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  • Os Signos que Têm Mais Dificuldade em Superar um Ex-Amor e Sofrem com o Passado

    Alguns signos do zodíaco têm mais dificuldade em esquecer um ex-parceiro, revelando que suas conexões emocionais são profundamente enraizadas. Essa dificuldade em desapegar é frequentemente acompanhada por um sofrimento prolongado, que se manifesta em saudades e uma luta constante para seguir em frente. Para esses nativos, amor é sinônimo de entrega total, e essa intensidade faz com que o término seja ainda mais desafiador.

    Entre os signos que se destacam nesse aspecto, Capricórnio é um exemplo claro. Embora muitas vezes pareçam frios e racionais, os capricornianos investem emocionalmente grandes doses de afeto em seus relacionamentos. Eles não se apaixonam com facilidade, mas, uma vez envolvidos, formam vínculos profundos que fazem com que o término seja especialmente doloroso. Capricórnio costuma sufocar seu sofrimento em silêncio, sendo lento para se recuperar e reencontrar a confiança necessária para novos relacionamentos.

    Outro signo conhecido por sua dificuldade em seguir em frente é Câncer. Os cancerianos são naturalmente sensíveis e afetuosos, criando laços emocionais poderosos com seus parceiros. Após o término, eles frequentemente se perdem em lembranças, revivendo momentos marcantes que dificultam o processo de deixar o passado para trás. Essa conexão intensa e quase intuitiva com os outros faz com que a recuperação seja um caminho tortuoso.

    Além de Capricórnio e Câncer, Touro também entra na lista dos signos que levam mais tempo para superar um amor. Conhecidos por sua aversão a mudanças, os taurinos apreciam a estabilidade nas relações e, quando isso se rompe, sentem o impacto de forma aguda. A ideia de recorrer ao novo muitas vezes os assusta, fazendo com que se apeguem a lembranças e esperanças de reconciliação.

    A complexidade emocional desses signos gera um ciclo de sofrimento que pode durar mais do que o esperado. O tempo, embora seja um fator essencial na superação, não facilita a tarefa para esses nativos, que frequentemente percebem o amor como algo único e irrecuperável. Destes signos, muitos esperam que as cicatrizes da separação sejam curadas, mas raramente têm facilidade em se abrir para novas experiências afetivas, sendo incapazes de deixar o passado completamente para trás.

  • SENADO FEDERAL – Senador Eduardo Girão Denuncia Tentativa de Supressão de Debates e Critica Aumento de Cargos no STF em Audiência Virtual do Senado

    Na última segunda-feira, o senador Eduardo Girão, do partido Novo, expressou suas preocupações sobre a condução das atividades do Senado durante a semana que antecede o recesso parlamentar. Em um pronunciamento por videoconferência, ele argumentou que as sessões remotas estão sendo utilizadas para evitar discussões sobre questões controversas que, segundo o senador, têm suscitado indignação na sociedade.

    Girão destacou três temas que, em sua visão, estão sendo deliberadamente ignorados: a proposta de aumento no número de deputados federais, um projeto de lei que sugere a criação de 200 novos cargos no Supremo Tribunal Federal (STF) e as reações do governo brasileiro às retaliações comerciais impostas pelos Estados Unidos. O senador expressou forte oposição ao projeto que prevê a criação de 160 novos cargos comissionados e 40 funções de técnico judiciário para o STF, afirmando que a aprovação dessa medida na Câmara dos Deputados, sem estar devidamente agendada na pauta do Senado, prejudicaria o debate necessário.

    Ele afirmou que o Brasil atravessa uma crise sem precedentes e criticou o STF por tentar influenciar o Senado de maneira a favorecer interesses do governo. Girão enfatizou que o povo brasileiro está cansado de ver o Senado agir como um “puxadinho” das decisões do governo atual e do STF. Ele alertou que essa situação deve ser contestada com firmeza.

    O senador também se manifestou sobre a proposta de ampliação do número de deputados, afirmando que essa medida enfrenta uma desaprovação significativa da população, com índices que variam em torno de 90%. Girão requisitou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetasse essa proposta, declarando que faria questão de elogiá-lo caso isso acontecesse.

    Além disso, Girão abordou a recente decisão dos Estados Unidos de impor barreiras comerciais ao Brasil, visando a supostas violações de liberdade de expressão. Ele insistiu que o governo brasileiro deve buscar uma negociação “madura” com o governo norte-americano e criticou o governo Lula por, segundo ele, promover um alinhamento ideológico que prejudica a democracia no Brasil. O senador denunciou a existência de “presos políticos” e afirmou que os direitos humanos estão sendo violados, citando casos de perseguição a parlamentares e jornalistas em um cenário considerado por ele como uma nova forma de ditadura.

  • Cílios em Risco: Queimaduras Oculares em Usuárias de Sérum da Wepink Geram Alerta e Preocupação entre Consumidores e Médicos Especialistas.

    Recentemente, uma série de relatos preocupantes surgiu em torno de um sérum para cílios e sobrancelhas da marca Wepink, desenvolvida pela influenciadora digital Virgínia Fonseca. O produto, que promete potencializar o crescimento dos fios, tem recebido críticas severas de usuárias que apresentaram reações adversas, especialmente queimaduras nas córneas.

    Vários depoimentos em plataformas de reclamações evidenciam a gravidade da situação. Entre as afetadas, Lidiane Herculano, de 45 anos, compartilhou sua experiência angustiante. A usuária narrou que, após aplicar o sérum à noite — uma prática que, vale ressaltar, não é contraindicada nas instruções do produto —, ela começou a sentir ardência nos olhos, que rapidamente evoluiu para uma visão embaçada e acinzentada. O diagnóstico médico confirmou queimaduras oculares, elevando a preocupação sobre a segurança do cosmético.

    As reações adversas não são exclusivas de Lidiane, pois ao menos dezenas de outras consumidoras relataram problemas similares, levantando sérias questões sobre a eficácia e a segurança do produto. Especialistas em oftalmologia enfatizam a importância de testes rigorosos para itens que são aplicados tão próximos aos olhos. Apesar de o serum ter passado por testes dermatológicos, a ausência de análises oftalmológicas é alarmante, tornando a aplicação do produto arriscada para os usuários. Profissionais de saúde alertam que qualquer sinal de irritação ocular deve ser tratado com seriedade e recomenda a consulta imediata a um médico.

    Até o momento, a Wepink não emitiu uma declaração oficial sobre esses relatos de complicações, o que gera ainda mais apreensão entre consumidores e especialistas. A situação ressalta a necessidade de maior vigilância e regulamentação sobre produtos de beleza, especialmente aqueles que prometem resultados rápidos e efetivos, mas que podem esconder riscos à saúde ocular das usuárias. As autoridades de saúde e defesa do consumidor devem considerar investigar a situação e garantir que os produtos no mercado passem por avaliações adequadas de segurança.

  • MUNICIPIOS – Prazo para Envio de Dados sobre Saneamento Básico se Encerrar em 15 de Julho; Municípios Podem Perder Recursos Federais se Não Cumprirem Obrigação

    O prazo para que os gestores municipais enviem informações sobre a prestação dos serviços de saneamento básico está se esgotando. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta que a data limite é 15 de julho. Esse processo é crucial, pois envolve o preenchimento do Módulo de Gestão Municipal e dos módulos específicos dos prestadores locais, especialmente nos municípios onde os serviços são oferecidos diretamente pela administração.

    Essas informações são requeridas pela Lei 11.445/2007 e são consideradas indispensáveis para que os municípios tenham acesso a recursos federais direcionados ao setor de saneamento. O não envio dentro do prazo pode resultar na impossibilidade de obter apoio financeiro para ações e obras essenciais, como abastecimento de água, esgotamento sanitário, gerenciamento de resíduos sólidos e drenagem urbana. Os dados solicitados referem-se ao ano de 2024 e são fundamentais para avaliar a eficácia e eficiência dos serviços prestados em todo o país.

    Nos casos em que os serviços são prestados indiretamente, como em concessões ou Parcerias Público-Privadas (PPPs), os prestadores são responsáveis pelo envio das informações. A CNM também observa que os prestadores que operam em mais de um município têm prazo até 4 de agosto para cumprir essa obrigação. É importante que os municípios incluam dados sobre soluções alternativas para água e esgoto no Módulo de Gestão Municipal.

    Os gestores podem acessar o manual de preenchimento e verificar quais informações são coletadas em plataformas específicas. Para acompanhar o status da coleta de dados, um painel de acompanhamento também está disponível. Assim, os municípios devem se atentar a essas orientações para evitar complicações futuras e garantir um serviço de saneamento eficaz para a população.

  • SENADO FEDERAL – Ministro Explana na Comissão os Desafios da Integração e Aumento de Alertas em Resposta a Desastres Naturais no Brasil em Audiência Pública

    Na última terça-feira, a Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) recebeu o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e seus secretários para uma audiência pública. O encontro teve como foco os desafios enfrentados pelo ministério na mitigação dos danos causados pelas chuvas e a avaliação dos resultados obtidos nos últimos anos, incluindo o significativo aumento no número de alertas de desastres naturais.

    Conforme informou o ministro, os alertas do governo federal dispararam quase 14 vezes entre 2022 e 2024, com os números de 2025 já se aproximando do total registrado no ano anterior. Esta expansão se deve à implementação da ferramenta Defesa Civil Alerta, que envia notificações via celular para avisar os cidadãos sobre riscos de alagamentos, enxurradas e outros desastres naturais. O ministro salientou que, para o sucesso da iniciativa, é essencial que haja um alinhamento com as prefeituras e os estados. Waldez Góes enfatizou a importância de ter um plano de contingência em vigor nas comunidades alertadas, de modo a evitar que um desastre se agrave devido à falta de orientações sobre como proceder em situação de risco.

    Além dos alertas, a discussão também abordou questões relacionadas à infraestrutura. A senadora Professora Dorinha Seabra chamou a atenção para a dificuldade de alguns ministérios em aceitar emendas parlamentares para a manutenção de estradas de terra, que frequentemente se deterioram devido às chuvas. Ela comparou a situação ao ato de “secar gelo”, mencionando que os investimentos em melhorias de estradas muitas vezes se perdem rapidamente após as chuvas. O ministro comentou que o ministério está implementando uma solução de pavimentação mais econômica, que utiliza revestimentos impermeabilizantes para melhorar a durabilidade das estradas.

    Na esfera regional, foi ressaltado que o Rio Grande do Sul recebeu R$ 3,6 bilhões do ministério em resposta às enchentes do ano anterior, beneficiando um número bem maior de famílias do que o previsto inicialmente. Além disso, o senador Alan Rick mencionou os desafios enfrentados pelo Acre, que, depois de sofrer com enchentes, teve que lidar com uma grave seca, levando o governo a decretar estado de emergência.

    Outro ponto discutido foi a questão do saneamento básico, com os parlamentares expressando preocupações sobre o atendimento insuficiente em municípios menores. O diretor da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico informou que o órgão está trabalhando na formulação de normas para padronizar o saneamento no Brasil e garantir tarifas mais acessíveis para a população de baixa renda.

    O encontro ainda abordou a importância dos fundos constitucionais no financiamento de pequenos negócios nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com ênfase no apoio ao empreendedorismo feminino. A senadora Dorinha comentou as dificuldades enfrentadas na destinação de emendas parlamentares, reforçando a necessidade de melhorias nessas áreas.

    Esses diálogos são cruciais para o desenvolvimento regional e para enfrentar os desafios derivados de fenômenos climáticos extremos, bem como para garantir a infraestrutura adequada e a promoção de igualdade nas oportunidades de desenvolvimento em todo o Brasil.

  • SENADO FEDERAL – SUS pode enfrentar crescimento de gastos de 3,9% ao ano, desafiando arcabouço fiscal e necessidade de realocação orçamentária, aponta estudo da IFI.

    Nesta segunda-feira, a Instituição Fiscal Independente (IFI) divulgou um estudo que prevê um crescimento anual médio de 3,9% nas despesas do Sistema Único de Saúde (SUS) nos próximos 45 anos. Essa taxa representa um aumento significativo, estimado em cerca de R$ 10 bilhões por ano, superando, de forma preocupante, o limite estipulado pelo arcabouço fiscal do governo federal, que apresenta um teto de crescimento das despesas de 2,5% ao ano.

    Alessandro Casalecchi, analista da IFI e autor do estudo intitulado “Cenários de longo prazo para a necessidade de financiamento da saúde (2025-2070)”, discutiu as implicações dessas projeções em um debate com diversos especialistas. Ele destacou que, a partir de 2026, o aumento necessário nos investimentos em saúde pode gerar um conflito com as normas fiscais. Para Casalecchi, a saúde se tornará um “desafio alocativo” no Orçamento nos próximos anos, exigindo uma realocação de recursos para que as necessidades sejam atendidas.

    Durante o evento, Casalecchi ressaltou que a sustentabilidade do financiamento da saúde é uma preocupação central. Ele observou que, se todas as demandas de financiamento forem atendidas sem ajustes nos gastos, isso não será viável dentro do atual arcabouço fiscal do Brasil.

    O debate contou com a participação de importantes figuras do setor, incluindo Marcus Pestana, diretor-executivo da IFI; Natália Nunes Ferreira Batista, representante do Ministério da Saúde; Renê José Moreira dos Santos, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass); Blenda Leite Saturnino Pereira, do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems); e Augusto Bello de Souza Neto, consultor de Orçamento do Senado.

    O estudo também destaca o subfinanciamento crônico do SUS, enfatizando que o sistema de saúde brasileiro carece constantemente de recursos. Segundo as simulações realizadas, o rápido envelhecimento da população e os avanços tecnológicos devem ser considerados, pois estes fatores impactam a necessidade financeira do setor.

    Casalecchi não se deteve em analisar a gestão operacional das políticas de saúde, mas concentrou sua pesquisa na relação entre as necessidades do serviço e as possibilidades financeiras do governo. Um dos aspectos que mais pressiona os gastos é o “fator misto”, que inclui a inflação específica do setor, vista como constantemente superior à média, e o avanço acelerado na incorporação de novas tecnologias.

    Renê dos Santos, que participou do debate, reconheceu a relevância do estudo, mas alertou que estados e municípios enfrentam dificuldades fiscais que limitam sua capacidade de ampliar o financiamento da saúde, uma vez que precisam equilibrar outras políticas públicas. Natália Batista, por sua vez, destacou a expectativa de que os recursos para a saúde aumentem devido à regulamentação da reforma tributária, que prevê novas receitas para o SUS a partir da taxação de bebidas açucaradas. Blenda Pereira lembrou a importância do diálogo sobre o financiamento da saúde pública, sublinhando que cerca de metade dos gastos com saúde no Brasil são cobertos por estados e municípios.

    Diante desse panorama, é evidente que o Brasil se encontra em um momento crítico, em que a necessidade de investimentos no sistema de saúde se torna cada vez mais urgente, e o debate sobre a sustentabilidade do SUS deve ser intensificado nas esferas política e administrativa.

  • Mulher de Nova Iguaçu relata que ficou cega temporariamente após usar produto de influenciadora; família planeja processar a marca Wepink.

    Uma alarmante situação envolvendo um produto de beleza promete movimentar o debate sobre segurança e regulamentação de cosméticos no Brasil. Lidiane Herculano, residente de Nova Iguaçu, no estado do Rio de Janeiro, relatou uma experiência traumática após o uso de um fortalecedor de cílios comercializado pela influenciadora digital Virginia Fonseca. Segundo Lidiane, o produto causou queimaduras nas suas córneas, resultando em uma breve cegueira.

    A mulher relatou que, ao aplicar o produto pela primeira vez, notou uma leve ardência, mas não se preocupou com isso. No entanto, algumas horas depois, Lidiane começou a perceber anomalias em sua visão. “Senti uma ardência leve e fui dormir. Ao acordar, tudo estava nublado, como se estivesse vendo através de uma cortina de fumaça”, descreveu.

    Deslumbrada com a gravidade da situação, Lidiane buscou ajuda médica em um hospital especializado em oftalmologia em Duque de Caxias. Durante a consulta, a oftalmologista confirmou que o uso do produto havia causado danos sérios em suas córneas. “Eu já não conseguia abrir os olhos. A sensação era absolutamente insuportável, como se estivesse passando uma gilete neles”, relatou a mulher, visivelmente abalada com a experiência.

    Diante do ocorrido, a família de Lidiane não apenas está preocupada com a saúde da matriarca, mas também com a segurança de outros consumidores que podem usar o mesmo produto. O filho de Lidiane fez uma atualização em sua conta nas redes sociais, afirmando que sua mãe está em processo de recuperação, mas anunciou que a família pretende tomar as medidas legais necessárias em relação ao caso. “Estamos tomando as providências cabíveis sobre esse assunto”, destacou.

    Essas situações levantam questões cruciais sobre a responsabilidade de empresas e influenciadores no que diz respeito à qualidade e segurança dos produtos que promovem. O episódio enfatiza a necessidade de uma regulamentação mais rigorosa no setor de cosméticos, a fim de garantir a proteção dos consumidores e evitar que incidentes semelhantes ocorram novamente.

  • Campanha Julho Verde Alerta Para Risco e Prevenção do Câncer de Cabeça e Pescoço: Sintomas e Fatores Críticos em Foco

    Durante o mês de julho, a comunidade médica e sociedade civil se mobilizam para destacar a importância da conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço. Essa enfermidade, que pode afetar várias regiões do corpo, incluindo a boca, laringe, garganta, nariz e tireoide, representa um grave desafio à saúde pública. Segundo as projeções do Instituto Nacional do Câncer (INCA), até 2025, o Brasil deve registrar aproximadamente 39.550 novos diagnósticos de câncer de cabeça e pescoço, englobando tipos como os cânceres da cavidade oral, laringe e tireoide.

    A cirurgiã de cabeça e pescoço Ana Carolina Pastl enfatiza a relevância da campanha Julho Verde, que visa educar a população sobre os principais sinais e fatores de risco associados a essas patologias. De acordo com a especialista, esse câncer pode se manifestar em diversas áreas, como orofaringe, seios nasais, nasofaringe e pele do rosto. “Quando a doença é detectada precocemente, as chances de cura podem chegar a 90%”, ressalta.

    Os sintomas que devem acender um alerta incluem a presença de nódulos no pescoço, manchas brancas ou avermelhadas na boca, feridas que persistem por mais de duas semanas, dor de garganta duradoura, dificuldade para engolir e rouquidão que se estende por um tempo prolongado. Ana Carolina esclarece que esses sinais podem ser indicativos de condições benignas ou malignas, o que torna essencial a busca por um especialista assim que qualquer alteração for percebida. “Um diagnóstico precoce pode ser decisivo”, afirma, destacando ainda a importância da avaliação por endocrinologistas em casos de nódulos na tireoide.

    Além dos sinais de alerta, a médica aponta os fatores de risco que contribuem para o surgimento desse tipo de câncer. O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a exposição inadequada ao sol, a obesidade e o histórico familiar são alguns dos aspectos que merecem atenção. Pastl adverte que o uso concomitante de álcool e cigarro eleva consideravelmente os riscos relacionados ao desenvolvimento de câncer na cavidade oral. “É importante lembrar que os primeiros sinais da doença podem tardar anos para se manifestar após a exposição contínua a esses fatores de risco”, conclui. Com isso, a campanha Julho Verde se torna uma vital oportunidade para reforçar a prevenção e o cuidado com a saúde, incentivando a população a estar mais atenta aos seus corpos e hábitos.

  • Europa Investe em Defesa, Mas Preocupa com Armadilha Econômica e Corte em Saúde e Educação

    O bloco europeu tem se lançado em uma intensificação significativa de seus investimentos militares, uma manobra que, embora tenha o intuito de fortalecer a defesa coletiva, pode estar gerando consequências econômicas desfavoráveis, conforme apontam especialistas. Neste cenário de crescente tensão global, várias nações optaram por elevar seus orçamentos de defesa, mirando em uma resposta mais robusta frente às ameaças externas.

    Entretanto, essa priorização dos gastos com defesa está gerando um efeito colateral preocupante. A realidade que muitos países europeus enfrentam é a pressão sobre os seus orçamentos nacionais, que têm visto um desvio de recursos tradicionais, como saúde, educação e infraestrutura, em favor de esforços militares. Como cada nação negocia contratos de armamentos e serviços de maneira independente, os custos tendem a disparar, prejudicando a eficácia de uma defesa comum em toda a região.

    Este descompasso financeiro levanta questionamentos sobre a sustentabilidade desse desejo de militarização. À medida que os governos são forçados a cortar investimentos em áreas essenciais para o bem-estar da população, como a saúde pública e a educação, o risco de um descontentamento social pode crescer. A necessidade de fortalecer as capacidades de defesa pode ser legítima, mas o equilíbrio fiscal e a proteção social não podem ser negligenciados.

    Além disso, enquanto a Europa busca construir uma defesa mais coesa, a fragmentação dos contratos e a falta de uma política unificada não apenas dificultam a obtenção de armamentos a preços acessíveis, mas também criam um ambiente propenso à ineficiência. O resultado pode ser um sistema de defesa que não apenas é caro, mas também menos eficaz, comprometendo a segurança coletiva do bloco.

    Diante desse cenário, a urgência se estabelece: como os países europeus poderão encontrar um meio-termo que permita o fortalecimento militar sem comprometer áreas fundamentais para o desenvolvimento social? O dilema está em curso e as decisões a serem tomadas nos próximos meses poderão definir a trajetória econômica e social da região por anos.

    Portanto, o que se observa é uma luta interna: de um lado, a necessidade de investimento em defesa, e do outro, a responsabilidade de cuidar da saúde, educação e infraestrutura da população. O equilíbrio entre esses dois mundos será crucial para o futuro do continente europeu.