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  • Maceió é a terceira cidade mais vendida para turismo de lazer, reforçando o Nordeste como o principal destino turístico do Brasil, revela Anuário Braztoa 2025.

    Na última segunda-feira, a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) revelou o Anuário Braztoa 2025, um importante documento que oferece um panorama abrangente sobre a comercialização de viagens no Brasil durante o ano de 2024. Esta publicação é fruto de uma colaboração com a SPRINT Dados, uma empresa especializada em análise de dados, e visa proporcionar uma visão detalhada do cenário econômico e dos hábitos de compra no turismo de lazer, contemplando destinos tanto nacionais quanto internacionais.

    Um dos destaques do anuário é a seção que menciona as Cidades Mais Vendidas Para Turismo de Lazer. Surpreendentemente, Maceió, a capital de Alagoas, posicionou-se como uma das preferências dos brasileiros, ocupando a terceira posição no ranking. A cidade fica atrás apenas do Rio de Janeiro, que continua sendo o destino mais procurado, e de Porto de Galinhas, em Pernambuco, que ocupa o segundo lugar. A classificação reforça o apelo de Maceió como um destino turístico que une sol, praias de beleza exuberante e um rico patrimônio cultural, atraindo visitantes de diversas partes do país.

    Além do destaque para a cidade, a pesquisa também extendida à análise dos estados brasileiros. Alagoas se destacou, figurando entre os três estados mais comercializados como destinos turísticos. A região ficou em terceiro lugar no ranking, atrás da Bahia e de Pernambuco, que estão em primeiro e segundo lugar, respectivamente. O elevado interesse por Alagoas evidencia a crescente valorização do Nordeste como um dos principais polos turísticos do Brasil. Essa tendência é impulsionada não apenas pela beleza natural, mas também pelos investimentos significativos na infraestrutura turística da região, que têm contribuído para uma experiência mais atrativa e acessível aos visitantes.

    Esses dados refletem a resiliência do setor de turismo no Brasil, mostrando que, apesar dos desafios enfrentados nos últimos anos, a indústria continua a se reinventar e a prosperar, com destinos como Maceió e o Nordeste se consolidando cada vez mais nas preferências dos brasileiros.

  • Morador de luxo é investigado por furtos em garagem e golpes contra ex-parceiras e até irmão, somando R$ 80 mil em prejuízos.

    Morador de Luxo é Acusado de Furtos e Golpes

    Um morador de um condomínio de alto padrão no Park Sul, identificado como Filipe Gomes Zorzo Moutinho, de 41 anos, está sob investigação por uma série de crimes que vão desde furtos qualificados a envolvimentos em fraudes financeiras. Recentemente, ele foi indiciado por arrombar veículos estacionados nas garagens do residencial Living e, segundo informações reveladas, estaria também em uma nova investigação por ter dado um calote no próprio irmão.

    O caso ganhou notoriedade em razão das ações de Filipe, que, segundo relatos de pelo menos seis moradores, furtou diversos objetos de dentro dos carros e até bicicletas do condomínio. As filmagens das câmeras de segurança mostram o momento em que ele, acompanhado de um filho adolescente, realiza os furtos à luz do dia e durante a madrugada. Entre os itens levados, destaca-se uma pistola Taurus, que pertence a um tenente da Força Aérea Brasileira. Os furtos não se limitaram aos veículos, uma vez que no passado ele também teria subtraído uma caixa de som JBL avaliada em R$ 2 mil.

    A situação se complica ainda mais considerando que Filipe também foi alvo de uma denúncia grave feita por seu irmão. Em boletim de ocorrência registrado em 2021, o familiar relatou que Filipe, com um histórico de envolvimento no crime de estelionato, alterou documentos da empresa de fisioterapia onde ambos eram sócios e acumulou dívidas em nome do irmão. Essa saga de desconfianças e fraudes vem à tona, adicionando uma camada de drama familiar ao caso.

    Adicionalmente, Filipe é acusado de um golpe amoroso ao ter se envolvido com uma mulher, também residente do condomínio, da qual ele desviou cerca de R$ 80 mil. Em um relato dramático, a vítima mencionou que Filipe, após uma discussão, escapuliu levando todos os seus pertences e, pior, realizou uma transferência bancária significativa sem o seu consentimento.

    A comunidade do Living encontra-se em alerta, diante da crescente onda de crimes que afetam a segurança do local. O síndico do condomínio não se manifestou sobre os furtos, e a defesa de Filipe ainda não foi encontrada para comentar as acusações. Enquanto isso, os moradores clamam por mais segurança e um fim à impunidade que tem promovido esse clima de medo e insegurança no bairro residencial.

  • Cientistas e Pesquisadores se Reúnem no Rio em Evento Pré-Cúpula dos BRICS com Foco em Inovação e Tecnologia para o Futuro Global

    A cidade do Rio de Janeiro está se preparando para receber a Cúpula dos BRICS, marcada para os dias 6 e 7 de julho de 2025, no Museu de Arte Moderna (MAM). Em antecipação ao evento, a Semana de Ciência Aberta do BRICS+ foi lançada, promovendo uma série de atividades focadas na intersecção entre ciência e sociedade. Este evento está reunindo cientistas e instituições de pesquisa de diferentes países, incluindo Brasil, Rússia e Belarus, com o objetivo de debater temas fundamentais para o futuro compartilhado.

    A programação da Semana de Ciência Aberta é bastante diversificada. Inclui o Fórum de Divulgadores da Ciência, apresentações sobre inovações e a exposição “Ciência nos Rostos”, que destaca jovens pesquisadores que realizaram descobertas relevantes. Durante a campanha “Cientistas nas Escolas”, mais de 50 profissionais visitaram escolas no Rio de Janeiro, enfatizando a importância da pesquisa científica e incentivando o interesse pelo conhecimento.

    Instituições renomadas como a Universidade Estatal de Moscou, o Instituto Kurchatov e a Fundação Skolkovo enviaram representantes para participar deste encontro. A troca de ideias se concentrará nas prioridades do BRICS: segurança alimentar e energética, saúde, desenvolvimento sustentável, inteligência artificial, bem como tecnologias quânticas e exploração espacial. A saúde será um dos temas centrais, com foco em inovações como biossensores e implantes.

    A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, compartilhou em entrevista a visão do governo brasileiro para a presidência do BRICS em 2025. Ela destacou a importância da ciência e da tecnologia na inserção internacional do Brasil, enfatizando a ampliação da soberania digital e o fortalecimento da cooperação Sul-Sul.

    Em termos de segurança, o Estado do Rio de Janeiro mobilizará aproximadamente 17 mil agentes, entre policiais civis e militares, além do apoio das Forças Armadas, que garantirão a ordem em áreas estratégicas. O plano de segurança contará com tecnologia avançada, como câmeras de reconhecimento facial e drones.

    Com a combinação de ciência e segurança, a Cúpula dos BRICS no Rio de Janeiro promete ser um fórum valioso para discussão e cooperação entre economias emergentes, abrangendo desafios globais contemporâneos.

  • JUSTIÇA – Ministério da Justiça autoriza uso de inteligência artificial em investigações e segurança pública, garantindo proteção de dados e respeito aos direitos fundamentais.

    Na última segunda-feira, 30 de outubro, o Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou uma nova portaria no Diário Oficial da União, que lança as bases para a utilização de tecnologias avançadas, incluindo ferramentas de inteligência artificial (IA), nas investigações criminais realizadas por órgãos de segurança pública. A medida, que já gera discussões sobre suas implicações e limites, visa modernizar a abordagem das forças de segurança enquanto preserva os direitos fundamentais da população.

    A regulamentação beneficiará tanto as forças de segurança federais, como a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), quanto as instituições estaduais e municipais que recebem recursos dos fundos nacionais de Segurança Pública e Penitenciário. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), juntamente com secretarias do ministério, também estão abrangidos pela norma.

    Em comunicado oficial, o ministério enfatiza que a portaria tem como objetivo promover a inovação no trabalho policial, ao mesmo tempo que respeita a privacidade e os direitos dos cidadãos. Para isso, a norma estabelece critérios rigorosos quanto à legalidade, adequação, necessidade e proporcionalidade no uso das tecnologias. Assim, as ferramentas de IA e outros sistemas de informação poderão ser utilizadas não só em investigações, mas também para garantir a segurança em estabelecimentos prisionais, permitindo a detecção e bloqueio de dispositivos móveis, além do acesso a informações armazenadas em aparelhos apreendidos.

    Apesar de seu potencial, a utilização dessas tecnologias não é irrestrita. O acesso a dados sigilosos exigirá autorização judicial e, sempre que possível, deverão ser descartadas informações de pessoas sem relação com os casos investigados. Em casos fortuitos que revelem crimes, as autoridades devem comunicar o juízo competente para eventuais desdobramentos.

    Outro aspecto relevante da portaria é a restrição ao uso de reconhecimento biométrico em espaços públicos, uma promessa de adequação às diretrizes de ética e proteção à privacidade. As exceções contemplam situações específicas, como buscas de desaparecidos ou crimes em flagrante que envolvam pena superior a dois anos.

    O ministério considera essa portaria um marco, sendo a primeira deliberação específica sobre a aplicabilidade da inteligência artificial na segurança pública no Brasil. Esse avanço é visto como um passo importante para o país, que busca posicionar-se na vanguarda da aplicação responsável de tecnologias em benefício da sociedade. Com essas novas diretrizes, o Ministério da Justiça e Segurança Pública demonstra um compromisso com a modernização enquanto mantém um olhar atento à proteção dos direitos humanos.

  • MUNICIPIOS –

    Reserva de Vagas em Concursos Públicos Aumenta para 30% com Nova Regulamentação de Cotas para Negros, Indígenas e Quilombolas

    No dia 27 de junho de 2025, foi publicado o Decreto nº 12.536, que estabelece a reserva de 30% das vagas em concursos públicos e processos seletivos da administração pública federal para candidatos de grupos racialmente e socialmente marginalizados. Essa iniciativa visa atender a pessoas pretas, pardas, indígenas e quilombolas, promovendo maior equidade no acesso ao serviço público.

    A nova norma, em concordância com a Lei nº 15.142, determina que do total de vagas reservadas, 25% sejam destinadas a pessoas pretas ou pardas, 3% a indígenas e 2% a quilombolas. Todos os órgãos públicos federais, incluindo autarquias e empresas estatais, estarão obrigados a seguir essas diretrizes.

    O decreto ainda introduz uma Instrução Normativa que regulamenta a aplicação dessa reserva, estabelecendo critérios para a confirmação da autodeclaração dos candidatos. Isso significa que aqueles que se inscreverem nas cotas deverão passar por um processo de validação, que pode incluir avaliação fenotípica para negros e verificação documental para indígenas e quilombolas.

    Adicionalmente, a norma reforça que a reserva de vagas não se aplicará a concursos já em andamento, garantindo que as medidas afirmativas sejam implementadas em novas seleções. Um comitê de monitoramento será instituído para acompanhar a eficácia das cotas e propor melhorias, reforçando o comprometimento do governo em assegurar a política de diversidade e inclusão no serviço público.

  • CAMARA DOS DEPUTADOS – Câmara Analisa Projeto de Lei que Amplia Cuidados Paliativos para Pacientes Oncológicos por Cinco Anos Após Tratamento.

    Aprimoramento no Atendimento a Pacientes com Câncer: Projeto de Lei Propõe Novas Diretrizes

    O Projeto de Lei 659/25, em discussão na Câmara dos Deputados, traz uma proposta significativa para aprimorar o atendimento a pacientes em tratamento de câncer. O projeto visa alterar o Estatuto da Pessoa com Câncer, estabelecendo a necessidade de cuidados paliativos, tratamento da dor e acompanhamento multidisciplinar por um período de pelo menos cinco anos após o término do tratamento, caso persistam sintomas, limitações ou sequelas.

    Atualmente, a legislação já confere aos pacientes o direito a um atendimento integral por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), mas não define um prazo específico para a continuidade desses cuidados. Essa proposta, de autoria do deputado Murilo Galdino, do partido Republicanos da Paraíba, foi motivada pela observação das dificuldades que muitos pacientes enfrentam após o término do tratamento. Galdino enfatiza a importância de um acompanhamento contínuo e especializado, que é fundamental para lidar com os desafios físicos e emocionais que muitas vezes surgem nesse período.

    "O risco de recidiva é especialmente elevado nos primeiros cinco anos após o tratamento, o que torna necessária uma vigilância cuidadosa”, argumenta o deputado. Ele complementa que a implementação de um acompanhamento multidisciplinar, além de um adequado controle da dor e acesso a cuidados paliativos, pode resultar em melhorias significativas na qualidade de vida dos pacientes.

    O projeto se encontra em fase de análise e será estudado em caráter conclusivo pelas comissões de Saúde, Finanças e Tributação, bem como de Constituição e Justiça e Cidadania. Para que a proposta se torne lei, é essencial que seja aprovada tanto pelos deputados quanto pelos senadores.

    Em um contexto onde a saúde dos pacientes oncológicos frequentemente se torna uma preocupação contínua, esta iniciativa visa garantir que, além do tratamento rigoroso da doença, a qualidade de vida dos pacientes seja uma prioridade nas diretrizes de saúde pública. A expectativa é de que o projeto avance nas comissões e que, se aprovado, possa trazer um alívio significativo à vida de muitos que enfrentam essa difícil realidade.

  • SENADO FEDERAL – Senado Pode Aprovar Medida Provisória sobre Crédito Consignado e Projetos de Proteção a Portadores de Fibromialgia na Quarta-feira.

    Na próxima quarta-feira, dia 2, o Senado Federal poderá discutir e votar a medida provisória que regulamenta o crédito consignado voltado para trabalhadores do setor privado. Inclusa na pauta, está a MP 1.292/2025, que foi editada em março deste ano, além de outras propostas significativas. Entre elas, destacam-se projetos que visam a proteção dos direitos das pessoas que sofrem de fibromialgia, assim como acordos internacionais que necessitam de ratificação pelo Congresso Nacional. A sessão está agendada para começar às 14 horas.

    A medida provisória em questão introduziu uma plataforma digital inovadora, cujo propósito é centralizar a oferta de crédito consignado para uma gama de trabalhadores, incluindo aqueles registrados no setor formal, microempreendedores individuais (MEIs), empregados domésticos e trabalhadores rurais. A plataforma, que é um avanço significativo na transparência do crédito, permite aos usuários comparar condições de diferentes instituições financeiras, sabendo que cada classe de trabalhador possui regras específicas para o acesso ao financiamento.

    Segundo informações do Ministério do Trabalho, até o início de junho, essa plataforma já movimentou mais de R$ 14 bilhões, correspondendo a 25 milhões de contratos. Impressivamente, cerca de 63% das operações ocorreram com trabalhadores que possuem uma renda de até quatro salários mínimos.

    Vale ressaltar que a medida provisória precisa ser aprovada até o dia 9 de julho para evitar que perca a validade. Como houve modificações no texto original, a nova versão também necessitará da sanção presidencial para ser definitivamente implementada.

    Em paralelo, o Senado analisará um projeto de lei que visa reconhecer a fibromialgia como uma deficiência. De autoria do ex-deputado Dr. Leonardo, com relatoria do senador Fabiano Contarato, essa proposta, se aprovada, permitirá que pessoas com fibromialgia sejam avaliadas individualmente por uma equipe multidisciplinar. Esse reconhecimento poderá garantir acesso a políticas públicas específicas, como cotas em concursos e isenção de IPI na compra de veículos. Em algumas regiões, como o Distrito Federal, essa consideração já é respaldada por lei, reflexo das crescentes demandas por inclusão e direitos das pessoas com condições de saúde específicas.

  • Vaquinha para alpinista que resgatou corpo de brasileira na Indonésia retoma arrecadação e promete 100% do valor recebido sem taxas após polêmica.

    A vaquinha virtual criada pela plataforma Voaa para auxiliar o alpinista Agam, responsável pelo resgate do corpo da brasileira Juliana Marins no Monte Rinjani, na Indonésia, passou por uma reavaliação importante. Nesta segunda-feira, 30, a equipe da plataforma anunciou que o alpinista receberá integralmente o montante arrecadado, sem a dedução de taxas. Essa decisão surgiu após uma série de críticas à cobrança original de 20% sobre os fundos arrecadados.

    A arrecadação, que teve início na semana passada e foi promovida pelo perfil de Instagram “Razões para Acreditar”, rapidamente ganhou notoriedade e conseguiu arrecadar mais de R$ 500 mil. Entretanto, a polêmica quanto à taxa aplicada gerou descontentamento entre os doadores, que consideraram injusto que Agam recebesse apenas R$ 400 mil, em vez do total que havia sido coletado.

    Frente a essas reclamações, os organizadores decidiram cancelar a campanha no domingo, 29, e iniciaram o processo de devolução total dos valores doados até aquele momento, que somavam R$ 520 mil. Em uma nota pública, a equipe pediu desculpas a todos que se sentiram desrespeitados ou enganados pela situação.

    Na segunda-feira, Vicente Carvalho, co-fundador tanto da Voaa quanto do “Razões para Acreditar”, publicou um vídeo explicando a mudança de planos. Segundo ele, a resposta do público foi clara: muitos queriam que o montante chegasse a Agam na íntegra. Em razão dessa pressão, a decisão foi tomada e o alpinista poderá contar com 100% dos recursos arrecadados.

    Carvalho também informou que os trâmites legais para realizar a transferência do valor já estão em andamento. Para aqueles que ainda desejam cancelar sua doação, foi estabelecido um prazo de 48 horas, a contar do anúncio, e um canal de comunicação foi disponibilizado para facilitar esse processo.

    Por fim, o co-fundador garantiu que a política de taxas da plataforma está sendo revisada, em resposta às críticas recebidas, para evitar situações semelhantes no futuro. Essa situação destaca o poder das redes sociais e a importância da transparência nas iniciativas de arrecadação coletiva.

  • ALAGOAS – SSP Inicia Curso de Engenharia Bélica com Parceria do Ifal para Aperfeiçoar Forças Policiais em Alagoas

    Em um movimento inédito para fortalecer a segurança pública em Alagoas, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) iniciou nesta segunda-feira um curso voltado ao aperfeiçoamento em Engenharia de Manutenção Bélica. Em parceria com o Instituto Federal de Alagoas (Ifal), campus Maceió, esta capacitação pioneira visa modernizar e aprimorar as habilidades dos integrantes das forças policiais e de salvamento do estado.

    Ao longo de 45 dias letivos, um total de 503 horas-aula será dedicado para 41 profissionais de diversas corporações, incluindo Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Científica e Polícia Penal. Os participantes terão aulas sobre gestão, operação e manutenção de armamentos, abordando áreas como Fabricação Mecânica, Ferramentaria e Manutenção Centrada em Confiabilidade, além de Física e Química aplicadas a armamentos. O objetivo é capacitar os profissionais para gerenciar melhor os arsenais, assegurando a confiabilidade e disponibilidade dos materiais bélicos.

    Durante a aula inaugural, que ocorreu no auditório Oscar Sátyro do Ifal, o subcomandante do Policiamento da Região Metropolitana da Polícia Militar, tenente-coronel Sílvio César, proferiu uma palestra sobre Geopolítica Mundial, com foco histórico no arsenal bélico. Este encontro destacou a relevância da iniciativa, que promete transformar a forma como as instituições de segurança lidam com suas operações e logística.

    A major Joyce Bezerra, chefe de Ensino Integrado da SSP, salientou que o curso representa um marco histórico e que os alunos serão fundamentais para a elaboração de artigos técnico-científicos que contribuirão com propostas estratégicas para suas corporações. Segundo ela, tal avanço técnico não só valoriza mas também potencializa as ações de segurança no estado.

    O diretor-geral do Ifal Maceió, Givaldo Oliveira, expressou entusiasmo com a parceria, afirmando que novas capacitações devem emergir deste esforço colaborativo, possivelmente até um mestrado focado na área de segurança em aeronaves.

    Este programa não apenas reflete um investimento significativo no futuro da segurança pública de Alagoas, mas também estabelece um novo paradigma para a formação continuada dos profissionais que garantem a segurança e a ordem no estado.