Tag: Assédio

  • IMPORTUNAÇÃO SEXUAL – Tenente da PM de Alagoas é Preso por Enviar Fotos Íntimas a Colega de Trabalho

    Em um desdobramento recente que chamou a atenção no estado de Alagoas, um tenente da Polícia Militar foi alvo de uma prisão disciplinar após ser acusado de cometer “importunação sexual” contra uma colega de trabalho. O caso surgiu após o oficial ter enviado imagens íntimas à vítima, um gesto que viola os Artigos 31 e 32 do regimento interno da corporação. Segundo informações contidas no Boletim Geral Ostensivo, a decisão pelo encarceramento do oficial foi tomada pelo comandante-geral da PM, resultando em uma detenção de três dias.

    O tenente já foi conduzido à sede da Ronda Ostensiva Tática Motorizada (Rotam), onde deve permanecer até às 12h da quinta-feira, 17. Em resposta ao ocorrido, a polícia tomou medidas rápidas ao instaurar um Inquérito Policial Militar (UPM) para apurar a conduta do oficial.

    Em nota oficial, a Polícia Militar de Alagoas destacou que trata a situação com a devida seriedade. O comandante-geral, coronel Paulo Amorim, reiterou a postura da instituição de condenar qualquer comportamento desviante por parte de seus agentes, enfatizando a intolerância da corporação com crimes, especialmente aqueles contra mulheres. A PM-AL garantiu que acompanhará com rigor todo o processo investigativo, reforçando a intenção de preservar a integridade e o respeito dentro de seus quadros. Este episódio lança luz sobre a importância de uma conduta exemplar dentro das forças de segurança e a responsabilidade de criar um ambiente de trabalho seguro e respeitoso para todos os seus integrantes.

  • CAMARA DOS DEPUTADOS – Assédio Sexual e Moral em Polícias de MG: Audiência Revela Denúncias Alarmantes e Propostas de Proteção para Vítimas nas Forças de Segurança

    Denúncias Alarmantes de Assédio Sexual e Moral nas Polícias de Minas Gerais

    Em um intenso debate realizado na Câmara dos Deputados, membros das Polícias Civil e Militar de Minas Gerais expuseram relatos de assédio sexual e moral, assim como outras violações institucionais graves. A audiência, convocada pela deputada Duda Salabert, ocorreu na manhã de quinta-feira e trouxe à tona a amarga realidade enfrentada por muitas mulheres nas corporações de segurança.

    A deputada Duda Salabert, em sua introdução, destacou a natureza assustadora das denúncias, que incluem casos de assédio sexual por superiores, perseguições a aquelas que se atreveram a denunciar abusos, e manipulações em laudos médicos que acabam levando profissionais a serem afastados de suas funções. Salabert enfatizou que a situação não é um caso isolado, mas sim um padrão recorrente. Entre 2018 e 2023, mais de mil policiais cometeram suicídio, um indicativo alarmante do adoecimento crônico que aflige essas instituições.

    Para abordar essas questões, a deputada propôs a criação de um protocolo nacional que ofereça proteção adequada às mulheres que denunciam violência e assédio. Ela também sugeriu a instalação de corregedorias externas independentes e a formação de um grupo de trabalho com a participação de representantes da sociedade civil, visando a atualização do Código Penal Militar para garantir punições mais severas para casos de assédio.

    Relatos como o de Aldair Drumond, pai da escrivã Rafaela Drumond, que se suicidou após ser vítima de assédio, chamaram a atenção, levando à proposta de que a “Lei Rafaela Drumond” se torne uma legislação federal. Esta lei prevê a demissão de servidores envolvidos em assédio moral.

    Os depoimentos apresentados evidenciaram um quadro preocupante. A investigadora Jaqueline Evangelista relatou ter sido submetida a uma série de violências institucionais após denunciar assédio, e expressou sua sensação de vulnerabilidade, afirmando que sua vida estava em risco. Outra prestadora de serviço, Pamella Gabryelle, compartilhou sua experiência traumática, incluindo internações involuntárias e o agravamento de sua saúde mental.

    Além disso, a coordenadora do Programa Segurança Previne, Maria das Neves, reiterou que uma parcela significativa de mulheres nas forças de segurança já sofreu algum tipo de assédio. O Ministério da Justiça também está ciente do problema e, por meio de iniciativas, busca melhorar o atendimento psicológico aos policiais, bem como melhorar a coleta de dados sobre suicídios na categoria.

    A audiência deixou claro que a luta contra o assédio nas forças policiais é uma questão urgentemente necessária, exigindo o engajamento de todos os setores da sociedade e revisões nas práticas institucionais para garantir um ambiente seguro e respeitoso para todos os profissionais de segurança.

  • Paolla Diaz Denuncia Nivardo Paz por Assédio Sexual e Cárcere Privado em Postagem Dramática nas Redes Sociais

    A cantora Paolla Diaz, conhecida por seu trabalho no cenário musical, fez uma denúncia grave nas redes sociais ao acusar o compositor sertanejo Nivardo Paz de assédio sexual e cárcere privado. A artista compartilhou um relato angustiante, afirmando que foi “enganada” ao ser convidada para a casa do produtor musical, onde esperava encontrar apoio para sua carreira. Ao invés disso, segundo Paolla, encontrou-se em uma situação de perigo, onde foi assediada e física e psicologicamente mantida contra sua vontade.

    No desabafo, Paolla revelou que Nivardo prometeu ajudá-la e, ao chegar ao apartamento em São Paulo, se deparou com um ambiente hostil. Ela relatou que o compositor, que já trabalhou com artistas renomados do meio sertanejo, a tratou de forma inadequada e a impediu de deixar o local, fazendo com que se sentisse ameaçada. A cantora descreveu o episódio como um dos piores momentos de sua vida, afirmando que as expectativas em torno do encontro foram rapidamente arruinadas por um comportamento abusivo.

    Paolla compartilhou prints de conversas que teve com o compositor, nas quais ele a convidava para compor uma música, e contou que teve que usar estratégias, como a desculpa de sair para buscar bebidas, para tentar escapar do apartamento. Em um relato emocional, ela expressou sua frustração e o impacto negativo que a experiência teve em sua saúde mental, mencionando que, atualmente, enfrenta dificuldades para dormir e precisa de acompanhamento psicológico.

    Em contrapartida, Nivardo negou todas as acusações, alegando não compreender a razão para as denúncias feitas pela cantora. Em entrevista ao programa Balanço Geral, ele declarou que a cantora teria saído para chamar a polícia e que não houve abuso ou cárcere privado. As respostas de Nivardo foram firmes, enfatizando que a situação não ocorreu como Paolla descreveu e destacando seu próprio nome no meio musical como um fator que poderia ter influenciado a decisão dela de fazer a denúncia.

    O caso traz à tona questões delicadas sobre os desafios enfrentados pelas mulheres na indústria musical, especialmente em um ambiente onde o poder e a vulnerabilidade podem se chocar de maneira profunda e impactante.

  • CAMARA DOS DEPUTADOS – Audiência Pública Debatirá Combate ao Assédio e Violência de Gênero nas Forças Policiais nesta Quinta-feira na Câmara dos Deputados

    Na próxima quinta-feira, 10 de julho, a Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados promoverá uma audiência pública focada no enfrentamento do assédio e da violência de gênero nas forças policiais brasileiras. A iniciativa é de autoria da deputada Duda Salabert, do PDT de Minas Gerais, e ocorrerá às 10 horas, em um plenário a ser definido.

    O evento surge em um contexto onde a violência de gênero e a discriminação dentro das instituições policiais são questões preocupantes e que precisam de atenção imediata. Para Duda Salabert, os órgãos de segurança pública são pilares essenciais para a proteção da sociedade e para a manutenção da democracia. Portanto, a presença de práticas violentas e discriminatórias nessas instituições não pode ser tolerada.

    A deputada enfatiza que a luta contra o assédio dirigido a mulheres que atuam nas forças policiais transcende a esfera da justiça trabalhista; trata-se de uma questão ética e social que requer uma resposta ágil. “A violência institucional não apenas mina a credibilidade das forças de segurança, mas também abala vidas e perpetua ciclos de impunidade”, afirma.

    Entretanto, a cultura machista ainda arraigada em algumas dessas instituições representa um obstáculo significativo para a denúncia e a punição de abusos. Segundo Duda, essa normalização de comportamentos inadequados contribui para um ambiente hostil que desencoraja vítimas a se manifestarem, gerando um ciclo vicioso de silêncio e perseguição.

    Essa audiência pública, portanto, não apenas visa discutir a situação atual, mas também busca conscientizar e promover mudanças necessárias para garantir um ambiente de trabalho justo para todas as policiais, independentemente de seu gênero. O combate ao assédio nas forças de segurança deve ser uma prioridade, refletindo um compromisso com a equidade e o respeito dentro das instituições.

  • Justiça do Rio rejeita pedido de arquivamento de denúncias contra Marcius Melhem e audiências do caso estão marcadas para agosto; entenda os detalhes.

    O comediante e ex-diretor de humor da TV Globo, Marcius Melhem, se manifestou recentemente sobre a decisão da Justiça do Rio de Janeiro, que rejeitou o pedido do Ministério Público (MP) para arquivar as denúncias de assédio sexual que pesam contra ele. Em um vídeo ao vivo no YouTube, Melhem destacou que, despite não poder compartilhar muitos detalhes sobre o andamento do caso, considera a rejeição do arquivamento como um “ótimo sinal”. Ele também observou que as audiências relacionadas ao processo foram marcadas para a primeira semana de agosto.

    As acusações surgiram em um contexto complicado, onde Melhem é acusado de assédio sexual por três mulheres, entre elas, duas atrizes e uma editora de imagem que trabalhavam sob sua supervisão. O MP já havia solicitado o arquivamento das denúncias, alegando falta de justa causa para prosseguir com a ação, mas a juíza Juliana Benevides de Barros Araújo discordou, destacando que há indícios suficientes para dar continuidade ao processo.

    A situação é ainda mais delicada, pois o MP já decidiu arquivar denúncias apresentadas por outras oito mulheres, sob a alegação de que os casos haviam prescrevido, já que as supostas ocorrências teriam ocorrido antes de agosto de 2019. Entre as mulheres cujas denúncias foram arquivadas estão nomes conhecidos como Dani Calabresa, Renata Ricci e Verônica Debom. A prescrição para crimes de assédio sexual no Brasil é de quatro anos, e a maior parte dos casos que foi arquivada tinha ocorrido antes desse limite.

    As acusações contra Melhem foram formalizadas em agosto de 2023, e ele se tornou réu por assédio sexual. As denúncias aceitas pela Justiça citam incidentes que teriam ocorrido entre o final de 2019 e o início de 2020, envolvendo casos gravemente perturbadores para as vítimas. Melhem, em seu discurso, afirmou que não teme a Justiça, embora reconheça o peso emocional que um processo como esse representa.

    O desdobramento desse caso e as audiências programadas para agosto prometem manter o foco da mídia e do público, à medida que mais detalhes vão sendo revelados. A expectativa agora é alta sobre os próximos passos e como isso afetará a imagem e a carreira de Melhem, bem como a luta contra assédio no ambiente profissional.

  • Gabriela Duarte relata episódio de assédio e o impacto de sua reação em programa de TV

    Na última terça-feira, 2 de julho, a renomada atriz Gabriela Duarte compartilhou uma lembrança impactante de sua trajetória durante sua participação no programa “Surubaum”. A artista revisitou uma experiência de assédio que vivenciou há cerca de trinta anos, quando estava no auge de sua carreira, atuando na novela “Por Amor”.

    Durante a gravação, Gabriela relatou um episódio perturbador que ocorreu em um bar, onde um homem alterado pela bebida a abordou de maneira inapropriada, tocando suas costas. Indignada com a falta de respeito, ela não hesitou em reagir. Ao confrontar o indivíduo, a atriz tentou entender suas intenções, mas logo percebeu a impossibilidade de justificar tal comportamento. Movida pela indignação e um profundo senso de respeito próprio, Gabriela desferiu um tapa no rosto do homem, uma ação que, segundo ela, simbolizou sua rejeição àquele tipo de invasão.

    A situação não terminou sem confusão. Mesmo após o ato de defesa da atriz, o homem tentou minimizá-la, inclusive chamando um segurança para intervir. Contudo, Gabriela sabia que era hora de se afastar e não permitir que a situação se agravasse. Em suas palavras, a invasão à sua integridade era inaceitável, e ela reforçou a importância da autoafirmação e da resistência contra qualquer forma de desrespeito.

    Além de compartilhar essa experiência, a atriz destacou a urgência de que as mulheres enfrentem com firmeza e coragem qualquer forma de violência. Sua visão foi acolhida pelo colega de profissão, Fábio Assunção, bem como pelos apresentadores Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, que estavam presentes no programa. Os apoiadores de Gabriela enfatizaram a relevância de criar um ambiente seguro, onde as mulheres se sintam confortáveis para se manifestar e resistir a ações abusivas.

    Essa narrativa não é apenas uma lembrança pessoal, mas um chamado coletivo à conscientização e à ação. Gabriela Duarte, com sua coragem, se posiciona como uma voz forte na luta contra a cultura de assédio, convidando outras mulheres a fazerem o mesmo.