Tag: Argentina

  • DIREITOS HUMANOS – Encontrado o neto 140 de família desaparecida durante a ditadura argentina, reforçando a luta por justiça das Avós da Praça de Maio.

    Na última segunda-feira, a emblemática organização Avós da Praça de Maio fez um anúncio significativo em Buenos Aires: a descoberta do neto número 140 que havia sido sequestrado durante a cruel ditadura argentina, que dominou o país entre 1976 e 1983. A nova revelação traz à tona não apenas a esperança de muitas famílias, mas também a necessidade de relembrar o legado sombrio daquele período.

    O homem reencontrado nasceu em 17 de abril de 1977, em um dos muitos centros clandestinos que marcaram a repressão na Argentina, especificamente em La Escuelita, localizado na cidade de Bahía Blanca, a aproximadamente 630 quilômetros da capital. Ele é filho de Graciela Alicia Romero e Raúl Eugenio Metz, dois militantes que até hoje permanecem desaparecidos. O reencontro é um marco importante na luta contínua de uma geração que busca justiça e a restauração da dignidade de suas famílias.

    A presidente da organização, Estela de Carlotto, de 94 anos, participou de uma coletiva de imprensa onde enfatizou a importância dessa restituição. Carlotto afirmou que este evento não é apenas uma vitória para os familiares, mas uma validação do esforço de 47 anos por justiça. As Avós destacaram que a sociedade continua a desempenhar um papel vital nessa busca, oferecendo informações e apoio a aqueles que têm dúvidas sobre suas origens.

    A busca por este neto começou assim que os pais do homem, Graciela e Raúl, foram sequestrados. Desde então, a luta por justiça se estendeu por várias gerações, com a complicidade de uma rede de apoio formada por familiares e ativistas. A partir de uma pista anônima, as Avós da Praça de Maio, em parceria com a Comissão Nacional pelo Direito à Identidade (CoNaDI) e a Unidade Especializada para Casos de Apropriação de Crianças durante o Terrorismo de Estado (UFICANTE), deram início a uma investigação que culminou na confirmação da identidade do neto.

    Em abril deste ano, após a coleta de dados e a verificação de informações, o homem foi convidado a realizar um teste de DNA no Banco Nacional de Dados Genéticos (BNDG), que confirmou sua herança familiar. A confirmação do parentesco trouxe uma onda de emoção, evidenciando a agonia e a luta de muitas famílias ainda em busca de seus entes queridos.

    É fundamental lembrar que a ditadura argentina, uma das mais severas da América Latina, perpetuou um regime de terror que resultou no desaparecimento de mais de 30 mil pessoas. Dentre as muitas atrocidades cometidas, se destaca a prática de sequestrar os filhos de militanes, que eram frequentemente adotados ilegalmente por famílias de militares. A Avós da Praça de Maio estima que ainda existam cerca de 300 casos não resolvidos de crianças sequestradas. Esses movimentos de mães e avós são testemunhos vivos da luta por verdade e justiça, eternamente comprometidos em assegurar que as memórias das vítimas não sejam esquecidas.

  • Lula se reúne com Cristina Kirchner em visita simbólica durante liderança temporária do Brasil no Mercosul e defende tarifas do bloco.

    Na quinta-feira, dia 3, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, empossou oficialmente a presidência temporária do Mercosul e não perdeu a oportunidade de se encontrar com a ex-presidente argentina Cristina Fernández de Kirchner. O encontro ocorreu em meio à condenação da ex-mandatária a seis anos de prisão domiciliar por corrupção, fato que tem gerado bastante repercussão na política argentina e na relação entre os países do bloco.

    Lula cumpriu uma agenda em Buenos Aires que incluiu sua presença na 66ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, um evento que simboliza a importância da integração regional. Após o encontro com Cristina, que durou cerca de 50 minutos, o presidente brasileiro foi aplaudido por apoiadores da ex-presidente ao deixar sua residência, sinalizando uma solidariedade política que ressoa no contexto latino-americano atual. O acesso de Lula à casa foi autorizado judicialmente, evidenciando o peso político que a visita carrega.

    Nas redes sociais, um registro do encontro se tornou viral: os dois líderes sorridentes, com Lula trajando um terno que remete às cores da bandeira brasileira, passaram a imagem de um reencontro simbólico entre forças progressistas da região. Essa interação é considerada relevante, sobretudo pelo apoio que Kirchner sempre ofereceu a governos de esquerda, como o de Lula, ao longo dos anos.

    Após a visita, Lula se encontrou com Adolfo Pérez Esquivel, vencedor do Prêmio Nobel da Paz, onde posaram juntos com um cartaz em apoio à ex-presidente argentina, clamando por sua liberdade. Esse ato ressalta a união de figuras influentes em torno da necessidade de direitos e justiça na política argentina.

    Durante a cúpula do Mercosul, Lula e o presidente argentino, Javier Milei, tiveram um cumprimento protocolar que refletiu a relação tensa entre eles, principalmente após a ascensão de Milei ao poder em dezembro de 2023. Em um discurso proferido no evento, Lula defendeu a Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul, que tem sido alvo de críticas por parte do governo argentino, que propõe uma flexibilização das regras do bloco. A divergência manifesta em reuniões de alto nível como essa ilustra os desafios que o Mercosul enfrenta, especialmente em um cenário político tão dinâmico e polarizado.

  • ALAGOAS – “Mais de 400 Agentes de Viagens Argentinos Capacitados pela Setur em Roadshow Estratégico para Promover Alagoas”

    Em um esforço significativo para fortalecer a conexão turística entre Alagoas e a Argentina, a Secretaria de Estado do Turismo (Setur) está participando ativamente do Roadshow Brasil, promovido pela Operadora Juan Toselli. Durante a primeira semana de julho, o evento passará por quatro importantes cidades argentinas: Mendoza, Buenos Aires, Rosário e Córdoba. Este movimento visa não apenas promover Alagoas como um destino preferencial de turistas argentinos, mas também capacitar mais de 400 agentes de viagens para garantir que eles conheçam a fundo as riquezas do estado brasileiro.

    A jornada começou em Mendoza, onde cerca de 120 agentes estiveram presentes. Durante o evento, a Setur apresentou diversos atrativos turísticos de Alagoas, abrangendo regiões como Caminho das Águas, Costa dos Corais, Caatinga, Cânions do São Francisco, Quilombo, Agreste, além da vibrante capital, Maceió. Os participantes puderam aprender mais sobre a infraestrutura hoteleira, as belas praias, segurança e opções de passeios, tudo isso em um formato dinâmico de workshop que incluiu palestras sobre destinos e a participação de representantes de companhias aéreas e da rede hoteleira.

    De acordo com a secretária Executiva de Estado do Turismo, Marília Herrmann, o roadshow é uma iniciativa crucial para expandir os voos durante a alta temporada e estreitar os laços com o mercado argentino. Ela destacou a importância da Argentina como um dos principais mercados emissores, refletindo nos voos extras já garantidos para a temporada de 2025/2026.

    Após Mendoza e Buenos Aires, Rosário foi o destino seguinte, e Córdoba encerra o evento. O roadshow, além de aproximar agentes argentinos dos destinos brasileiros, proporciona rodadas de negócios, permitindo novas parcerias e fortalecimento das relações comerciais.

    Em maio deste ano, a Setur anunciou a ampliação do número de voos internacionais, com 17 novas rotas de Córdoba para Alagoas para a alta temporada de 2025/2026. Além disso, foi confirmado mais um voo regular entre Buenos Aires e Alagoas, totalizando três voos regulares diretos do país vizinho, consolidando ainda mais as relações entre os dois mercados.

  • Argentina Alinha-se aos EUA e Troca Blindados Brasileiros por Strykers em Acordo Estratégico com Defesa Americana

    Em um movimento significativo, a Argentina decidiu priorizar a aquisição de veículos blindados dos Estados Unidos em detrimento de uma oferta anterior do Brasil. O ministro da Defesa argentino, Luis Petri, em uma visita ao Pentágono, firmou um acordo com seu colega dos EUA, Pete Hegseth, que contempla a compra de oito unidades do veículo blindado Stryker M1126 8×8. Este movimento marca um momento decisivo nas relações de defesa entre os países e reflete uma nova estratégia militar sob a liderança do presidente Javier Milei.

    O acordo, que será realizado inicialmente em uma fase que envolve a entrega de apenas oito veículos, representa uma mudança substancial na política de defesa argentina, que há décadas busca modernizar suas forças armadas. Os Strykers, inspecionados em junho passado, foram classificados como “em pleno estado operacional” pelo Ministério da Defesa argentino. Esses veículos são considerados eficientes em terrenos variados e têm a capacidade de transportar tropas com proteção adequada, atendendo a múltiplas missões, desde transporte até evacuação médica.

    Antes desta nova parceria com os EUA, a Argentina havia explorado a aquisição de 156 veículos blindados 6×6 Guarani do Brasil, um projeto que enfrentou dificuldades financeiras e políticas. A suspensão das negociações estava diretamente ligada à instabilidade econômica sob o governo anterior e à mudança de administração com a vitória de Milei. Essa transição impulsionou uma aproximação maior com os EUA, que historicamente tem sido um fornecedor militar chave para Buenos Aires, mesmo durante períodos de distanciamento político.

    O analista Juan José Roldán destaca que a nova aquisição é uma resposta a uma demanda antiga do Exército argentino por veículos blindados, embora exista o risco de que essa operação se torne apenas uma compra pontual, não atendendo às necessidades reais das forças armadas. Ele alerta que a implementação de novos sistemas militares não se limita à aquisição, envolvendo também custos de operação e manutenção, o que é especialmente crítico dado o atual contexto de restrições orçamentárias na Argentina.

    Roldán também menciona que as Forças Armadas enfrentam uma deterioração nas condições de vida do pessoal militar, agravada por uma falta de atualizações salariais e benefícios, o que pode impactar ainda mais a eficácia da nova adoção de equipamentos. Portanto, mesmo que a Argentina avance na modernização de sua frota com veículos mais sofisticados, a verdadeira eficácia dessa mudança dependerá de um financiamento sustentável e de políticas de apoio ao pessoal militar.

  • Em Debate no Mercosul, Lula Reforça Proteção do Bloco e Contrapõe Críticas de Milei sobre Burocracia e Efeitos no Comércio Regional

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou, em uma declaração feita nesta quinta-feira, 3, a importância do Mercosul para a proteção das economias dos países que fazem parte do bloco. Sua fala emerge em meio a um discurso oposto do presidente argentino, Javier Milei, que argumenta que a união de esforços dos membros do Mercosul tem prejudicado a população em geral, beneficiando apenas alguns setores específicos.

    Lula enfatizou que a integração no Mercosul proporciona segurança econômica, ressaltando que a tarifa externa comum serve como uma proteção contra guerras comerciais que não envolvem os países do continente. Ele afirmou que essa robustez institucional credencia os membros do bloco como parceiros confiáveis no cenário internacional. “Estar no Mercosul nos protege”, afirmou, destacando a importância de ter regras claras e equilibradas para o livre comércio na América do Sul.

    Por outro lado, Milei criticou a burocracia presente no bloco, referindo-se à convivência dos países membros como uma “cortina de ferro”. O presidente argentino acredita que, apesar das intenções nobres que deram origem ao Mercosul, a prática comercial conjunta se afastou de seus objetivos iniciais, resultando em exclusão e na oferta de produtos e serviços de qualidade inferior à população.

    Durante uma cúpula realizada em Buenos Aires, Lula assumiu o comando do Mercosul por um período de seis meses. Neste encontro, ficou evidente a divisão entre os países sobre a possibilidade de formar acordos comerciais fora dos limites do bloco. O Mercosul, que é composto por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, já possui diversas parcerias comerciais e políticas ao redor do mundo.

    Lula também mencionou a intenção de expandir as negociações com diversos países, entre eles Canadá, Emirados Árabes, Panamá e República Dominicana, além de atualizar acordos vigentes com Colômbia e Equador. Em um cenário de crescente tensão comercial entre Estados Unidos e China, ele sugeriu uma orientação do bloco em direção aos países asiáticos, propondo que o Mercosul se aprofunde nas relações com economias dinâmicas como Japão, China e Índia.

    Além das pautas comerciais, Lula refletiu sobre a Conferência do Clima da ONU (COP 30), que ocorrerá em Belém, sugerindo que a América do Sul pode se posicionar como um centro de soluções para a crise climática, dada sua matriz energética relativamente limpa. O presidente brasileiro reiterou a necessidade de ações conjuntas entre os países membros para atrair investimentos em tecnologia e combater o crime organizado, apontando assim uma visão abrangente e integrada para o futuro do Mercosul.

  • INTERNACIONAL – Lula visita Cristina Kirchner em prisão domiciliar antes da Cúpula do Mercosul, reafirmando laços políticos entre Brasil e Argentina.

    O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, programou uma visita à ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que atualmente cumpre prisão domiciliar em Buenos Aires. Lula chegará à capital argentina nesta quarta-feira, dia 2, para participar da Cúpula do Mercosul, evento que será presidido por Javier Milei, o atual mandatário argentino.

    Recentemente, a Suprema Corte da Argentina decidiu manter a condenação de Kirchner, imposta por corrupção, que resultou em uma sentença de seis anos de prisão. Essa data é significativa, pois também representa um marco na trajetória política da ex-presidente, que está impedida de ocupar qualquer cargo público por tempo indeterminado. A condenação ocorreu dentro do contexto do caso Vialidad, onde Kirchner foi acusada de favorecer o empresário Lázaro Báez em projetos de obras públicas na região da Patagônia.

    Cristina Kirchner, que já ocupou dois mandatos como presidente e atuou como vice-presidência entre 2019 e 2023, refuta as acusações e se considera uma vítima de perseguições políticas. Em um gesto de apoio, Lula havia contatado a ex-presidente logo após a decisão da Corte, ressaltando a força e determinação dela em enfrentar a adversidade. Este encontro é esperado com grande expectativa, pois Kirchner mencionou que planeja se candidatar às eleições legislativas de setembro, em um importante distrito da província de Buenos Aires, reconhecido por seu histórico de apoio ao peronismo.

    A visita de Lula marca a primeira interação entre os dois líderes desde a posse de Milei e condensa uma importante ligação histórica e política entre Brasil e Argentina. O governo argentino concedeu autorização para a visita, observando algumas normas de comportamento que Kirchner deve seguir, afim de garantir a tranquilidade da vizinhança.

    Vale lembrar que em um episódio similar, em 2019, o ex-presidente argentino, Alberto Fernández, visitou Lula durante seu encarceramento, o que ressalta a dinâmica de apoio mútuo entre as figuras políticas da região. Com Lula assumindo a presidência do Mercosul por seis meses durante esta cúpula, o encontro com Kirchner não só simboliza um rejuvenescimento das relações entre os dois países, mas também representa um momento de reflexão sobre os desafios enfrentados na política sul-americana atual.

  • Lula Visita Cristina Kirchner em Prisión Domiciliar com Autorização Judicial Durante Cúpula do Mercosul em Buenos Aires

    Na próxima quinta-feira, dia 3, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará em Buenos Aires para uma visita significativa à ex-presidente argentina Cristina Kirchner, que atualmente cumpre prisão domiciliar em seu apartamento. Esta visita ocorre após a autorização concedida pela Justiça argentina, permitindo que Lula se encontre com sua antiga aliada política.

    A presença de Lula na Argentina está vinculada à sua participação na cúpula de líderes do Mercosul, um evento crucial que reúne os principais chefes de Estado da região para discutir questões econômicas e políticas que afetam os países membros. O encontro com Kirchner, portanto, não apenas reforça os laços entre os dois líderes, mas também ressalta a importância das relações bilaterais entre Brasil e Argentina, especialmente em um momento de desafios políticos e econômicos.

    A confirmação da visita foi feita pelo secretário de Imprensa do Palácio do Planalto, Laércio Portela, que destacou a relevância do encontro. Cristina Kirchner, ex-presidente e figura proeminente na política argentina, está sob prisão domiciliar desde o dia 17 de junho, após ser condenada por envolvimento em um esquema de administração fraudulenta. Sua situação legal traz complexidade à sua vida política e pessoal, mas não diminui seu impacto sobre o cenário político da Argentina.

    O pedido de autorização para a visita foi apresentado pela equipe jurídica de Kirchner e, após análise, a Justiça argentina concordou com a realização do encontro. A autorização para que Lula se encontre com a ex-presidente é um passo importante, mostrando que, apesar das adversidades enfrentadas por Kirchner, a conexão política entre eles permanece forte.

    Lula e Cristina compartilham uma longa trajetória de aliança política, e o encontro pode ser interpretado como um símbolo de resistência e solidariedade entre líderes progressistas na América do Sul. À medida que a cúpula do Mercosul se aproxima, a visita de Lula é esperada com expectativa, não apenas pelo conteúdo das discussões formais, mas também pelas implicações políticas que podem surgir desse encontro entre os dois líderes.

  • ECONOMIA – Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de cúpulas do Mercosul e Brics, com foco em acordos internacionais e mudanças climáticas.

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, inicia uma agenda intensa de compromissos internacionais nesta semana, que envolve encontros com representantes de nações estratégicas. Sua primeira parada é em Buenos Aires, onde participará da reunião de cúpula do Mercosul, marcada para esta terça-feira. Haddad integra a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e terá a oportunidade de dialogar com o ministro da Economia argentino, Luis Caputo, sobre temas cruciais, incluindo o aguardado acordo do Mercosul com a União Europeia.

    O encontro, que também contará com a presença de ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais de outros países-membros do Mercosul, discutirá não apenas questões econômicas, mas também políticas, especialmente em relação à transição da presidência rotativa do bloco para o Brasil, que ocorrerá até 31 de dezembro deste ano.

    Na manhã de quarta-feira, Haddad se reunirá com seus pares do Mercosul, antes de seguir para o Rio de Janeiro, onde se concentrará em outra serie de reuniões importantes relacionadas ao Brics. Nesta nova etapa, temas como as políticas do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) e as preparações para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30) estarão no centro das discussões.

    As atividades no Rio de Janeiro começam na quinta-feira, quando Haddad encontrará os ministros de Finanças da China e da Rússia, conversando sobre o futuro do NDB e sua atuação nas questões climáticas. Na sexta-feira, ele participará de um seminário do NDB e se reunirá com representantes dos países governadores do banco, preparando o terreno para a Cúpula do Brics, que ocorrerá nos dias 6 e 7 de outubro.

    No sábado, Haddad se reunirá com os ministros das Finanças do Egito e dos Emirados Árabes Unidos, onde as relações comerciais do Brasil com essas nações serão o foco principal. Ao longo de todos esses encontros, o ministro busca fortalecer os laços internacionais e promover a posição do Brasil no cenário global.

    Com uma agenda repleta de compromissos relevantes, Haddad retornará a Brasília apenas na terça-feira da semana seguinte, depois de ter participado de eventos fundamentais para a política e economia brasileira no contexto mundial.