Tag: Assistência

  • MUNICIPIOS – Alagoas Lança Núcleos de Assistência ao Fumante em 13 Municípios para Combater o Vício e Promover Saúde Pública

    Alagoas Amplia Apoio a Fumantes com Núcleos de Assistência em 13 Municípios

    Alagoas lançou uma iniciativa significativa para combater o vício do cigarro, oferecendo suporte a fumantes em 13 municípios através dos Núcleos de Apoio ao Fumante. Essa ação, parte do Programa Estadual de Controle do Tabagismo, vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), promove um atendimento multiprofissional que se distingue pelo acompanhamento psicológico, além de incluir, quando necessário, tratamento medicamentoso.

    Desde o início do ano, até abril, 598 pessoas já iniciaram tratamentos visando a cessação do tabagismo. As reuniões nos núcleos oferecem um espaço de troca de experiências entre os participantes, que aprendem a lidar com a abstinência e se motivam mutuamente a permanecer firmes em suas decisões de parar de fumar. O acompanhamento contínuo por parte de profissionais de saúde é essencial para monitorar o progresso dos pacientes e sugerir alternativas que aliviem os sintomas da dependência.

    Os interessados em deixar de fumar são incentivados a procurar o Programa Estadual de Controle do Tabagismo, que oferece suporte técnico aos municípios participantes. Os núcleos estão disponíveis em cidades como Arapiraca, Coruripe e Maceió, com várias unidades na capital, incluindo centros de saúde e clínicas comunitárias.

    Eunice Canuto, assistente social e coordenadora do programa, destaca os riscos associados ao tabagismo, que é um dos principais fatores de risco para diversas doenças graves, especialmente cardiovasculares. Ela alerta para a necessidade de conscientização sobre os perigos do fumo, tanto para os fumantes quanto para aqueles que estão expostos à fumaça passiva, enfatizando a urgência de ações efetivas de prevenção.

  • ARAPIRACA – Arapiraca Inova Tratamento de Diabetes com Canetas Reutilizáveis e Retomada de Glicosímetros, Melhorando Qualidade de Vida de Pacientes na Rede Municipal de Saúde

    Arapiraca Avança na Distribuição de Medicamentos para Diabetes

    A Prefeitura de Arapiraca, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, está implementando uma importante iniciativa na dispensação de medicamentos destinados ao tratamento do diabetes. Em conformidade com as diretrizes do Ministério da Saúde, a rede municipal de saúde dará início à distribuição de canetas aplicadoras reutilizáveis para insulina do tipo NPH, sem deixar de lado as tradicionais canetas descartáveis que já fazem parte do arsenal terapêutico disponível aos pacientes.

    Essa inovação tem como objetivo ampliar as opções para os pacientes, garantindo não apenas maior segurança, mas também uma abordagem mais sustentável no uso dos dispositivos. Para garantir uma transição suave e eficaz, a Secretaria de Saúde estipulou uma série de capacitações para os profissionais que atuam na rede, com o intuito de instruí-los sobre a correta utilização das novas canetas e os critérios de dispensação. Esta medida visa assegurar que todas as informações necessárias sejam repassadas de forma clara e acessível aos usuários dos serviços de saúde.

    Rafaella Albuquerque, secretária municipal de Saúde, enfatizou a importância dessa nova abordagem, afirmando que a introdução das canetas reutilizáveis representa um marco significativo no cuidado destinado aos diabéticos, facilitando a inclusão da insulina nas rotinas diárias dos pacientes. Ela destacou que a mudança promove não apenas praticidade, mas também proporciona uma notável melhora na qualidade de vida dos atendidos pela rede de saúde.

    Além dos aspectos já mencionados, as canetas reutilizáveis oferecem vantagens consideráveis, como a redução do desperdício de seringas e cartuchos de insulina, além de garantir uma administração segura e eficiente da dosagem. Este dispositivo tem uma durabilidade de até três anos quando utilizado de maneira apropriada, respeitando os cuidados de armazenamento, limpeza e manuseio.

    As Unidades Básicas de Saúde desempenharão um papel essencial no acompanhamento e monitoramento dos pacientes que utilizam as canetas reutilizáveis, definindo prioridades conforme as recomendações do Ministério da Saúde. Essa mudança se alinha a uma estratégia nacional que visa garantir um suprimento contínuo de insulina, fomentando um uso consciente e evitando desperdícios.

    Novidades no Tratamento do Diabetes

    Além da introdução das canetas reutilizáveis, Arapiraca também retomou a distribuição de glicosímetros, ferramentas essenciais para a monitorização dos níveis de glicose no sangue. As fitas de medição já estão disponíveis nas unidades básicas de saúde, reforçando o compromisso do município em oferecer um atendimento integral e de qualidade aos pacientes diabéticos. A soma dessas ações representa um avanço significativo nas políticas de saúde pública e no cuidado com doenças crônicas, trazendo esperança e melhores perspectivas de tratamento para a população afetada.

  • CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara aprova política de atendimento a brasileiras emigrantes contra violência e discriminação em repartições consulares, visando prestar apoio e capacitação.

    No dia 3 de julho de 2025, a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados deu um passo significativo ao aprovar um projeto de lei que estabelece uma política voltada para atender as brasileiras que vivem no exterior. O projeto intitulado “Espaço da Mulher Brasileira” visa criar um ambiente de suporte nas repartições consulares e nas missões diplomáticas do Brasil.

    Com uma série de objetivos bem definidos, a nova política se propõe a enfrentar a violência doméstica, promover a defesa dos direitos humanos das emigrantes e garantir que tenham acesso à orientação necessária para sua proteção. Além disso, destacam-se iniciativas para fomentar a capacitação e a autonomia feminina, apoiar o empreendedorismo e proporcionar aprimoramento educacional e profissional para essas mulheres.

    A deputada Maria Arraes, relatora da proposta, advogou por um substitutivo que foi inicialmente adotado pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, em substituição ao Projeto de Lei 1607/24, da deputada Laura Carneiro. O texto aprovado também abrange a assistência a emigrantes em situação de vulnerabilidade e risco social, com a implementação da política sendo gradual e sujeita à avaliação de recursos disponíveis a partir do Ministério das Relações Exteriores.

    Maria Arraes chamou a atenção para dados alarmantes provenientes do Ministério das Relações Exteriores, que indicam que mais de 2,5 milhões de brasileiras residem fora do país. O afastamento de familiares e a falta de redes de apoio, somados ao receio em buscar assistência consular, as coloca em situações de risco. No ano de 2023, pelo menos 1.556 brasileiras se tornaram vítimas de violência doméstica ou de gênero no exterior e solicitaram ajuda.

    Visando oferecer apoio jurídico, psicológico e social, já foram criados “Espaços da Mulher Brasileira” em diversos países, como Estados Unidos, Portugal, Bélgica, Argentina, Reino Unido, Espanha e Itália, que buscam atender essas mulheres vulneráveis.

    Ademais, a proposta ainda precisará ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, em um rito que pode ser considerado “conclusivo”. Caso aprovada, a iniciativa segue para votação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal para se tornar lei. A criação dessa política representa um avanço significativo na proteção e no apoio às brasileiras que enfrentam adversidades fora do Brasil.

  • DIREITOS HUMANOS –

    Alerta de ONGs: Redução drástica de pontos de distribuição de alimentos em Gaza agrava crise humanitária e expõe civis a riscos extremos

    Organizações Globais Denunciam Crise Humanitária em Gaza: Redução drástica nos pontos de distribuição de alimentos agrava situação dos civis

    Um grupo formado por mais de 200 organizações não governamentais de diversas partes do mundo emitiu um alerta preocupante sobre a situação humanitária em Gaza. Através de uma carta divulgada recentemente, as entidades expõem a alarmante redução de pontos de distribuição de alimentos na região, passando de 400 para apenas 4, uma medida tomada por Israel que agrava as condições de vida da população local.

    A análise feita pelos grupos revela que esta drástica diminuição na oferta de alimentos resultou em uma concentração de cerca de 2 milhões de pessoas em áreas insalubres e militarizadas, tornando a busca por alimentos uma atividade extremamente perigosa. As organizações indicam que, em menos de um mês, mais de 500 palestinos perderam a vida e cerca de 4.000 ficaram feridos ao tentarem conseguir alimento.

    A carta, intitulada “Fome extrema ou tiroteio”, enfatiza que tanto militares israelenses quanto grupos armados têm disparado contra civis que se aventuram em busca de suprimentos. Esse cenário é caracterizado por uma combinação de fome, sede e deslocamento forçado, transformando a luta pela sobrevivência em um pesadelo inaceitável. As organizações instam a comunidade internacional a pôr fim ao bloqueio humanitário imposto por Israel e a retomar a assistência disponibilizada pela Organização das Nações Unidas (ONU).

    Um dos trechos da carta destaca como a nova abordagem do governo israelense força civis famintos a arriscar suas vidas em áreas de conflito, competindo violentamente por uma quantidade limitada de alimentos em pontos de distribuição altamente militarizados. Centenas de pessoas se aglomeram nas entradas, onde a disputa se torna caótica e, frequentemente, letal. Essa situação não apenas desafia os direitos humanos, mas também ignora os preceitos do direito internacional.

    Os relatos de sofrimento são alarmantes: muitos civis chegam a um estado de exaustão tal que não conseguem sequer participar das disputas por comida. Aqueles que conseguem sair das áreas de distribuição frequentemente o fazem apenas com itens insuficientes para uma alimentação adequada. Além disso, a escassez de combustível começa a impactar serviços essenciais, como abastecimento de água e transporte de emergência, exacerbando ainda mais a crise.

    Testemunhos de especialistas em saúde revelam que mães enfrentam dificuldades extremas para alimentar seus filhos, devido à escassez de alimentos ou aos preços exorbitantes, que atingem valores que variam de cinco a cem vezes mais altos em comparação a períodos anteriores. Por outro lado, a ONU reporta que uma parte significativa das vítimas da recente escalada de violência consista em crianças e mulheres, a maioria mortas enquanto estavam em suas residências.

    Em resumo, a situação em Gaza se torna cada vez mais crítica, colocando em risco a vida de milhões de civis. A carta das ONGs é um apelo urgente ao mundo para mobilizar esforços em busca de uma solução que proteja e preserve a dignidade humana em meio a um dos conflitos mais prolongados e trágicos da atualidade.

  • USAID Pode Encerrar Programas de Ajuda à Ucrânia Ainda Este Ano, Afirmam Fontes Oficiais

    Os programas de assistência da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) destinados à Ucrânia enfrentam a possibilidade de serem encerrados ainda neste ano. Com a transição das responsabilidades da organização para o Departamento de Estado, surgem preocupações acerca da continuidade destes projetos cruciais, que abrangem áreas como saúde, energia e segurança cibernética.

    Recentemente, um relatório indicou que, apesar da transferência de contratos existentes, o Departamento de Estado carece de regulamentações sólidas para gerenciar e implementar essas iniciativas. Este vácuo legal pode resultar na interrupção de serviços e recursos que são fundamentais para a recuperação e a estabilidade da Ucrânia, especialmente em um momento em que o país lida com as consequências do conflito em curso.

    Elon Musk, ex-chefão do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), foi contundente em suas críticas à USAID, rotulando-a como uma “organização criminosa” que, segundo ele, deveria ser descontinuada. Suas declarações ecoam um descontentamento dentro de algumas esferas do governo dos EUA, que, sob a gestão anterior, já manifestou a intenção de revisar a estrutura da assistência externa dos Estados Unidos.

    Por outro lado, o secretário de Estado, Marco Rubio, confirmou em suas últimas declarações que a USAID está fechando oficialmente a administração de programas de ajuda externa, movendo determinadas iniciativas para o novo gerenciamento. Embora essa mudança tenha a intenção de atualizar a abordagem da assistência, a falta de uma estratégia clara levanta incertezas sobre o impacto nas populações ucranianas que dependem destes programas.

    A transferência de responsabilidades sem um plano coeso pode resultar em lacunas significativas na entrega de ajuda, o que é particularmente preocupante considerando a situação volátil da Ucrânia. O fim dos programas pode não apenas afetar a infraestrutura e a saúde pública, mas também contribuir para um cenário mais instável na região, onde o apoio externo é cada vez mais necessário.

    À medida que a data limite se aproxima, autoridades e cidadãos ucranianos observam com apreensão as decisões que serão tomadas em Washington, na esperança de que a assistência vital continue a fluir. A continuidade ou a descontinuidade desta assistência representará um marco importante na trajetória de recuperação do país diante dos desafios que enfrenta.