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  • Manifestantes em São Paulo protestam contra Donald Trump e pedem responsabilização de Jair Bolsonaro por atos golpistas, clamando por justiça social e soberania nacional.

    Na última quarta-feira (10), a Avenida Paulista, em São Paulo, virou o epicentro de uma expressiva manifestação que reuniu milhares de pessoas em protesto contra a política econômica do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O ato, organizado por centrais sindicais e movimentos sociais, teve como foco a recente proposta de Trump de impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. Mais do que uma crítica à economia norte-americana, os manifestantes também levantaram bandeiras em defesa de questões nacionais, como a taxação dos super-ricos e a responsabilização do ex-presidente Jair Bolsonaro pelos eventos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

    Douglas Izzo, um dos líderes da manifestação e representante da CUT São Paulo, destacou a urgência das demandas apresentadas. Segundo ele, a mobilização serve para denunciar uma política federal que, em seu entendimento, prioriza os interesses dos mais ricos em detrimento das necessidades da população mais vulnerável. “Nós estamos aqui para protestar contra um Congresso que beneficia a elite em vez dos trabalhadores brasileiros. Defendemos a isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e repudiamos a jornada de trabalho 6×1, que precariza ainda mais as condições laborais”, afirmou Izzo.

    A crítica à influência externa na política nacional foi um dos pontos centrais do relato de Izzo. Ele argumentou que a balança comercial entre Brasil e Estados Unidos já é favorável aos norte-americanos, e que ações como as propostas por Trump são injustificáveis. “Ele está politizando a relação com o Brasil e defiando um ex-presidente que tentou um golpe no dia 8 de janeiro”, disse, referindo-se à turbulência política gerada por Bolsonaro.

    O ex-presidente, que atualmente é alvo de um processo no Supremo Tribunal Federal (STF), foi citado como o responsável por ameaçar a estabilidade democrática do país. “Ele e sua família estão cometendo crimes que colocam em risco a soberania do nosso país, prejudicando a economia e o povo brasileiro”, complementou Izzo.

    Além da taxação dos super-ricos, o protesto também reclamou sobre a jornada de trabalho 6×1, que está em discussão no Legislativo. Sindicatos apontam que essa medida poderá agravar ainda mais as condições de trabalho, especialmente em setores como comércio e serviços, onde a pressão por resultados tem crescido de maneira acentuada. Em suma, o ato foi uma grande manifestação de descontentamento, não apenas em relação à política econômica de outra nação, mas também como uma reivindicação por direitos trabalhistas e justiça social no Brasil.

  • ALAGOAS – Seduc Realiza Encontro com Grêmios para Reforçar Técnicas de Estudo e Foco no Enem e Saeb

    No dia 10 de julho de 2025, a Secretaria de Educação promoveu um encontro de grande importância para o desenvolvimento educacional dos estudantes da rede estadual de Alagoas. O evento intitulado “Ensinar a Aprender: Técnicas de Concentração e Estudos” reuniu grêmios estudantis de 35 escolas em Maceió, Marechal Deodoro e Paripueira, com foco em preparar alunos não apenas para o Enem, mas também para as avaliações externas, como o Saeb.

    Organizado pela 1ª Gerência Especial de Educação (GEE), o encontro foi realizado no Centro de Formação Professor Ib Gatto Falcão, no Cepa. A iniciativa visa fortalecer o protagonismo estudantil e implementar técnicas de concentração e rotinas de estudo eficazes nas escolas.

    Durante o evento, a formadora regional Adriana Sobral enfatizou a importância dos estudantes adquirirem e compartilharem técnicas de estudo. “Eles desempenharão um papel fundamental ao replicar este conhecimento em suas escolas”, declarou Adriana. Elza Cavalcante, responsável por gestão e acompanhamento, destacou o impacto positivo deste tipo de formação em um cenário onde estímulos tecnológicos muitas vezes prejudicam a concentração.

    A programação incluiu palestras, dinâmicas interativas e testemunhos inspiradores. Uma das atividades foi conduzida pelo assessor pedagógico da FGV, Esdras Costa, que usou balões para demonstrar as dificuldades associadas à falta de concentração. Ex-alunos, agora na universidade, como Maria Julia Laurentino e Miguel Machado, também compartilharam suas experiências, motivando os participantes.

    Ana Beatriz Barreto, presidente do Grêmio Nova Geração, destacou a importância do evento em valorizar alunos da escola pública e prepará-los melhor para desafios futuros. A expectativa é que as técnicas divulgadas impactem mais de 10 mil estudantes, promovendo um ambiente educacional ainda mais produtivo e engajado.

  • POLÍTICA – Lula defende a autonomia do Brics e critica tarifas de Trump, buscando alternativas comerciais sem dólar em meio a tensões com os EUA.

    Na noite da última quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou a importância do Brics, um bloco que congrega grandes nações do Sul Global, destacando que o grupo continuará a buscar formas mais autônomas para fomentar as relações comerciais entre seus membros. As declarações de Lula vêm em um cenário de tensões crescentes com os Estados Unidos, após o presidente Donald Trump ter anunciado uma tarifa comercial de 50% sobre produtos brasileiros, o que acirrou os ânimos na arena internacional.

    Lula sublinhou a relevância do Brics, que representa quase metade da população mundial e cerca de 30% do PIB global. O presidente ressaltou que dez dos países que fazem parte do bloco integram também o G20, um fórum onde a presença dos Estados Unidos, representados por Trump, é inegável. Em sua fala, o presidente brasileiro defendeu a busca por maior autonomia nas políticas comerciais, afirmando que é necessário deixar de lado a subordinação histórica ao norte global. Ele mencionou a possibilidade de implementar uma moeda própria ou apelar para as moedas nacionais nas trocas comerciais, sem a necessidade do dólar, enfatizando a necessidade de independência econômica.

    Em uma segunda entrevista, Lula criticou a postura de Trump, sugerindo que as divergências deveriam ser tratadas em encontros de alto nível, como no G20, e não por meio de medidas unilaterais que ferem a soberania de outros países. Para ele, a comunicação direta e respeitosa é o caminho mais apropriado entre líderes mundiais. O presidente classifica a abordagem de Trump como desrespeitosa e reafirmou que não irá tolerar esse tipo de comportamento nas relações internacionais.

    Além de discutir as questões comerciais com o Brics e as tensões com os EUA, Lula também abordou assuntos relacionados à economia interna. Durante uma conversa com a mídia, ele anunciou a intenção de manter a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A medida tem a intenção de controlar as finanças públicas e se alinha a um período em que o governo poderá enfrentar cortes significativos em despesas. Ele alertou que, caso haja necessidade de redução de gastos, as emendas parlamentares também poderão ser afetadas por essa decisão.

    Lula reafirmou que, apesar dos desafios, a responsabilidade sobre as decisões fiscais é do Executivo, enquanto encorajou os parlamentares a apresentarem propostas se acreditarem que houve erro nas decisões tomadas. O presidente, que se mostrou firme em sua determinação, espera que as discussões em torno do IOF possam ser resolvidas pacificamente, porém deixou claro que qualquer ação será mantida dentro da legalidade e dos procedimentos adequados. As próximas semanas prometem ser decisivas tanto para a política econômica interna quanto para as relações externas do Brasil.

  • Nomeação Histórica: Marluce Caldas se Tornará Primeira Mulher Alagoana no Superior Tribunal de Justiça Brasileiro

    Na noite desta quinta-feira, o grupo de apoio Por Mulheres Brasil fez questão de celebrar a histórica nomeação de Maria Marluce Caldas Bezerra para o cargo de Ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Com essa conquista, Marluce se torna a primeira mulher alagoana a ingressar na mais alta instância da Justiça Federal no Brasil, um feito que representa um marco significativo na luta por igualdade de gênero nos espaços de poder.

    O movimento, que tem se mostrado ativo e engajado ao longo do processo de candidatura de Marluce, ressaltou a importância dessa nomeação não apenas como uma vitória pessoal, mas também como uma afirmação do compromisso por uma representação mais justa e equitativa em um dos pilares do sistema judiciário brasileiro.

    Andreia Feitosa, fundadora do Por Mulheres Brasil, comentou sobre a relevância da conquista. “Essa nomeação representa muito mais do que uma simples promoção; é um símbolo da luta por equidade e pela paridade no Judiciário, em especial nos cargos mais altos”, destacou. Essa afirmação reflete um desejo coletivo de promover um ambiente jurídico mais diverso e inclusivo, desafiando o tradicional domínio masculino que historicamente prevaleceu em instituições de grande importância.

    Ao longo de sua trajetória, o movimento Por Mulheres Brasil mobilizou diversas forças sociais em torno da candidatura de Marluce, mostrando que a união em prol de um objetivo comum pode trazer resultados transformadores, não apenas para as mulheres, mas para toda a sociedade. A vitória de Marluce é vista como um avanço institucional considerável, simbolizando não apenas a representatividade feminina, mas também o fortalecimento da democracia no país.

    Conforme a nota divulgada pelo movimento, há um compromisso contínuo em apoiar e promover ainda mais mulheres em posições de liderança. “A chegada de Marluce ao STJ é um sinal de que estamos progredindo, e seguiremos firmes na luta por mais mulheres em cargos de decisão”, conclui o comunicado. Ao destacar a importância dessa nomeação, o grupo reafirma seu papel como agente de mudança e inspiração para futuras gerações.

  • Reforma do Imposto de Renda: Deputado Arthur Lira mantém alíquota de 10% para rendimentos acima de R$ 1,2 milhão e amplia isenção para salários até R$ 5 mil.

    O deputado Arthur Lira, relator do projeto de reforma do Imposto de Renda, anunciou que a alíquota máxima que será aplicada sobre rendimentos anuais superiores a R$ 1,2 milhão permanecerá em 10%. Essa decisão surpreendeu alguns analistas e especialistas na área econômica, que aguardavam uma possível redução dessa alíquota para 8%.

    Na última quinta-feira, Lira apresentou seu parecer sobre o projeto em uma sessão da comissão especial, que é responsável por discutir os detalhes da reforma. Uma das mudanças significativas propostas por ele foi o aumento da faixa de renda que terá acesso à redução parcial do IR, subindo de R$ 7 mil para R$ 7.350 mensais. Além disso, o projeto inclui a isenção total para aqueles que recebem até R$ 5 mil mensais, uma alteração em relação à proposta original, que previa isenção apenas para quem ganhava até R$ 7 mil.

    Durante sua apresentação, Lira enfatizou que o objetivo do projeto é promover justiça fiscal no Brasil. Ele destacou que a reforma foi pensada para beneficiar as pessoas com rendimentos mais baixos, proporcionando essa isenção completa para quem recebe até R$ 5 mil. “Estamos buscando um debate mais amplo sobre a reforma do Imposto de Renda no país, com um foco especial na neutralidade tributária”, declarou Lira, reiterando que a proposta foi elaborada com o intuito de levar em consideração as diferentes faixas de renda da população.

    Após a leitura do parecer, o texto será submetido a um pedido de vista coletiva, prorrogando a discussão por um tempo adicional. A votação na comissão está agendada para a próxima semana, e a expectativa é que, caso aprovado, o projeto siga para o plenário da Câmara dos Deputados em agosto. As próximas etapas do processo legislativo serão fundamentais para determinar os rumos das reformas tributárias no Brasil e seu impacto nas contas públicas e na vida dos contribuintes.

  • Noruega e Suíça avançam para as quartas de final da Eurocopa Feminina, eliminando Finlândia e Islândia em disputas emocionantes no grupo A.

    Na última quinta-feira, 10 de julho, a Eurocopa Feminina atingiu um marco significativo com a definição do primeiro grupo do torneio. As seleções que compuseram o grupo A participaram de intensos embates que culminaram na classificação da Noruega e da Suíça para as quartas de final, enquanto Finlândia e Islândia foram eliminadas da competição.

    A Noruega, que demonstrou um desempenho sólido na fase de grupos, confirmou sua qualidade ao vencer a Islândia em um jogo eletrizante, com o placar final de 4 a 3. As norueguesas, que terminaram a fase com 100% de aproveitamento, contaram com a habilidade de Signe Gaupset e Frida Maanum, que balançaram as redes duas vezes cada uma. A Islândia, apesar da derrota, mostrou sua garra, com gols de Sveindís Jane Jónsdóttir, Hlín Eiríksdóttir e Glódís Perla Viggósdóttir, que manterão o espírito competitivo da equipe.

    Por sua vez, a Suíça garantiu sua vaga com um resultado dramático contra a Finlândia. O jogo parecia favorável para as finlandesas após Natalia Kuikka marcar um pênalti aos 79 minutos, colocando-as momentaneamente na próxima fase. Entretanto, o ânimo das finlandesas não durou, já que, nos acréscimos, a jogadora Reuteler conseguiu um gol de empate crucial. O chute cruzado para a área encontrou Riola Xhemaili, que finalizou com precisão, assegurando o avanço das suíças às quartas de final.

    Com ambas as seleções terminando a fase de grupos com quatro pontos, a classificação da Suíça se deu pelo saldo de gols, que favoreceu as La Nati, que terminaram com um saldo de 1 em comparação a 0 das finlandesas.

    Agora, Noruega e Suíça aguardam a definição dos próximos confrontos, que serão decididos entre as equipes do grupo B, que inclui potências como Espanha, Itália, Portugal e Bélgica. É importante ressaltar que a primeira colocada do grupo A irá enfrentar a segunda do grupo B, adicionando mais expectativa a um torneio que já se mostrou repleto de surpresas e emoções até o momento.

  • Congresso Argentino Aprova Reajuste nas Aposentadorias em Derrota Marcante para o Governo de Javier Milei durante Sessão Controversa.

    Na última quinta-feira, 10 de julho, o Senado argentino viveu um momento de tensão política ao aprovar, por 52 votos a favor e com nenhuma rejeição, um projeto de lei que eleva as aposentadorias e concede um bônus para os beneficiários de renda mínima. A votação, marcada por polêmicas, representa uma significativa derrota para o governo do presidente Javier Milei, que tentava barrar a proposta.

    A sessão foi atípica, uma vez que o sistema eletrônico falhou, obrigando os senadores a se manifestarem verbalmente. O projeto, impulsionado principalmente pelo bloco peronista e apoiado por partidos menores, propõe um aumento de 7,2% nas aposentadorias, em contrariedade à nova fórmula de reajuste implementada pelo governo.

    A vice-presidente e presidente do Senado, Victoria Villarruel, tentou adiar a votação, questionando a legalidade da sessão. No entanto, essa tentativa foi imediatamente contestada pelo líder do bloco kirchnerista, que argumentou sobre a legitimidade da realização da votação. O governo, por sua vez, considerou a sessão inválida, alegando que não houve convocação formal e prometeu buscar caminhos judiciais para contestar a decisão.

    Mais de 40 senadores participaram da sesssão, que rapidamente se transformou em um duelo de prioridades. Enquanto o kirchnerismo queria discutir a questão das aposentadorias, senadores da União Cívica Radical propuseram reverter uma decisão judicial americana sobre a petrolífera YPF. O clima de confronto se intensificou, com críticas mútuas entre blocos e uma clara divisão política.

    Milei, que já havia expressado descontentamento com os governadores na véspera, acusou-os de tentarem aumentar os gastos públicos, o que comprometeria seu plano de superávit fiscal. A tensão culminou em ataques nas redes sociais entre Villarruel e a ministra da Segurança Pública, Patricia Bullrich, que criticou a vice-presidente por não ter interrompido a sessão.

    A aprovação do aumento das aposentadorias acende um alerta sobre os desafios que o governo Milei enfrenta no Congresso, e os próximos passos prometem manter a instabilidade política. Com as divisões internas expostas, o futuro da administração de Milei se apresenta conturbado, e a necessidade de novas negociações e alianças se torna cada vez mais evidente.

  • ECONOMIA – IPIs zerados para carros compactos sustentáveis: Lula assina decreto para promover descarbonização e inovação no setor automotivo brasileiro até 2026.

    Na quinta-feira, 10 de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto que zera os impostos de fabricação para veículos compactos produzidos no Brasil e que atendam a critérios de eficiência ambiental. A medida faz parte do Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação, conhecido como Mover, que foi lançado no ano passado. O programa tem como objetivo principal promover a descarbonização da frota automotiva no país, através de incentivos fiscais, com destaque para a redução das alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

    Para que um veículo possa se beneficiar do IPI zerado, ele deve cumprir quatro condições essenciais: emitir menos de 83 gramas de dióxido de carbono (CO₂) por quilômetro, conter mais de 80% de materiais recicláveis, ser fabricado no Brasil em etapas como soldagem, pintura, fabricação do motor e montagem, e se classificar como um carro compacto, que é a categoria de entrada das marcas.

    O anúncio da nova política ocorreu em uma cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin, do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, junto a outros ministros, parlamentares e representantes do setor automotivo. O decreto modifica a tabela do IPI, que foi concebida como um mecanismo de soma zero, de forma a não onerar o sistema fiscal. A validade da medida se estende até dezembro de 2026, antecipando os efeitos da reforma tributária que está em discussão.

    O decreto será oficialmente publicado no Diário Oficial da União e estabelece também um novo sistema de cálculo para o IPI dos demais veículos que não se enquadram na categoria de isenção. A nova tabela prevê uma alíquota base de 6,3% para veículos de passageiros e 3,9% para comerciais leves, com ajustes determinados por critérios de eficiência energética, tecnologia de propulsão e segurança.

    O governo projeta que essa nova abordagem resultará na redução do IPI para cerca de 60% dos veículos vendidos no Brasil em 2024, sem gerar déficit fiscal. O Mover prevê uma injeção de R$ 19,3 bilhões em créditos financeiros entre 2024 e 2028, com a expectativa de que investimentos no setor cheguem a até R$ 190 bilhões nos próximos anos.

    O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Igor Calvet, ressaltou a importância dessas políticas, afirmando que a evolução na produção de automóveis brasileiros resultou em uma redução significativa na poluição em comparação com os veículos da década de 2000. A medida é vista como um passo crucial em direção a um futuro mais sustentável na mobilidade brasileira.

  • JUSTIÇA – “Gilmar Mendes: Brasil Escreve Capítulo Inédito na Resistência Democrática Contra Ameaças ao Estado de Direito”

    O Brasil vive um momento considerado inédito na história da resistência democrática, conforme as palavras do ministro Gilmar Mendes, integrante do Supremo Tribunal Federal (STF). Durante um pronunciamento em Brasília, Mendes destacou que o país está frente a um período crucial na defesa de suas instituições democráticas. Ele apontou que essa fase é marcada pela necessidade de proteger os princípios constitucionais diante de forças que, segundo ele, ameaçam não apenas as estruturas nacionais, mas também a concepção moderna de Estado de Direito.

    Embora não tenha mencionado diretamente os comentários feitos pelo ex-presidente americano Donald Trump sobre o STF, Mendes abordou o clima de tensão que permeia a política brasileira. Ele enfatizou que as circunstâncias atuais exigem uma defesa firme da democracia, culminando em uma luta essencial para resguardar direitos e normas estabelecidas. “Quando a defesa irredutível de preceitos constitucionais se torna um imperativo civilizatório, é porque estamos diante de forças que se opõem ao progresso”, explicou o ministro.

    Mendes também fez fortes afirmações sobre a “sabotagem” de plataformas digitais que dificultam o debate democrático acerca da regulamentação, sugerindo que esse cenário se assemelha a uma tentativa de golpe de Estado. Ele criticou a disseminação de desinformação, que considera prejudicial à modernização das leis e regulamentos, e alertou sobre a grande campanha de manipulação orquestrada por algumas empresas de tecnologia.

    Em um contexto recente, após críticas do governo dos Estados Unidos e ameaças de tarifas sobre exportações brasileiras, os ministros do STF decidiram adotar uma postura de contenção. Optaram por não responder diretamente às acusações e confiaram que a resolução do impasse deve ser tratada pela diplomacia do governo federal.

    Esse episódio ressalta não só os desafios enfrentados pelo Brasil na atualidade, mas também a importância da vigilância e resistência em um cenário global onde as democracias se veem ameaçadas. Mendes conclui que o que acontece no Brasil será um marco no registro da luta pela democracia, reforçando a necessidade de proteção e valorização das instituições democráticas.