza do ataque, até o momento não há indícios de que recursos tenham sido desviados diretamente do sistema de pagamentos instantâneos do PIX. Os hackers teriam, supostamente, acessado contas reservadas que armazenam recursos depositados pelas instituições financeiras no Banco Central, respeitando as exigências regulamentares da autoridade monetária.

    A C&M, que desempenha um papel crucial na intermediação de informações no Sistema de Pagamentos Brasileiro, agora busca não apenas restaurar a confiança de seus clientes, mas também reforçar suas defesas para evitar futuros incidentes. O cenário é um claro lembrete da importância da segurança cibernética em uma era cada vez mais digitalizada.

  • ECONOMIA – Hacker desvia recursos de bancos em ataque à empresa de tecnologia C&M Software; Polícia Federal investiga o caso e busca mais informações sobre as vítimas.

    No dia 1º de outubro, a Polícia Federal (PF) deu início a uma investigação que envolve um ataque cibernético direcionado à C&M Software, uma empresa que oferece serviços tecnológicos a instituições financeiras. Os criminosos que perpetraram essa invasão conseguiram desviar recursos que estavam depositados em contas reservas no Banco Central, comprometendo a segurança financeira dessas instituições, sem, no entanto, afetar os clientes diretamente.

    As primeiras informações indicam que a invasão não trouxe à tona valores específicos que foram desviados, mas a magnitude do incidente está sendo avaliada. Nota-se que nenhum cliente da C&M foi impactado diretamente, uma vez que o ataque focou na infraestrutura tecnológica da empresa. Contudo, as consequências foram notórias, já que há relatos de que algumas operações de transferência instantânea pelo Pix foram temporariamente suspensas, uma vez que o Banco Central emitiu ordens para desconectar algumas instituições do sistema gerido pela C&M.

    Os hackers obtiveram acesso aos sistemas através do uso de credenciais vazadas de clientes da C&M, tais como logins e senhas, permitindo assim que realizassem a invasão. Essas contas reservas são essenciais para que as instituições financeiras cumpram exigências regulatórias impostas pela autoridade monetária. O Banco Central confirmou que as operações da C&M foram interrompidas como medida de segurança e que a empresa cooperará com as investigações em andamento.

    Por sua vez, a C&M Software declarou ter sido um alvo direto do ataque e destacou que todos os seus sistemas críticos permanecem íntegros e operacionais. A empresa reforçou que seguiu todos os protocolos de segurança para lidar com a situação e está colaborando com a PF, com o Banco Central e com a Polícia Civil de São Paulo. As medidas de segurança implementadas indicam um esforço para mitigar quaisquer riscos futuros associados a novas tentativas de invasão.

    Este incidente levanta alertas sobre a vulnerabilidade do setor financeiro a ciberataques e a importância da segurança digital na proteção de informações sensíveis. A continuidade da investigação da PF será crucial para entender não apenas a extensão das ações dos criminosos, mas também para aprimorar as defesas contra futuras ameaças cibernéticas.