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  • Família lança campanha para arrecadar recursos para cirurgia de bebê com fissura labiopalatina e pede ajuda da comunidade em vaquinha solidária.

    Família Mobiliza Apoio para Cirurgia de Bebê com Fissura Labiopalatina

    Benício, um recém-nascido que veio ao mundo com fissura labiopalatina bilateral, está no centro de uma comoção após a sua família iniciar uma campanha de arrecadação de fundos. Este problema congênito, que afeta o desenvolvimento da boca e do rosto, requer um tratamento cirúrgico urgente, a ser realizado em São Paulo. Os pais de Benício, em busca de um suporte comunitário, lançaram uma vaquinha solidária nas redes sociais, onde pedem contribuições de qualquer valor.

    Mariana, a mãe do bebê, compartilhou em um vídeo a emocionante história do filho, revelando que a condição foi descoberta durante a gestação. A notícia da saúde do bebê, ao mesmo tempo impactante e preocupante, levou a família a se mobilizar para encontrar o melhor tratamento possível. A fragilidade da situação é acentuada pelo fato de que a fissura compromete não apenas o lábio, mas também a região do palato (céu da boca) e a pré-maxila, afetando ainda a garganta.

    Embora inicialmente fossem necessárias três cirurgias separadas para corrigir a condição de Benício, a família encontrou um médico especializado em São Paulo que pode realizar todos os procedimentos em uma única operação. Essa abordagem não apenas maximiza as chances de sucesso, mas também promete uma recuperação mais rápida para o bebê, um alívio tanto para os pais quanto para os médicos.

    Para viabilizar essa cirurgia crucial, os pais se colocaram em busca de ajuda financeira. A arrecadação pode ser feita através da chave PIX 101.661.454-32, e a família acredita que cada pequeno gesto pode fazer a diferença. O chamamento à solidariedade é um apelo por apoio, destacando a necessidade de união da comunidade em momentos difíceis.

    Os pais de Benício expressam gratidão por todas as doações, ressaltando que a assistência recebida pode transformar a vida do bebê, proporcionando não apenas cuidado médico, mas também esperança e qualidade de vida. A história de Benício é um lembrete poderoso da importância da empatia e da ação comunitária nas lutas cotidianas que podem surgir.

  • ECONOMIA – Desigualdades fiscais custam ao governo brasileiro mais de R$ 200 bilhões anuais, revela estudo do Ipea sobre justiça tributária e reformas necessárias.

    Em um cenário marcado por intensos debates no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a reforma tributária e a arrecadação de impostos, um estudo recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) expõe a gravidade de ineficiências no sistema atual. O relatório revela que o Estado brasileiro deixa de arrecadar anualmente cerca de R$ 200 bilhões devido a discrepâncias nas regras de cobrança de impostos.

    O documento, escrito por Sérgio Wulff Gobetti, pesquisador da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, alega que as “iniquidades perpetuadas” nas regras de cobrança geram não apenas ineficiência econômica, mas também comprometem a justiça tributária. O princípio da progressividade, que deveria fazer com que os mais ricos contribuíssem proporcionalmente mais em impostos do que os mais pobres, é enfraquecido por essas distorções.

    O estudo emerge em um momento crítico, quando tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que isenta do Imposto de Renda pessoas que ganham até R$ 5 mil, além de prever uma tributação mínima para rendimentos superiores a R$ 600 anuais. Esse contexto destaca a urgência de discutir justiça tributária, um tema que se tornou central nas pautas do governo.

    Entre as principais críticas do estudo à legislação vigente, está a diferenciação entre regimes de tributação do lucro empresarial, como o Simples Nacional e o lucro presumido. Embora essa segmentação tenha o intuito de incentivar as micro e pequenas empresas, Gobetti argumenta que ela frequentemente resulta em injustiças tributárias, beneficiando mais os empresários que menos investem e lucram.

    Além disso, o estudo aponta que as divergências no tratamento tributário facilitam práticas que reduzem artificialmente a base de cálculo dos impostos, permitindo que grandes conglomerados operem com estratégias que minimizam sua contribuição tributária. Com isso, a pesquisa levanta questões sobre a equidade do sistema atual e a necessidade de ajustes.

    Gobetti sugere que a tributação de dividendos, atualmente isentos de Imposto de Renda no Brasil, poderia ser uma solução para tornar o sistema mais progressivo. Ele ressalta que, ao contrário do Brasil, a maioria dos países desenvolvidos já tributa essa forma de renda, o que poderia ajudar a equilibrar a carga tributária.

    A análise também foca no setor petrolífero, sugerindo a criação de uma taxa adicional para lucros extraordinários quando os preços do barril de petróleo superarem a média histórica de US$ 70. Esse mecanismo poderia aumentar significativamente a arrecadação e capturar parte dos ganhos extraordinários do setor sem comprometer os incentivos a investimentos.

    Nesse contexto de reformas e discussões, o estudo do Ipea não apenas revela as falhas do sistema tributário brasileiro, mas também apresenta propostas que, se implementadas, poderiam contribuir para uma maior justiça fiscal e uma arrecadação mais eficiente. O aprimoramento do sistema tributário é uma questão urgente, e as decisões tomadas neste momento terão um impacto significativo na economia e na igualdade social nos próximos anos.

  • POLÍTICA – Governo defende justiça tributária e afirma que não pretende aumentar impostos para a população, mas taxar grandes fortunas no Brasil.

    Na última sexta-feira (4), o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, fez declarações contundentes sobre a política tributária do governo. Durante uma coletiva de imprensa na abertura da reunião do Conselho Popular do Brics, realizada no centro do Rio de Janeiro, ele destacou a intenção do governo em promover justiça tributária, ao invés de aumentar impostos para a população em geral.

    Macêdo endereçou a necessidade de discutir as mudanças nas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e a taxação de grandes fortunas, enfatizando que a atual estrutura tributária favorece poucos em detrimento da maioria. “É inaceitável que menos de 1% da população queira impor as suas vontades e privilégios a 90% da população brasileira”, afirmou. Para o ministro, a situação se resume ao poder que cerca de 50 bilionários exercem, muitos dos quais se opõem ao pagamento de seus impostos devidos.

    Ele ressaltou a importância de uma distribuição mais equitativa das responsabilidades fiscais, argumentando que indivíduos com grandes fortunas deveriam contribuir proporcionalmente ao que cidadãos comuns, como professores, policiais e enfermeiros, pagam em impostos. “Queremos que eles paguem igual ao que nós pagamos. É fundamental que esse debate ocorra de forma aberta na sociedade”, pontuou Macêdo, alertando para a necessidade de evitar uma inversão da narrativa que atende aos interesses de poucos.

    O ministro também fez uma crítica ao poder de influência que esses bilionários exercem sobre o Parlamento, indicando que essa pressão dificulta a implementação de políticas mais justas. Em suas declarações, ele reafirmou que a abordagem do governo não envolve um aumento de impostos, mas uma reestruturação que busca assegurar que todos contribuam de maneira justa para o bem-estar social.

    Essas declarações refletem uma tentativa clara do governo em reposicionar o debate fiscal no Brasil, propondo um sistema tributário que não apenas respeite os direitos dos cidadãos, mas que também promova a equidade e a justiça social, fatores considerados essenciais para um desenvolvimento mais equilibrado do país.

  • MUNICIPIOS – Coleta Seletiva em Coruripe: Renda e Dignidade para 16 Famílias Durante Festival de Forró

    Durante o vibrante festival Coruripe Arretado 2025, realizado nos dias 26 e 27 de junho, uma importante atividade na área de sustentabilidade teve lugar, fora do foco das apresentações: a coleta de materiais recicláveis pela ASCAMARE (Associação de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis São José). Enquanto forrozeiros aproveitavam a festa, 16 famílias de catadores trabalhavam arduamente para garantir uma gestão responsável dos resíduos gerados.

    Graças ao apoio da Prefeitura de Coruripe, a associação conseguiu recolher aproximadamente 700 quilos de materiais recicláveis, incluindo latas de alumínio, garrafas PET e papelão. O resultado do trabalho não será apenas uma contribuição significativa ao meio ambiente, mas também uma fonte direta de renda para as famílias envolvidas.

    Uma inovação marcante neste evento foi a implementação de um espaço exclusivo para os catadores. Esse camarim, equipado com alimentação, hidratação e apoio logístico, foi instalado próximo à área de triagem, proporcionando dignidade e segurança aos trabalhadores. “Essa estrutura foi crucial para facilitar nosso trabalho. Tínhamos um lugar seguro para guardar nossos pertences e descansar”, afirmou Carlos Guilherme, vice-presidente da ASCAMARE. Ele ainda ressaltou a importância dessa parceria com a prefeitura, que valorizou e respeitou a profissão dos catadores.

    O evento não apenas promoveu cultura, mas também fortaleceu iniciativas que garantem melhorias sociais e econômicas para muitos, mostrando que sustentabilidade e inclusão podem andar lado a lado.