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  • Avião de transporte médico cai em aeroporto de Londres; voos são cancelados e serviços de emergência respondem ao incidente grave.

    No último domingo, 13 de agosto, um pequeno avião caiu no Aeroporto de Southend, situado em Londres, provocando um intenso trabalho dos serviços de emergência que se deslocaram rapidamente até o local do incidente. Embora os detalhes sobre a trajetória da aeronave e o número de pessoas a bordo não tenham sido imediatamente divulgados, o aeroporto emitiu um comunicado nas redes sociais, classificando o acontecimento como um “incidente grave” envolvendo uma aeronave de aviação geral.

    Em resposta ao acidente, a direção do aeroporto decidiu cancelar todos os voos de entrada e saída até que a situação seja devidamente avaliada. Policiais, equipes de emergência e investigadores aéreos estão mobilizados no local para apurar as causas da queda da aeronave, enquanto o tráfego aéreo permanece suspenso.

    A mídia britânica, em levantamentos posteriores ao acidente, revelou que a aeronave era um jato de transporte médico, especificamente um Beechcraft B200 Super King Air, que estava a caminho da Holanda e era equipado com sistemas médicos adequados para o transporte de pacientes. Essas informações geraram uma preocupação adicional, considerando a natureza do voo e a possibilidade de haver um contexto relacionado à saúde que poderia ter influenciado o trágico desfecho.

    Imagens que circularam nas redes sociais logo após a queda mostraram uma intensa coluna de fogo e uma densa fumaça preta se elevando do local do acidente, indicando a gravidade da situação. A aeronave, com cerca de 12 metros de comprimento, deixou a comunidade local em estado de choque e agitação, aumentando a urgência das investigações em andamento para determinar as causas do sinistro.

    À medida que as equipes de emergência trabalham no local, a situação continua a ser monitorada de perto, e novas informações devem emergir conforme os investigadores compartilham seus achados. A tragédia ressalta a importância da segurança na aviação e a necessidade de revisar protocolos em situações de emergência.

  • CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara Aprova Projeto que Permite Estados e Municípios Gerirem Aeroportos Estratégicos, Mesmo com PIB Abaixo de R$ 1 Bilhão

    A Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados deu sinal verde para o Projeto de Lei 2952/23, que permitirá a estados, ao Distrito Federal e a municípios a exploração de aeroportos classificados como estratégicos, sem a limitação de uma capacidade econômica mínima. Essa proposta, que tem como autor o deputado Sidney Leite, do PSD no Amazonas, visa ampliar as oportunidades para que diversas localidades possam gerir terminais aéreos que desempenham papéis cruciais na conectividade nacional.

    Atualmente, a legislação vigente, regida por uma portaria do governo, restringe a exploração desses aeroportos apenas a municípios cujo Produto Interno Bruto (PIB) seja superior a R$ 1 bilhão. Somente aqueles em regiões com uma movimentação significativa de aeronaves ou que estejam localizados em áreas de fronteira têm esse acesso. A relatora do projeto, deputada Helena Lima, do MDB de Roraima, defende que, mesmo sob a exigência de comprovação de capacidade técnica e a necessidade de destinação de recursos orçamentários para a operação dos aeroportos, a nova norma abrirá possibilidades para aquelas localidades que, apesar de não atingirem o teto de PIB, demonstram competência e necessidade real de gestão.

    Em suas declarações, a deputada destacou que a exclusão de municípios com PIB menor constitui uma barreira para áreas que requerem investimentos em infraestrutura aeroportuária. Ela citou como exemplo o município de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, que, apesar de não atender aos critérios estabelecidos, recebeu a delegação de um aeroporto federal em 2015, evidenciando a rigidez da regra anterior como um obstáculo à realização do interesse público.

    O projeto ainda passará pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) em caráter conclusivo. Para que se transforme em lei, será necessário o aval da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com a expectativa de que essa iniciativa possa possibilitar um avanço significativo na infraestrutura de transportes em várias regiões do Brasil, especialmente naquelas onde o transporte aéreo é essencial para a saúde, segurança e desenvolvimento econômico.