Tag: Agricultura Familiar

  • MUNICIPIOS – Penedo colhe mais de 300 toneladas de milho e transforma a agricultura familiar em motor de desenvolvimento local com parceria do Governo do Estado.

    A colaboração entre a Prefeitura de Penedo e o Governo do Estado, destacada pelo programa Planta Alagoas, está proporcionando um significativo impulso à agricultura familiar local, com a expectativa de uma colheita superior a 300 toneladas de milho, equivalente a 300 mil quilos. Este estudo abrange a participação de 263 agricultores familiares do município, com previsão de colheita no final de julho, contribuindo com mais de R$ 100 mil para a economia regional.

    O superintendente de Agricultura de Penedo revelou que foram plantadas 429 tarefas de milho, envolvendo diversas comunidades onde os agricultores estão cadastrados. Cada beneficiado recebeu 10 quilos de sementes de qualidade superior, que poderão ser utilizadas para consumo humano, ração ou alimentação animal, dependendo das necessidades individuais. O Governo do Estado ficou responsável pela doação das sementes, enquanto a Secretaria Municipal de Agricultura assumiu a tarefa de fornecer assistência técnica.

    Além de doar 2.630 quilos de sementes, a Prefeitura de Penedo se encarregou do preparo do solo e do plantio, utilizando 526 horas-máquina para garantir o sucesso da colheita. Com uma média de 1,8 tarefa por agricultor, a soma totaliza 429 tarefas dedicadas ao cultivo do milho.

    O secretário de Agricultura e vice-prefeito, Valdinho Monteiro, ressaltou a importância da parceria entre o município e o governo estadual, enfatizando que a iniciativa não só diversifica as culturas na região, incluindo também o feijão, mas também reduz os custos para os pequenos produtores. A assistência com sementes e máquinas é um passo crucial para o fortalecimento da agricultura local. Monteiro manifestou o propósito de cadastrar mais agricultores para expandir o programa no próximo ano, reafirmando o compromisso da gestão com o crescimento do setor agrícola e a geração de renda para as famílias envolvidas.

  • CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara dos Deputados Aprova Projeto para Linhas de Crédito Rural com Juros Reduzidos para Mulheres Agricultoras, Fomentando a Autonomia Econômica no Campo.

    Comissão da Câmara dos Deputados Aprova Medida em Prol da Autonomia Feminina no Meio Rural

    Brasília, 3 de julho de 2025 – A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados acaba de aprovar o Projeto de Lei 1103/22, que visa incorporar diretrizes voltadas para a sustentabilidade na Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais. A proposta, já aprovada anteriormente pelo Senado, não apenas insere práticas sustentáveis no contexto agropecuário, mas também estabelece diferentes linhas de incentivo financeiro, com focos específicos na atuação feminina no campo.

    O projeto prevê a criação de linhas de crédito rural destinadas à recuperação de solos e pastagens, e uma das principais inovações é a possibilidade de oferecer a mulheres agricultoras um acesso a esses créditos com juros significativamente mais baixos em comparação com os demais produtores. Esse aspecto revela uma preocupação com a equidade de gênero no setor rural, garantindo que as mulheres, muitas vezes relegadas a um segundo plano, tenham condições melhores de ação e desenvolvimento econômico.

    O autor da proposta, o senador Jader Barbalho (MDB-PA), reforçou a importância da inclusão feminina como parte essencial do desenvolvimento sustentável. Durante a votação, a relatora Laura Carneiro (PSD-RJ) destacou: “Este projeto não apenas promove melhorias na produção agropecuária, mas também reconhece a centralidade das mulheres nesse processo.” O reconhecimento de um financiamento mais acessível e com juros reduzidos é visto como um passo fundamental para corrigir desigualdades históricas enfrentadas pelas mulheres no acesso a créditos financeiros.

    Agora, o Projeto de Lei 1103/22 prosseguirá seu trâmite em caráter conclusivo, passando pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para que a proposta se transforme em lei, é necessário que seja aprovada tanto pela Câmara dos Deputados quanto pelo Senado Federal.

    Com a aprovação deste projeto, avança-se em direção a um desenvolvimento mais inclusivo e justo no meio rural, promovendo não apenas a sustentabilidade, mas também a autonomia econômica das mulheres que desempenham um papel vital na agricultura familiar. A iniciativa representa um avanço significativo que pode transformar o cenário rural brasileiro e garantir melhores condições para as futuras gerações.

  • Plano Safra 2025/26 Libera R$ 594,4 Bilhões em Financiamentos com Alta Gradual, Enfrentando Desafios de Juros e Perda de Orçamento

    Plano Safra 2025/26: R$ 594,4 bilhões em financiamentos para o agronegócio

    A partir desta terça-feira, 1º de agosto, o Brasil dá início ao Plano Safra 2025/26, que promete impulsionar o agronegócio com um total de R$ 594,4 bilhões em financiamentos. Este valor representa um aumento de 1,7% em relação ao ano anterior, quando a oferta de crédito chegou a R$ 584,5 bilhões. Com este pacote financeiro, o governo federal se compromete a atender tanto pequenos quanto grandes produtores rurais, diversificando as opções de crédito disponíveis para ambos os segmentos.

    Do total de recursos, R$ 516,2 bilhões serão destinados à agricultura empresarial. Entre esses montantes, estarão incluídas as Cédulas de Produto Rural (CPRs), um instrumento importante para facilitar a comercialização antecipada dos produtos agrícolas. O restante, R$ 78,2 bilhões, será voltado para o fortalecimento da agricultura familiar, um pilar fundamental da produção nacional e da segurança alimentar.

    A taxa de juros é um fator crucial no acesso ao crédito rural. Para a agricultura familiar, os juros variam entre 0,5% e 8% ao ano, o que pode ser considerado acessível para muitos pequenos produtores. Já para a agricultura empresarial, os juros oscilam entre 8,5% e 14% ao ano, refletindo o risco e a rentabilidade percebidos pelo governo nas diferentes linhas de financiamento disponíveis.

    Entretanto, a elaboração do atual Plano Safra não foi isenta de percalços. O contexto econômico desafiador, marcado pelo aumento da taxa Selic, que subiu de 10,5% para 15% em apenas um ano, trouxe dificuldades para o governo na construção de um pacote que equilibrasse a necessidade de financiamento com as limitações orçamentárias. Essa escalada nos juros eleva o custo de equalização das taxas de juros, gerando pressão sobre o orçamento destinado à subvenção.

    A expectativa é que, com esse novo modelo de financiamento, o governo consiga não apenas estabilizar a produção agrícola, mas também fomentar a inovação e a sustentabilidade no campo, garantindo um futuro mais promissor para o setor. Com o lançamento do Plano Safra 2025/26, o país reafirma seu compromisso com o desenvolvimento econômico e a segurança alimentar, elementos cruciais para um Brasil mais próspero.