Além dos grandes supermercados, os comércios menores também relatam escassez de produtos indispensáveis, como água e gelo. No Armazém Bom Gado, situado na Tristeza, a ausência destes itens é evidente, com uma placa na entrada da loja informando a falta de disponibilidade. O gerente, Eduardo Marcelino, atribui a escassez à alta demanda e a problemas com os fornecedores desses produtos, que foram impactados pelas recentes enchentes na região. Os distribuidores de água e gelo, localizados respectivamente em Canoas e no Humaitá, foram duramente afetados pelas cheias.
A situação no Armazém se agravou desde domingo, quando o comércio ficou sem água, obrigando a interrupção da produção na confeitaria e a venda de produtos terceirizados. Além disso, a falta de energia elétrica afetou o estabelecimento, que precisou operar apenas com pagamento em dinheiro. Contudo, hoje houve o restabelecimento do fornecimento de eletricidade. O armazenamento de água para emergências e um minigerador de energia permitiram a manutenção das atividades essenciais.
Diante da escassez de água nos comércios, caminhões-pipa têm sido convocados para abastecer hospitais da cidade, com a água sendo retirada de hidrantes da zona sul. No entanto, a população questiona se essa água poderia ser destinada ao abastecimento residencial, mas é informada que se trata de uma medida emergencial para uso exclusivo nos estabelecimentos de saúde.
Adicionalmente, a falta de produtos também é sentida nos postos de combustível da região. Uma equipe de reportagem constatou que, dentre cinco postos visitados, apenas um possuía gasolina disponível, demonstrando a crise em diferentes setores do mercado de rede na região.
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