Tag: Alimentos

  • Labirintite: Alimentos a Evitar para Controlar Sintomas e Melhorar o Equilíbrio

    A labirintite é uma condição que afeta o labirinto, uma parte do ouvido interno essencial para o equilíbrio. Aqueles que sofrem com esta condição devem estar atentos não apenas ao tratamento médico, mas também à sua alimentação. O que se consome no dia a dia pode ter um impacto significativo sobre a gravidade e a frequência dos sintomas, que incluem tontura, vertigem e zumbido.

    Um dos aspectos mais importantes a ser considerado por quem convive com a labirintite é a exclusão de certos alimentos que podem agravar a situação, especialmente aqueles que estimulem o sistema nervoso central ou que gerem inflamação. Bebidas como café, chá preto, refrigerantes com cafeína e energéticos estão entre os principais vilões. Estes produtos podem alterar o equilíbrio dos fluidos no ouvido interno, exacerbando a intensidade das crises e, consequentemente, o sofrimento do portador.

    Além disso, a ingestão excessiva de açúcar, bem como o consumo regular de doces e carboidratos refinados, deve ser evitada. Esses alimentos têm o potencial de provocar flutuações nos níveis de glicose no sangue, impactando negativamente a estabilidade do labirinto e intensificando sintomatologias como náuseas e a sensação de falta de equilíbrio. Para indivíduos que enfrentam a labirintite, pequenas mudanças na dieta podem fazer uma grande diferença na qualidade de vida.

    Outra recomendação é a busca por uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes e com um bom teor de vitaminas e minerais, especialmente aqueles que favorecem a saúde auditiva e o sistema nervoso. Frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras são aliados valiosos nessa luta para combater as crises.

    Portanto, a vigilância alimentar é uma estratégia essencial para aqueles que lidam com a labirintite. Com uma atenção cuidadosa ao que se coloca no prato, é possível minimizar emergências e viver de forma mais tranquila. Um estilo de vida saudável, por sua vez, pode auxiliar no manejo da condição e promover um bem-estar geral, contribuindo para o controle adequado dos sintomas e melhorando a qualidade de vida.

  • Saiba por quanto tempo guardar carnes na geladeira e evite riscos à saúde

    Guardar carnes na geladeira pode parecer uma prática simples, mas conhecer os prazos corretos de armazenamento é vital tanto para a segurança alimentar quanto para a qualidade nutricional dos alimentos. De acordo com especialistas em segurança alimentar, como a nutricionista Kassia Lima Almeida, a manutenção adequada da temperatura e do tempo de conservação pode prevenir riscos à saúde associados ao consumo de alimentos deteriorados.

    As carnes ocupam um papel central na dieta de muitas pessoas, mas a forma como são armazenadas pode variar significativamente. É importante saber, por exemplo, que pescados crus devem ser consumidos em até dois dias quando armazenados a uma temperatura máxima de 4 °C. Por outro lado, carnes cruas de boi, suíno e aves podem ser guardadas por até três dias sob as mesmas condições. Esses prazos são fundamentais para garantir que os alimentos mantenham sua qualidade e não representem um risco à saúde.

    Outro aspecto crítico que merece atenção é a organização dentro da geladeira. As carnes cozidas devem ser armazenadas na prateleira superior, enquanto as cruas precisam ser mantidas na parte inferior do refrigerador. Essa separação ajuda a evitar a contaminação cruzada, um dos principais problemas em ambientes de armazenamento de alimentos. Além disso, a nutricionista ressalta a importância de evitar a recongelagem das carnes, uma vez que esse processo pode resultar em perdas nutricionais significativas, além de alterar características sensoriais como cor, textura e sabor.

    Se os prazos de validade estiverem se aproximando e não for possível consumir os alimentos a tempo, a melhor alternativa é o congelamento. Neste caso, as carnes podem ser preservadas de forma segura por até 30 dias. O congelamento é uma técnica eficaz que não apenas aumenta a vida útil dos alimentos, mas também preserva a segurança alimentar.

    Em suma, atentar para os prazos de armazenamento e seguir boas práticas ao organizar os alimentos na geladeira são medidas fundamentais que podem garantir a segurança alimentar e a qualidade dos pratos que chegam à mesa. Assim, com alguns cuidados simples, é possível desfrutar de carnes frescas e seguras.

  • Rússia e ONU encerram acordo de exportação de alimentos e fertilizantes, sem possibilidade de prorrogação, complicando a segurança alimentar global.

    Fim do Acordo entre Rússia e ONU para Exportação de Alimentos e Fertilizantes: Uma Nova Era de Incertezas

    Após três anos de negociações em meio a um contexto global tenso, o memorando assinado entre a Rússia e a Organização das Nações Unidas (ONU), que facilitava as exportações de produtos agrícolas e fertilizantes, está prestes a expirar. O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Vershinin, confirmou que o acordo não será prorrogado após o dia 22 de julho de 2025. Este documento, que teve como objetivo fortalecer a segurança alimentar mundial, não obteve os resultados esperados, deixando um rastro de frustrações e desafios.

    Durante as rodadas finais de consultas realizadas em Genebra, os representantes das duas partes discutiram o que deu certo e o que falhou desde a assinatura do acordo em 2022. Vershinin destacou a importância das lições aprendidas, mas foi enfático ao afirmar que o desempenho geral foi insatisfatório. Entre os principais entraves estavam as exportações de amônia e a importação de peças para maquinário agrícola. O diplomata indicou que a postura do Ocidente, considerada “absolutamente negativa”, dificultou substancialmente a realização das metas estabelecidas.

    O memorando tinha como propósito não apenas facilitar as exportações russas, mas também implementar medidas para desbloquear ativos congelados, retomar transferências bancárias e eliminar obstáculos logísticos que impediam o fluxo comercial. Esses objetivos, no entanto, não foram alcançados, resultando em uma avaliação detalhada e desanimadora por parte das autoridades russas.

    Vale lembrar que o acordo fazia parte de um pacto alimentar mais amplo, que incluía iniciativas significativas voltadas para a segurança alimentar global. Entretanto, a Rússia suspendeu sua participação na Iniciativa de Grãos do Mar Negro no ano passado, após a ONU não conseguir assegurar a remoção das restrições econômicas impostas pelos EUA e pela União Europeia sobre suas exportações.

    Com a proximidade do fim do memorando, o cenário global de segurança alimentar enfrenta novas incertezas, e a continuidade das discussões para encontrar soluções que mitiguem os problemas pode se tornar um desafio ainda maior. A ausência de prorrogação do acordo entre Rússia e ONU é um sinal claro de que as tensões geopolíticas ainda dominam o cenário das relações internacionais, especialmente em um momento em que a produção e a distribuição de alimentos são cruciais para a estabilidade global.

  • ECONOMIA – Inflação desacelera com queda nos alimentos, mas aumento da energia elétrica pressiona IPCA, que permanece acima da meta do governo por sexto mês consecutivo.

    O mês de junho de 2023 trouxe uma mudança significativa no cenário econômico brasileiro, ao registrar a primeira queda nos preços dos alimentos em um período de nove meses. Essa redução foi um fator crucial para a desaceleração da inflação oficial, que fechou em 0,24%, marcando o quarto mês consecutivo de tendência de baixa. Esse desempenho alivia a pressão sobre os consumidores que, ao longo do último ano, enfrentaram aumentos consideráveis nos preços.

    Entretanto, nem todos os indicadores foram positivos. A tarifa de energia elétrica se destacou como um dos principais responsáveis pelo aumento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O subitem energia elétrica teve um aumento de 2,96%, impactando o índice em 0,12 pontos percentuais. A fase de bandeira vermelha tarifária, que acrescenta uma cobrança extra a cada 100 quilowatts-hora consumidos, contribuiu significativamente para esse encarecimento. Este cenário acontece em um contexto de estiagem, que limita a geração hidrelétrica, forçando o acionamento de usinas térmicas que apresentam custos mais elevados.

    Embora a inflação tenha registrado um alívio em junho, o acumulado dos últimos 12 meses ainda alcançou 5,35%, permanecendo acima do teto da meta do governo, fixada em 4,5%. Esse desvio da meta é alarmante, pois se estende por seis meses consecutivos. Em abril, essa taxa atingiu o seu ponto mais alto no ano, com 5,53%.

    Entre os grupos de preços analisados pelo IBGE, apenas alimentos e bebidas apresentaram deflação, com uma queda de 0,18%. A diminuição nos preços do arroz, ovos e frutas foram os principais responsáveis por essa queda. O excelente desempenho da safra atual, segundo especialistas, impulsionou o aumento da oferta desses produtos.

    Além disso, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com aumento de preços, foi de 54%, o menor desde julho de 2024. Em contrapartida, o grupo de transportes também contribuiu para o IPCA, com um aumento de 0,27%, mesmo com variações no preço dos combustíveis.

    Por fim, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) também foi divulgado, registrando uma inflação de 0,23% em junho e um acumulado de 5,18% nos últimos 12 meses. O INPC, que considera famílias de até cinco salários mínimos, é crucial para muitos brasileiros, pois influencia os reajustes salariais de diversas categorias ao longo do ano, refletindo diretamente nas finanças do poder aquisitivo da população. A disparidade nos pesos dos grupos de preços entre os dois índices revela como as famílias de diferentes faixas de renda são afetadas de maneiras distintas pelo aumento dos preços.

  • DIREITOS HUMANOS –

    Alerta de ONGs: Redução drástica de pontos de distribuição de alimentos em Gaza agrava crise humanitária e expõe civis a riscos extremos

    Organizações Globais Denunciam Crise Humanitária em Gaza: Redução drástica nos pontos de distribuição de alimentos agrava situação dos civis

    Um grupo formado por mais de 200 organizações não governamentais de diversas partes do mundo emitiu um alerta preocupante sobre a situação humanitária em Gaza. Através de uma carta divulgada recentemente, as entidades expõem a alarmante redução de pontos de distribuição de alimentos na região, passando de 400 para apenas 4, uma medida tomada por Israel que agrava as condições de vida da população local.

    A análise feita pelos grupos revela que esta drástica diminuição na oferta de alimentos resultou em uma concentração de cerca de 2 milhões de pessoas em áreas insalubres e militarizadas, tornando a busca por alimentos uma atividade extremamente perigosa. As organizações indicam que, em menos de um mês, mais de 500 palestinos perderam a vida e cerca de 4.000 ficaram feridos ao tentarem conseguir alimento.

    A carta, intitulada “Fome extrema ou tiroteio”, enfatiza que tanto militares israelenses quanto grupos armados têm disparado contra civis que se aventuram em busca de suprimentos. Esse cenário é caracterizado por uma combinação de fome, sede e deslocamento forçado, transformando a luta pela sobrevivência em um pesadelo inaceitável. As organizações instam a comunidade internacional a pôr fim ao bloqueio humanitário imposto por Israel e a retomar a assistência disponibilizada pela Organização das Nações Unidas (ONU).

    Um dos trechos da carta destaca como a nova abordagem do governo israelense força civis famintos a arriscar suas vidas em áreas de conflito, competindo violentamente por uma quantidade limitada de alimentos em pontos de distribuição altamente militarizados. Centenas de pessoas se aglomeram nas entradas, onde a disputa se torna caótica e, frequentemente, letal. Essa situação não apenas desafia os direitos humanos, mas também ignora os preceitos do direito internacional.

    Os relatos de sofrimento são alarmantes: muitos civis chegam a um estado de exaustão tal que não conseguem sequer participar das disputas por comida. Aqueles que conseguem sair das áreas de distribuição frequentemente o fazem apenas com itens insuficientes para uma alimentação adequada. Além disso, a escassez de combustível começa a impactar serviços essenciais, como abastecimento de água e transporte de emergência, exacerbando ainda mais a crise.

    Testemunhos de especialistas em saúde revelam que mães enfrentam dificuldades extremas para alimentar seus filhos, devido à escassez de alimentos ou aos preços exorbitantes, que atingem valores que variam de cinco a cem vezes mais altos em comparação a períodos anteriores. Por outro lado, a ONU reporta que uma parte significativa das vítimas da recente escalada de violência consista em crianças e mulheres, a maioria mortas enquanto estavam em suas residências.

    Em resumo, a situação em Gaza se torna cada vez mais crítica, colocando em risco a vida de milhões de civis. A carta das ONGs é um apelo urgente ao mundo para mobilizar esforços em busca de uma solução que proteja e preserve a dignidade humana em meio a um dos conflitos mais prolongados e trágicos da atualidade.