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  • Após condenação, Leo Lins continua turnê com piadas polêmicas enquanto lacra celulares da plateia para evitar registros de seus shows.

    O humorista Leo Lins, que recentemente foi condenado a oito anos e três meses de prisão por fazer piadas consideradas preconceituosas, continua a sua turnê com o espetáculo “Enterrado Vivo”. Embora esteja em uma situação jurídica complicada, isso não impediu sua determinação de prosseguir com os shows, que têm gerado polêmica devido ao teor de algumas piadas. Entre os temas abordados estão questões sensíveis como pedofilia, escravidão, pessoas com deficiência e a comunidade LGBTQIA+.

    Para evitar a disseminação do conteúdo de seus espetáculos nas redes sociais, Leo adotou uma medida controversa: a proibição de celulares durante as apresentações. O público é instruído a lacrar seus dispositivos em sacos pretos antes do início do show, e um aviso é exibido em um telão ressaltando que gravações são proibidas, baseando-se em leis de direitos autorais. Essa precaução aparece como uma estratégia, conforme indicado por Leo, para proteger sua situação legal, seguindo as orientações de seu advogado.

    Durante suas apresentações, o comediante não hesita em mencionar nomes de figuras populares, como Preta Gil e Thais Carla, que já processaram o humorista por declarações anteriores. Ele também critica a imprensa e a decisão judicial que o condenou, integrando essas referências a seu repertório de piadas. Apesar da controvérsia gerada, Leo mantém que suas piadas têm um valor terapêutico, afirmando que, em alguns casos, elas “salvaram vidas”, uma alegação que provoca reações mistas entre o público e críticos.

    Ainda que tenha sido condenado, Leo Lins permanece em liberdade e possui a possibilidade de recorrer da sentença. A situação reflete uma tensão crescente na sociedade sobre liberdade de expressão e os limites do humor, especialmente quando este toca em temas delicados e que envolvem dor e sofrimento de grupos já marginalizados. Enquanto isso, Leo continua seu trabalho, enfrentando não apenas a reação do público, mas também as consequências legais de suas escolhas no palco.

  • Câmara dos Deputados Aprova Urgência para Redução de Benefícios Fiscais em Projeto de Lei de Sustentabilidade Econômica

    Na última terça-feira (8), a Câmara dos Deputados aprovou um requerimento de urgência para a votação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 128/25, uma iniciativa que busca implementar a redução gradual dos benefícios fiscais concedidos pelo governo federal. O projeto, de autoria do deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE), propõe uma diminuição de, ao menos, 10% nos benefícios tributários até o final de 2026, sendo 5% em 2025 e mais 5% em 2026.

    Os detalhes do projeto mostram que a proposta não interromperá os incentivos ou benefícios direcionados a regiões específicas como Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além de programas que beneficiam entidades sem fins lucrativos e zonas de livre comércio, como a Zona Franca de Manaus. A intenção é garantir que esses programas essenciais não sejam prejudicados pelas novas regras.

    De acordo com Benevides Filho, essa proposta “representa um avanço essencial para a construção de um modelo econômico mais justo, transparente e eficiente”. Ele acrescenta que as mudanças visam promover a sustentabilidade fiscal e a competitividade do ambiente de negócios, eliminando distorções causadas por privilégios setoriais.

    A justificativa central para a redução dos benefícios está relacionada aos chamados “gastos tributários”, que, segundo estimativas, podem chegar a cerca de R$ 540 bilhões em 2025. Além disso, somando-se outros benefícios financeiros e creditícios previstos, o total de gastos pode ultrapassar R$ 678 bilhões. Esses números chamam a atenção para a necessidade de uma revisão no uso de recursos públicos, por meio da redução progressiva dos incentivos fiscais.

    O projeto também impõe a proibição da concessão de novos benefícios fiscais, tributários ou creditícios, bem como a prorrogação dos já existentes, como parte de um esforço para racionalizar os gastos públicos. Contudo, como qualquer proposta legislativa, este projeto poderá sofrer alterações conforme avança nas votações do Congresso. Até o momento, o impacto exato das medidas propostas ainda não é possível de ser avaliado, aguardando as discussões futuras no Senado e outras deliberações necessárias.

  • MUNICIPIOS – “Programa ‘Saúde do Trabalhador’ em Pão de Açúcar Promove Segurança e Conscientização entre Funcionários do Setor Público”

    No município de Pão de Açúcar, a segurança e a saúde dos trabalhadores receberam um novo impulso com a realização de uma ação conjunta organizada pelas secretarias de Administração e de Urbanismo e Serviços Públicos. O evento, realizado no auditório da Faculdade São Vicente de Paulo (FASVIPA), fez parte do programa “Saúde do Trabalhador” e contou com a presença de diversos servidores da Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos, que se reuniram para uma palestra ministrada pelo engenheiro especializado em segurança do trabalho, Rodrigo Gusmão.

    Durante a apresentação, foram discutidos assuntos cruciais, como a identificação de riscos presentes no ambiente de trabalho, o uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e procedimentos a serem seguidos em situações de emergência. A intenção deste encontro é conscientizar os participantes sobre a importância da prevenção, não apenas para evitar acidentes, mas também para prevenir doenças ocupacionais. A ideia é promover um ambiente mais seguro e produtivo para todos.

    O prefeito Jorge Dantas ressaltou que essa iniciativa reflete o comprometimento da gestão em valorizar os trabalhadores do município, afirmando que oferece condições adequadas para a realização das funções desempenhadas. O secretário de Administração, Ramon Carvalho, complementou que a ação é uma demonstração da preocupação constante da administração com a saúde dos trabalhadores, enfatizando a importância da prevenção.

    Com o sucesso da ação, está previsto que iniciativas semelhantes sejam estendidas às demais secretarias do município nos próximos meses, dentro de um esforço contínuo da administração para garantir segurança e bem-estar para todos os servidores públicos. Essa parceria entre as secretarias e a FASVIPA foi crucial para o êxito da atividade, dando um passo significativo na construção de uma cultura voltada para o cuidado e a prevenção entre os trabalhadores da região.

  • CAMARA DOS DEPUTADOS – Monitoramento do Plano Nacional de Educação: Especialistas debatem correção de falhas sem punições para gestores e a importância de dados detalhados na avaliação.

    Câmara dos Deputados Debate Monitoramento do Novo Plano Nacional de Educação

    Na noite de 8 de julho de 2025, a Câmara dos Deputados conduziu uma discussão crucial sobre os mecanismos de avaliação do novo Plano Nacional de Educação (PNE). Especialistas e representantes de diversos setores destacaram a importância do monitoramento das metas estabelecidas, enfatizando que este deve servir primariamente para corrigir falhas, e não como um instrumento punitivo dirigido aos gestores públicos.

    A presidente da comissão especial encarregada da análise do PNE, a deputada Tabata Amaral (PSB-SP), ressaltou o desafio de desenvolver um modelo que estimule os gestores a se comprometerem com o plano, evitando um enfoque punitivo. “Se o município está enfrentando dificuldades, retirar recursos apenas agrava a situação”, advertiu a deputada. Segundo ela, a chave está em encontrar formas de corresponsabilização que não penalizem os bons gestores, mas que incentivem a sociedade a encarar o PNE como um verdadeiro planejamento estratégico, em vez de uma mera lista de desejos.

    Ricardo Henriques, superintendente-executivo do Instituto Unibanco, pontuou que a falta de “calibragem” nas responsabilidades pode transformar o sistema educacional em um cenário ainda mais ineficaz. Ele apontou que, quando gestores temem punições por não alcançarem metas ousadas, a tendência é evitar compromissos ambiciosos, o que não convém ao avanço da educação. Henriques complementou que estudos internacionais indicam que sistemas de sanção não resultam em adesão dos gestores nem em melhorias na qualidade dos serviços.

    Destacando a necessidade de correção de rotas, Henrique sugeriu que o sistema de monitoramento inclua mecanismos que identifiquem falhas e permitam ajustes práticos. Isso reforça a ideia de que os entes federados devem desenvolver estruturas avaliativas que se mostrem eficazes e rigorosas no acompanhamento do PNE.

    Os representantes de órgãos de controle, como o Ministério Público e tribunais de contas, concordaram que a intenção não é punir, mas sim garantir a responsabilidade coletiva pelo cumprimento das metas. João Luiz de Carvalho Botega, membro do Conselho Nacional do Ministério Público, propôs a criação de incentivos e direcionamentos orçamentários, afirmando que é vital utilizar os recursos disponíveis de forma mais alinhada com as prioridades educacionais.

    Alvana Maria Bof, representante do Inep, reiterou a urgência de se estabelecer bases de dados robustas e detalhadas, que incluam informações sobre diferentes segmentos populacionais, como indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência. Ela enfatizou que a redução das desigualdades educacionais, um dos principais focos do PNE, depende da coleta de dados precisos sobre a realidade educacional nos municípios.

    Por fim, Tabata Amaral questionou o custo real do plano, fundamental para balizar as metas e assegurar o financiamento correspondente. A falta de resposta para essa pergunta crítica continua a ser um desafio em meio aos esforços por uma educação de qualidade no país, evidenciando a complexidade da implementação do Plano Nacional de Educação.

    Dessa forma, a comissão especial segue empenhada em delinear um caminho que promova não apenas a eficiência, mas também a equidade e a inclusão no sistema educacional brasileiro.

  • SENADO FEDERAL – “Senador Eduardo Girão Critica Projeto que Autoriza Jogos de Azar e Alerta sobre Impactos Sociais e Econômicos no Brasil”

    O senador Eduardo Girão, representante do Novo-CE, voltou a manifestar sua oposição ao projeto de lei que visa legalizar o funcionamento de cassinos, bingos, jogos do bicho e apostas em corridas de cavalos, durante um pronunciamento no Plenário nesta terça-feira, dia 8. O Projeto de Lei 2.234/2022 está na pauta de votações do Senado nesta semana, o que torna a discussão ainda mais relevante entre os parlamentares.

    Girão enfatizou a crescente mobilização da sociedade civil contra os jogos de azar, associando o aumento das apostas online ao aumento de problemas como a dependência e a lavagem de dinheiro por organizações criminosas. Segundo ele, as reportagens de diversos meios de comunicação ressaltam uma “degradação social” que estaria em curso no Brasil, impulsionada pelo crescimento dos vícios relacionados a jogos.

    O senador fez declarações alarmantes ao comparar a quantidade de dependentes de jogos eletrônicos com aqueles que têm vícios em drogas como crack, cocaína e maconha, classificando a situação como uma verdadeira “pandemia”. “O Brasil está sofrendo e as famílias estão sendo despedaçadas”, afirmou, trazendo à tona várias manchetes que evidenciam como grupos do crime organizado, como o PCC e o Comando Vermelho, estariam utilizando casas de apostas para blanquear seus lucros.

    Na visão de Girão, a decisão sobre a aprovação do projeto vai além de disputas políticas, devendo refletir um compromisso mais amplo do Congresso com os cidadãos mais vulneráveis do país. Ele destacou que a aprovação de apostas eletrônicas já demonstrou ser um erro e manifestou sua preocupação ao afirmar que o Senado precisa demonstrar sensibilidade e rejeitar a proposta.

    O senador também chamou a atenção para os impactos sociais e econômicos da legalização dos jogos de azar, acusando o novo texto de ser uma repetição de projetos anteriores que foram rejeitados por focarem nos interesses de uma minoria em detrimento do bem-estar da maioria da população. Ele recordou que experiências passadas mostraram que as consequências financeiras desses projetos recaem principalmente sobre os mais frágeis da sociedade, como idosos e aposentados.

    Girão finalizou seu discurso reafirmando que o Senado já havia reconhecido, de forma quase unânime, que projetos dessa natureza se tratam de armadilhas que beneficiam apenas alguns poucos magnatas em detrimento de milhões de brasileiros. A continuidade desse debate no Congresso é fundamental, especialmente diante das potenciais consequências que a legalização dos jogos de azar pode trazer.

  • Comissão aprova reajuste no soldo das Forças Armadas; aumento ocorrerá em duas etapas até 2026, mas críticos dizem que é insuficiente para sanar perdas.

    A Comissão Mista responsável pela medida provisória que propõe o reajuste nos soldos das Forças Armadas aprovou, nesta terça-feira (8), um relatório favorável à proposta. O ajuste salarial será realizado em duas etapas: a primeira, com um aumento de 4,5%, ocorrerá em abril de 2025, enquanto a segunda fase, também com um incremento de 4,5%, está prevista para janeiro de 2026.

    Após essa aprovação, a proposição segue para votação nos Plenários da Câmara dos Deputados e do Senado, tendo como prazo final para a validade da medida o dia 8 de agosto. A expectativa é que as discussões sobre o impacto do reajuste nas finanças públicas sejam amplamente debatidas, visto que o tema gera grande interesse tanto entre os militares quanto na sociedade em geral.

    O senador Hamilton Mourão, do Republicanos do Rio Grande do Sul e presidente da comissão, destacou a difícil realidade enfrentada por militares e suas famílias. Segundo ele, a situação é de “penúria”, especialmente quando comparada aos reajustes concedidos a outras categorias do funcionalismo público. Mourão enfatizou as particularidades da carreira militar, que incluem constantes mudanças de lugar, riscos à vida e o impacto emocional nas famílias, que muitas vezes se veem obrigadas a acompanhar as movimentações dos militares, resultando em trocas frequentes de colégio para os filhos.

    Durante a apresentação de seu relatório, o deputado General Pazuello, do PL do Rio de Janeiro, reconheceu que o aumento proposto não é suficiente para compensar as perdas salariais enfrentadas pelos militares ao longo dos anos. Ele ressaltou que, embora a comissão tenha limitações quanto a alterações nos projetos de iniciativa exclusiva do Presidente da República, a proposta atinge todos os militares, independentemente de seu posto ou graduação. Essa abordagem garante que o reajuste seja linear, beneficiando desde os cabos até os generais mais antigos, sem privilégios.

    Em contrapartida, o senador Carlos Portinho, também do PL do Rio de Janeiro, expressou sua insatisfação, afirmando que o aumento é insuficiente. Ele apelou para que o governo olhe para as Forças Armadas com mais atenção e consideração, apontando que essa valorização é fundamental para garantir a prontidão e disposição dos militares quando o país precisar deles. A continuidade desse debate é essencial, uma vez que a proposta de reajuste pode impactar diretamente a moral e o bem-estar dos profissionais que atuam em prol da segurança nacional.

  • R$1,2 BILHÃO – Câmara de Maceió Decide sobre Empréstimos de R$ 1,2 Bilhão para Infraestrutura e Urbanização

    A Câmara Municipal de Maceió agendou para esta terça-feira uma sessão extraordinária com foco na aprovação de dois pedidos de empréstimo propostos pela Prefeitura. A votação, em regime de urgência, envolve uma soma superior a R$ 1,2 bilhão, destinados a projetos de infraestrutura e requalificação urbana.

    Os detalhes dos projetos foram publicados recentemente no Diário Oficial do Município. Um dos pedidos prevê a contratação de um empréstimo com o New Development Bank (NDB), no valor de até US$ 400 milhões, aproximadamente R$ 813 milhões. Este montante será direcionado ao Programa de Integração, Desenvolvimento Social e Sustentável de Maceió, conhecido como MCZ3i.

    O segundo empréstimo, de R$ 400 milhões, refere-se a uma nova operação de crédito com instituições financeiras ainda a serem definidas. Os recursos serão aplicados no programa Avança Maceió, que compreende a modernização da infraestrutura urbana, contenção de encostas e renovação de espaços públicos.

    Na mensagem enviada à Câmara, o prefeito João Henrique Caldas (JHC) destacou que os recursos estarão vinculados a projetos previamente previstos no Plano Plurianual (PPA), na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e na Lei Orçamentária Anual (LOA).

    Além disso, os vereadores também devem deliberar sobre a LDO, ainda não votada. O texto, encaminhado pela Prefeitura em maio, estima uma receita de R$ 5,12 bilhões para o próximo ano, com despesas primárias de R$ 4,43 bilhões, resultando em um déficit de R$ 519 milhões.

    As comissões de Orçamento e de Constituição e Justiça já aprovaram pareceres referentes a emendas, receitas e despesas previstas. Na sessão extraordinária anterior, novas alterações ao projeto da LDO foram sugeridas, levando ao adiamento da votação.

  • SAÚDE – Câmara dos Deputados Aprova Lei para Fortalecer Indústria de Saúde e Garantir Soberania na Produção de Insumos Médicos no Brasil.

    A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (8), o projeto de Lei 2583/2020, que visa implementar a Estratégia Nacional de Saúde no Brasil. Este projeto tem como objetivo fortalecer a indústria nacional e a pesquisa no setor de saúde, garantindo maior autonomia do país na produção de insumos e equipamentos médicos. A proposta foi aprovada com 352 votos a favor e 63 contrários, e agora segue para apreciação do Senado.

    O texto estabelece diretrizes para incentivar a pesquisa, o desenvolvimento científico e tecnológico, com foco em fortalecer as indústrias nacionais e reduzir a dependência de insumos importados. Neste contexto, também busca fortalecer o Complexo Econômico Industrial da Saúde (CEIS), proporcionando uma base mais sólida para a política de saúde nacional.

    Uma das inovações trazidas pelo projeto é a criação de critérios que irão classificar empresas do setor de saúde como “estratégicas”. Tais empresas poderão beneficiar-se de incentivos fiscais e gozar de normas especiais em termos de compras e contratações junto ao poder público. O alinhamento dessas empresas às necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS) é um fator fundamental para que elas se tornem aptas a acolher esses benefícios, especialmente em situações de emergência sanitária.

    Para serem classificadas como estratégicas, as empresas deverão desenvolver atividades de pesquisa e estabelecer uma infraestrutura industrial no Brasil para fabricar equipamentos e insumos médicos, garantindo que tenham sede ou filiais no país. Entre os produtos que poderão ser fabricados estão equipamentos de proteção individual, ventiladores pulmonares, camas hospitalares e monitores multiparamétricos.

    O projeto também abre espaço para que o governo realize licitações destinadas exclusivamente à aquisição de produtos de saúde desenvolvidos por essas empresas estratégicas. A proposta foi idealizada durante a pandemia de covid-19, em um momento em que se evidenciou a fragilidade da dependência de importações para a aquisição de materiais essenciais.

    O deputado Dr. Luizinho, um dos autores da proposta, argumentou que este projeto é fundamental para garantir a soberania nacional na área da saúde. Segundo ele, a intenção é que o Brasil possa produzir seus próprios equipamentos e insumos, evitando a dependência de outros países em situações críticas. O relator do projeto, deputado Isnaldo Bulhões Jr., também reforçou a importância da proposta, destacando que ela representa um passo significativo para a segurança sanitária do Brasil e para o fortalecimento da capacidade produtiva nacional em áreas essenciais para a saúde pública. Ao promover a inovação e o desenvolvimento tecnológico, o projeto abre caminho para a criação de um parque industrial robusto e especializado que atenderá tanto à demanda interna quanto à possibilidade de inserção no mercado global.

  • ALAGOAS – HGE Alerta para Aumento de 5% nos Atendimentos de Acidentados no Trânsito em 2025

    Nos primeiros seis meses de 2025, o Hospital Geral do Estado (HGE) em Maceió registrou um aumento significativo no número de atendimentos a vítimas de acidentes de trânsito. Foram 2.762 pacientes assistidos, um aumento de 5% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram contabilizados 2.612 atendimentos. Esses dados acendem um alerta para a necessidade de maior cautela e responsabilidade no trânsito.

    As colisões e acidentes de moto são os principais responsáveis pelo aumento nos atendimentos. Dos casos registrados este ano, 1.241 foram de colisões e 1.120 de acidentes de moto. Em seguida, vêm os atropelamentos, com 187 casos, e 154 acidentes envolvendo ciclistas. Capotamentos somaram 60 atendimentos. Em comparação, no ano passado, houve 1.174 vítimas de colisões, 1.005 de acidentes de moto, 227 atropelamentos, 140 acidentes com ciclistas e 66 capotamentos.

    O médico ortopedista Delane Eduardo destacou que a maior parte dos acidentes são resultantes de falhas humanas, como distração, excesso de velocidade, desrespeito à sinalização e consumo de álcool. Além disso, condições adversas como o clima e a falta de manutenção dos veículos também contribuem para o aumento dos acidentes.

    Pedro Henrique Ribeira, comerciante e uma das vítimas atendidas pelo HGE, relatou seu acidente na rodovia BR-316 ao ser atingido por outra moto em alta velocidade. Ele sofreu fraturas e recebeu atendimento imediato do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Após ser operado no HGE, elogiou o atendimento recebido.

    Os acidentes de trânsito não apenas causam danos físicos, mas também impactam a saúde mental das vítimas, podendo gerar problemas como ansiedade e depressão. O médico Delane Eduardo ressalta a importância de políticas públicas e conscientização para reduzir esses números alarmantes e minimizar os custos ao sistema de saúde.