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  • SENADO FEDERAL – Senadores e Deputados Se Unem para Ampliar Licença-Paternidade de 5 para 30 Dias em Ato No Congresso Nacional

    Na última quarta-feira (9), um importante ato uniu senadores e deputados federais em Brasília em defesa de uma causa relevante: a regulamentação da licença-paternidade. Essa mobilização ocorre em um momento em que o debate sobre a igualdade nas responsabilidades parentais ganha força no Brasil. Atualmente, os pais têm direito a apenas cinco dias de licença após o nascimento de seus filhos, um período considerado insuficiente para que possam se adaptar à nova realidade familiar e oferecer suporte adequado às mães e ao recém-nascido.

    Durante o evento, vários parlamentares expressaram suas opiniões sobre a necessidade de uma reformulação nas normas que regem a licença-paternidade. Entre os projetos discutidos, destaca-se o PL 3.773/2023, proposto pelo senador Jorge Kajuru, do PSB de Goiás, com relatoria do senador Alessandro Vieira, do MDB de Sergipe. A proposta visa estender o período de licença para pelo menos 30 dias, permitindo que os pais possam participar ativamente do primeiro mês de vida de seus filhos. Essa mudança é vista como um passo crucial para promover a igualdade de gêneros nas responsabilidades familiares e fortalecer os laços entre pais, mães e filhos desde os primeiros dias de vida.

    Os integrantes da Frente Parlamentar Mista pela Licença-Paternidade também enfatizaram a importância de uma abordagem mais inclusiva e moderna em relação à paternidade. Estudos indicam que a presença do pai nos primeiros dias de vida da criança não apenas beneficia a mãe, mas também contribui para o desenvolvimento emocional e psicológico do recém-nascido. Ao proporcionar um período mais longo de licença, a política proposta não só visa fomentar o envolvimento paterno, mas também promover uma cultura de compartilhamento de responsabilidades entre homens e mulheres na criação dos filhos.

    A mobilização em torno dessa questão é um reflexo da crescente conscientização sobre a importância de equilibrar as barreiras de gênero e promover um ambiente familiar mais colaborativo. Com a discussão em andamento e o apoio de diferentes setores da sociedade, a expectativa é de que o projeto avance e leve a mudanças significativas na prática da licença-paternidade no Brasil.

  • Brasil e mais quatro países da América Latina ganham isenção de visto para viagens à China por um ano, facilitando turismo e negócios.

    A partir de 1º de junho, brasileiros ganharam uma nova oportunidade para explorar a China, uma vez que o país aboliu a exigência de visto para estadias de até 30 dias. Esta mudança se estende por um ano e também abrange cidadãos de Argentina, Chile, Peru e Uruguai, em uma estratégia do governo chinês voltada para o fortalecimento dos laços com a América Latina.

    A nova política visa facilitar a circulação de turistas e pessoas em viagem de negócios, bem como aqueles que desejam participar de intercâmbios, visitar familiares ou fazer apenas uma conexão em solo chinês. Antes desta alteração, a obtenção de um visto representava um investimento significativo, custando cerca de R$ 475 para os brasileiros. Essa é a primeira vez que a China implementa uma isenção de visto para cidadãos de países latino-americanos e caribenhos, o que representa um marco nas relações diplomáticas e comerciais entre as regiões.

    Com essa iniciativa, o Brasil se junta a um seleto grupo de países que gozam de um acesso facilitado à China, que inclui Japão, Coreia do Sul, Singapura, além de várias nações europeias. Essa abertura é vista como uma maneira de não apenas fomentar o turismo, mas também de estreitar os laços econômicos e culturais entre o Brasil e a China, que já colaboram em diversas áreas, como comércio e investimentos.

    As autoridades veem com otimismo essa nova fase nas relações entre os países, acreditando que a isenção de visto pode gerar um aumento significativo no número de brasileiros visitando a China. Para o setor de turismo, essa movimentação é considerada uma oportunidade ímpar, onde tanto o Brasil quanto a China podem se beneficiar de um intercâmbio mais robusto. A expectativa é que essa ação não apenas promova o turismo, mas também facilite a troca cultural e o entendimento mútuo, essencial para uma convivência harmônica entre as nações.