Durante a ação, foram confiscadas oito armas de fogo, incluindo três pistolas, dois revólveres, duas carabinas e um fuzil. Além disso, os agentes encontraram mais de mil munições, uma mira holográfica e uma luneta de precisão, evidenciando a seriedade da situação. Esse tipo de apreensão não é apenas um reflexo do novo cenário regulatório, mas também das tentativas das autoridades de garantir que as legislações referentes à posse de armas sejam devidamente respeitadas.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) fez questão de enfatizar que a manutenção de armamento após a revogação do registro é considerada crime, sujeitando os infratores a penalidades severas. Este alerta serve como um aviso claro a aqueles que tentam contornar as novas normas, sinalizando que as operações de fiscalização serão intensificadas.
Inadiavelmente, a responsabilidade pela fiscalização dos CACs passou recentemente das mãos do Exército para a Polícia Federal (PF), conforme uma decisão do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A mudança, que foi efetivada em 1º de julho, introduz uma nova era de controle sobre a posse e uso de armamentos no Brasil. A PF já anunciou planos de estabelecer Delegacias de Controle de Armas em todo o país, com a criação de 123 novas estruturas direcionadas ao monitoramento e fiscalização das atividades dos CACs.
Este novo direcionamento visa não apenas disciplinar a posse de armamentos, mas também aumentar a segurança pública, em um contexto em que o debate sobre armas e segurança tem ganhado destaque na sociedade brasileira. A expectativa é que, com essas medidas, um controle mais rigoroso e eficaz comece a se manifestar nos próximos meses, refletindo um desejo crescente por uma gestão mais responsável no que tange ao uso de armas no país.