Esse desdobramento gerou um clima de incerteza em relação ao cumprimento dos prazos de entrega dos caças, programados entre 2027 e 2030. A investigação do Parlamento visa não apenas esclarecer como as autoridades suíças geriram a questão do preço fixo na aquisição, mas também analisar os resultados das auditorias relacionadas ao contrato e validar as informações que têm sido comunicadas ao público e ao órgão fiscalizador.
Recentemente, as tensões geopolíticas e as políticas do governo americano, especialmente sobre a liderança de Donald Trump, têm influenciado as decisões de compra de armamentos na Europa. Em um contexto onde a incerteza política aumenta, vários países estão considerando desenvolver suas próprias capacidades de defesa, como caças de sexta geração, o que demonstra um movimento em direção à autonomia militar e a possíveis projetos colaborativos na região. O ex-ministro das Relações Exteriores da Lituânia, Gabrielius Landsbergis, afirmou que as expectativas em torno de acordos de defesa na Europa cresceram, especialmente com a pressão para que projetos pan-europeus sejam priorizados.
Enquanto isso, o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, destacou que, na realidade, os F-35 ainda não têm uma alternativa viável, e que uma rescisão do contrato poderia comprometer as relações diplomáticas entre a Alemanha e os Estados Unidos. A situação reafirma o dilema que muitos países europeus enfrentam ao tentar equilibrar suas necessidades de defesa com as complicações políticas internacionais.